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Histórias, sugestões e opiniões sobre a temática dos direitos animais em Portugal e no mundo...

Moderador: mcerqueira

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ChloeS
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terça mar 03, 2009 7:21 pm

LuMaria:
Confesso que estou baralhada... E se para além de dizer que não percebi 1/10 do que disse, me ajudasse a perceber a sua posição, seria bem melhor (para mim, pelo menos :lol: )
A LuMaria é vegetariana mas contra algumas posições dos vegetarianos que considera exageradas, é isso? Deve admitir que para quem não conhece a sua posição à partida ela é um pouco difícil de entender à primeira :o
As confusões que fiz foram só derivadas do facto de achar que comia carne?
Como vê eu quero muito perceber, por isso espero que me dê uma ajuda...
LuMaria
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terça mar 03, 2009 7:26 pm

ChloeS Escreveu:Como vê eu quero muito perceber, por isso espero que me dê uma ajuda...
:o Mas quer perceber exactamente o quê? Diga lá...
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
ChloeS
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terça mar 03, 2009 7:30 pm

O que lhe perguntei. Mas deixe para lá...
fang
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quarta mar 04, 2009 6:26 am

ChloeS Escreveu: Fang, sinto um tom algo hostil na maneira como se exprime, quando quer eu quer o Franxdaniele nos dirigimos a si num tom calmo e cordial. Eu não me ri na sua cara, utilizei o smiley, precisamente para tornar o discurso mais leve e descontraído, por ter notado que opiniões contrárias à sua, nesta matéria, o irritam.
Eu não tenho, na maioria das vezes, tempo suficiente para poder responder em tempo real a fóruns da internet. Penso que estamos esclarecidos neste ponto e que esta interpretação foi completamente errada.
ChloeS Escreveu: E, se bem entendi, irritam-no porque nós não trabalhamos no terreno e portanto somos os famosos activistas de sofá. E qualquer pessoa que não seja bióloga ou afim e não ande a defender espécies selvagens tem mais é de estar caladinho e não pode tomar partido nem dar opinião. Já viu como, numa democracia, a sociedade evoluiria mais lentamente sem a chamada opinião pública? Acha que a opinião pública só é constituída por experts na matéria?? Por essa lógica, acho que vou deixar de votar, afinal só quem está no poder e conhece os reais problemas do país e as reais dificuldades de governação é que sabe (é um exagero propositado para perceber porque discordo da sua atitude)
Mais uma coisa que interpretou mal. ;)
ChloeS Escreveu: Por que motivo parte do princípio que as espécies selvagens não nos preocupam? E por que acha que nós defendemos a extinção das espécies domésticas?
Exactamente pelos argumentos e acções que muitos activistas dos direitos dos animais tomam. Se tiver dúvidas, cito alguns.
ChloeS Escreveu: Vou fazer-lhe duas perguntas para tentar perceber melhor o seu ponto de vista e, eventualmente, corrigir o meu:

Porque o preocupa a manutenção das espécies domésticas? A espécie para si vale porquê? (atenção: não estou a dizer que para mim não vale, quero é saber o que o leva a si a dar valor à espécie, quando dá muito menos valor aos indivíduos).
Eu não falei em espécies domésticas, mas sim em Espécies.
A maioria das raças domésticas ainda detêm os seus fenótipos selvagens. Outras infelizmente já não, como o caso da maioria dos ruminantes.
A espécie vale para mim como uma unidade biológica com identidade própria. Cada vez que uma espécie se estingue é património que o planeta perde e consequentemente irá causar mais desiquilírios.
O homem pode "criar" n variedades (raças) dessa espécie, pode extingui-las, voltar a recriá-las, alterá-las etc., mas uma vez extinta a espécie, não há volta a dar após a extinção.
A variedade e diversidade de espécies está intimamente ligada à vida na terra e ao funcionamento regular dos ecossistemas.

