jcsousa Escreveu: Pelo menos não se multiplicava o problema e decerto haveria períodos "neutros", pela morte dos animais iniciais abandonados e entre outros abandonos...
O outro lado da moeda era que até esses tais períodos neutros, se agravaria a situação sanitária, quer pela maior roliferação de doenças, que pela permanência para além do razoável de cadáveres na via pública...
Por mais que choque, não sei realmente se a situação sanitária é mais grave com 1 ou 2 cadáveres na via pública (que decerto seriam removidos), se com 10 animais vivos e portadores de doenças a deambular por toda uma zona...
jcsousa Escreveu:
Isso é válido em zonas rurais, não em zonas urbanas com contentores de lixo "oficiais", onde os cães não têm acesso, e onde outras fontes de recursos não existem... Simplesmente sucumbem por sub-alimentação, acelerado pelas doenças daí provenientes
Pois, num mundo ideal o lixo estaria sempre depositado em contentores "oficiais"... o que, como sabe, não é o caso.
E cada um tem direito a ter a sua perspectiva, mas a minha não é de certeza esperar que eles "sucumbam por sub-alimentação mais as doenças daí provenientes". Acho que com esta estratégia seria pior a emenda que o soneto...
Não sei se seria... Entre sucumbirem por sub-alimentação e doenças ou multiplicarem-se dispersando doenças... enfim, não sei se realmente seria ou não pior a emenda que o soneto... Acho o cantário, mas é apenas uma opinião não fundamentada com factos concretos.
Isto são apenas conjecturas... pois apenas está provado um dos lados - o da alimentação per si e consequente proliferação de cães de rua, que é de facto um problema!. Deixar os animais sucumbir à fome compulsivamente, não está provado, até porque dificilmente qualquer comunidade (por mais insensível que seja) ignoraria na totalidade cães errantes esfomeados.
De qualquer modo, acho errado que a partir de 2 ou 3 cães de rua se deixe que forme uma matilha de 20 e tal que causam problemas na vizinhança e contagiando com sarna muitos dos pets do bairro, como ainda há uns anos vi acontecer numa zona urbana.
É que isto até é "giro" e aceitável até certo ponto, mas quando as pessoas que alimentavam esses animais, deixaram de o poder fazer porque já não estavam a alimentar 2 ou 3 cães, mas sim vinte e tal, as coisas descambam... e depois em lugar de sofrerem apenas 2 ou 3, sofrem vinte e tal!!
Portanto, a não ser que se opte por adoptar algum desses animais de rua, alimentando-os nas nossas casas e passando a fazer parte das nossas vidas, o melhor mesmo é chamar à responsabilidade quem pela legislação em vigor tem competencias (a falta de meios não justifica a não actuação), ou serem recolhidos por associações que ajam de cabeça fria, tenham percepção daquilo que pode ser adoptável e que não tenha "pejo" em eutanasiar todos os animais cuja adopção é inviável!!
PS: Já vi que este tópico descambou... portanto, vou evitar dar mais opiniões no mesmo... sob pena de quem dá opiniões, ser conotado com um bárbaro...
