Dar comidinha na rua
Moderador: mcerqueira
Eu andei á procura de fotos do canil da CML e encontrei várias mas, prefiro deixar o link para a reportagem que a SIC
fez lá dentro.
http://videos.sapo.pt/Y3LwYDe0jT6u3aoS5atT
Parece-me uma realidade bem diferente do ar limpinho dos cães das fotos do site oficial.
Agora há uma ala exterior mas ao que sei a interior continua a existir e nas mesmas condições.
Aproveito para dizer que a pessoa que aparece não sou eu e nem conheço.
fez lá dentro.
http://videos.sapo.pt/Y3LwYDe0jT6u3aoS5atT
Parece-me uma realidade bem diferente do ar limpinho dos cães das fotos do site oficial.
Agora há uma ala exterior mas ao que sei a interior continua a existir e nas mesmas condições.
Aproveito para dizer que a pessoa que aparece não sou eu e nem conheço.
<p>"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima." (Autor desconhecido)</p>
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Pois foi mesmo por isso que perguntei.nicasxi Escreveu:Sendo um canil novo, até tinha boas condições. Que posso dizer? Não vi nada de mais lá. E fui buscar este dogue poeque estava para abate, não porque as condições fossem más...
Foram estas as minhas idas a canis.
Se for por exemplo ao canil de Sintra tambem não verá os animais stressados nem aflitas.
Já se for a Oeiras, o cenário é diferente.
<p>"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima." (Autor desconhecido)</p>
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Cães…humanos…ratazanas… Hummmm…se não se deve comparar animais a humanos, também é descabido comparar cães e ou gatos a ratazanas! Enfim…
Já dizia a minha avozinha: ”para quem nunca teve galinha, até a m**** dela é ovo”!!! Enfim…
Só nesta “Terrinha” já são, pelo menos 3 casos dos “tigeleiros”, com animais que encontraram, nesses “tigeleiros”, o trato, aconchego, compaixão, dedicação e responsabilidade do que em quem inicialmente os adoptou ou comprou para depois os colocar ao abandono absoluto!!!
Talvez até existam mais casos destes por cá mas estes, são os que conheço
O LEONEL
Era um canito abandonado, escanzelado apesar do seu abdómen insuflado pela doença e subnutrição. Carraças, era impossível contabilizá-las. Pulgas, faziam parte já da “mobília”. O animal deambulava à fome, estonteado sem saber aonde e a quem recorrer para lhe matar a sede daquele dia escaldante e todas as portas se fechavam. Parava aqui e ali numa réstia de sombra proporcionada pelos muros e paredes daqueles que o escorraçavam a pontapé porque era uma ameaça à saúde pública e aos seus animais que consolados e de barriga cheia lhe ladravam em tom ameaçador…!
Há que chamar o Canil, dizia uma “alma caridosa”. Dizia outro:
Deixem o bicho que ele já não dura muito mais horas.
O canito parecia perceber o desfeche de tanto “altruísmo” e lá dava mais uns passitos até uma sombra mais adiante e lá ouvia mais umas quantas “almas caridosas” a dizer:
Mandem-lhe com um balde de água que ele tem é calor.
Estranho que com “tantas almas caridosas nem chovia nem se fazia noite…”
Até que alguém realmente humano foi falar com o Veterinário Local e ficou acordado levar lá o canito.
Os Vets, por norma, não choram por dá cá aquela palha… mas aquela Vet ficou de olhos avermelhados ao aperceber-se o quão horrível é a sua espécie…e brilhantes pelas lágrimas que tentava conter pela visão do que tinha á sua frente…!
O Leonel, com o acordo da Vet e do Proprietário da Clínica, ficou instalado nela para tratamento durante MESES! Sim, leram bem; MESES (!!!), “num Paraíso de 5 estrelas”.
