Correio da Manhã, 9 de Julho 2003
Na Escola eb 2/3 de Prado
ALUNOS ADOPTAM CADELA ABANDONADA
Os alunos de uma turma da Escola EB2/3 da Vila de Prado resolveram acolher e tratar uma cadela abandonada, a Fany, que se tornou já numa autêntica mascote da escola.
d. r.
Os alunos do 6.ºC da EB 2/3 de Prado no convívio com associação de defesa dos animais
Apontada como um exemplo a seguir noutras escolas e comunidades, a acção dos 28 alunos do 6.ºC da EB 2/3 de Prado foi evocada num convívio entre os pequenos estudantes, professores e elementos da Associação de Ambiente e Defesa dos Animais de Vila Verde, onde participaram dois treinadores profissionais de cães.
Entre a animação proporcionada pelas habilidades de dois canídeos treinados, foi realçada a acção heróica dos pequenos alunos que salvaram a Fany, que estava grávida quando em Maio foi encontrada ao abandono. Os três pequenos cães já nascidos foram adoptados por alunos, enquanto a cadela ganhou direito a dormir na escola.
Para a alimentação da Fany, os alunos revezam-se na missão de trazer comida de casa. Da agenda de actividades constam também os trabalhos de limpeza.
A Associação de Ambiente e Defesa dos Animais de Vila Verde (AADAVV) colabora na vacinação e acompanhamento veterinário da cadela.
Os dois meses dedicados pelos 28 alunos à cadela Fany - descrita como meiga, amiga das crianças e muito brincalhona - acabaram por revelar-se bastante compensadores ao nível da relação humana, para uma turma dividida em partes iguais entre rapazes e raparigas. A professora Isabel Macedo sublinhou a união e a amizade que se instituíram entre todos os alunos.
Além do carácter pedagógico da iniciativa, a presidente da Associação de Ambiente e Defesa dos Animais de Vila Verde destacou a sua importância como factor de consciencialização e sensibilização da sociedade em geral - "nomeadamente os adultos" - para a "dignificação humana através da protecção e respeito aos animais".
Condenando o "abandono de inúmeros animais que acontece por todo o lado", Argentina Mota Vieira deixou um apelo para que as férias não constituam uma motivação para maltratar ainda mais os animais.
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Ainda há alguma esperança nos homens do futuro
Moderador: mcerqueira
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Olá,
E agora durante as férias escolares, quem vai tratar da Fanny?
E quando o Conselho directivo da Escola mudar, ou quando os miudos deixarem de ser alvo de atenções, e tratar da cadela começar a ser 'menos giro', quem vai cuidar dela?
É de louvar a atitude de terem tratado dela e dos cachorros, mas tal como estes talvez fosse melhor arranjarem um lar também para a cadelinha fora da escola.
É a minha opinião.
Paulo C.
E agora durante as férias escolares, quem vai tratar da Fanny?
E quando o Conselho directivo da Escola mudar, ou quando os miudos deixarem de ser alvo de atenções, e tratar da cadela começar a ser 'menos giro', quem vai cuidar dela?
É de louvar a atitude de terem tratado dela e dos cachorros, mas tal como estes talvez fosse melhor arranjarem um lar também para a cadelinha fora da escola.
É a minha opinião.
Paulo C.
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Pois…
Isto fez-me lembrar, outra cadela… outra escola…
Aqui à uns anos atrás, o liceu de Queluz “adoptou” uma cadela que todos adoravam... mas felizmente que nas férias havia um porteiro que gostava de animais…
Franc
Isto fez-me lembrar, outra cadela… outra escola…
Aqui à uns anos atrás, o liceu de Queluz “adoptou” uma cadela que todos adoravam... mas felizmente que nas férias havia um porteiro que gostava de animais…



Franc
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periquito FALCANITO
Eis uma boa notícia - para variar !
Conheço alguns casos de "adopção" pela comunidade.
Há uma praceta nos arrabaldes de Lisboa onde há um cão adoptado pelos moradores.Inclusivé construiram-lhe uma casota, tem coleira anti-pulgas, é alimentado à vez pelos residentes e,mais, têm uma autorização da câmara (ou junta de freguesia, já não sei - tiveram de a conseguir para lhe construirem a casota).
Lá na minha zona, existem 3 cães (chamamo-lhes os Taliban) que são alimentados e tolerados por toda a gente.
Infelizmente, não passam disso.
Nada de vet, limpeza, anti-pulgas, enfim, nada de gastar dinheiro com eles.
Mas tem um sítio para dormir e são protegidos da carrinha da câmara e andam por lá, dormem ao Sol (nos passeios) e ninguém se chateia.
