O Rufus foi o meu primeiro cão, um belíssimo e acima de tudo lealíssimo amigo. Podem ver a sua foto no álbum da Arca. Ele era um Old English Sheepdog. Morreu no dia 22 de Junho, junto de mim. Tenho tantas saudades dele, pois apesar de ter mais três, nunca nenhum nem ninguém poderá ocupar o seu lugar.
Se Deus existe e criou os cães, certamente não iria deixar o meu amigo acabar assim...de certeza que ele está no Paraíso, a são e salvo, aguardando o nosso reencontro.
Até um dia meu amigo.
Homenagem ao Rufus
Moderador: mcerqueira
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periquito FALCANITO
Não sei que diga...
A sua despedida é muito comovente.
Estou certa que, onde quer que ele esteja, vai estar sempre consigo.
Um grande amigo nunca vai embora de vez.
Fica no nosso coração para sempre.
A sua despedida é muito comovente.
Estou certa que, onde quer que ele esteja, vai estar sempre consigo.
Um grande amigo nunca vai embora de vez.
Fica no nosso coração para sempre.
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Olá
Eu aqui há tempos abri aqui um tópico com o título: "A vida deles é tão curta..."
Por mais que me queira compenetrar de que é assim, que não há nada a fazer, que a vida deles é mesmo curta, não consigo. É uma fatalidade. É irremediável porque uns não substituem outros.
Eu normalmente evito estes lamentos porque se entra facilmente num tom que ronda a lamechice. Mas quero lá saber...
À medida que eles forem envelhecendo é provável que isso constitue um factor de habituação a essa fatalidade. Mas também é verdade que com o passar dos anos os laços de amor se vão tornando cada vez mais profundos. Na nossa civilização ocidental não estamos tão habituados a lidar com a morte como acontece noutras culturas. Eu neste caso concreto, então, sou muito ocidental.
Dos relatos que tenho vindo a ouvir de pessoas a quem o cão morreu por velhice, por doença, por acidente e, pior ainda, por recurso à eutanásia, invariavelmente essas pessoas preferem não ter mais cães para não passarem por sofrimento igual. Eu não sei como irei reagir, mas o mais certo é querer ter logo não um, mas mais do que um. Egoísmo? Fraqueza humana? Sentimentalismo? Mariquice? Quero lá saber. A nossa vida também é tão curta...
Esta mensagem da anasales é muito bonita, porque muito sentida. E motivou esta minha mensagem a puxar ao sentimentalismo. Desculpem lá o desabafo.
Eu aqui há tempos abri aqui um tópico com o título: "A vida deles é tão curta..."
Por mais que me queira compenetrar de que é assim, que não há nada a fazer, que a vida deles é mesmo curta, não consigo. É uma fatalidade. É irremediável porque uns não substituem outros.
Eu normalmente evito estes lamentos porque se entra facilmente num tom que ronda a lamechice. Mas quero lá saber...
À medida que eles forem envelhecendo é provável que isso constitue um factor de habituação a essa fatalidade. Mas também é verdade que com o passar dos anos os laços de amor se vão tornando cada vez mais profundos. Na nossa civilização ocidental não estamos tão habituados a lidar com a morte como acontece noutras culturas. Eu neste caso concreto, então, sou muito ocidental.
Dos relatos que tenho vindo a ouvir de pessoas a quem o cão morreu por velhice, por doença, por acidente e, pior ainda, por recurso à eutanásia, invariavelmente essas pessoas preferem não ter mais cães para não passarem por sofrimento igual. Eu não sei como irei reagir, mas o mais certo é querer ter logo não um, mas mais do que um. Egoísmo? Fraqueza humana? Sentimentalismo? Mariquice? Quero lá saber. A nossa vida também é tão curta...
Esta mensagem da anasales é muito bonita, porque muito sentida. E motivou esta minha mensagem a puxar ao sentimentalismo. Desculpem lá o desabafo.
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A vida deles é muito curta, mas.... E quando eles morrem em cachorros?
Não é aquela dor de perder um amigo de longos anos, mas também é díficil...
Não sei se já contei aqui a história do Willy, um rafeirito que morreu em cachorro.
Mas eu vou contar na mesma:
Eu andava na 4ª classe, e a minha mãe estava grávida do meu irmão (tem agra 4 anos). Eu estava na cozinha a fazer os tpc, e o Willy estava a dormir ao colo do meu pai, no sofá... A minha mãe foi despejar um saco do lixo, e chamou-o (ao cachorro), e ele lá foi, sem trela (eu sei...). Passado um bocado, a minha mãe entra em casa a gritar e percebo uma coisa assim: "Tony, a mota caiu (ou explodiu, mas foi o que percebi!)".
Eu ia ver, mas não me deixaram, e eu percebi...
A minha mãe tentou explicar, e confortar-me, mas sem sucesso! Nem acabei os tpc, e apenas pedi a coleira dele, caso não tivesse com sangue. Ainda hoje tenho a coleira, embora não saiba bem onde, mas não foi fora! A minha mãe ficou muito triste, mas quem me ajudou mais, foi o Bing, o rafeirito da minha tia, da mesma idade e tamanho do Willy.... Estive três anos até ter outro cão, mas apenas porque a minha mãe não queria, porque "o teu irmão é muito pequeno! Deixa-o crescer!"
Uma vez encontrei um cachorro no quintal da minha vizinha, mas a minha mãe não o quis, e até fui ao canil, mas a minha mãe só queria "Um cachorro que cresça, e seja macho!" (ai que ódio dela
), mas estava lá uma cadelinha tão gira, mas "tem de ser Cão!". Até que um dia, a Maria me veio bater á porta a dizer que a serra dela tinha tido bébés e se eu queria um. Fui lá escolher, ela tinha tido 12, mas até á idade de ir embora só ficaram 6, entre eles o Ruby e o Charlot (o irmão).
Desculpem o testamento, mas entusiasmei-me com a história do Willy e do Ruby.
PS: depois do Ruby, apareceu cá na rua um cachorrinho, e eu e a Sofia arranjá-mos um dono para ele, era polícia
.
Sorry..
Não é aquela dor de perder um amigo de longos anos, mas também é díficil...
Não sei se já contei aqui a história do Willy, um rafeirito que morreu em cachorro.
Mas eu vou contar na mesma:
Eu andava na 4ª classe, e a minha mãe estava grávida do meu irmão (tem agra 4 anos). Eu estava na cozinha a fazer os tpc, e o Willy estava a dormir ao colo do meu pai, no sofá... A minha mãe foi despejar um saco do lixo, e chamou-o (ao cachorro), e ele lá foi, sem trela (eu sei...). Passado um bocado, a minha mãe entra em casa a gritar e percebo uma coisa assim: "Tony, a mota caiu (ou explodiu, mas foi o que percebi!)".
Eu ia ver, mas não me deixaram, e eu percebi...

Uma vez encontrei um cachorro no quintal da minha vizinha, mas a minha mãe não o quis, e até fui ao canil, mas a minha mãe só queria "Um cachorro que cresça, e seja macho!" (ai que ódio dela

Desculpem o testamento, mas entusiasmei-me com a história do Willy e do Ruby.
PS: depois do Ruby, apareceu cá na rua um cachorrinho, e eu e a Sofia arranjá-mos um dono para ele, era polícia

Sorry..
