SeaLords Escreveu:
Há ai uma confusão qualquer. Os cachorros não podem ser inscritos no LOE se o dono morar em Portugal. O que deve acontecer é serem controlados e tatuados pelo Clube de Raça Espanhol (que não emite pedigrees, mas apenas controla ninhadas).
Vou-me informar melhor, mas que esses criadores têm cães, com o mesmo afixo, uns registados no LOP e outros no LOE, por exemplo, têm.
SeaLords Escreveu:
Há aí outras confusões. Não vejo porque é que os cães registados no LOP não possam ir a Monográficas no estrangeiro, desde que tenham títulos de trabalho. Qualquer país da FCI tem que reconhecer os pedigrees dos outros países. Em Dobermans, já houve Portugueses a ir lá fora e a ganhar Monográficas (idem com Rotties). Não vejo porque é que e como é que nos Pastores Alemães vão conseguir barrar a entrada a cães inscritos noutros livros de origens.
O que me explicaram é que a Associação Portuguesa do Cão de Pastor Alemão não pertence à Associação Mundial do Pastor Alemão porque não impõe aos nossos criadores, normas existentes nas Associações dos outros países, nomeadamente, avaliação de carácter e provas de trabalho.
SeaLords Escreveu:
Também não vejo porque é que não hão-de chegar a campeões internacionais, desde que ganhem os CACITs necessários (de novo, não vejo porque é que cães inscritos em Portugal não podem concorrer a provas de trabalho e ganhar os CACITs).
Eles ganham desde que não sejam portugueses. Não é que haja barramento mas, o que me disseram, é que basta o cão estar inscrito no LOP para ser logo eliminado e daí alguns dos nossos criadores deixarem de fazer a criação (no papel) em Portugal.
SeaLords Escreveu:
Cá, como em todo o lado, há provas de beleza e provas de trabalho. Numa exposição de beleza avalia-se a qualidade morfológica, nas exposições de trabalho avalia-se as qualidades de trabalho. De novo não percebo porque diz que cá só se avalia a beleza. Se me disser que poucos proprietários têm tempo e etc para treinar o cão para trabalho, aí já concordo. E já agora, este é que é o ponto fulcral. Lá fora, os cães saem de casa dos criadores e ficam em casa dos treinadores, que os preparam e fazem passar as provas de trabalho. Por cá, esses treinadores devem-se contar pelos dedos de uma mão. Já para não falar dos custos envolvidos. E se não é obrigatório ... fica para meia dúzia de carolas.
Eu não digo que cá só se avalia a beleza. Acontece é que no Estrangeiro, um cão de pastor alemão para ser campeão (e reprodutor) tem que ser belo e ter carácter e passar em determinadas provas de trabalho. Já aqui ....
SeaLords Escreveu:
Se me disser que poucos proprietários têm tempo e etc para treinar o cão para trabalho, aí já concordo. E já agora, este é que é o ponto fulcral. Lá fora, os cães saem de casa dos criadores e ficam em casa dos treinadores, que os preparam e fazem passar as provas de trabalho. Por cá, esses treinadores devem-se contar pelos dedos de uma mão. Já para não falar dos custos envolvidos. E se não é obrigatório ... fica para meia dúzia de carolas.
Absolutamente de acordo.