"Criador de Rottweilers"
Moderador: mcerqueira
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Parabéns PauloC, o Furst é lindo!
Por ordem:aisd Escreveu:
A maioria não compra revistas, nem acede à Internet.
A maioria não gosta da ideia de gastar dinheiro com o cão.
A maioria vive com uma mão atrás e outra à frente.
Mas gostam de cães - a sério - eu acho que gostam mesmo.
Concordo
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ConcordoPedra Escreveu:
Por ordem:
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<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Como a AnaS já afirmou o Serra figura em muitas listas de cães perigosos. Inclusive na lista de raças perigosas que rege na Alemanha o Serra está lá. Não confirmo, mas acho que o nome do Rafeiro do Alentejo também figura nessa lista.O Serra da Estrela deve ser o cão mais popular em Portugal !
Não tem fim os elogios a esta raça (mesmo se não sabem nada sobre ela).Quando sugeri (em conversa) que o Serra podia vir a ser incluído na lista dos "cães perigosos" (afinal é grande, é de guarda, patati-patatá...)
deparei-me com indignação generalizada !
Não vejo tanta admiração para tal facto. Se formos a olhar aos parametros que os politicos escolheram para nomear as raças ( parametros ridiculos é claro), sem duvida que o Serra encaixa perfeitamente. E aqui entre nós, ter o Serra nessas listas pode ajudar a alguns senhores abrirem os olhos e verem que o Serra é algo mais que um bonito peluche.
AnaS
Ana, se fosse só o labrador que corresse esse risco, muito bem estavamos nós. Pena é que hoje o dia o pessoal pouco se importe com o temperamento e funcionalidade dos bobis ... pena, mas estamos em Portugal.Felizmente a raça ainda está no grupo de cães de trabalho, embora a continuar assim não sei quanto tempo vai aguentar até ser “transferida" para o 9º Grupo (Cães de Companhia).
Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
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É verdade, mas mesmo apesar de estarmos em Portugal, felizmente ainda há algumas pessoas interessadas em manter vivas as caracteristicas de trabalho das raças!CindelP Escreveu: AnaS
Ana, se fosse só o labrador que corresse esse risco, muito bem estavamos nós. Pena é que hoje o dia o pessoal pouco se importe com o temperamento e funcionalidade dos bobis ... pena, mas estamos em Portugal.Felizmente a raça ainda está no grupo de cães de trabalho, embora a continuar assim não sei quanto tempo vai aguentar até ser “transferida" para o 9º Grupo (Cães de Companhia).




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Pois, o Verdi também nãoPauloC Escreveu: Desculpem lá a má qualidade ( a camera é da treta e o fotografo não presta)
http://membros.aveiro-digital.net/rottw ... raia_1.jpg
http://membros.aveiro-digital.net/rottw ... raia_2.jpg
http://membros.aveiro-digital.net/rottw ... raia_3.jpg
Isto foi hoje no pontão da praia. O comando foi "Fica" e o animal em questão é completanente desconhecido do Furst. É um dos muitos "semi-vadios"que abundam na zona e que costumam ladrar à nossa passagem.
Abraços
Paulo C.





PauloC,
Por curiosidade, foi o Paulo que ensinou o Furst ou recorreu a uma escola?
Obrigada,
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O Furst foi meia duzia de vezes a uma escola quando era cachorro, mas depois acabei por me fartar e continuei eu o treino. Foi bom ir à escola (sobretudo porque convivia e sociabilizava com outros cães), mas as coisas eram muito repetitivas e lentas demais para o meu gosto (e para o ritmo de aprendizagem dele).
Às vezes gostava de evoluir um pouco com ele ( não tenho conhecimentos nem capacidade para lhe ensinar nada mais além do básico), mas não tenho disponibilidade (se calhar é a preguiça que fala amis alto) para ir para onde gostaria!
Abraços
Paulo C.
Às vezes gostava de evoluir um pouco com ele ( não tenho conhecimentos nem capacidade para lhe ensinar nada mais além do básico), mas não tenho disponibilidade (se calhar é a preguiça que fala amis alto) para ir para onde gostaria!
Abraços
Paulo C.
