Aquelas doenças... Que não têm solução!
Moderador: mcerqueira
ola...
nossa tive a ler o site... n sabia q existia algo assim...
é assustador... qd chegar a casa vou ver bem os olhinhos da mnh bebe
ha vacinas contra esta doença???
nossa tive a ler o site... n sabia q existia algo assim...

é assustador... qd chegar a casa vou ver bem os olhinhos da mnh bebe

ha vacinas contra esta doença???
"<strong>A compaixão pelos animais está íntimamente ligada a bondade de carácter, e pode ser seguramente afirmado que <u>quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem</u>!!" (Art</strong>h<strong>ur Schopenhauer)</strong>
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Também eu tive um gato, o Bernardo, que morreu com PIF. Fez no passado dia 13 de Março de 2008, precisamente 1 ano.
Para além do Bernardo, tinha na altura (e tenho) mais 2 gatos: o Gastão e a Mafalda. Ambos conviveram com o Bernardo, mas o Gastão e o Bernardo eram simplesmente inseparáveis: dormiam juntos, comiam juntos, brincavam sempre juntos, onde 1 estava o outro tinha que estar e até para irem ao veterinário tinham que ir sempre os 2 juntinhos!
Aquando do falecimento do Bernardo, fiz os testes de laboratório à PIF, à Mafalda e ao Gastão. Se a Mafalda à partida estava bem, já o Gastão apresentou valores muitíssimo elevados de vir a desenvolver PIF. Aliás, o próprio veterinário disse na altura que nunca lhe tinha passado um gato pelas mãos com valores tão elevados e de tão boa saúde.
O conselho do veterinário, para além do já aqui descrito de lavar as camas deles, cobertores, etc, foi cumprido à risca (foi tudo lavado e guardado na garagem e comprámos tudo novo), tal como a casa foi lavada de cima a baixo, foi o de separá-los imediatamente! O que eu fiz durante talvez 2 ou 3 dias. Mas era pior a emenda que o soneto! Sempre que podiam escapavam-se e iam raspar as portas que os separavam para tentarem ir ter um com o outro. Andavam ambos tristes, demasiado sossegados e quase só dormiam.
Vim aqui ao Fórum relatar a minha situação e recebi um conselho do mais valioso que recebi aqui até hoje: Juntá-los e deixá-los simplesmente serem… gatos! Muito ou pouco que vivessem, pelo menos teriam uma vida feliz e na companhia um do outro. Não tive dúvidas e juntei-os!
Tempos depois numa ida ao veterinário com eles, relatei o que tinha decidido fazer ao veterinário: recebi como resposta que o que “dizem e aconselham os livros” é realmente a separação dos animais, mas que às vezes as coisas não são bem assim e o facto de os ter juntado, aliviando assim, pelo menos um foco de stress (provocado pela separação), provavelmente fez com que o Gastão continuasse de boa saúde!
Passados 6 ou 8 meses, não sei ao certo, o Gastão repetiu o mesmo teste da PIF e … foi considerado imune ou curado, não sei ao certo como se diz. Mas o que interessa é que passados quase 2 anos cá continua de excelente saúde e feliz da vida! Ele e a Mafalda.
Nunca pondo em causa a opinião do veterinário, que é a mais valiosa e importante de todas, é também muito valioso e importante ouvir a opinião de pessoas com uma enorme convivência e experiências vividas com gatos… É o caso da Leo, por exemplo, que foi quem me deu este conselho na altura, de os juntar, e que tenho para mim, que se o Gastão não chegou a desenvolver PIF, foi graças a esse mesmo conselho!
Para além do Bernardo, tinha na altura (e tenho) mais 2 gatos: o Gastão e a Mafalda. Ambos conviveram com o Bernardo, mas o Gastão e o Bernardo eram simplesmente inseparáveis: dormiam juntos, comiam juntos, brincavam sempre juntos, onde 1 estava o outro tinha que estar e até para irem ao veterinário tinham que ir sempre os 2 juntinhos!
Aquando do falecimento do Bernardo, fiz os testes de laboratório à PIF, à Mafalda e ao Gastão. Se a Mafalda à partida estava bem, já o Gastão apresentou valores muitíssimo elevados de vir a desenvolver PIF. Aliás, o próprio veterinário disse na altura que nunca lhe tinha passado um gato pelas mãos com valores tão elevados e de tão boa saúde.
O conselho do veterinário, para além do já aqui descrito de lavar as camas deles, cobertores, etc, foi cumprido à risca (foi tudo lavado e guardado na garagem e comprámos tudo novo), tal como a casa foi lavada de cima a baixo, foi o de separá-los imediatamente! O que eu fiz durante talvez 2 ou 3 dias. Mas era pior a emenda que o soneto! Sempre que podiam escapavam-se e iam raspar as portas que os separavam para tentarem ir ter um com o outro. Andavam ambos tristes, demasiado sossegados e quase só dormiam.
Vim aqui ao Fórum relatar a minha situação e recebi um conselho do mais valioso que recebi aqui até hoje: Juntá-los e deixá-los simplesmente serem… gatos! Muito ou pouco que vivessem, pelo menos teriam uma vida feliz e na companhia um do outro. Não tive dúvidas e juntei-os!
Tempos depois numa ida ao veterinário com eles, relatei o que tinha decidido fazer ao veterinário: recebi como resposta que o que “dizem e aconselham os livros” é realmente a separação dos animais, mas que às vezes as coisas não são bem assim e o facto de os ter juntado, aliviando assim, pelo menos um foco de stress (provocado pela separação), provavelmente fez com que o Gastão continuasse de boa saúde!
Passados 6 ou 8 meses, não sei ao certo, o Gastão repetiu o mesmo teste da PIF e … foi considerado imune ou curado, não sei ao certo como se diz. Mas o que interessa é que passados quase 2 anos cá continua de excelente saúde e feliz da vida! Ele e a Mafalda.
Nunca pondo em causa a opinião do veterinário, que é a mais valiosa e importante de todas, é também muito valioso e importante ouvir a opinião de pessoas com uma enorme convivência e experiências vividas com gatos… É o caso da Leo, por exemplo, que foi quem me deu este conselho na altura, de os juntar, e que tenho para mim, que se o Gastão não chegou a desenvolver PIF, foi graças a esse mesmo conselho!
Se houvesse... e mesmo que custassem uma fortuna... eu era a primeira a ter dado ao meu pequeno MiuSbruna Escreveu:ha vacinas contra esta doença???


