http://www.mni.pt/destaques/?cod=4410
Quem nºao quiser comentar, pode apenas ler porque vale a pena
Um abraço a todos
Paulo C.
Comunicação pelo olhar
Moderador: mcerqueira
-
PauloC
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Ora aqui está mais um artigo que gostaria de ver comentado:
http://www.mni.pt/destaques/?cod=4410
Quem nºao quiser comentar, pode apenas ler porque vale a pena
Um abraço a todos
Paulo C.
http://www.mni.pt/destaques/?cod=4410
Quem nºao quiser comentar, pode apenas ler porque vale a pena
Um abraço a todos
Paulo C.
-
teresadonat
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- Registado: quarta mai 07, 2003 2:45 pm
PauloC, gostei imenso de ler o artigo, e de facto vem confirmar o que eu sinto em relação aos meus pequenitos!
Não faz sentido pensar na espécie canina sem a espécie humana, já que os cães se adaptaram e alteraram os seus padrões de comportamento animal ao longo do tempo de convivência connosco!
Parabéns e obrigado pela notícia
Fiquem bem
Não faz sentido pensar na espécie canina sem a espécie humana, já que os cães se adaptaram e alteraram os seus padrões de comportamento animal ao longo do tempo de convivência connosco!
Parabéns e obrigado pela notícia
Fiquem bem
-
aisd
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- Registado: sexta mai 10, 2002 3:46 pm
- Localização: labradora retriever ZORRA
periquito FALCANITO
Bom, vêm de encontro à minha opinião genérica que observar a relação entre o cão e o homem apenas como "relação de matilha", é uma visão redutora.
Sem cair no extremo oposto de que será uma relação equivalente à de dois humanos, mas (perdoem a presunção de uma pessoa com tão pouca experiência em cães) é mais complexa que a relação de um membro da matilha com o seu congénere (líder ou não).
Nomeadamente existe (a meu ver) um factor afectividade que não têm qualquer equivalente na matilha.
Não, a meu ver, não se trata de simples oportunismo, é afeição mesmo !
Será uma relação própria (homem-cão) que não tem equivalente (sui-generis, ié, única).
Milhares de anos de colaboração marcaram as duas espécies.
Sem cair no extremo oposto de que será uma relação equivalente à de dois humanos, mas (perdoem a presunção de uma pessoa com tão pouca experiência em cães) é mais complexa que a relação de um membro da matilha com o seu congénere (líder ou não).
Nomeadamente existe (a meu ver) um factor afectividade que não têm qualquer equivalente na matilha.
Não, a meu ver, não se trata de simples oportunismo, é afeição mesmo !
Será uma relação própria (homem-cão) que não tem equivalente (sui-generis, ié, única).
Milhares de anos de colaboração marcaram as duas espécies.
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papoila
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- Registado: segunda nov 11, 2002 12:54 am
- Localização: Maria Papoila, Eva e Ginja (cadelas), Smecky (gato)
- Contacto:
Paulo, obrigada, o artigo está interessantíssimo.
Eu bem tenho razão quando digo que a Maria faz o seu especial "olhar de cão com pulgas" quando quer provar a comida que estou a confeccionar :p "Tadinha", parece uma infeliz que não come há vários dias!
Bjs,
Carla
Eu bem tenho razão quando digo que a Maria faz o seu especial "olhar de cão com pulgas" quando quer provar a comida que estou a confeccionar :p
"Tadinha", parece uma infeliz que não come há vários dias!Bjs,
Carla
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besourinha
- Membro Veterano
- Mensagens: 926
- Registado: terça abr 30, 2002 1:24 pm
- Localização: 3 cadelas (Yara, Taís e Vicky), pássaros, peixes
100% verdadeiro. O artigo é muito interessante, e vem confirmar sobre o que falaamos dos nossos Amigos, é só olhar p/os olhos deles e reparamos logo se estão tristes, contentes ou se querem alguma coisa.
É incrivel o que nós aprendemos com os nossos animais.
É incrivel o que nós aprendemos com os nossos animais.
<strong>Os meus cães são o centro do meu mundo. 
Carla</strong>
Carla</strong>
-
Pakika
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- Mensagens: 1193
- Registado: quinta set 12, 2002 10:59 am
- Localização: Dogues Alemães, Arara,Ring Neck, Peixes
Gostei imenso do artigo 
Os cães, relamente, têm uma grande facilidade de se expressarem através do olhar
Digo isto a muita gente: De todos os cães que tive, de facto, o Oscaar é o mais expressivo em todos os sentidos, incluindo o olhar
Tem uma forma de olhar, consoante determinadas situações, que só visto
Muitas vezes eles falam connosco através do olhar
São fantásticos
Os cães, relamente, têm uma grande facilidade de se expressarem através do olhar
Digo isto a muita gente: De todos os cães que tive, de facto, o Oscaar é o mais expressivo em todos os sentidos, incluindo o olhar
Tem uma forma de olhar, consoante determinadas situações, que só visto
Muitas vezes eles falam connosco através do olhar
São fantásticos
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cgtorres
- Membro Veterano
- Mensagens: 1184
- Registado: terça out 29, 2002 11:39 am
- Localização: Riskas e Zeta(Boxers) Maria (SRD)
Paulo, obrigado por este momento!
