Já viram isto?
Mais uma das tretas do nosso governo.............
Peço desculpa pela expressão, mas realmente parece-me que mais uma vez o unico objectivo em causa é poder rapar uns euros à malta....
Mas como disseram nesse tópico, olhos que não vêm, crime que não é cometido. Descobri há tempos uma zona onde habitam centenas de rouxinóis do Japão, estava a passear os meus cães e comecei a ouvi-los, como já tive muitos, fiquei atento e eram mesmo, bandos de mais de 20 aves que vivem confortávelmente em território nacional, provavelmente ilegais, mas também acontece com tantas pessoas que até segurança social pagam e continuam ilegais........
Desde que não haja provas, não há crime e a maioria das autoridades que fiscalizam essas coisas nem percebem nada de aves, por isso se dissermos que um rouxinol é um diamante peito amarelo, passa despercebido, já os vi em lojas com nomes bem estranhos.....
Mas é o que temos, não sei como poderemos lutar contra estas aberrações a que chamam leis, mas se souberem contem comigo....
Peço desculpa pela expressão, mas realmente parece-me que mais uma vez o unico objectivo em causa é poder rapar uns euros à malta....
Mas como disseram nesse tópico, olhos que não vêm, crime que não é cometido. Descobri há tempos uma zona onde habitam centenas de rouxinóis do Japão, estava a passear os meus cães e comecei a ouvi-los, como já tive muitos, fiquei atento e eram mesmo, bandos de mais de 20 aves que vivem confortávelmente em território nacional, provavelmente ilegais, mas também acontece com tantas pessoas que até segurança social pagam e continuam ilegais........
Desde que não haja provas, não há crime e a maioria das autoridades que fiscalizam essas coisas nem percebem nada de aves, por isso se dissermos que um rouxinol é um diamante peito amarelo, passa despercebido, já os vi em lojas com nomes bem estranhos.....
Mas é o que temos, não sei como poderemos lutar contra estas aberrações a que chamam leis, mas se souberem contem comigo....
Rapar euros onde?Joaoejoca Escreveu:Mais uma das tretas do nosso governo.............
Peço desculpa pela expressão, mas realmente parece-me que mais uma vez o unico objectivo em causa é poder rapar uns euros à malta....

Diga-me lá como é que uma infracção é punida se não for detectada...Joaoejoca Escreveu: Mas como disseram nesse tópico, olhos que não vêm, crime que não é cometido.
Sim, é do conhecimento das autoridades desde 2001 que existe uma população da espécie em liberdade na serra de Sintra e em franca expansão. E não cairam do céu, são descendentes de exemplares de cativeiro, não?.Joaoejoca Escreveu: Descobri há tempos uma zona onde habitam centenas de rouxinóis do Japão, estava a passear os meus cães e comecei a ouvi-los, como já tive muitos, fiquei atento e eram mesmo, bandos de mais de 20 aves que vivem confortávelmente em território nacional, provavelmente ilegais, mas também acontece com tantas pessoas que até segurança social pagam e continuam ilegais........
Está-se aqui a falar como se a espécie já fosse proibida...Joaoejoca Escreveu: Desde que não haja provas, não há crime e a maioria das autoridades que fiscalizam essas coisas nem percebem nada de aves, por isso se dissermos que um rouxinol é um diamante peito amarelo, passa despercebido, já os vi em lojas com nomes bem estranhos.....
Desde que devidamente certificada pela legislação em vigor, ainda é possível a sua comercialização e detenção em cativeiro.
Ao que você chama de aberração, eu chamo de tentativa de protecção da nossa fauna autóctone. Mas cada um tem a sua visão...Joaoejoca Escreveu: Mas é o que temos, não sei como poderemos lutar contra estas aberrações a que chamam leis, mas se souberem contem comigo....
