aisd Escreveu:Fang, há aqui um ponto que não pega - você tirou 2 cães da rua e 2 anos depois mandou-os abater...por ninguém os querer...
Terá realmente feito tudo o que podia ?
Contactou associações, pôs na internet, levou-os a campanhas de adopção ?
Se calhar uns contactos com as pessoas devidas tinham salvo a vida a esses bichos.
Eu, pessoalmente, se não estou em condições de assumir (o dinheiro também não me cai do céu...) o futuro dos cães, não os retiro da rua.
Agora, pex, não retiro - já tenho 3 em hotel, um deles canceroso .
Mas nem o canceroso mando abater, enquanto tiver qualidade de vida.
A mim parece-me que, ao longo desses 2 anos, houve influências que o levaram a essa finalização infeliz.
E parece-me que não ficou bem com a sua consciência...peço desculpa se pareço arrogante.
Mas, das suas participações aqui, não me parece ser dos que descartam cães como objectos e que optam pela solução mais fácil, sem pensar 2 vezes.
Se ficou com um peso na consciência devia, talvez, reanalizar as suas amizades.
Eu não queria, para mim, um peso na consciência...
Mais uma vez peço desculpa pela presunção.
Tinha de si uma opinão incompatível com o que contou...
Aisd,
Isto não se passou ontem, portanto há que contextualizar as coisas.
Em 1991, nem sequer tinha carro, quanto mais internet...
Campanhas de adopção?... Associações? Aquelas que colocavam cães ao molho a comerem-se literalmente uns aos outros???
Não, não acho que deva rever as minhas amizades, revi foi a postura de quem acha um grande feito recolher animais por recolher e achar que quem já alberga 15, sempre pode albergar mais 1 ou 5!! E o parvo aqui a não saber dizer que não, até ficar sobrelotado!
E não, não tenho peso na consciencia, pois na altura não havia melhor hipótese, embora como deve saber, mandar abater cães não será propriamente um motivo de festa. E todos temos o direito de ficar indispostos com a situação.
Peso na consciencia teria se os mandasse novamente para a rua ou os tivesse entregue a associações da época.
E se isso se tivesse passado actualmente (que não se passaria decerto, uma vez que abrimos os olhos e aprendemos) , duvido que fosse muito diferente, a não ser o onus ter passado para determinada associação que aje com pés e cabeça.
Mas descansem, que aqui o "exterminador implacável", conseguiu arranjar donos para a esmagadora maioria dos bichos e alguns deles passaram a fazer parte da "mobília" cá de casa até ao final dos seus dias.
Deixou foi de recolher ou aceitar cães vadios por dá cá aquela palha. Foi cortar o mal pela raiz!!
Claro que não vejo cães como objectos, mas tamém não os coloco ao nível de humanos.
E até, se algo me acontecer que ponha em causa o sustento dos meus cães actuais, a eutanásia dos mesmos não é posta de parte.