Após tratamento e castração efectuados haveria que lhe arranjar um dono mas esse dono nunca apareceu para o enclausurar, quiçá num quintal com uma corda ao pescoço?! Outros não apareciam porque o Leonel, segundo os mais cépticos, era um animal com Leishmaniose; doença que poderia colocar em risco os seus “peluches” e pouco atractivo no que respeita a aspectos físicos. Mas, o mesmo ser humano que lhe tratou de mudar o seu rumo de vida numa morte que lhe estava prometida acontecer às colherzinhas…conseguiu aguentá-lo no seu quintal por mais ou menos duas semanas até que o Leonel, já forte e restabelecido, entendeu que a liberdade era sua amiga e escapou-se. A partir daí foram tantas as vezes que se escapava para aquelas ruas onde antes deambulava moribundo, agora a pavonear-se para aqueles que lhe ladravam com um ar ameaçador, que o ser humano que o “albergou” resolveu outra táctica com ele. Fizeram um pacto de semi-liberdade em que o Leonel dorme quentinho numa casota XPTO, sem cordas ou correntes, toma pela manhã a sua medicação e segue em liberdade a sua vidinha…! Regressa ao seu “Palácio” ao fim do dia, come a sua bela refeição e por cá, nesta “terrinha”, se continua a pavonear á frente daqueles que o escorraçavam sem agora precisar das suas “promessas altruístas…”, bem mais bonito e melhor tratado que os seus próprios peluches!
Está registado, tem vacinas em dia, tratadinho que dá gosto, atravessa a rua só nas passadeiras… não se mete com ninguém e passou a mascote da zona. As despesas são partilhadas com alguns residentes porque no que trata a saúde os “Padrinhos” que o curaram das doenças, continuam a tratá-lo gratuitamente.
O Leonel é residente desta “Terrinha” há 8 Anos.
A NINA
Pastora Alemã que Anos atrás apareceu num Centro Comercial, abandonada ou perdida (não se sabe)!
Uma empregada juntamente com outras “as caridosas da tigela” como alguns adjectivam quem mata a fome aos abandonados, com as suas parcas poupanças, castraram a NINA e por lá se deixava ficar uma vez que tentadas várias adopções, ela simplesmente ficava doente, deixava de comer e encontrava sempre forma de se escapar até que um dia desapareceu de vez.
Por estranha que se ache a coincidência a mesma pessoa que começou a preocupar-se com ela inicialmente, mudou-se, meses depois, para esta “Terrinha” e veio encontrar a NINA a viver na rua; um beco e um largo pouco movimentados, em que os moradores a alimentavam.
Um “altruísta” resolveu achar que a NINA era uma ameaça à integridade física dos seus familiares porque tinham pânico a tudo que mexesse e chamou os Serviços Camarários mas a NINA foi resgatada por quem a acarinhava e alimentava.
Com a sua patita torta que assim solidificou após alguém ter-lha partido, por cá andava e recusava-se a uma vida de clausura apesar de não lhe faltarem adoptantes por ser uma cadela bonita, de porte altivo e extremamente agradecida e meiga.
Viveu ANOS em liberdade, era uma cadela acarinha e tratada a todos os níveis… até que no fatídico dia 4 ou 5 (não posso precisar) de Outubro deste Ano, deu-lhe um ataque cardíaco (?) no mesmo beco que via como sua “habitação”.
Num evento que estava a acontecer na área; no mesmo beco, havia uma senhora que supostamente é Vet e a carregou para o seu carro (não sei para onde porque ainda não tive um minuto livre para ir saber o que afinal se teria passado com a Nina). Mas, mais um caso em que os “tigeleiros” proporcionaram belos Anos de vida; uns 6 mais, a um animal “condenado ao abandono”
LELO
Cachorro de 3 meses apenas, condenado ao abandono, largado numa noite de Verão à porta dum Restaurante.
Todos lhe achavam gracinha e os “tigeleiros” lá o iam alimentando. Os miúdos adoravam brincar com ele até que começou a crescer e surgiu o pior problema; a doença.
Já com um Ano de vida e tentativas por parte de alguém para se lhe arranjar um dono, o LELO fica doente. Tinha uma tosse estranha e ataques que fazia com que o começassem a escorraçar das suas portas…!
Lá aparece um ser humano que o leva ao Vet e com um acordo de pagar 50% das despesas de tratamento já que os outros 50% seriam por conta do Vet, o Lelo foi tratado por MESES!!!