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
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Actualmente sim, mas a não ser que eu tenha entendido mal a proposta não é isso que vai acontecer depois! Ou entendi mal? É que ilegal já é actualmente deter um rouxinol do japão se não se tiver a respectiva licença do ICNB por causa do CITES! Então com esta proposta, e relativamente a esta especie fica tudo na mesma? Quem tiver licença pode continuar a possuir estas aves, a reproduzi-las e a comercializá-las?Está-se aqui a falar como se a espécie já fosse proibida...
Desde que devidamente certificada pela legislação em vigor, ainda é possível a sua comercialização e detenção em cativeiro
Rapar euros nas licenças, regularizações, multas, taxas, etc.
Pois, como em portugal a fiscalização é escassa, estas situações passam e tirando um ou outro com menos sorte, ninguém deixa de ter as espécies.
Eu tenho por exemplo em casa um rouxinol do japão, macho, descendente de criação minha, quando há 3 ou 4 anos desfiz o viveiro, fiquei apenas com este macho pelo seu canto, mas nunca anilhei aves, nunca mexia nos ninhos para que não rejeitassem os filhotes, e agora como posso provar que esta ave foi criada em casa?
Há uns 15 anos comprei o meu primeiro casal no norte, sem anilha nem qualquer tipo de registo, nem nunca tinha ouvido falar de CITES, eles vendiam-se nas feiras e nas lojas sem qualquer documento. Depois adquiri mais um casal e coloquei num viveiro, começaram a criar e assim foi durante vários anos, nunca fui criador registado, criava por gosto, não por negócio. Agora o meu passarinho que nasceu no meu viveiro passa a imigrante legal? Não concordo, mas ok. Provavelmente alguns dos que habitam a serra de sintra serão descendentes dos meus, nos primeiros anos de criação deixei fugir muitas crias, moro perto de sintra e acredito que seja possível. Já tenho observado muitas vezes estes bandos que por lá andam e na zona onde vi maior concentração, também co-habitavam todas as espécies conhecidas da nossa fauna e algumas que nem nos livros encontrei. Não me parece por exemplo que os rouxinóis estejam a causar qualquer problema, são aves bastante mansas que permitem uma observação muito de perto, e permitem que as outras espécies partilhem o território, são territoriais fundamentalmente entre eles.
Se agora quiserem ir apanhar os rouxinois a sintra e retirá-los de lá por estarem ilegais................. Mas se é lei...
Será por exemplo que haver comunidades de papagaios em Lisboa vai prejudicar os pombos?? Esses sim, seria necessário controlarem a população para evitar doenças e contágios, veêm-se por vezes aves no meio da cidade quase mortas a definhar e com possibilidade de contrair e passar doenças.......
Mas esses não estão incluidos no anexo x, não dava jeito pois isso iria mexer muito com a columbófilia que ainda movimenta bastante capital.....
São sempre temas delicados estes pois mexem com muita coisa e muitos interesses, mas quando fazem noticia uma gripe das aves que não chegou nem perto de portugal, querem o quê, os mais desinformados abriram as gaiolas e deixaram sair os possiveis portadores dessa doença mortal....... Depois abre-se uma nova lei a mandar prender novamente as aves que com muito esforço e umas quantas baixas lá se habituaram ao habitat.....
Temos de viver com o que temos, protestando quando não estamos de acordo, é o que há e é bem bom.
Pois, como em portugal a fiscalização é escassa, estas situações passam e tirando um ou outro com menos sorte, ninguém deixa de ter as espécies.
Eu tenho por exemplo em casa um rouxinol do japão, macho, descendente de criação minha, quando há 3 ou 4 anos desfiz o viveiro, fiquei apenas com este macho pelo seu canto, mas nunca anilhei aves, nunca mexia nos ninhos para que não rejeitassem os filhotes, e agora como posso provar que esta ave foi criada em casa?