É, como diz a Leo, uma doença "galopante" que, muitas vezes, quando descobres... já quase nada podes fazer...


E fez o melhor que devia ter feitoSiameseMaria Escreveu: Vim aqui ao Fórum relatar a minha situação e recebi um conselho do mais valioso que recebi aqui até hoje: Juntá-los e deixá-los simplesmente serem… gatos! Muito ou pouco que vivessem, pelo menos teriam uma vida feliz e na companhia um do outro.

Vou-lhes dar tudo, tudo... mesmo tudo o que estiver ao meu alcance para os ver felizes

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é muito revoltante ver os animais partirem com certas doenças. o pif é uma delas. suponho que o menino tenha vindo da rua já contagiado. é uma doença perfeitamente evitável desde que se tenha cuidado. mas há quem prefira ver os animais em liberdade a correrem riscos. depois, ficam os outros a chorar a morte devida à irresponsabilidade. mas ao menos que estes animais tenham quem lhes dê o melhor. que não os desprezem
anjjazul
De facto...anjjazul Escreveu:mas há quem prefira ver os animais em liberdade a correrem riscos. depois, ficam os outros a chorar a morte

A Leo, disse-me (provavelmente por outras palavras mas com o mesmo significado!): "fizeste tudo o que esteve ao teu alcance. Deste uma boa vida durante todo o tempo que ele esteve contigo e proporcionaste-lhe uma morte sem dor, que a grande maioria dos gatos não tem! Muitos morrem na rua contorcendo-se de dores, gritando como podem, gelados, famintos..."
Foram estas palavras que me fizeram acalmar um pouco. Não fiquei melhor, mas reconfortei-me nelas...
Sei que ele foi feliz!!! Nos momentos em que me considerava como mãe humana amassando-me (como se tivesse a marchar), fazendo rom-rom, e encostando aquele narizinho frio no meu pescoço... Era a minha sombra pequenina... para onde eu ia, ele ia.

Brincava com os "manos mais velhos" e fazia aquele focinho de mau... só visto


Enfim... Estou a tentar concluir o álbum dele... desde que tinha 1 mes até aos 5 meses... Mas cada vez que começo... as lágrimas caiem e não me deixam continuar. Com calma o farei e quando estiver concluído colocarei no pet site dele para todos vós verem o quanto ele era especial.
isamiau Escreveu:Se houvesse... e mesmo que custassem uma fortuna... eu era a primeira a ter dado ao meu pequeno MiuSbruna Escreveu:ha vacinas contra esta doença???![]()
![]()
É, como diz a Leo, uma doença "galopante" que, muitas vezes, quando descobres... já quase nada podes fazer...![]()

Nossa fiquei mto triste..
n conhecia esta maldita doença, e saber q n ha nada a fazer contra ela... da um sentimento de impotencia

Mas eu tive a ver o petsite dele, e era um lindo gatinho mesmo!
Ele foi um sortudo por te-la durante o seu tempo de vida!
beijinho **
"<strong>A compaixão pelos animais está íntimamente ligada a bondade de carácter, e pode ser seguramente afirmado que <u>quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem</u>!!" (Art</strong>h<strong>ur Schopenhauer)</strong>
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SiameseMaria Escreveu: (...)
deixá-los simplesmente serem… gatos! Muito ou pouco que vivessem, pelo menos teriam uma vida feliz e na companhia um do outro. Não tive dúvidas e juntei-os!
(...)