Além da esgana que sofrera tinha algo mais e mais mortífero mas apesar disso não foi deitado ao abandono e seguiu-se o longo tratamento apesar que, em vão!
Tinha um jardim XPTO para correr e estar ao Sol e uma garagem por habitação com uma bela cama com colchão anti-escaras, quando deixou de quase se poder movimentar.
Em todo, após a doença, viveu mais 8 meses, muito acarinhado e bem tratado, tendo falecido com a ajuda do Vet, na sua própria caminha e “habitação” para uma morte digna.
UM BEM HAJA A TODOS OS “TIGELEIROS”
Leo
Já dizia a minha avozinha: ”para quem nunca teve galinha, até a m**** dela é ovo”!!! Enfim…
Só nesta “Terrinha” já são, pelo menos 3 casos dos “tigeleiros”, com animais que encontraram, nesses “tigeleiros”, o trato, aconchego, compaixão, dedicação e responsabilidade do que em quem inicialmente os adoptou ou comprou para depois os colocar ao abandono absoluto!!!
Talvez até existam mais casos destes por cá mas estes, são os que conheço
O LEONEL
Era um canito abandonado, escanzelado apesar do seu abdómen insuflado pela doença e subnutrição. Carraças, era impossível contabilizá-las. Pulgas, faziam parte já da “mobília”. O animal deambulava à fome, estonteado sem saber aonde e a quem recorrer para lhe matar a sede daquele dia escaldante e todas as portas se fechavam. Parava aqui e ali numa réstia de sombra proporcionada pelos muros e paredes daqueles que o escorraçavam a pontapé porque era uma ameaça à saúde pública e aos seus animais que consolados e de barriga cheia lhe ladravam em tom ameaçador…!
Há que chamar o Canil, dizia uma “alma caridosa”. Dizia outro:
Deixem o bicho que ele já não dura muito mais horas.
O canito parecia perceber o desfeche de tanto “altruísmo” e lá dava mais uns passitos até uma sombra mais adiante e lá ouvia mais umas quantas “almas caridosas” a dizer:
Mandem-lhe com um balde de água que ele tem é calor.
Estranho que com “tantas almas caridosas nem chovia nem se fazia noite…”
Até que alguém realmente humano foi falar com o Veterinário Local e ficou acordado levar lá o canito.
Os Vets, por norma, não choram por dá cá aquela palha… mas aquela Vet ficou de olhos avermelhados ao aperceber-se o quão horrível é a sua espécie…e brilhantes pelas lágrimas que tentava conter pela visão do que tinha á sua frente…!
O Leonel, com o acordo da Vet e do Proprietário da Clínica, ficou instalado nela para tratamento durante MESES! Sim, leram bem; MESES (!!!), “num Paraíso de 5 estrelas”.
Após tratamento e castração efectuados haveria que lhe arranjar um dono mas esse dono nunca apareceu para o enclausurar, quiçá num quintal com uma corda ao pescoço?! Outros não apareciam porque o Leonel, segundo os mais cépticos, era um animal com Leishmaniose; doença que poderia colocar em risco os seus “peluches” e pouco atractivo no que respeita a aspectos físicos. Mas, o mesmo ser humano que lhe tratou de mudar o seu rumo de vida numa morte que lhe estava prometida acontecer às colherzinhas…conseguiu aguentá-lo no seu quintal por mais ou menos duas semanas até que o Leonel, já forte e restabelecido, entendeu que a liberdade era sua amiga e escapou-se. A partir daí foram tantas as vezes que se escapava para aquelas ruas onde antes deambulava moribundo, agora a pavonear-se para aqueles que lhe ladravam com um ar ameaçador, que o ser humano que o “albergou” resolveu outra táctica com ele. Fizeram um pacto de semi-liberdade em que o Leonel dorme quentinho numa casota XPTO, sem cordas ou correntes, toma pela manhã a sua medicação e segue em liberdade a sua vidinha…! Regressa ao seu “Palácio” ao fim do dia, come a sua bela refeição e por cá, nesta “terrinha”, se continua a pavonear á frente daqueles que o escorraçavam sem agora precisar das suas “promessas altruístas…”, bem mais bonito e melhor tratado que os seus próprios peluches!
