Teresa,
Desculpe, mas para cortar as orelhas e/ou cauda não se administram anestesias gerais, mas sim locais, se preciso fôr. E, claro está, estou de acordo com os cortes se estes forem feitos nas melhores das condições e pelo melhor dos veterinários.
E, para mim, proporcionar o melhor para os meus cães, passa por proporcionar o melhor para mim, o que vai de encontro ao que eu preciso, sem os prejudicar, claro. Não é uma questão de egoísmo ou outra, mas sim de decidir o que é melhor para o meu cão. Se eu estiver bem, ele está-lo-á concerteza.
Esterilizarei a Bianca assim que puder (antes do primeiro cio). Sei que é uma operação de barriga aberta, com riscos adjacentes, evitáveis se se tiver um bom veterinário e se se reunirem as melhores condições para o pós-operatório. Mas fá-lo-ei porque, a mim, me tranquiliza mais. Submetê-la-ei a essa operação, que poderão dizer desnecessária e muito bem, pois sei que terei mais tranquilidade e a Bianca só beneficiará com a mesma.
São escolhas, decisões e posteriores consequências as quais, se pensarmos bem e soubermos argumentar, nunca deveremos pôr em causa, pois são feitas nas melhores das intenções para nós e para eles, cães.
Mas são as nossas escolhas e decisões e nunca poderão ser as deles. Nem nunca poderão ser decididas só a pensar neles, como se fossem humanos e/ou seres pensantes como nós. Terão sim que ser decididas a pensar em nós e em nós com eles. Na nossa vida comum e na sua maior harmonia.
Os donos devem ter este poder de decisão, a meu ver.
Pois eles (nós), os donos, melhor que ninguém, deverão saber o que é melhor para os seus (nossos) cães.
teresadonat Escreveu:Acredito que há uma diferença entre dar o melhor ao cão e proporcionar-lhe tudo do melhor e poder prejudicá-lo.
Eu já tive um boxer com orelhas cortadas, e esse mesmo boxer era um cão feliz... Mas se antigamente se dizia que era melhor para o cão e agora se chegou à conclusão que o pode prejudicar (uma anestesia geral não é isenta de riscos), porquê arriscar?
Eu faço tudo o que posso pelos meus cães, e sei que eles não mo pedem. Mas não sou capaz de os submeter a riscos desnecessários só por gosto meu.
Cada dono decidirá do seu modo (quando a lei não se interpõe).
E cada um de nós deve respeitar as decisões de outros donos, mesmo que dísparas das nossas, perante os seus cães.
(Claro que falo de decisões aceitáveis (cortes de caudas e orelhas, esterilização e castração) e não prender os cães a meio metro de corda e acatar sem chamar a atenção do dono para o mal que ele faz aos seus cães...)