Ai têm gatos "mafarricos..." Então leiam esta:
Uma bela noite, há uns 3 Anos atrás, estava eu deitadinha numa noite fria de Inverno, lençóis térmicos, gatas a fazerem de saco de água quente e eu a entrar já naquela parte do sono que nem se está a dormir nem a sonhar mas também não acordada!
Ora bem, começo a ver uma luzinha no corredor porque durmo de porta do quarto aberta. Levanto só um pouco da cabeça para ver de onde viria a luz. Oiço no rés-do-chão a televisão ligada; era o meu marido. Até aqui tudo bem. Pensei: "deve ser o meu marido que se esqueceu da luz do corredor acesa. Gritei-lhe alto para apagar a luz. Diz ele: "qual luz"
Mau. Apaga a luz que quero dormir; disse eu!
Mas, realmente aquela luz, depois pareceu-me vir do quarto vago. E, era mesmo!
Grito-lhe mais uma vez: -"Anda cá acima apagar a luz do outro quarto que te esqueceste de apagar"
responde-me ele: - "mas estás maluca ou quê? Eu não fui a esse quarto"
Mau! Se ele não foi ao quarto e eu também não, como é que a luz pode estar acesa?
Bem, com a claridade que se fazia, levantei um pouco a cabeça da almofada e via as gatas, mal mas via, aos pés da cama. O cão estava na camita dele
Começo a fazer filmes...

mas, lá me levanto em pé descalço e vou ao outro quarto. Olho, olho em redor e não havia "viva alma" Resolvo apagar a luz e ir deitar-me.
Mal me deito, novamente a luz se acende!

Mas, que raio....

ora se apaga ora se acende!
Começo mesmo a fazer filmes mas desta vez, de terror. Chamo o meu marido, com uma vozinha trémula mas ele nem me ouvia e logo começou a luz a acender e a apagar

. Comecei a transpirar com a cagunfa...

e o filme a desenrolar-se cada vez mais tenebroso

e cada vez mais rápido a luz se acendia e apagava. Eu, já quase sem voz, mais uma vez chamo o meu marido mas, não era com pena de sair da cama quentinha para o frio para apagar a luz, não! Era mesmo "cagunfa". Como ele mais uma vez não me ouvia, tapei a cabeça! Começo então por destapar meio olho para espreitar e o raio da luz continuava a acender e a apagar. Não ouvia nada, só o bater do coração, cada vez mais acelerado

e uma cafunga cada vez maior! Com a cabeça tapada e os "sacos de água quente..." O calor era intenso; qual dia de verão num País Tropical? Já quase não conseguia respirar de dentro dos lençóis

. Dá-me uma veneta e tenho mesmo que tratar da situação, fosse lá o que fosse a gozar com a minha "cagunfa ou coragem" que, não estava a ser nenhuma!
Lá me resolvo levantar mas desta vez a fazer bastante barulho para o que quer que fosse, fugisse para que eu não me assustasse

E, foi mesmo. Cheguei ao quarto e nada, novamente. Apaguei a luz e já não me fui deitar com a cafunga em alta

. Fui para o rés-do-chão, cheia de frio e a tremer que nem varas verdes. A minha cara devia estar mesmo como a de quem vê um zombie porque assim que o meu marido me vê, pergunta-me: - "Sentes-te mal? E, estás toda a tremer de frio mas a transpirar imenso! Que se passa?"
Eu: - Temos espíritos no quarto vago

A luz acende e apaga e quando lá vou desligar, mal chego á cama ela acende-se novamente!
Com vontade quase de chorar, fiquei com vontade quase de rachar alguém pelo meio

. porque só oiço umas fortes gargalhadas, as do meu marido! Mas, lá resolveu ir comigo ao 1º andar, ao dito quarto e, nada de “acende e apaga...”
Danada que estava, ele lá me acalmou e mal ia a sair do quarto, preparado para descer para o rés-do-chão, a luz acende-se e apaga-se! Desta vez ele viu. Nem me deu tempo de chamar. Foi direitinho ao quarto e só oiço umas valentes gargalhadas e logo diz : - "cacei o espírito"

O melhor que tens a fazer é retirar a arca que está na parede, perto do interruptor porque a siamesa aprendeu a ligar e desligar a luz

O interruptor é o novo brinquedo dela

e a arca é o trampolim…
Hoje, acho graça mas acreditem que na altura...
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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