Vem confirmar a expressão "Só lhes falta falar" (como dizia o Nel, eles falar falam, nós é que não entendemos a fonética)
Para os cães, nós somos parte da matilha e quando corre tudo bem, somos identificados como o "líder"...
No fundo no fundo, somos uma grande familia!!
Vem confirmar a expressão "Só lhes falta falar" (como dizia o Nel, eles falar falam, nós é que não entendemos a fonética
) Para os cães, nós somos parte da matilha e quando corre tudo bem, somos identificados como o "líder"...
No fundo no fundo, somos uma grande familia!!
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DoraSeixas
- Membro Veterano
- Mensagens: 460
- Registado: quinta jan 23, 2003 12:05 pm
- Localização: cadela e gato
Mais um obrigada Paulo,
a minha opinião julgo que se vem juntar à de todos os outros, desde sempre que achei que eles melhor do que ninguém nos compreendem.
A minha anterior cadela sabia perfeitamente quando eu estava triste ou contente e se eu estivesse triste ela não saia de perto de mim.
a minha opinião julgo que se vem juntar à de todos os outros, desde sempre que achei que eles melhor do que ninguém nos compreendem.
A minha anterior cadela sabia perfeitamente quando eu estava triste ou contente e se eu estivesse triste ela não saia de perto de mim.
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Sweetcookie
- Membro
- Mensagens: 114
- Registado: quarta mai 21, 2003 9:16 pm
- Localização: Cadela Cookie(Golden R.) e gato Mickey(srd)
E quando nos zangamos com eles???
Eles fazem aqueles olhinhos
pronto, pronto dona estou tão arrependida, juro que não volto a fazer, dá-me um beijinho e faz as pazes comigo... pleeeease...???
Às vezes estou tão danada
e tenho que virar as costas para ela não me ver rir 
Eles fazem aqueles olhinhos
pronto, pronto dona estou tão arrependida, juro que não volto a fazer, dá-me um beijinho e faz as pazes comigo... pleeeease...???Às vezes estou tão danada
e tenho que virar as costas para ela não me ver rir Olá Paulo
Um excelente artigo, que mostra uma das muitas mudanças que ocorrem durante o processo de domesticação de uma espécie.
As espécies adaptam-se ao seu habitat ou ao seu nicho ecológico, adquirindo comportamentos, formas e modos de vida diferentes dos seus antecessores – como os tentilhões de Darwin. As Espécies/variedades domesticadas como é lógico, adaptaram-se ao homem.
Já li (não sei onde...) que alguns comportamentos adquiridos passam a inatos ao longo de muitas gerações.
Há uns tempos coloquei aqui um post sobre a domesticação de raposas na Rússia, onde após cerca de 40 anos de selecção intensiva se conseguiram exemplares com atitudes, comportamentos e mesmo características anatómicas idênticos aos nossos cães (que descendem de outra espécie).
Quando pensamos que os cães actuais são versões domesticadas dos lobos, vem-nos á cabeça as variadas formas e tamanhos. No entanto, não foi apenas nesses aspectos que alterámos o lobo. Também a relação entre “domesticado” e “domesticante” se foi alterando ao longo do tempo.
15 000 anos é o suficiente para “moldarmos” uma espécie em versões bastante “humanizadas”.
Atenuamos no lobo doméstico algumas capacidades ( que para nós humanos não interessavam) , mas acabámos por realçar e fazer evoluir outras que fazem do cão o animal que hoje conhecemos.
Nenhuma outra espécie sofreu tal processo de domesticação, sendo por isso natural que os cães actuais passassem a interpretar os humanos de forma diferente dos lobos. A nossa impregnação sobre esta espécie foi tal que, sob alguns aspectos, quase poderíamos afirmar “ter criado outra espécie”.
De facto tirámo-lhe algumas faculdades, sem as quais dificilmente teriam o mesmo sucesso do seu ancestral na natureza, mas estimulamo-lhe outras que fazem dele a espécie que melhor vive e interage com humanos.
Proporcionalmente, o cão perdeu massa encefálica em relação ao lobo com o processo de domesticação, ficando com algumas características de cachorro toda a vida. Não é um “muitifunções” como o seu ancestral, no entanto, sob o nosso ponto de vista, conceito e proveito, acaba por ser mais “inteligente”, ou como é referido no artigo: - tem uma inteligência diferente.
Pode ser menos inteligente que o lobo ( em relação á inteligencia “total” da espécie), mas o modo de interpretar o homem e de interagir com ele, faz com que nós homens valorizemos isso de tal modo, como de um de nós se tratasse.
