Curiosidades

[nel]

Olá
As curiosidades caninas chegaram ao fim por falta de assunto.

Presumo que o eventual interesse do tópico terá sido mais pelas ilustrações do que pelo conteúdo das curiosidades em si. Por isso, tenho-me questionado se o tópico teria tido o mesmo interesse sem as ilustrações...
Não pretendendo com isto salientar a minha qualidade humorística. De qualquer modo, reconheço que algumas piadas tiveram alguma graça, outras nem tanto, mas atendendo ao fraco panorama humorístico que se faz a nível profissional em Portugal, julgo que os bonecos passam mais ou menos bem... Fica aqui a presunção.
Por outro lado, esta tem sido uma das muitas formas de manifestar o grande amor que dedico aos meus “lingrinhas”.

Vou abrir um novo ciclo mas mantendo o mesmo figurino.
Quando me “iniciei” aqui na arca não percebia nada de cães. Hoje ainda pouco percebo e há muito que deixei de me importar com isso. Mas quando comecei a fazer o meu site, e para ampliar os meus conhecimentos, fui tentado a comprar uns fascículos da editora Planeta de Agostini sobre raças de cães. Completei a colecção e praticamente nunca a consultei...
Mas, à falta de curiosidades caninas, tive a ideia de “pescar” nessa edição alguns aspectos sobre cada raça e transformar isso numa curiosidade, tal como se apresenta a seguir.

Como percebo muito pouco de raças, não consigo avaliar a credibilidade do conteúdo dessa edição. Por isso, se notarem um qualquer erro, até agradeço que corrijam.

Espero que este novo ciclo vos agrade.

Sabia queo harrier pertence a uma das raças inglesas mais antigas? Há muitos séculos que o harrier caça lebres na Grã-Bretanha, tal como o seu nome indica (hare, de onde lhe vem o nome, significa lebre). A sua história remonta ao século XVI.
Embora o harrier seja excelente para formar grandes matilhas, é utilizado sobretudo para caçar sozinho ou em grupos de quatro ou cinco elementos. Resistente e perseverante, pode seguir o rasto de uma presa durante horas.
Como trabalhava o harrier? Precedia os caçadores, que iam a pé, seguia a caça, prevendo o seu percurso. Dotado de um faro excepcional e concentrado na sua missão, fazia maravilhas. A tal ponto que os ingleses começaram a dar o honroso nome de harrier a todos os cães que caçavam lebres com ímpeto, o que certamente não favoreceu a pureza da raça.
Em 1825 o harrier foi cruzado com o fox hound para melhorar ainda mais a sua rapidez e a sua agilidade.
Peso: cerca de 40kg.
Fonte:Planeta de Agostini

[marijonscp]

Nel. Com pena que se tenham acabado as curiosidades, acho este novo formato também interessante e claro está continua com as observações dos seus canitos, que são sempre muito oportunas

[dinodane]

O Nel é GRAAAANDEEEE!!

[pendragon]

gosto muito deste topico...
fiquei fã!
parabens...

[nel]

Sabia que o beagle, tal como o harrier, pertence a uma raça britânica muito antiga? O bardo escocês Ossian já o menciona numa das suas poesias, mas seguramente existiam beagles em tempos muito mais remotos.
No ano de 400 a.C., o escritor grego Xenofonte, que vivia em Atenas, referia pequenos cães corredores que caçavam lebres. Isto leva a pensar que o beagle possa ser o descendente desses cães corredores, muito espalhados nessa época pela Crécia e Ásia Menor. Provavelmente terão chegado à Grã-Bretanha acompanhando as legiões do Império Romano quando estas ocuparam a Britânia.
O beagle chegou a França em 1860, tendo sido utilizado principalmente na caça com espingarda e sozinho.
Presente em muitos países do mundo, o beagle é hoje muito numeroso nos Estados Unidos. Os primeiros exemplares foram introduzidos no Illinois durante o século XIX. Em 1888 fundou-se o "National Beagle Club of America", o primeiro clube da raça no mundo. O beagle ocupa hoje os primeiros lugares na classificação canina americana e tem entrado em muitos filmes e bandas desenhadas.
O beagle é um cão pequeno e vigoroso, de expressão viva e inteligente. Para este cão esperto e alegre, obedecer não é um dever, é um prazer. E é também uma companhia encantadora.
Peso: cerca de 15kg.
Fonte:Planeta de Agostini

[nel]