Está registado, tem vacinas em dia, tratadinho que dá gosto, atravessa a rua só nas passadeiras… não se mete com ninguém e passou a mascote da zona. As despesas são partilhadas com alguns residentes porque no que trata a saúde os “Padrinhos” que o curaram das doenças, continuam a tratá-lo gratuitamente.
O Leonel é residente desta “Terrinha” há 8 Anos.
A NINA
Pastora Alemã que Anos atrás apareceu num Centro Comercial, abandonada ou perdida (não se sabe)!
Uma empregada juntamente com outras “as caridosas da tigela” como alguns adjectivam quem mata a fome aos abandonados, com as suas parcas poupanças, castraram a NINA e por lá se deixava ficar uma vez que tentadas várias adopções, ela simplesmente ficava doente, deixava de comer e encontrava sempre forma de se escapar até que um dia desapareceu de vez.
Por estranha que se ache a coincidência a mesma pessoa que começou a preocupar-se com ela inicialmente, mudou-se, meses depois, para esta “Terrinha” e veio encontrar a NINA a viver na rua; um beco e um largo pouco movimentados, em que os moradores a alimentavam.
Um “altruísta” resolveu achar que a NINA era uma ameaça à integridade física dos seus familiares porque tinham pânico a tudo que mexesse e chamou os Serviços Camarários mas a NINA foi resgatada por quem a acarinhava e alimentava.
Com a sua patita torta que assim solidificou após alguém ter-lha partido, por cá andava e recusava-se a uma vida de clausura apesar de não lhe faltarem adoptantes por ser uma cadela bonita, de porte altivo e extremamente agradecida e meiga.
Viveu ANOS em liberdade, era uma cadela acarinha e tratada a todos os níveis… até que no fatídico dia 4 ou 5 (não posso precisar) de Outubro deste Ano, deu-lhe um ataque cardíaco (?) no mesmo beco que via como sua “habitação”.
Num evento que estava a acontecer na área; no mesmo beco, havia uma senhora que supostamente é Vet e a carregou para o seu carro (não sei para onde porque ainda não tive um minuto livre para ir saber o que afinal se teria passado com a Nina). Mas, mais um caso em que os “tigeleiros” proporcionaram belos Anos de vida; uns 6 mais, a um animal “condenado ao abandono”
LELO
Cachorro de 3 meses apenas, condenado ao abandono, largado numa noite de Verão à porta dum Restaurante.
Todos lhe achavam gracinha e os “tigeleiros” lá o iam alimentando. Os miúdos adoravam brincar com ele até que começou a crescer e surgiu o pior problema; a doença.
Já com um Ano de vida e tentativas por parte de alguém para se lhe arranjar um dono, o LELO fica doente. Tinha uma tosse estranha e ataques que fazia com que o começassem a escorraçar das suas portas…!
Lá aparece um ser humano que o leva ao Vet e com um acordo de pagar 50% das despesas de tratamento já que os outros 50% seriam por conta do Vet, o Lelo foi tratado por MESES!!!
Além da esgana que sofrera tinha algo mais e mais mortífero mas apesar disso não foi deitado ao abandono e seguiu-se o longo tratamento apesar que, em vão!
Tinha um jardim XPTO para correr e estar ao Sol e uma garagem por habitação com uma bela cama com colchão anti-escaras, quando deixou de quase se poder movimentar.
Em todo, após a doença, viveu mais 8 meses, muito acarinhado e bem tratado, tendo falecido com a ajuda do Vet, na sua própria caminha e “habitação” para uma morte digna.
UM BEM HAJA A TODOS OS “TIGELEIROS”
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Viva Leonilde,
Sabe perfeitamente que a tenho em conta pela responsabilidade a que leva as suas acções!
Os exemplos que deu, são de "tigeleiros" com responsailidade e cujos animais não deram origem a uma matilha descontrolada.
A mim não me chateia nada que se alimente cães de rua, desde que, como foi referido, se faça mais alguma coisa.
