Bom dia a todos.
Gostaria de partilhar uma dúvida acerca de plantas susceptiveis de provocar uma intoxicação a um cão.
Li neste espaço que plantas como a hera, hortencias, jarros e estrelicias (só estou a referir-me ás que tenho em casa) podem provocar intoxicações aos cães. Serão intoxicações mortais?Alguém que tem cães tem plantas destas em sua casa?
A razão desta preocupação é que vou ter outro cão depois uma primeira muito traumatizante. Tive uma cadela PA que morreu aos sete meses de uma forma rápida e dramática com paralisia neuro muscular de inicio nas patas traseiras que num espaço de +/- 4 horas progrediu para a grade costal e provocou-lhe paragem respiratória por espaticidade dos musculos intercostais.
Muitas hipoteses se colocam mas não tive um diagnóstico da causa de morte nem foi feito a autopsia (não estava alertado e o Vet tb não me alertou!!)
Nesse dia fui com cadela a casa de uns familares que tem um quintal e não me apercebi de nada de anormal.
Em minha casa, com quintal, em espaço hurbano mas com terrenos agriculas por perto, não me apercebi que terro ocorrido nada de especial. Não tenho produtos tóxicos ao alcance do animal.
Poderia ter vitima de envenenamento por alguém com qualquer outra intenção, noeadamente para posteriormente assaltar a casa?Até á data nada se confirmou.
O Vet. pôs a hipótese de mordedura por réptil. Parece-me pouco provável por nunca ter visto qq destes animais na zona aonde habito. No entanto o quadro sintomático parece fazer algum sentido.
Estou preocupado porque queria eliminar toadas as possiveis causas que contribuiram para o desfecho da outra cadela e a questão das plantas que inicialmente coloquei seria para confirmar aquilo que também me parece pouco provável (intoxicação por parte de plantas demasiado vulgares - hera, hortências, jarros,...) poderem provocar a morte de um animal de +-/ 26kg.
Cumprimentos a todos.
Intoxicações que levam à morte
Moderador: mcerqueira
Olá.
Sem necrópsia é difícil dizer o que provocou a morte do animal, como é evidente.
É certo que certas plantas como as mencionadas são tóxicas para os cães mas na minha opinião somente se consumidas em grande quantidade irião provocar um desfecho fatal tão súbito e fulminante (se estiver errada por favor alguém que me corrija e elucide!). Quanto à mordedura de réptil, há víboras na sua zona? É que segundo sei são os únicos répteis venenosos da fauna portuguesa e não são abundantes. Eu pensaria realmente na hipótese de envenenamento acidental ou propositado, com pesticidas ou raticidas...
Sem necrópsia é difícil dizer o que provocou a morte do animal, como é evidente.
É certo que certas plantas como as mencionadas são tóxicas para os cães mas na minha opinião somente se consumidas em grande quantidade irião provocar um desfecho fatal tão súbito e fulminante (se estiver errada por favor alguém que me corrija e elucide!). Quanto à mordedura de réptil, há víboras na sua zona? É que segundo sei são os únicos répteis venenosos da fauna portuguesa e não são abundantes. Eu pensaria realmente na hipótese de envenenamento acidental ou propositado, com pesticidas ou raticidas...

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
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Dessas plantas só não tenho a Hera e o meu cão anda todo o dia no jardim, e os meus vizinhos tambem tem e nunca se queixaram, o unico caso foi uma vizinha mas de uma outra rua que teve um cachorro que morreu envenenado mas foi por ter ido para o terreno do vizinho do lado que punha granuado para matar os ratos em tudo o que era sitio. Ela só soube a causa depois de ter ido ao vet e ele ter medicado o cão ela andou a ver onde ele tinha andado e descobriu o buraco por onde ele sai-a, mas passado uns dias o cão não aguentou.
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Concordo com a Dinodane uma problablidade é o envenenamento. Na minha zona aqui á uns anos morreram uma serie deles seguidos por envenenamento propositado andava alguem a dar comida envenenada aos cães, quando vejo alguem a picar o meu vou logo para o pé dele.
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A dinodane tem toda a razão, sem autópsia não se vai nunca saber o que realmente aconteceu. No entanto, e pelos sintomas, o paralisar as patas de trás e só depois o resto, poderá também não ter tido nada a ver com envenenamento mas sim uma trombo-embolia. E digo isto porque estou neste momento a passar por uma situação quase idêntica com um animal meu, com 1 ano, que teve uma trombo-embolia da aorta e em 10 minutos ficou totalmente paralisado das patas de trás, e sem sensibilidade. Claro que foi de imediato internado no vet e neste momento, passados 15 dias do episódio e de estar 1 semana no veterinário a fazer tratamento, a circulação já se restabeleceu, o coágulo foi reabsorvido, e a parte nervosa (sensibilidade) é que está a demorar um pouco mais. Mas se não tivesse ido para o vet de imediato, teria de certeza absoluta morrido.