Os lobos também “nos olham nos olhos”, no entanto como independentes que são, tentam solucionar os problemas por si mesmo, não tirando o partido dos humanos que os cães aprenderam a tirar. Por mais domesticados que sejam, não é domésticos. Não foram sujeitos ao processo de domesticação.
Para termos lobos a interagir connosco tal qual cães, precisaríamos de muitas gerações. Talvez outros 15 mil anos delas.
Por isso talvez as raças ditas mais “primitivas” são muito menos compreendidas pelos humanos que têm determinado estereotipo de cão domestico.
É pena não serem referidas as raças intervenientes nas experiências. Os resultados podem estar algo “sobrevalorizados” por se ter utilizado o mesmo “tipo” de cão.
Bem...
15 000 anos de domesticação trouxeram uma “cumplicidade” inter-específica que não ocorre entre mais nenhumas espécies. Este processo foi e será contínuo. Como serão os cães daqui a alguns milhares de anos??
Um excelente artigo, que mostra uma das muitas mudanças que ocorrem durante o processo de domesticação de uma espécie.
As espécies adaptam-se ao seu habitat ou ao seu nicho ecológico, adquirindo comportamentos, formas e modos de vida diferentes dos seus antecessores – como os tentilhões de Darwin. As Espécies/variedades domesticadas como é lógico, adaptaram-se ao homem.
Já li (não sei onde...) que alguns comportamentos adquiridos passam a inatos ao longo de muitas gerações.
Há uns tempos coloquei aqui um post sobre a domesticação de raposas na Rússia, onde após cerca de 40 anos de selecção intensiva se conseguiram exemplares com atitudes, comportamentos e mesmo características anatómicas idênticos aos nossos cães (que descendem de outra espécie).
Quando pensamos que os cães actuais são versões domesticadas dos lobos, vem-nos á cabeça as variadas formas e tamanhos. No entanto, não foi apenas nesses aspectos que alterámos o lobo. Também a relação entre “domesticado” e “domesticante” se foi alterando ao longo do tempo.
15 000 anos é o suficiente para “moldarmos” uma espécie em versões bastante “humanizadas”.
Atenuamos no lobo doméstico algumas capacidades ( que para nós humanos não interessavam) , mas acabámos por realçar e fazer evoluir outras que fazem do cão o animal que hoje conhecemos.
Nenhuma outra espécie sofreu tal processo de domesticação, sendo por isso natural que os cães actuais passassem a interpretar os humanos de forma diferente dos lobos. A nossa impregnação sobre esta espécie foi tal que, sob alguns aspectos, quase poderíamos afirmar “ter criado outra espécie”.
De facto tirámo-lhe algumas faculdades, sem as quais dificilmente teriam o mesmo sucesso do seu ancestral na natureza, mas estimulamo-lhe outras que fazem dele a espécie que melhor vive e interage com humanos.
Proporcionalmente, o cão perdeu massa encefálica em relação ao lobo com o processo de domesticação, ficando com algumas características de cachorro toda a vida. Não é um “muitifunções” como o seu ancestral, no entanto, sob o nosso ponto de vista, conceito e proveito, acaba por ser mais “inteligente”, ou como é referido no artigo: - tem uma inteligência diferente.
Pode ser menos inteligente que o lobo ( em relação á inteligencia “total” da espécie), mas o modo de interpretar o homem e de interagir com ele, faz com que nós homens valorizemos isso de tal modo, como de um de nós se tratasse.
Os lobos também “nos olham nos olhos”, no entanto como independentes que são, tentam solucionar os problemas por si mesmo, não tirando o partido dos humanos que os cães aprenderam a tirar. Por mais domesticados que sejam, não é domésticos. Não foram sujeitos ao processo de domesticação.
Para termos lobos a interagir connosco tal qual cães, precisaríamos de muitas gerações. Talvez outros 15 mil anos delas.
Por isso talvez as raças ditas mais “primitivas” são muito menos compreendidas pelos humanos que têm determinado estereotipo de cão domestico.
É pena não serem referidas as raças intervenientes nas experiências. Os resultados podem estar algo “sobrevalorizados” por se ter utilizado o mesmo “tipo” de cão.
Bem...
15 000 anos de domesticação trouxeram uma “cumplicidade” inter-específica que não ocorre entre mais nenhumas espécies. Este processo foi e será contínuo. Como serão os cães daqui a alguns milhares de anos??
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
Realmente um topico novo com um assunto fascinante!
Por isso, daqui a alguns milhares de anos, seremos nós os "pets"?
Na minha opinião a maior parte dos cães, actualmente, lêem nos olhos dos humanos como num livro aberto! E já aprenderam a fazer chantagem psicológica connosco.fang Escreveu: Bem...
15 000 anos de domesticação trouxeram uma “cumplicidade” inter-específica que não ocorre entre mais nenhumas espécies. Este processo foi e será contínuo. Como serão os cães daqui a alguns milhares de anos??
Por isso, daqui a alguns milhares de anos, seremos nós os "pets"?