Há uns 15 anos comprei o meu primeiro casal no norte, sem anilha nem qualquer tipo de registo, nem nunca tinha ouvido falar de CITES, eles vendiam-se nas feiras e nas lojas sem qualquer documento. Depois adquiri mais um casal e coloquei num viveiro, começaram a criar e assim foi durante vários anos, nunca fui criador registado, criava por gosto, não por negócio. Agora o meu passarinho que nasceu no meu viveiro passa a imigrante legal? Não concordo, mas ok. Provavelmente alguns dos que habitam a serra de sintra serão descendentes dos meus, nos primeiros anos de criação deixei fugir muitas crias, moro perto de sintra e acredito que seja possível. Já tenho observado muitas vezes estes bandos que por lá andam e na zona onde vi maior concentração, também co-habitavam todas as espécies conhecidas da nossa fauna e algumas que nem nos livros encontrei. Não me parece por exemplo que os rouxinóis estejam a causar qualquer problema, são aves bastante mansas que permitem uma observação muito de perto, e permitem que as outras espécies partilhem o território, são territoriais fundamentalmente entre eles.
Se agora quiserem ir apanhar os rouxinois a sintra e retirá-los de lá por estarem ilegais................. Mas se é lei...
Será por exemplo que haver comunidades de papagaios em Lisboa vai prejudicar os pombos?? Esses sim, seria necessário controlarem a população para evitar doenças e contágios, veêm-se por vezes aves no meio da cidade quase mortas a definhar e com possibilidade de contrair e passar doenças.......
Mas esses não estão incluidos no anexo x, não dava jeito pois isso iria mexer muito com a columbófilia que ainda movimenta bastante capital.....
São sempre temas delicados estes pois mexem com muita coisa e muitos interesses, mas quando fazem noticia uma gripe das aves que não chegou nem perto de portugal, querem o quê, os mais desinformados abriram as gaiolas e deixaram sair os possiveis portadores dessa doença mortal....... Depois abre-se uma nova lei a mandar prender novamente as aves que com muito esforço e umas quantas baixas lá se habituaram ao habitat.....
Temos de viver com o que temos, protestando quando não estamos de acordo, é o que há e é bem bom.
Boas
Fang sei que foste tu que publicaste isto no outro tópico
É de realçar que algumas espécies actualmente muito comuns enquanto animais de estimação, como as tartarugas aquáticas dos Géneros Chrysemys, Graptemys e Pseudemys passam a ser consideradas com estatuto de risco ecológico.
A minha dúvida é se esta espécies já são proibidas de vender ? Hoje Dia 18 de fevereiro de 2009 vi Graptemys e Pseudemys numa loja de animais ! Isso dá prisão? porque nem era uma ou duas era 4 graptemys e 7 pseudemys.
Agradecia resposta do Fang ou Outros !
Cumprimentos,
Ricardo
Fang sei que foste tu que publicaste isto no outro tópico
É de realçar que algumas espécies actualmente muito comuns enquanto animais de estimação, como as tartarugas aquáticas dos Géneros Chrysemys, Graptemys e Pseudemys passam a ser consideradas com estatuto de risco ecológico.
A minha dúvida é se esta espécies já são proibidas de vender ? Hoje Dia 18 de fevereiro de 2009 vi Graptemys e Pseudemys numa loja de animais ! Isso dá prisão? porque nem era uma ou duas era 4 graptemys e 7 pseudemys.
Agradecia resposta do Fang ou Outros !
Cumprimentos,
Ricardo
Mas quais licenças e quais regularizações, nestes casos concretos...Joaoejoca Escreveu:Rapar euros nas licenças, regularizações, multas, taxas, etc.

Estamos a misturar alhos com bugalhos...
Claro... depende é das espécies e da facilidade de as obter, fruto da facilidade de reprodução na "candonga", etc... e da visibibilidade das mesmas em termos de detecção.Joaoejoca Escreveu: Pois, como em portugal a fiscalização é escassa, estas situações passam e tirando um ou outro com menos sorte, ninguém deixa de ter as espécies.