Isto tudo para dizer que as causas da morte podem ter sido imensas, e sem autópsia nada feito.
Isto tudo para dizer que as causas da morte podem ter sido imensas, e sem autópsia nada feito.
Penso que a situação foi um pouco diferente daquela que a Texuga reporta.
De facto, os sintomas nas patas trazeiras começaram por espasticidade (musculos contraidos e dificil extensão) acompanhados de aumento da frequencia cardica e respiratoria assim como de agitação psico motora (qualquer estimulo, por mínimo que fosse desencadeava uma resposta muito exagerada). Não vomitou e apresentava salivação moderada.
Parece-me que o quadro clínico era um pouco diferente do tromboembolismo.
É apenas uma pequena achega para o debate.
De facto, os sintomas nas patas trazeiras começaram por espasticidade (musculos contraidos e dificil extensão) acompanhados de aumento da frequencia cardica e respiratoria assim como de agitação psico motora (qualquer estimulo, por mínimo que fosse desencadeava uma resposta muito exagerada). Não vomitou e apresentava salivação moderada.
Parece-me que o quadro clínico era um pouco diferente do tromboembolismo.
É apenas uma pequena achega para o debate.
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"Tive uma cadela PA que morreu aos sete meses de uma forma rápida e dramática com paralisia neuro muscular de inicio nas patas traseiras que num espaço de +/- 4 horas progrediu para a grade costal e provocou-lhe paragem respiratória por espaticidade dos musculos intercostais"
Boa tarde,
O meu Husky faleceu o ano passado devido a um problema idêntico. Tinha 2 anos.
Uma semana foi o tempo que ele durou desde que iniciou o processo de paragem dos membros traseiros.
Contudo, passado algum tempo apercebi-me de que o pêlo dele antes algum tempo tinha ficado mais baço, e a unica alteração coisa que ainda hoje me suscita duvida, foi a vacina que ele tinha tomado aprox 3 meses atrás.
O Veterinario disse-me que são doenças de foro neurologico, para as quais ainda não têm estudos suficientes, e como tal achava que seria o proprio organismo que provocava este tipo de doença, ou seja o proprio organismo atacava-se a si mesmo.
Passados dois meses, pelos vistos esntrou no Hospital outro cão exactamente com os mesmo sintomas.
Boa tarde,
O meu Husky faleceu o ano passado devido a um problema idêntico. Tinha 2 anos.
Uma semana foi o tempo que ele durou desde que iniciou o processo de paragem dos membros traseiros.
Contudo, passado algum tempo apercebi-me de que o pêlo dele antes algum tempo tinha ficado mais baço, e a unica alteração coisa que ainda hoje me suscita duvida, foi a vacina que ele tinha tomado aprox 3 meses atrás.
O Veterinario disse-me que são doenças de foro neurologico, para as quais ainda não têm estudos suficientes, e como tal achava que seria o proprio organismo que provocava este tipo de doença, ou seja o proprio organismo atacava-se a si mesmo.
Passados dois meses, pelos vistos esntrou no Hospital outro cão exactamente com os mesmo sintomas.
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- Localização: muitos !!!!!
Desculpem lá mas só não entendo quando há dúvidas acerca da morte do animal porque motivo não é pedida uma necropsia ao animal.
Para quem não entende, o que se segue é a minha assinatura
http://apterrariofilia.org/
Se algum dia sentir um vazio dentro de si ... vá comer que é fome !!!
Madalena Marques
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Madalena Marques
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Já somos doiskitten Escreveu:Desculpem lá mas só não entendo quando há dúvidas acerca da morte do animal porque motivo não é pedida uma necropsia ao animal.
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
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- Registado: quarta jan 19, 2005 12:12 pm
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Na altura não me sugeriram fazê-lo.
Hoje tenho pena, pois gostaria imenso de saber o que se passou com ele. Mas na altura, quando estamos em sofrimento, muitas vezes também não nos recordamos de tudo.
Hoje tenho pena, pois gostaria imenso de saber o que se passou com ele. Mas na altura, quando estamos em sofrimento, muitas vezes também não nos recordamos de tudo.
Também não me ocorreu a ideia de solicitar a necrópsia devido ao stress do momento e á minha falta de experiência.cbraga Escreveu:Na altura não me sugeriram fazê-lo.
Hoje tenho pena, pois gostaria imenso de saber o que se passou com ele. Mas na altura, quando estamos em sofrimento, muitas vezes também não nos recordamos de tudo.
Resido em V. N. de Famalicão.
Sem ser perito na matéria, a situação da minha cadela foi um caso agudo que caminhava drásticamente para a morte. Penso que não conseguiria durar uma semana a não ser que lhe tivessem administrado um antíodoto adequado á situação.