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periquito FALCANITO
Eu só puxei o assunto do Serra porque me lembrei que alguns países não incluem algumas raças autóctones (porque será ???).
Devo dizer que uma amiga, que têm um Serra (agora com aproximadamente ano e meio) disse-me "treino ainda vá, seguro está bem, mas se pensam que vai usar açaimo ou que o vou transportar numa jaula, estão muito enganados !!".Como ela têm alguma influência (via família) em certos meios...parece-me que ainda há água para correr debaixo da ponte da lei dos "cães perigosos" !
Devo dizer que uma amiga, que têm um Serra (agora com aproximadamente ano e meio) disse-me "treino ainda vá, seguro está bem, mas se pensam que vai usar açaimo ou que o vou transportar numa jaula, estão muito enganados !!".Como ela têm alguma influência (via família) em certos meios...parece-me que ainda há água para correr debaixo da ponte da lei dos "cães perigosos" !
Aqui ficam umas fotos (raridades com certeza) da raça tv mais estragada pelo zé povinho :É verdade, mas mesmo apesar de estarmos em Portugal, felizmente ainda há algumas pessoas interessadas em manter vivas as caracteristicas de trabalho das raças!



E a mim continua a fazer imensa comichão (às tantas é é do calor) ver o criador portugues (mesmo os com C) ignorarem a vertente de trabalho ...
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Viva,
Se me permitem a veleidade, gostaria de comentar o que penso sobre esta questão dos criadores e dos preços por estes praticados.
Um criador nunca deve iniciar a sua actividade como tal tendo em vista o lucro e como consequência um eventual negócio. Penso que quando se pensa em criar, deve-se o fazer por amor à nossa raça de eleição. Entenda-se por amor, fazer o melhor possível beneficiando a raça em todos os seus aspectos e não pelo mero prazer de ver uns cachorrinhos nascerem filhos da nossa querida cadelinha ou cãozinho. Neste ultimo caso, corremos sérios riscos de estarmos a prestar um mau serviço com repercussões muito graves.
Criar com rigor não é para os ricos mas para todos os que estão dispostos abdicar de muitas outras coisas (tempo / Dinheiro) em prol do seu trabalhado como criador. O rigor exigido, não é na minha opinião, incompatível com preços justos e acessíveis. Não confundir rigor com especulação, sendo que de caprichos e da sua carteira cada um (comprador) sabe de si.
A selecção de criadores, pelo menos em alguns meios, é algo penosa para quem procura com boas intenções e alguns conhecimentos. Digo penosa porque infelizmente existem muito “bons criadores” mais interessados em mal dizer o trabalho de outros do que propriamente apresentarem o seu. Com esta atitude perde o potencial comprador e raça em questão.
Parece-me importante, entidades como o CPC ou Clubes de Raça terem um papel didáctico sobre as responsabilidades do que é ter um cão bem como saber o que exigir de um criador. Ao serem solicitados para fornecerem listas de criadores, nessa altura e como anexo as essas mesmas listas deveria constar um boletim informativo.
No caso do CPC e no que diz respeito ao Rottweiler, 19.000 Contos dava para isto e para muito mais, como por exemplo um maior apoio ao clube da raça. Sou apologista que os clubes de raça deveriam receber uma percentagem considerável dos registos inerentes às raças que representam. Desta forma em parceria com o C.P.C. ambos poderiam desenvolver um melhor trabalho (Dividir para melhor fiscalizar).
A Internet tem aspectos positivos e aspectos negativos, muitas vezes é preciso sorte ou muita pesquisa. Neste ultimo caso já é preciso estar-se bem informado para se saber o que procurar e evitar. Infelizmente, por falta da informação inicial (a fundamental) as pessoas acabam por cometer erros e ir pelo caminho mais fácil.
Esta informação inicial deveria estar disponível através da consulta ao C.P.C., Clubes de Raça e revistas da especialidade. Resumindo, o que penso faltar é: “educação” e sensibilização por parte das entidades com responsabilidades no meio.
O custo da compra de um cão é sempre algo de delicado discutir. Contudo, se me permitem e respeitando as “politicas” de cada um quer dos compradores quer dos criadores, penso haver alguma especulação por parte de quem vende aliado às fogueiras de vaidades com focos de incêndio espalhados por todo o lado.