Só não são adoptados porque são grandes (um deles é mesmo muito grande).
Além de que a zona está saturada no que respeita a cães adoptados (a maioria foi abandonada em épocas como esta - conheço um que foi atirado de um carro em movimento, outro que foi atropelado, outro retirado com poucos dias do contentor do lixo, 2 que apareceram por ali, 2 que foram buscar ao canil de Oeiras, etc.)
É o que vejo (em sonhos) : os cães como parte integrante do mundo humano.
Conheço alguns casos de "adopção" pela comunidade.
Há uma praceta nos arrabaldes de Lisboa onde há um cão adoptado pelos moradores.Inclusivé construiram-lhe uma casota, tem coleira anti-pulgas, é alimentado à vez pelos residentes e,mais, têm uma autorização da câmara (ou junta de freguesia, já não sei - tiveram de a conseguir para lhe construirem a casota).
Lá na minha zona, existem 3 cães (chamamo-lhes os Taliban) que são alimentados e tolerados por toda a gente.
Infelizmente, não passam disso.
Nada de vet, limpeza, anti-pulgas, enfim, nada de gastar dinheiro com eles.
Mas tem um sítio para dormir e são protegidos da carrinha da câmara e andam por lá, dormem ao Sol (nos passeios) e ninguém se chateia.
Só não são adoptados porque são grandes (um deles é mesmo muito grande).
Além de que a zona está saturada no que respeita a cães adoptados (a maioria foi abandonada em épocas como esta - conheço um que foi atirado de um carro em movimento, outro que foi atropelado, outro retirado com poucos dias do contentor do lixo, 2 que apareceram por ali, 2 que foram buscar ao canil de Oeiras, etc.)
É o que vejo (em sonhos) : os cães como parte integrante do mundo humano.
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Olá aisd
Sim claro que existe, e eu aqui já uma vez deixei esse testemunho, de um o Rex adoptado pela comunidade do bairro, o Rex, podengo puro que teve o azar de ter ficado doente e já não servir para a caça, todos lhe dão comida e banho e tem uma casota aqui na praceta. É conhecido em toda a Vila e é quase um pouco de todos nós. Claro que estes casos existem e ainda bem, quando à boa vontade e disponibilidade para o fazer, o pior e a isso é que me estava a referir à pouco, é quando no caso de escolas, como é este o caso, os estabelecimento tem de fechar para férias escolares e não fica lá ninguém, quem é que toma conta desses animais? Até pode ter havido um plano prévio, para dividir essas tarefas e eu não saber, daí dar a minha opinião, se calhar fora de contesto, se for peço desculpas. Mas normalmente é esta a realidade que eu conheço.
Espero que este seja realmente uma excepção à regra, porque estamos tão precisados de boas acções
Franc
Sim claro que existe, e eu aqui já uma vez deixei esse testemunho, de um o Rex adoptado pela comunidade do bairro, o Rex, podengo puro que teve o azar de ter ficado doente e já não servir para a caça, todos lhe dão comida e banho e tem uma casota aqui na praceta. É conhecido em toda a Vila e é quase um pouco de todos nós. Claro que estes casos existem e ainda bem, quando à boa vontade e disponibilidade para o fazer, o pior e a isso é que me estava a referir à pouco, é quando no caso de escolas, como é este o caso, os estabelecimento tem de fechar para férias escolares e não fica lá ninguém, quem é que toma conta desses animais? Até pode ter havido um plano prévio, para dividir essas tarefas e eu não saber, daí dar a minha opinião, se calhar fora de contesto, se for peço desculpas. Mas normalmente é esta a realidade que eu conheço.
Espero que este seja realmente uma excepção à regra, porque estamos tão precisados de boas acções
Franc
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periquito FALCANITO
Olá, Frankie
acontece que eu comecei a escrever muito antes de enviar (entretanto fui interrompida) e não tinha lido, ainda, os vossos comentários.Portanto, não estava a responder.
Que eu saiba, nenhuma escola fica inteiramente fechada no verão.
Há sempre trabalhos admnistrativos e outros que continuam, mesmo quando está fechada ao público.
O que era bom é que as escolas assumissem estas adopções - até para esterilizar a cadela !
Do meu ponto de vista, um cão na escola é educativo para os miúdos, se fôr assumido que os miúdos assumem também parte da responsabilidade.
Que melhor forma existe para formar um futuro cidadão, que a colaboração em comunidade para um objectivo comum, com responsabilidades, mas também com prazer partilhado ?
Além de que um cão também ajuda a guardar e a proteger os miúdos de eventuais agressões exteriores (hoje que se fala tanto dos perigos nas escolas...).