Nunca.Joaoejoca Escreveu: Eu tenho por exemplo em casa um rouxinol do japão, macho, descendente de criação minha, quando há 3 ou 4 anos desfiz o viveiro, fiquei apenas com este macho pelo seu canto, mas nunca anilhei aves, nunca mexia nos ninhos para que não rejeitassem os filhotes, e agora como posso provar que esta ave foi criada em casa?
Nessa época não estavam na CITES. Eram capturados aos milhares no Vietname e vendidos a tuta e meia para abastecer o mercado Europeu.Joaoejoca Escreveu: Há uns 15 anos comprei o meu primeiro casal no norte, sem anilha nem qualquer tipo de registo, nem nunca tinha ouvido falar de CITES, eles vendiam-se nas feiras e nas lojas sem qualquer documento.

Não, não passa!Joaoejoca Escreveu: Depois adquiri mais um casal e coloquei num viveiro, começaram a criar e assim foi durante vários anos, nunca fui criador registado, criava por gosto, não por negócio. Agora o meu passarinho que nasceu no meu viveiro passa a imigrante legal? Não concordo, mas ok.
Pois... Um entre vários responsáveis pela situação actual que fez com que esta espécie constasse no anexo III desta proposta...Joaoejoca Escreveu: Provavelmente alguns dos que habitam a serra de sintra serão descendentes dos meus, nos primeiros anos de criação deixei fugir muitas crias, moro perto de sintra e acredito que seja possível.

Irresponsabilidade!!
Libertar espécies exóticas na natureza sem conhecer os riscos daí decorrentes, é pura irresponsabilidade!!!
Pois está errado. Quem anda a estudar o caso, não é da mesma opinião... antes pelo contrário.Joaoejoca Escreveu: Já tenho observado muitas vezes estes bandos que por lá andam e na zona onde vi maior concentração, também co-habitavam todas as espécies conhecidas da nossa fauna e algumas que nem nos livros encontrei. Não me parece por exemplo que os rouxinóis estejam a causar qualquer problema, são aves bastante mansas que permitem uma observação muito de perto, e permitem que as outras espécies partilhem o território, são territoriais fundamentalmente entre eles.
Não é por estarem ilegais... a legislação ainda nem saiu...Joaoejoca Escreveu: Se agora quiserem ir apanhar os rouxinois a sintra e retirá-los de lá por estarem ilegais................. Mas se é lei...
O problema é que estão a dar cabo de outras aves e por isso têm que ser capturados, mais tarde ou mais cedo.
Nem umas nem outras são espécies protegidas, por isso tanto se lhe dá.Joaoejoca Escreveu: Será por exemplo que haver comunidades de papagaios em Lisboa vai prejudicar os pombos??
Mas não, não interferem.
O que é que a columbofilia tem a ver com este assunto... ?Joaoejoca Escreveu: Esses sim, seria necessário controlarem a população para evitar doenças e contágios, veêm-se por vezes aves no meio da cidade quase mortas a definhar e com possibilidade de contrair e passar doenças.......
Mas esses não estão incluidos no anexo x, não dava jeito pois isso iria mexer muito com a columbófilia que ainda movimenta bastante capital.....

Mais uma vez misturamos alhos com bugalhos...

Eu cá nunca ouvi que o H5N1 fosse noticia oficial em Portugal.Joaoejoca Escreveu: São sempre temas delicados estes pois mexem com muita coisa e muitos interesses, mas quando fazem noticia uma gripe das aves que não chegou nem perto de portugal, querem o quê, os mais desinformados abriram as gaiolas e deixaram sair os possiveis portadores dessa doença mortal....... Depois abre-se uma nova lei a mandar prender novamente as aves que com muito esforço e umas quantas baixas lá se habituaram ao habitat.....
Os meios de comunicação alertam e as pessoas já ouvem "está aqui!"
Desde que fudamentantado com lógica e argumentos válidos...Joaoejoca Escreveu: Temos de viver com o que temos, protestando quando não estamos de acordo, é o que há e é bem bom.