Colocando de parte as “loucuras” ou seja os cães de milhares de contos, penso que a pratica de preços elevados apenas vai beneficiar os apelidados criadores de Quintal.
Se hoje existem muitos bons criadores em dificuldades financeiras, foi porque foram vítimas de uma politica de especulação que veio a confirmar-se errada com o aparecimento dos criadores de Quintal. Uma forma de os combater é na minha opinião praticar preços acessíveis garantido qualidade. Assim, não dá para ganhar dinheiro? Mas não é esse o objectivo.
Não me venham com a conversa que correm o país e o estrangeiro em exposições, porque a partir de determinada altura já se sabe aquilo que um exemplar vale. No final acaba por ser o ego e ambição do criador que se move e nada mais. Para alguns, estas deslocações tem que ter retorno financeiro.
Por falar em exposições, penso ser um local ideal para fomentar contactos entre compradores e criadores. No entanto, para que isto fosse possível sem que os expositores fossem incomodados antes e durante a exposição dado que estão empenhados no seu trabalho, deveria ser criado um local (eventualmente o próprio ringue) especifico para o efeito. A este local e após um tempo considerável do fim da exposição deslocar-se-iam todos os criadores e potencias compradores afim de trocar contactos e eventuais esclarecimentos. Desta forma, penso que todos sairiam satisfeitos. Fica a sugestão.
A terminar gostaria de dizer à AISD que existe um clube Labradores.
Se me permitem a veleidade, gostaria de comentar o que penso sobre esta questão dos criadores e dos preços por estes praticados.
Um criador nunca deve iniciar a sua actividade como tal tendo em vista o lucro e como consequência um eventual negócio. Penso que quando se pensa em criar, deve-se o fazer por amor à nossa raça de eleição. Entenda-se por amor, fazer o melhor possível beneficiando a raça em todos os seus aspectos e não pelo mero prazer de ver uns cachorrinhos nascerem filhos da nossa querida cadelinha ou cãozinho. Neste ultimo caso, corremos sérios riscos de estarmos a prestar um mau serviço com repercussões muito graves.
Criar com rigor não é para os ricos mas para todos os que estão dispostos abdicar de muitas outras coisas (tempo / Dinheiro) em prol do seu trabalhado como criador. O rigor exigido, não é na minha opinião, incompatível com preços justos e acessíveis. Não confundir rigor com especulação, sendo que de caprichos e da sua carteira cada um (comprador) sabe de si.
A selecção de criadores, pelo menos em alguns meios, é algo penosa para quem procura com boas intenções e alguns conhecimentos. Digo penosa porque infelizmente existem muito “bons criadores” mais interessados em mal dizer o trabalho de outros do que propriamente apresentarem o seu. Com esta atitude perde o potencial comprador e raça em questão.
Parece-me importante, entidades como o CPC ou Clubes de Raça terem um papel didáctico sobre as responsabilidades do que é ter um cão bem como saber o que exigir de um criador. Ao serem solicitados para fornecerem listas de criadores, nessa altura e como anexo as essas mesmas listas deveria constar um boletim informativo.
No caso do CPC e no que diz respeito ao Rottweiler, 19.000 Contos dava para isto e para muito mais, como por exemplo um maior apoio ao clube da raça. Sou apologista que os clubes de raça deveriam receber uma percentagem considerável dos registos inerentes às raças que representam. Desta forma em parceria com o C.P.C. ambos poderiam desenvolver um melhor trabalho (Dividir para melhor fiscalizar).
A Internet tem aspectos positivos e aspectos negativos, muitas vezes é preciso sorte ou muita pesquisa. Neste ultimo caso já é preciso estar-se bem informado para se saber o que procurar e evitar. Infelizmente, por falta da informação inicial (a fundamental) as pessoas acabam por cometer erros e ir pelo caminho mais fácil.
Esta informação inicial deveria estar disponível através da consulta ao C.P.C., Clubes de Raça e revistas da especialidade. Resumindo, o que penso faltar é: “educação” e sensibilização por parte das entidades com responsabilidades no meio.