Sabia que a origem do basset-hound é controversa?
Terá o basset-hound origens orientais? Terão os seus antepassados sido trazidos de Constantinopla na época das Cruzadas? No entanto, parece mais plausível que a sua origem esteja nos bassets franceses, e em especial no basset de Artois.
Apaixonados pelos bassets, os ingleses desenvolveram a raça, comprando cães, por vezes a preço do ouro, a canis franceses. Em 1890, a Grã-Bretanha contava com cerca de dois mil exemplares.
Em 1883, um casal de basset-hounds ingleses viajou para os Estados Unidos. Os americanos depressa foram seduzidos pela resistência do animal e pelo seu físico tão exótico, transformando-o num animal de companhia, sedentário. A Federação Canina Internacional começou por adoptar o estalão americano para caracterizar a espécie. Mas, muito recentemente, os organismos caninos rectificaram a escolha e substituíram a antiga descrição pelo estalão inglês. Esta decisão, que favorece os exemplares atléticos e activos, devolve o basset-hound às suas origens de cão de trabalho.
O basset-hound é um grande desportista e um caçador extraordinário. Como cão de matilha é ideal para a caça à lebre e ao coelho. Dotado de grande resistência física, o basset-hound galopa guiado por um faro e um sentido de orientação infalíveis. Claro que não é muito rápido, mas a sua teimosia em não soltar a presa compensa a sua falta de velocidade.
Se o seu obstinado carácter faz dele uma maravilha para a caça, já em casa... a cantiga é outra.Torna-se difícil fazê-lo obedecer e tem de ser educado com muita severidade. Ordene-lhe uma vez, duas vezes, três vezes, as que forem necessárias para ele obedecer. É que ele é teimoso que nem um burro e tem um grande prazer em não ligar às proibições.
O basset-hound detesta a solidão e se tiver que ficar muito tempo sozinho em casa deve arranjar-se-lhe a companhia de outro animal, que pode ser outro cão ou mesmo um gato, tanto faz. Ele é muito civilizado com os demais companheiros do lar.
Adora divertir-se e fazer maluquices. Se conviver com outro cão que pareça mais activo, será sempre o basset-hound a procurar as suas festas para lhe dar a saber que tem vontade de brincar, de lutar ou de ver qual deles chega primeiro a qualquer parte.
Peso: cerca de 30kg.
Fonte:Planeta de Agostini

[LucNun]

Um curiosidade lateral: Nel, sabia que essa colecção foi traduzida por mim, que tive um trabalhão a procurar estalões na Net, gastei montes de horas em consultas técnicas a vets, e que é uma sequela de uma outra colecção mais antiga e mais completa?

[marijonscp]

Ora aqui está uma curiosidade muito interessante

[nel]

Um curiosidade lateral: Nel, sabia que essa colecção foi traduzida por mim, que tive um trabalhão a procurar estalões na Net, gastei montes de horas em consultas técnicas a vets, e que é uma sequela de uma outra colecção mais antiga e mais completa?

Ora aqui está uma curiosidade muito interessante

É uma curiosidade interessante e um prazer saber isso

[nel]

Sabia que a raça saint-hubert foi melhorada pelos frades da abadia de Saint-Hubert, nas Ardenas, que todos os anos ofereciam os melhores exemplares ao rei de França?
Esta tradição manteve-se até 1789. A Revolução Francesa esteve quase a acabar com o saint-hubert, cujos efectivos caíram a pique.
Introduzido por Guilherme, o Conquistador, na Grã-bretanha, onde tomou o nome de bloodhound, os ingleses reivindicam a paternidade do saint-hubert, embora a raça tenha sido oficialmente reconhecida como de origem belga, no século XIV. Um dos grandes monteiros da História, o conde Gaston Phoebus, gabava os méritos daquele cão, que encontrava na abadia de Saint-Hubert, dedicada ao padroeiro dos caçadores.
Das Ardenas, estes cães estenderam-se às regiões meridionais da França e tornaram-se os antepassados da maioria das raças francesas.
O saint-hubert não se dá com a vida sedentária da cidade, onde tem a tendência de engordar, perder vigor e de se tornar resmungão. Aliás, o saint-hubert não gosta dos barulhos citadinos nem dos automóveis nem dos passeios apinhados de gente. Por isso, o apartamento urbano não basta. Precisa pelo menos de um jardim amplo com uma grande casota de madeira limpa e seca, que será o seu território.
A sua expressão é doce e sonhadora. Profundas rugas frontais dão-lhe um ar melancólico entre o grave e o triste. Devido ao seu tamanho e ao seu magnífico temperamento, está a deixar de ser usado como caçador para se tornar cada vez mais um cão de companhia. Enquanto jovem é turbulento e teimoso, não suporta que o contrariem e porta-se mal se lhe ralham. Na verdade, nem sempre é tão tranquilo como parece. Se o dono não se impuser desde o princípio, só fará o que lhe der na gana. Mas em adulto o saint-hubert tem muito bom carácter. É uma presença simpática em casa, inclusive com as crianças, mas é bastante mau guarda. É certo que ladra aos intrusos, mas sem fazer caso deles. Felizmente o seu tamanho e os seus latidos, profundos e baixos, intimidam-nos.
O saint-hubert tem um instinto natural para viver em matilha, mas detesta particularmente os cães pequenos e nervosos e afasta-os com um rosnido muito característico.
Peso: 35 a 48kg.
Fonte:Planeta de Agostini

[franxdaniele]

Cãezinhos irrequietos, crianças quezilentas e, acima de tudo, crianças em corpo de adulto... para aturar essas tem que se ter uma paciência do tamanho do mundo...