<p>Francisco Barros</p>
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Caro Ricardo,Pekeka Escreveu:Boas
Fang sei que foste tu que publicaste isto no outro tópico
É de realçar que algumas espécies actualmente muito comuns enquanto animais de estimação, como as tartarugas aquáticas dos Géneros Chrysemys, Graptemys e Pseudemys passam a ser consideradas com estatuto de risco ecológico.
A minha dúvida é se esta espécies já são proibidas de vender ? Hoje Dia 18 de fevereiro de 2009 vi Graptemys e Pseudemys numa loja de animais ! Isso dá prisão? porque nem era uma ou duas era 4 graptemys e 7 pseudemys.
Agradecia resposta do Fang ou Outros !
Cumprimentos,
Ricardo
Se a proposta não passa disso mesmo (proposta ainda!!!), como poderia já estar em vigor??

Claro que não!! Nem se sabe ainda quando.
PS: Já agora, este tópico está aberto no fórum dos répteis e estamos a falar de tartarugas.
Este é o fórum das aves, certo?...

<p>Francisco Barros</p>
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Caros foristas
Não tendo nada haver com a discução
Agora que o forista Joaoejoca fala nisto de criar rouxinois do japão e estava junto à serra de sintra lembrei-me de que quando escalava em sintra no penedo da Amizade, havia um passarito "realmente parecido com um rouxinol do japão" que ia ter conosco quando comiamos bolachas, sandes, etc..., se chegava mesmo ao nosso lado para pedir pedacinhos para comer. Acredito agora que seria uma ave criada próxima de humanos pois não demonstrava qualquer medo de nós.
boa sorte
lmgcardoso
Não tendo nada haver com a discução
Agora que o forista Joaoejoca fala nisto de criar rouxinois do japão e estava junto à serra de sintra lembrei-me de que quando escalava em sintra no penedo da Amizade, havia um passarito "realmente parecido com um rouxinol do japão" que ia ter conosco quando comiamos bolachas, sandes, etc..., se chegava mesmo ao nosso lado para pedir pedacinhos para comer. Acredito agora que seria uma ave criada próxima de humanos pois não demonstrava qualquer medo de nós.
boa sorte
lmgcardoso
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Caros foristas
Não se preocupem com a fauna em Portugal.
O Pinócrates vai acabar contudo e com todos brevemente.
Boa sorte
lmgcardoso
Não se preocupem com a fauna em Portugal.
O Pinócrates vai acabar contudo e com todos brevemente.


Boa sorte
lmgcardoso
A proposta, como sempre, é baseada no que os outros dizem, neste caso os 'Nuestros Hermanos', e sem o minimo de estudos cuidados que dêem a perceber a nossa realidade. Como meninos bem mandados que somos, mas preguiçosos, copiamos o trabalho do colega do lado para obedecer a Bruxelas. É que o Rouxinol e outras três espécies já se comprovou nidificarem em Portugal , mas existem outras seis na proposta que nunca existiram cá em liberdade e nem sequer se vêem em comercialização há dezenas anos!! Faz-me lembrar a legislação para raças potencialmente perigosas e a inclusão na lista do Tosa Inu, raça de cães de que só existia um exemplar em Portugal, e não sei como se concluiu que era um perigo para a população !!! Não sei como ou até sei....copiou-se a lista do "colega" do lado!
Viva,PauloC1 Escreveu:A proposta, como sempre, é baseada no que os outros dizem, neste caso os 'Nuestros Hermanos', e sem o minimo de estudos cuidados que dêem a perceber a nossa realidade. Como meninos bem mandados que somos, mas preguiçosos, copiamos o trabalho do colega do lado para obedecer a Bruxelas.
Eu fiz parte de uma vasta equipa que entre 1999 e 2005 palmilhou o território para efectuar o mais actual estudo sobre a avifauna nidificante em Portugal - o Atlas das Aves Nidificantes de Portugal, obra que também é referencia nesta base técnica. Por isso soa-me um bocadinho mal ser alcunhado de descuidado e preguiçoso...