O custo da compra de um cão é sempre algo de delicado discutir. Contudo, se me permitem e respeitando as “politicas” de cada um quer dos compradores quer dos criadores, penso haver alguma especulação por parte de quem vende aliado às fogueiras de vaidades com focos de incêndio espalhados por todo o lado.
Colocando de parte as “loucuras” ou seja os cães de milhares de contos, penso que a pratica de preços elevados apenas vai beneficiar os apelidados criadores de Quintal.
Se hoje existem muitos bons criadores em dificuldades financeiras, foi porque foram vítimas de uma politica de especulação que veio a confirmar-se errada com o aparecimento dos criadores de Quintal. Uma forma de os combater é na minha opinião praticar preços acessíveis garantido qualidade. Assim, não dá para ganhar dinheiro? Mas não é esse o objectivo.
Não me venham com a conversa que correm o país e o estrangeiro em exposições, porque a partir de determinada altura já se sabe aquilo que um exemplar vale. No final acaba por ser o ego e ambição do criador que se move e nada mais. Para alguns, estas deslocações tem que ter retorno financeiro.
Por falar em exposições, penso ser um local ideal para fomentar contactos entre compradores e criadores. No entanto, para que isto fosse possível sem que os expositores fossem incomodados antes e durante a exposição dado que estão empenhados no seu trabalho, deveria ser criado um local (eventualmente o próprio ringue) especifico para o efeito. A este local e após um tempo considerável do fim da exposição deslocar-se-iam todos os criadores e potencias compradores afim de trocar contactos e eventuais esclarecimentos. Desta forma, penso que todos sairiam satisfeitos. Fica a sugestão.
A terminar gostaria de dizer à AISD que existe um clube Labradores.
Cláudio, os criadores de quintal beneficiam sempre, nem que vendam os caes a 50euros. E ganham sempre dinheiro. Ao fim e ao cabo, um cachorro que saí da mãe com 1 mes despesa dá? Praticamente nenhuma.CMNogueira Escreveu:
Colocando de parte as “loucuras” ou seja os cães de milhares de contos, penso que a pratica de preços elevados apenas vai beneficiar os apelidados criadores de Quintal.
Se hoje existem muitos bons criadores em dificuldades financeiras, foi porque foram vítimas de uma politica de especulação que veio a confirmar-se errada com o aparecimento dos criadores de Quintal. Uma forma de os combater é na minha opinião praticar preços acessíveis garantido qualidade. Assim, não dá para ganhar dinheiro? Mas não é esse o objectivo.
Não me venham com a conversa que correm o país e o estrangeiro em exposições, porque a partir de determinada altura já se sabe aquilo que um exemplar vale. No final acaba por ser o ego e ambição do criador que se move e nada mais. Para alguns, estas deslocações tem que ter retorno financeiro.
E o que a maioria das pessoas pensa é: se X vende a 50, então Y que vende a 500 é ladrão! Sempre pensei que alguém com 2 dedos de testa conseguisse entender a diferença, mas depois de tanto tempo, resta-me chegar á conclusão que existe muita gente com muito pouca testa...

Isabel
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- Registado: terça set 24, 2002 8:18 am
- Localização: Três whippets
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Como sempre, na minha opinião, o Cláudio faz intervenções muito interessantes e muito importantes. É pena serem tão poucasCMNogueira Escreveu:
Parece-me importante, entidades como o CPC ou Clubes de Raça terem um papel didáctico sobre as responsabilidades do que é ter um cão bem como saber o que exigir de um criador. Ao serem solicitados para fornecerem listas de criadores, nessa altura e como anexo as essas mesmas listas deveria constar um boletim informativo.

Estou a citar apenas aquele parágrafo porque me levanta uma dúvida. Esses organismos (CPC e clubes da raça) deveriam ter de facto um papel pedagógico. Quem melhor do que eles poderiam desempenhar melhor essa missão?
O problema que levanto é este: e quem "obriga" essas entidades a desempenhar esse papel?
Eu às vezes corro o risco de parecer o "velho do Restelo", com dúvidas e achegas pessimistas.
Vou colocar a dúvida de outra forma? Será que essas entidades têm a mentalidade e a vocação para tal? Seria bom que tivessem...
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