Assim, à partida, não me parece má ideia.
acontece que eu comecei a escrever muito antes de enviar (entretanto fui interrompida) e não tinha lido, ainda, os vossos comentários.Portanto, não estava a responder.
Que eu saiba, nenhuma escola fica inteiramente fechada no verão.
Há sempre trabalhos admnistrativos e outros que continuam, mesmo quando está fechada ao público.
O que era bom é que as escolas assumissem estas adopções - até para esterilizar a cadela !
Do meu ponto de vista, um cão na escola é educativo para os miúdos, se fôr assumido que os miúdos assumem também parte da responsabilidade.
Que melhor forma existe para formar um futuro cidadão, que a colaboração em comunidade para um objectivo comum, com responsabilidades, mas também com prazer partilhado ?
Além de que um cão também ajuda a guardar e a proteger os miúdos de eventuais agressões exteriores (hoje que se fala tanto dos perigos nas escolas...).
Assim, à partida, não me parece má ideia.
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Olá!
Eu tenho um exemplo parecido:
No bairro onde vivem os meus pais (perto da Tabaqueira, em Albarraque) existem vários cães abandonados que são protegidos por toda a vizinhança.
O mais velhote, o Alex, já morreu depois de viver ali quase 10 anos, com direito a licença camarária e vacinas, numa casota que alguém colocou num dos cantos da praceta.
Temos também a Maluca, que depois de ter tido filhotes que um casal conseguiu arranjar donos, foi esterilizada, através de uma colecta que os miúdos da rua fizeram pela vizinhança.
O Bijou, em tempos deslocou a anca e foi levado ao vet para ser tratado. Andou ligado quase 3 semanas mas recuperou lindamente e não coxeia. Também já apanhou febre da carraça e foi tratado.
Para além destes ainda há o Branquinho, o Billy e outros.
A Spotty que os meus pais adoptaram, também apareceu por lá na rua, mas como o Átila tinha morrido e o Nero estava sozinho, eles recolheram-na.
Enfim, ainda há sitios assim, em que as pessoas ajudam os animais dentro das suas possibilidades. É que quase toda a gente já tem um ou vários cães em casa, de modo que é dificil adoptar todos os que aparecem, que infelizmente por vezes são bastantes.
Susana
Eu tenho um exemplo parecido:
No bairro onde vivem os meus pais (perto da Tabaqueira, em Albarraque) existem vários cães abandonados que são protegidos por toda a vizinhança.
O mais velhote, o Alex, já morreu depois de viver ali quase 10 anos, com direito a licença camarária e vacinas, numa casota que alguém colocou num dos cantos da praceta.
Temos também a Maluca, que depois de ter tido filhotes que um casal conseguiu arranjar donos, foi esterilizada, através de uma colecta que os miúdos da rua fizeram pela vizinhança.
O Bijou, em tempos deslocou a anca e foi levado ao vet para ser tratado. Andou ligado quase 3 semanas mas recuperou lindamente e não coxeia. Também já apanhou febre da carraça e foi tratado.
Para além destes ainda há o Branquinho, o Billy e outros.
A Spotty que os meus pais adoptaram, também apareceu por lá na rua, mas como o Átila tinha morrido e o Nero estava sozinho, eles recolheram-na.
Enfim, ainda há sitios assim, em que as pessoas ajudam os animais dentro das suas possibilidades. É que quase toda a gente já tem um ou vários cães em casa, de modo que é dificil adoptar todos os que aparecem, que infelizmente por vezes são bastantes.
Susana
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Olá
É uma realidade muito mais frequente do que pensamos. Antes do Rex, apareceu o Ambrósio, também todo estropiado, tinha sido atropelado, e estava em muito mau estado, mas conseguimos recuperá-lo e arranjar-lhe dono, alguém que tinha uma quinta ficou com ele, pois era um cão de grande porte. Depois apareceu um segundo, também muito engraçado, que não me recordo agora o nome, arranjou igualmente casa, por fim e por enquanto apareceu o nosso amigo Rex, baptizamo-lo assim por ser muito refilão e valentão, com os carros que não são do Bairro. Mas como apareceu num estado lastimável , tinha tido, segundo o Vet. nos informou “esgana de origem nervosa” e estava paralisado das patas de trás, foi tratado e ficou melhor, apesar de ainda coxear muito, nunca conseguimos arranjar um dono para este nosso amigo. Foi ficando por aqui e é o “nosso” cão de guarda, à já 3 anos. O outro dia foi atropelado e partiu uma patinha, ficou "hospedado" em casa de uma Senhora, até total recuperação, não lhe faltou absolutamente nada, desde Vet., cama e comida, com direito a tratamento de 1º, mas foi novamente poste em liberdade, pois não havia a mínima hipótese de lá permanecer mais tempo. É pena, mas até para se cão é preciso ter sorte, este não tem. Mas uma coisa é certa, ele gosta desta liberdade.
