gecofilo Escreveu:Sim, Thorgarth, eu concordo. Eu também acho que o Ikor puxou demasiado o adquirido, em comparação com o instinto, mas isso também me parece que acabou por ser pacífico.
O que eu falei não é sobre isso, mas que também é preciso não esquecer que mesmo tendo o instinto, não tendo os estímulos adequados poderemos acabar por ter um animal com um comportamento diferente do usual. O desenvolvimento neuronal tem janelas temporais e aplicando os estímulos devidos nessa altura ou noutra dá resultados muito diferentes.
Aliás, o comportamento de agregação (e não propriamente gregário) é muito estudado nos répteis. Existem vários modos de esse comportamento se manisfestar e por isso existem vários "nomes" para comportamentos diferentes. Eu gostaria que se fizesse menos generalizações sobre os répteis, porque há espécies com comportamentos muito diferentes...
Exactamente, daí eu não ter referido que era SEMPRE errado manter répteis juntos, antes que na maioria dos casos não seria nem correcto nem seguro, assim como num post anterior dei alguns exemplo de comportamentos de algumas espécies em situações ou oacasiões especiais. Existem várias espécies que não obstante levarem vidas solitárias se juntam, e por vezes em grande número, por exemplo para acasalamento, hibernação, defesa/utilização de refugios comuns face a predadores, e por vezes quando as condições externas do seu habitat assim o obriga. Claramente cada espécie tem comportamentos e riscos inerentes que lhes estão associados, e que tornam mais ou menos problemática a manutenção de vários exemplares em conjunto, MAS continuo a dizer que, de uma forma geral, essa situação não só não é um comportamento normal como comporta riscos.
Por outro lado claramente se consegue, EM CERTA MEDIDA, modelar, ou melhor, condicionar o comportamento dos répteis através de determinados estímulos, mas este condicionamento é sempre muito menos eficaz que em mamiferos por exemplo, e nunca pode ser visto como um dado adquirido. Aliás existem espécies de ofidios reconhecidamente manhosas ou de comportamento muito volátil, e não obstante o facto de terem estado devidamente "sociabilizadas" a qualquer momento podem atacar.
Pegando no caso das corn.... O que achas, por exemplo, que poderia acontecer se ao "grupo" de 6 corns bébés juntasses uma corna adulta, ainda que bem sociabilizada?
Quanto às generalizaçãos, tanto em répteis como em qualquer outro campo, valem exactamento como tal, ou seja, comportam excepções, mais ou menos alargadas consoante o valor que se lhes pode atribuir...