A título de exemplo, tenho desde há uns meses aqui na minha rua um podengo grande abandonado, ao qual os meus vizinhos resolveram alimentar, juntamente aos seus 3 cães que também vivem soltos na rua...
Até agora não me incomodou, embora também utilize o meu espaço privado para dormir. Tem aparencia saudável e não causa quaisquer problemas.
Mas uma coisa é certa: Se alguma vez causar problemas (esperemos que não), a mim, à minha família ou aos meus cães, terei que tomar alguma atitude. E com grandes probabilidads de ser a captura e abate!
Quanto a este parágrafo, permita-me discordar:
As ratazanas também são animais domésticos, com variadas raças reconhecidas, e muito estimadas enquanto pets por muita gente do nosso país e sobretudo no estrangeiro.
Não acho que uma ratazana silvestre que tira proveito do lixo, tal como um cão tira proveito do "tigeleiro", seja um ser inferior...
Ter respeito por animais é isso mesmo: Animais!!
Não a discriminação entre espécies!
As atitudes que tomamos não devem levar em conta a espécie em si, mas sim no problema que essa espécie representa tara a nossa sociedade (humanos) e para os habitats em particular (outras espécies não domesticas).
Sabe perfeitamente que a tenho em conta pela responsabilidade a que leva as suas acções!
Os exemplos que deu, são de "tigeleiros" com responsailidade e cujos animais não deram origem a uma matilha descontrolada.
A mim não me chateia nada que se alimente cães de rua, desde que, como foi referido, se faça mais alguma coisa.
A título de exemplo, tenho desde há uns meses aqui na minha rua um podengo grande abandonado, ao qual os meus vizinhos resolveram alimentar, juntamente aos seus 3 cães que também vivem soltos na rua...
Até agora não me incomodou, embora também utilize o meu espaço privado para dormir. Tem aparencia saudável e não causa quaisquer problemas.
Mas uma coisa é certa: Se alguma vez causar problemas (esperemos que não), a mim, à minha família ou aos meus cães, terei que tomar alguma atitude. E com grandes probabilidads de ser a captura e abate!
Quanto a este parágrafo, permita-me discordar:
Sendo nós humanos, é compreesível que defendamos acima de tudo a nossa espécie (mal seria se assim não fosse)... Mas no que toca aos outros animais (concretamente os vertebrados... com maior afinidade connosco em tudo...), enfim, acho que deveriam estar em pé de igualdade....Cães…humanos…ratazanas… Hummmm…se não se deve comparar animais a humanos, também é descabido comparar cães e ou gatos a ratazanas! Enfim…
As ratazanas também são animais domésticos, com variadas raças reconhecidas, e muito estimadas enquanto pets por muita gente do nosso país e sobretudo no estrangeiro.
Não acho que uma ratazana silvestre que tira proveito do lixo, tal como um cão tira proveito do "tigeleiro", seja um ser inferior...

Ter respeito por animais é isso mesmo: Animais!!
Não a discriminação entre espécies!

As atitudes que tomamos não devem levar em conta a espécie em si, mas sim no problema que essa espécie representa tara a nossa sociedade (humanos) e para os habitats em particular (outras espécies não domesticas).
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
Já agora, ó fang:A título de exemplo, tenho desde há uns meses aqui na minha rua um podengo grande abandonado, ao qual os meus vizinhos resolveram alimentar, juntamente aos seus 3 cães que também vivem soltos na rua...
Até agora não me incomodou, embora também utilize o meu espaço privado para dormir. Tem aparencia saudável e não causa quaisquer problemas.
Mas uma coisa é certa: Se alguma vez causar problemas (esperemos que não), a mim, à minha família ou aos meus cães, terei que tomar alguma atitude. E com grandes probabilidads de ser a captura e abate!
e se em vez de ser o tal podengo, fôr um dos cães dos vizinhos, que também vivem soltos na rua?
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Idém.lagutrop Escreveu: Tijeleiros? Sim.
Com muita honra!

Fang, estou-lhe grata pelo reconhecimento mas se me conhece bem a ponto de me dar algum crédito, também deve perceber a que ratazanas me refiro...; àquelas que até os Serviços Camarários exterminam porque, segundo eles são uma ameaça à saúde pública!! Não às que são domesticadas e de "raças XPTO"... mas pelo meio de "tanta incongruência" e curiosamente, os serviços Camarários fazem o seu trabalhinho no que trata a possíveis infestações...fang Escreveu: (...)