Franc
É uma realidade muito mais frequente do que pensamos. Antes do Rex, apareceu o Ambrósio, também todo estropiado, tinha sido atropelado, e estava em muito mau estado, mas conseguimos recuperá-lo e arranjar-lhe dono, alguém que tinha uma quinta ficou com ele, pois era um cão de grande porte. Depois apareceu um segundo, também muito engraçado, que não me recordo agora o nome, arranjou igualmente casa, por fim e por enquanto apareceu o nosso amigo Rex, baptizamo-lo assim por ser muito refilão e valentão, com os carros que não são do Bairro. Mas como apareceu num estado lastimável , tinha tido, segundo o Vet. nos informou “esgana de origem nervosa” e estava paralisado das patas de trás, foi tratado e ficou melhor, apesar de ainda coxear muito, nunca conseguimos arranjar um dono para este nosso amigo. Foi ficando por aqui e é o “nosso” cão de guarda, à já 3 anos. O outro dia foi atropelado e partiu uma patinha, ficou "hospedado" em casa de uma Senhora, até total recuperação, não lhe faltou absolutamente nada, desde Vet., cama e comida, com direito a tratamento de 1º, mas foi novamente poste em liberdade, pois não havia a mínima hipótese de lá permanecer mais tempo. É pena, mas até para se cão é preciso ter sorte, este não tem. Mas uma coisa é certa, ele gosta desta liberdade.
Franc
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Olá,
Fiquei muito contente quando li esta mensagem. É bom podermos ler estas boas notícias de vez em quando.
As escolas nunca fecham totalmente, há sempre funcionários lá durante todo o ano. E, também concordo que as escolas assumam estas adpções, é só uma forma de educarem os alunos para terem respeito para com os animais.
Eu também me parece que há animais que gostam da sua liberdade e que dificilmente viveriam numa casa fechados..
Beijokas
Kathleen
Fiquei muito contente quando li esta mensagem. É bom podermos ler estas boas notícias de vez em quando.
As escolas nunca fecham totalmente, há sempre funcionários lá durante todo o ano. E, também concordo que as escolas assumam estas adpções, é só uma forma de educarem os alunos para terem respeito para com os animais.
Eu também me parece que há animais que gostam da sua liberdade e que dificilmente viveriam numa casa fechados..
Beijokas
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- Localização: total : 92 ... se não nasceu nenhum durante a noite....
As escolas nunca fecham para período de férias, é obrigatório, inclusivé, os professores do conselho executivo fazerem férias separadas para existir sempre um elemento na escola. os únicos dias que fecham na totalidade são os feriados, mas mesmo assim, e falo no caso das escolas a partir do segundo ciclo, (o primeiro e os jardins de infancia não funcionam da mesma maneira), quando a escola está fechada tem guarda nocturno. quando se inicia o processo de adopção de um cachorro para uma escola, e são mais do que se pensa, é necessário um projecto e a escola e toda a sua comunidade tem responsabilidades no tratamento do animal, independentemente se forem os alunos e/ou professores que iniciaram o projecto (embora seja condição que o professor que inicie o processo ou se responsabilize seja efectivo). na escola onde lecciono, que é o caso, foi tudo feito com "pés e cabeça", primeiro o projecto, depois o canil, condições e por fim a adopção do animal. também existe o caso da secundária do entroncamento, onde apareceu a mimosa em muito mau estado à alguns anos atrás e foi adoptada, sendo tratada e depois criadas as condições para que ela permaneça na escola, neste momento está muito bem. depois, em algumas escolas são criadas iniciativas para a melhoria das condições do animal. na minha, na festa de fim de ano, foi criada uma "barraquinha" de doces oferecidos pelos encarregados de educação e professores, vendidos durante a festa e os ganhos reverteram para o "óbelix". Não quero dizer que concorde totalmente com a adopção de cães nas escolas, mas escrevi só para saberem, que se assumidos pela escola não vão passar fome, nem frio, nem necessidade de cuidados veterinários, consequentemente estarão melhor que na rua. os contras - é de todos e não é de ninguém, como já foi falado anteriormente. não concordo com a adopção de cachorros pequenos pela escola, embora seja o caso da minha, pois em termos de educação de um cachorro, mesmo com esforço, deixa muito a desejar. no caso de um cão adulto, já semi-educado, torna-se mais fácil. Nestas férias lectivas e visto que todo o trabalho burocrático e outros está a ser assegurado por mim, mas também por todos os outros professores, assumirei o "treino" do obelix, pelo menos o não e o senta e o não me mastigues...
mas e as escolas em que não existem pessoas que se voluntariem para treinar? ficam mal educados como o obélix? por isso não concordo.