Como dizes bem, Portugal tem que responder a Bruxelas e como tal tem todo o sentido a proposta ter como base todos os estudos disponíveis sobre as espécies enquanto alóctones (europeus e mesmo mundiais).
Mais sentido faz, estando Portugal inserido numa área geográfica chamada Península Ibérica (com todas as suas afinidades climáticas e bióticas) ter como referencia ainda mais importante, trabalhos dos Espanhois, bem como eles nossos.
Estás a fazer mal as contas, ou pelo menos a inviezar os dados.PauloC1 Escreveu: É que o Rouxinol e outras três espécies já se comprovou nidificarem em Portugal , mas existem outras seis na proposta que nunca existiram cá em liberdade e nem sequer se vêem em comercialização há dezenas anos!!
Eu vejo 4 espécies com populações em crescimento e reprodução confirmada, 2 espécies com observações pontuais múltiplas e regulares, 1 espécie com observação pontual, 1 espécie que já teve introdução parcial e fez estragos e apenas 2 ausentes na natureza.
Quanto á comercialização, ainda em 2007 foram apreendidas perdizes gregas na Avisan...
Mas podemos esmiuçar isto:
Acridotheres cristatellus- Está a espandir-se a olhos vistos. O facto de noutros países a espécie ser uma ameaça para as aves nativas, é mais do que suficiente para a sua inclusão no anexo III como medida preventiva.
Acridotheres tristis- Ocorre em Portugal sem nidificação confirmada ainda. O reconhecido potencial invasor da espécie fez com que esteja incluida em várias listas internacionais. Mais comentários para quê?
Alectoris graeca- Foram introduzidos hibridos desta espécie na natureza, poluindo várias populações das nossas perdizes. Desde meados dos anos 90 que é proibida pela lei da caça. Faz todo o sentido estar aqui também incluida.
Coturnix japonica- Embora ausente da natureza em Portugal, tornar-se-ia um perigo para a genética da nossa codorniz se introduzida na natureza.
No entanto, não sei bem como isto se irá processar, pois as codornizes de produção industrial para carne, pertencem ao fenótipo doméstico desta espécie e não vem nada referido na proposta.
Euplectes afer- Com várias populações nidificantes e em expansão.
Embora não venha referido, tal como outros tecelões, afecta directamente a avifauna das zonas humidas.
Leiothrix lutea- Já falámos sobre a espécie e a informação sobre o seu "boom" e impactos apenas começou a ser registada a partir de 2006.
Oxyura jamaicensis- Das 1ªs espécies a ser alvo de preocupação como exótica na Europa. Reconhecido invasor (genético), está em todas as listas internacionais. Já faz parte do anexo III da actual legislação.
Embora apenas com uma observação pontual, a sua presença em algum número na natureza em Portugal seria o fim do nosso pato-de-rabo-alçado.
Ploceus melanocephalus- Com várias populações nidificantes e em expansão. Tem-se constatado ser o inimigo nº 1 de pelo menos 2 espécies de Rouxinois-dos-caniços.
Pycnonotus cafer- Embora ausente da natureza em Portugal, a sua inclusão na GISD - Lista das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo (IUCN), dispensa mais comentários para que se tomem medidas preventivas.
Quelea quelea- Observações pontuais sem reprodução confirmada ainda.
As características de "praga" da espécie, justificam os receios e a sua inclusão no anexo III.
Não compares o incomparável.PauloC1 Escreveu: Faz-me lembrar a legislação para raças potencialmente perigosas e a inclusão na lista do Tosa Inu, raça de cães de que só existia um exemplar em Portugal, e não sei como se concluiu que era um perigo para a população !!! Não sei como ou até sei....copiou-se a lista do "colega" do lado!
<p>Francisco Barros</p>
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Boa noitefang Escreveu:
Mas podemos esmiuçar isto:
Acridotheres cristatellus- Está a espandir-se a olhos vistos. O facto de noutros países a espécie ser uma ameaça para as aves nativas, é mais do que suficiente para a sua inclusão no anexo III como medida preventiva.