Quanto a este parágrafo, permita-me discordar:
Sendo nós humanos, é compreesível que defendamos acima de tudo a nossa espécie (mal seria se assim não fosse)... Mas no que toca aos outros animais (concretamente os vertebrados... com maior afinidade connosco em tudo...), enfim, acho que deveriam estar em pé de igualdade....Cães…humanos…ratazanas… Hummmm…se não se deve comparar animais a humanos, também é descabido comparar cães e ou gatos a ratazanas! Enfim…
As ratazanas também são animais domésticos, com variadas raças reconhecidas, e muito estimadas enquanto pets por muita gente do nosso país e sobretudo no estrangeiro.
Não acho que uma ratazana silvestre que tira proveito do lixo, tal como um cão tira proveito do "tigeleiro", seja um ser inferior...![]()
Ter respeito por animais é isso mesmo: Animais!!
Não a discriminação entre espécies!![]()
Ora lá está! Acho que este parágrafo deveria ser dirigido a quem de direito, neste caso aos serviços Camarários que dizimam a espécie (ratazanas)!fang Escreveu:As atitudes que tomamos não devem levar em conta a espécie em si, mas sim no problema que essa espécie representa tara a nossa sociedade (humanos) e para os habitats em particular (outras espécies não domesticas).
E, continuo a dizer que se o tópico, inicialmente, falava de cães alimentados pelos "tigeleiros" assim deveria seguir. Se falei em ratazanas foi no contexto das comparações... e já agora, pelos perigos à saúde pública que não só pela parte de canídeos; nem só pelas ratazanas, sendo até mesmo pela parte de "humanos", infelizmente!
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Onde vivo não vejo ratazanas.
Mas se vamos falar do resto, tambem alimento pardais, pintassilgos, piscos, gaios e melros que vivem no jardim em frente de casa.
Gostaria de alimentar tambem as garças que cá estão no final da madrugada mas nessa altura o jardim ainda está fechado.
E não lhes dou migalhinhas de pão.
Compro na loja dos animais comida para os melros que é maiorizinha e escura, diferente da dos outros passaritos.
Quanto a abandonos, por acaso estamos a falar de cães e gatos mas, por acaso, já tirei de uma caixote do lixo uma iguana viva que entreguei a quem dela sabia tratar.
Imagino que com a proliferação de exoticos que vimos por aí, não tarda estaremos aqui a discutir os tigeleiros dos furões, das doninhas, dos esquilos, das cobras e sei lá de quê mais.
Mas se vamos falar do resto, tambem alimento pardais, pintassilgos, piscos, gaios e melros que vivem no jardim em frente de casa.
Gostaria de alimentar tambem as garças que cá estão no final da madrugada mas nessa altura o jardim ainda está fechado.
E não lhes dou migalhinhas de pão.
Compro na loja dos animais comida para os melros que é maiorizinha e escura, diferente da dos outros passaritos.
Quanto a abandonos, por acaso estamos a falar de cães e gatos mas, por acaso, já tirei de uma caixote do lixo uma iguana viva que entreguei a quem dela sabia tratar.
Imagino que com a proliferação de exoticos que vimos por aí, não tarda estaremos aqui a discutir os tigeleiros dos furões, das doninhas, dos esquilos, das cobras e sei lá de quê mais.
<p>"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, sorria, porque, por enquanto, ainda não há terra em cima." (Autor desconhecido)</p>
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- Registado: segunda mai 26, 2008 10:01 pm
A discussão é esta e não as que se fizeram em voltaPauloC1 Escreveu:
Para a discussão, cujo tema era "faz mal ou bem alimentar cães na rua sem se fazer mais nada por eles", que foi o que eu entendi dá mensagem original, dada a minha quota anual de fundamentações e justificações, se esgotou, não tenho mais nada a dizer
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
É a mesma coisa!jcsousa Escreveu:Já agora, ó fang:A título de exemplo, tenho desde há uns meses aqui na minha rua um podengo grande abandonado, ao qual os meus vizinhos resolveram alimentar, juntamente aos seus 3 cães que também vivem soltos na rua...