[marijonscp]

Nel, apresentou-me pela primeira vez uma raça da qual nunca tinha ouvido falar e que achei muito bonita.
Têm qualquer coisa que lembra os tempos medievais.

[nel]

Sabia que o schnauzer gigante o maior da família (altura ao garrote: 60 a 70 cm) vem, segundo alguns cinólogos, do cruzamento do schnauzer médio com o dogue alemão e o bouvier da Flandres?
Este escuro colosso de aspecto severo tem como origem os pinschers. De facto, a história do schnauzer, seja ele gigante, médio ou anão, confunde-se com a do pinscher. O termo schnauzer apareceu no final do século XIX. Os pinschers, por seu lado, existiram desde sempre.
Bastante grandes, de formas arredondadas, com um carácter desenvolto e enérgico, eram utilizados em numerosas tarefas. Caçavam, guardavam a casa, acompanhavam as diligências, etc.
De onde veio exactamente o pinscher grande de pêlo cerdoso? Parece que o berço desta variedade é o norte dos Alpes da Baviera e a região de Munique. O ano da consagração foi 1850: entrou na casa real da Baviera. O ano de 1907 marca a criação em Munique do Bavarian Schnauzer Klub e o nome de schnauzer oficializou-se. Depois da Primeira Guerra Mundial, o Pinscher Klub e o Bavarian Schnauzer Klub fundiram-se. Em França, o schnauzer gigante começou a surgir em 1932, graças ao Schnauzer Clube da Alsácia. Actualmente, é uma raça muito apreciada nos EUA, especialmente o anão.
Orgulhoso, imponente, incorruptível... o schnauzer é um guarda temível. Mas diante de um perigo sem importância – por ex. quando participa em concursos de trabalho - , não se entrega a fundo. Só as situações reais desencadeiam a sua cólera.
Um schnauzer gigante em casa é uma garantia de protecção excelente. Com ele presente, nenhum ladrão nem ninguém estranho se arriscará a saltar o muro do seu território.
Peso: 30 a 40 kg.
Fonte:Planeta de Agostini

[nel]

Sabia que o matiff, muito apreciado no antigo Egipto, também acompanhou os Sumérios e mais tarde os Assírios? Os Fenícios introduziram-no na Europa, mais concretamente na Grã-Bretanha, onde seduziu a nobreza.
Muito antes da era cristã, dois cães excepcionais impuseram-se ao Homem: o galgo pela sua velocidade e o dogue pela sua força. Ambos lhes foram indispensáveis na caça para acossarem a presa e a matarem.
Tanto Egípcios como Assírios representaram o dogue em baixos-relevos e, considerando o tamanho actual do mastiff, seguramente não exageraram nada a sua força. O mastim do Tibete, a par do molosso grego, de terrível reputação, foi também um dos férteis progenitores desta raça extraordinária.
O seu tamanho excepcional faz dele um guarda ideal, capaz de tranquilizar e defender toda a família. Com um colosso destes no jardim, ninguém ousará entrar.
Num passado não muito remoto, parecia que ao mastiff restavam poucos anos de vida. Escassos exemplares, doenças, desvalorizado pelas mudanças sociais, parecia que já não servia para nada. Tinham caído no esquecimento a sua glória de grande caçador e as suas proezas como gladiador. Mas felizmente, depois da guerra, recuperou tanto a sua reputação como a saúde, e hoje o nosso amigo voltou ao que era outrora. Forte, característica expressa pelo seu enorme tamanho, e de carácter sereno e plácido, é tão incrivelmente pacífico como só os gigantes sabem sê-lo. Guarda do lar e da propriedade, não precisa de fazer nenhum gesto para inspirar temor, pois só uma olhadela à sua massa muscular basta para dissuadir qualquer malfeitor.
Com as crianças torna-se um brinquedo e é encantador o espectáculo dos diabretes proporcionados por esse enorme peluche que lhes aguenta tudo, mas verdadeiramente tudo. Até aceita sem refilar que lhe puxem pelas orelhas. A sua paciência com estes deliciosos donos em miniatura não tem limites e nunca lhes fará o menor dano.
Peso: 75 a 100 kg (macho); 60 a 80 kg (fêmea).
Fonte:Planeta de Agostini

[lukazdragon]

uma coisa
sabiam q os poodles tem aqle crte porb causa disso:
omonte de palos na area do crção é para protegelo da água fria quando caçava e o pompom era para mostrar onde estava na água. sou nv no arca adorei o site.