Acridotheres tristis- Ocorre em Portugal sem nidificação confirmada ainda. O reconhecido potencial invasor da espécie fez com que esteja incluida em várias listas internacionais. Mais comentários para quê?
Alectoris graeca- Foram introduzidos hibridos desta espécie na natureza, poluindo várias populações das nossas perdizes. Desde meados dos anos 90 que é proibida pela lei da caça. Faz todo o sentido estar aqui também incluida.
Coturnix japonica- Embora ausente da natureza em Portugal, tornar-se-ia um perigo para a genética da nossa codorniz se introduzida na natureza.
No entanto, não sei bem como isto se irá processar, pois as codornizes de produção industrial para carne, pertencem ao fenótipo doméstico desta espécie e não vem nada referido na proposta.
Euplectes afer- Com várias populações nidificantes e em expansão.
Embora não venha referido, tal como outros tecelões, afecta directamente a avifauna das zonas humidas.
Leiothrix lutea- Já falámos sobre a espécie e a informação sobre o seu "boom" e impactos apenas começou a ser registada a partir de 2006.
Oxyura jamaicensis- Das 1ªs espécies a ser alvo de preocupação como exótica na Europa. Reconhecido invasor (genético), está em todas as listas internacionais. Já faz parte do anexo III da actual legislação.
Embora apenas com uma observação pontual, a sua presença em algum número na natureza em Portugal seria o fim do nosso pato-de-rabo-alçado.
Ploceus melanocephalus- Com várias populações nidificantes e em expansão. Tem-se constatado ser o inimigo nº 1 de pelo menos 2 espécies de Rouxinois-dos-caniços.
Pycnonotus cafer- Embora ausente da natureza em Portugal, a sua inclusão na GISD - Lista das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo (IUCN), dispensa mais comentários para que se tomem medidas preventivas.
Quelea quelea- Observações pontuais sem reprodução confirmada ainda.
As características de "praga" da espécie, justificam os receios e a sua inclusão no anexo III.
Eu estou de acordo com o principio de que algumas espécies tem que ser proibidas devido aos riscos que os indivíduos que são abandonados colocam, mas no caso das aves temos varias situações diferentes:
Da lista não consta nenhuma espécie que seja criada em cativeiro com alguma regularidade em Portugal com a excepção da codorniz, as populações destas e de outras espécies que se estabeleceram não provem de aves que foram abandonadas mas sim de fugas que em quase todos os casos não aconteceram em criadores mas em revendedores.
Na lista de espécies sugerida temos varias situações complexas:
Acridotheres: È independentemente da espécie são quase garantidamente problemáticas para algumas espécies nativas, mas vai-se proibir o que? quem é que as tem em cativeiro? Mas tudo bem pode-se proibir á vontade dado que não vai realmente afectar ninguem, o problema é remover as populações introduzidas enquanto ainda estão "contidas"
Alectoris graeca: E quem é que os introduziu...não foram os criadores pois não...??? Mas força, mais uma espécie que se pode proibir á vontade.
Coturnix japonica: Como tu dizes, esta não sei como vão fazer, ou vamos deixar de comer codorniz....
Euplectes afer: No caso dos Euplectes pelo habitat ocupado e pela altura de reprodução eu gostava de ver estudos que comprovassem um impacto significativo, é que eles são menos agressivos que os Ploceus...
Leiothrix lutea: Aqui paga o justo pelo pecador, se eliminarem a população introduzida e não abrirem as importações a espécie não oferecia risco, foi uma questão de conjectura...
Oxyura jamaicensis: E onde é que andam os nossos patos de rabo alçado.....................????????????
Em relação aos outros tecelões é pacifico que são demasiado agressivos, mas....como os remover...é que existem mais em estado selvagem que em gaiola neste momentos (duvido que existam 100 tecelões em cativeiro neste momento em Portugal que não tenham sido cá apanhados)
complexo, complexo
Pedro Ramalho