Pois desinfectam... o pior é que mesmo com muita desinfecção, o vírus continua presente no "ar". A desinfecção é só para evitar contágio por contacto directo!!!lagutrop Escreveu:Leo
Os vets limpam as mesas onde veem os animias, depois deles sairem com um desinfectante especial exactamente por causa desses riscos.
Vets e mesmo Hospitais para nós humanos, é de evitar o mais possível após uma fragilidade imunitária; caso de numa altura de após vacinas..., p.e.
lagutrop Escreveu: (...)
Mas porque será que me senti na obrigação de escrever isto?





...Obrigada...


Tudo sobre a PIF, pode-se ler nos links abaixo. Está bem descrito e em Portuguêsisamiau Escreveu: (...)
E peço-te Leo que coloques aqui neste tópico a explicação/diferença entre PIF Húmida e PIF Seca ou Crónica...
Obrigada

Deu-me uma "trabalhêra" há que tempos atrás, ter encontrado um site; este, fidedigno e em Português



http://www.dr-addie.com/Portuguese/what ... %20efusiva
PIF HÚMIDA OU EFUSIVA:
http://www.dr-addie.com/Portuguese/what ... %20efusiva
PIF SECA OU NÃO EFUSIVA:
http://www.dr-addie.com/Portuguese/what ... ão-efusiva
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p> </p>
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o vet disse-me para isolar a kitty dos outros animais porque estava a sangrar muito. que o sangue transportava células cancirigenas. tb. podia ser perigoso para os humanos. fiquei admirada, mas tem alguma lógica. só hoje reparei que o kispo tb. tem sangue
anjjazul
A peritonite infecciosa felina é uma mutação do coronavírus. o coronavírus é um vírus ainda em estudo. O mais contagioso, sem vacina nem forma de tratamento. É o coronavírus que é transmitido mas este pode existir no organismo do animal durante todo o tempo de vida sem nunca sofrer mutação. O Fcov em mutação origina PIF; embora o coronavírus possa sofrer uma mutação noutros sentidos, como por exemplo, doenças cardíacas. A mutação em PIF é fatal. Contudo, faço um alerta para o facto de os sintomas de PIF serem identicos a várias outras doenças. a chamada PIF húmida é reconhecida pela presença de liquido abdominal, de cor amarelada. Esta mutação é de acção muito rápida. a medicação que é exercida funciona apenas enquanto estabilizador de qualidade de vida do animal. a Pif seca, embora não sendo tratável, com medicação adequada, pode manter o animal com quaqlidade de vida durante muito tempo. Mas esta situação não revela ascite, ou liquido abdominal.
quando um animal "tem PIF" é porque é portador do coronavírus, como tal, já contagiou outros animais mesmo antes de desenvolver PIF. A questão é: muitos destes animais possuem este vírus sem ele nunca sofrer alguma mutação. Como? Além de higiene e alimentação equilibrada e de bons estimuladores do sistema imunitário, actualmente a medicina veterinária incluiu mais uma disciplina que parece dar a resposta a muitas doenças: comportamento animal. assim, sugerem os veterinários que animais que habitam num ambiente calmo, com rotinas e sem stress, não desenvolvem o vírus.
e já agora meto a minha colherada: por favor, quando apanharem animais de rua para esterilizar e recolocar no exterior, não os mantenham cativos muito tempo. este é um factor de risco elevado para a mutação. não os mantenham presos muitos dias.
Mesmo quando se introduz um animal num novo ambiente tem de se estar atento a sinais de stress. Actualmente já existe no mercado, vários tipos de vitaminas ou semelhantes que ajudam a combater o stress. E sobretudo, aprendam a respeitar o animal. Não esqueçam que estão na presença de um ser vivo que expressa as suas vontades. não lhes imponham as vossas "vontades" mas aprendam a viver com as vontades deles. Observem o vosso amigo e aprendam a "falar" com ele.
quando um animal "tem PIF" é porque é portador do coronavírus, como tal, já contagiou outros animais mesmo antes de desenvolver PIF. A questão é: muitos destes animais possuem este vírus sem ele nunca sofrer alguma mutação. Como? Além de higiene e alimentação equilibrada e de bons estimuladores do sistema imunitário, actualmente a medicina veterinária incluiu mais uma disciplina que parece dar a resposta a muitas doenças: comportamento animal. assim, sugerem os veterinários que animais que habitam num ambiente calmo, com rotinas e sem stress, não desenvolvem o vírus.
e já agora meto a minha colherada: por favor, quando apanharem animais de rua para esterilizar e recolocar no exterior, não os mantenham cativos muito tempo. este é um factor de risco elevado para a mutação. não os mantenham presos muitos dias.
Mesmo quando se introduz um animal num novo ambiente tem de se estar atento a sinais de stress. Actualmente já existe no mercado, vários tipos de vitaminas ou semelhantes que ajudam a combater o stress. E sobretudo, aprendam a respeitar o animal. Não esqueçam que estão na presença de um ser vivo que expressa as suas vontades. não lhes imponham as vossas "vontades" mas aprendam a viver com as vontades deles. Observem o vosso amigo e aprendam a "falar" com ele.