Até agora não me incomodou, embora também utilize o meu espaço privado para dormir. Tem aparencia saudável e não causa quaisquer problemas.
Mas uma coisa é certa: Se alguma vez causar problemas (esperemos que não), a mim, à minha família ou aos meus cães, terei que tomar alguma atitude. E com grandes probabilidads de ser a captura e abate!
e se em vez de ser o tal podengo, fôr um dos cães dos vizinhos, que também vivem soltos na rua?
A tolerancia é passiva (por parte do bom senso e da boa vizinhança...), mas quando existe de facto problema real, deixaremos de ser tolerantes. Por mim falo!
A diferença é que aqueles que têm dono, sei a quem pedir satisfações quando algo corre mal...
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
Leo,
As ratazanas silvestres representam de facto um problema de saúde pública, pela sua proliferação exponencial em meios urbanos (onde escasseiam os seus predadores).
Os serviços camarários cumprem com a legislação nas campanhas de "desratização".
Só é pena que não tomem medidas adequadas e em tempo, para outros animais como cães e gatos que proliferam párias, fruto de "tigeleiros" (e não só) sem responsabilidade alguma!
Não vejo grandes diferenças em questão de saúde pública entre ratazanas e cães (se bem que eu tenha mais simpatia por cães, como é óbvio...)...
Mas não é das preferencias especificas de cada um que estamos agora a discutir... digo eu...
As ratazanas silvestres representam de facto um problema de saúde pública, pela sua proliferação exponencial em meios urbanos (onde escasseiam os seus predadores).
Os serviços camarários cumprem com a legislação nas campanhas de "desratização".
Só é pena que não tomem medidas adequadas e em tempo, para outros animais como cães e gatos que proliferam párias, fruto de "tigeleiros" (e não só) sem responsabilidade alguma!

Não vejo grandes diferenças em questão de saúde pública entre ratazanas e cães (se bem que eu tenha mais simpatia por cães, como é óbvio...)...
Mas não é das preferencias especificas de cada um que estamos agora a discutir... digo eu...
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
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Nem mais! E, por isso mesmo achei descabido estar-se com comparações... desde cães a humanos e por fim até já com ratazanas...!fang Escreveu: (...)
Mas não é das preferencias especificas de cada um que estamos agora a discutir... digo eu...

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Bem, já aqui foram invocados n argumentos contra quem alimenta cães vadios. A seu tempo foram sendo rebatidos e substituidos por outros, cada vez mais estrambóticos.
Chega-se agora ao extremo de "exigir" que se alimentem também as ratazanas... senhores, e porque não os mosquitos, as melgas, as pulgas e as carraças? E porque não o famoso flebótomo?
Daqui a nada o Paulo está-nos a mandar à Sibéria alimentar os por ele mui citados esquilos...
Penso que o debate já deu o que tinha a dar e já ficaram clarificadas as posições de cada um. Levar a discussão ao ridículo pode colar para alguns à falta de argumentos, mas eu ponho-me de fora.
Chega-se agora ao extremo de "exigir" que se alimentem também as ratazanas... senhores, e porque não os mosquitos, as melgas, as pulgas e as carraças? E porque não o famoso flebótomo?
Daqui a nada o Paulo está-nos a mandar à Sibéria alimentar os por ele mui citados esquilos...
Penso que o debate já deu o que tinha a dar e já ficaram clarificadas as posições de cada um. Levar a discussão ao ridículo pode colar para alguns à falta de argumentos, mas eu ponho-me de fora.
Tambem eu já vou sair destas argumentações que não levam a lado nenhum, a partir daqui, positivo . Mas não o faço sem antes dizer que as interpretações do que está escrito são feitas por quem as lê.....
E citando a D. Leonilde , com a sua assinatura, " a bondade não se ostenta......" , nem a meu ver se apregoa.....
E citando a D. Leonilde , com a sua assinatura, " a bondade não se ostenta......" , nem a meu ver se apregoa.....