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kathleen. no período de férias os professores têm trabalho burocrático, logo têm de estar na escola ou fazer em casa e apresentar. temos de ir à escola trabalhar, embora pareça quase deserta, pois os professores são divididos em "turnos" de férias, tendo por isso, de as marcar com bastante antecedência, o que normalmente não dá uma ideia muito correcta à maioria da população, que pensa que os professores chegam lá, dão a sua aulinha e pronto! se fosse assim... para mim, dar a tal aula é o que dá menos trabalho, pois foi para isso que estudámos, o pior, para mim, são planificações de aulas, reuniões, diagnósticos de alunos para apoios, cargos como os de coordenação, direcção de turma, conselhos, entre outros, projectos curriculares e outros projectos, preparações de novos anos lectivos com respectivas planificações, actividades e... muitas outras coisas que não vale a pena estar a enumerar. desculpem esta mensagem que não tem propriamente a ver com o tópico, mas toca-me pessoalmente, pois, depois de passar dias e dias sem horário de entrada nem de saída a trabalhar (passo a expressão) que nem uma m***, as pessoas continuam sem acreditar ou sem saber que os professores estão na escola nas férias, trabalham e provavelmente trabalham tanto ou mais do que durante o ano lectivo. 

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Olá buzio
Quando me referi ao Liceu de Queluz esqueci-me de dizer que foi à 14 ou 15 anos atrás, é natural que muita coisa tenha mudado e eu espero que sim. Só há uma maneira de mudar a mentalidade de um povo é começar pelos mais jovens, fazendo-lhes ver, quão importante é o contacto com os animais. Responsabilizando-os desde o primeiro momento no tratamento e educação dos mesmos. Essa sensibilidade devia, no meu entender ser feita também com as crianças a nível dos jardins de infância e escolas primárias. Aqui fica o meu esclarecimento e reconhecimento que hoje o ensino funciona de outra maneira, inclusivamente o período de férias dos professores ser igual a qualquer mortal que a elas tenha direito.
Franc
Quando me referi ao Liceu de Queluz esqueci-me de dizer que foi à 14 ou 15 anos atrás, é natural que muita coisa tenha mudado e eu espero que sim. Só há uma maneira de mudar a mentalidade de um povo é começar pelos mais jovens, fazendo-lhes ver, quão importante é o contacto com os animais. Responsabilizando-os desde o primeiro momento no tratamento e educação dos mesmos. Essa sensibilidade devia, no meu entender ser feita também com as crianças a nível dos jardins de infância e escolas primárias. Aqui fica o meu esclarecimento e reconhecimento que hoje o ensino funciona de outra maneira, inclusivamente o período de férias dos professores ser igual a qualquer mortal que a elas tenha direito.
completamente esclarecidosAs escolas nunca fecham para período de férias, é obrigatório, inclusivé, os professores do conselho executivo fazerem férias separadas para existir sempre um elemento na escola



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Olá,buzio Escreveu: kathleen. no período de férias os professores têm trabalho burocrático, logo têm de estar na escola ou fazer em casa e apresentar. temos de ir à escola trabalhar, embora pareça quase deserta, pois os professores são divididos em "turnos" de férias, tendo por isso, de as marcar com bastante antecedência, o que normalmente não dá uma ideia muito correcta à maioria da população, que pensa que os professores chegam lá, dão a sua aulinha e pronto! se fosse assim... para mim, dar a tal aula é o que dá menos trabalho, pois foi para isso que estudámos, o pior, para mim, são planificações de aulas, reuniões, diagnósticos de alunos para apoios, cargos como os de coordenação, direcção de turma, conselhos, entre outros, projectos curriculares e outros projectos, preparações de novos anos lectivos com respectivas planificações, actividades e... muitas outras coisas que não vale a pena estar a enumerar. desculpem esta mensagem que não tem propriamente a ver com o tópico, mas toca-me pessoalmente, pois, depois de passar dias e dias sem horário de entrada nem de saída a trabalhar (passo a expressão) que nem uma m***, as pessoas continuam sem acreditar ou sem saber que os professores estão na escola nas férias, trabalham e provavelmente trabalham tanto ou mais do que durante o ano lectivo.![]()
Eu sei disso, a minha mãe é professora

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