Neste momento a maioria dos ecossistemas são já artificializados, ou seja, faltam-lhe já algumas peças (espécies) no puzzle, grande parte das quais devido à acção contínua do homem ao longo de milénios. Portanto, ou existe desiquilíbrio ou esse equilibrio é precário.
Compete ao homem (quer por motivos éticos, quer para a sua própria sobrevivencia futura) lutar a todo o custo para manter algumas peças desse puzzle que teimam em desaparecer, bem como regular o nº de outras que tendem a aumentar fruto desse desiquilibrio.
Compete ao homem regular aquilo que desregulou.
Para mim, as espécies prioritárias (aquelas que estão em 1º plano na minha preocupação), são aquelas cujo tempo escasseia e estão a chegar ao limiar da extinção!
Se para manter essas espécies for necessário recorrer ao sacrifício de indivíduos de outras espécies comuns, é coisa que nada me choca.
Isso também acontece na natureza.
ChloeS Escreveu: Já que tantas pessoas, como o Fang, lutam pela manutenção de espécies selvagens sem qualquer valor económico, o que o leva a achar que é totalmente inviável a defesa da manutenção das actuais espécies domésticas se elas deixassem de ter valor económico?
Eu não digo que é inviável ou não. Simplesmente apenas conheço o passado e o presente, não vou tecer especulações sobre o caminho da humanidade em termos alimentares.
O que o passado me diz é que tudo aquilo que não serve (animais domésticos incluidos) tem tendencia a deixar de existir.
Em animais domésticos, tem-se visto o que aconteceu em poucas décadas a espécies e raças domésticas que deixaram de servir ao homem.
Algumas extinguiram-se por cruzamentos, outras foram "melhoradas" (o que praticamente vai dar ao mesmo) e outras sobrevivem com "meia dúzia" de indivíduos que alguns "carolas" teimam em preservar.

Mas mesmo salvaguardando o património genético dessas raças, o seu nº reduzido deixa de ter significado em termos ambientais.
É aqui que eu afirmo que muita gente "não vê um boi", pois estão completamente alheios à relação de intimidade que algumas espécies domésticas têm na salvaguarda de espécies selvagens em risco de extinção.
A título de exemplo: Acompanho uma das espécies selvagens com maior decréscimo nacional ao longo dos últimos 20 anos, actualmente restando uns meros 400 indivíduos repartidos por alguns nucleos populacionais isolados - a gralha-de-bico-vermelho - o único passeriforme em perigo de extinção em Portugal!
Monitorizo uma dessas populações há 15 anos e tem sido possível constatar e acompanhar a sua regressão conjuntamente com a regressão e abandono progressivo do pastoreio tradicional em extensivo na serras.
Portanto, a medida mais urgente de salvaguarda, partirá decerto por estimular a criação de gado naqueles locais. E para que isso seja possível é necessário que se aumente a procura daquela carne, leite e queijo.

A morte: Vejo que o principal argumento vegan é a morte de animais.
Não sei se por já ter estado perto dela mais do que uma vez, não valorizo a morte da mesma maneira.
Na natureza a morte é bem mais cruel do que induzida pelo homem (não vamos puxar para aqui apenas os maus exemplos).
Por outro lado, para mim, a morte tem significados diferentes.
A morte de um Lince ibérico não tem o mesmo significado que a morte de um cabrito.
Se para o primeiro, a morte de um indivíduo é uma perda grave na tentativa de o salvar da extinção, para o segundo é por norma um motivo de continuidade da espécie (raça) e consequentemente na continuidade da mesma no auxilio da manutenção da biodiversidade.

Produções industriais: Sim, aqui de facto, ou são nocivas ao ambiente e biodiversidade, ou quando muito têm um papel neutro ou pouco significativo.
As condições de alojamento nem sempre são as melhores e as raças exploradas por vezes chegam ao limiar da aberração, com intuitos meramente produtivos.
Consegue-se carne e outros produtos a preços mais competitivos e estão na base de muito do abandono das produções extensivas que foram durante séculos fulcrais na gestão de habitat de muitas espécies selvagens.

A meu ver, será aqui que se deve intervir, fazendo cumprir a legislação de bem-estar animal (que embora não seja a ideal, sempre é alguma coisa), denunciando os casos às autoridades quando existe negligencia ou abuso. E claro, preferindo carne e produtos oriundo do extensivo.

Mas o que vejo sistemáticamente é meter tudo no mesmo saco e ser-se contra a exploração de animais pura e simples.
Obviamente que não estou de acordo. Por isso digo que há "quem não veja um boi".
E vai continuar a haver... porque estas coisas não são fáceis de transmitir aqui num fórum. Só mesmo no terreno!
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
fang
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quarta mar 04, 2009 7:07 am

ChloeS Escreveu:
Referia-me à espécie em si, já que era disso que se estava a falar: viabilidade de espécies. Como sabe os periquitos enquanto espécie sobrevivem por si e muito bem. Afinal não sou só eu que percebo mal algumas coisas :wink:
Pois sobrevivem por si lá na Austrália. ;)
As variedades domésticas que possui, só sobrevivem enquanto domésticas, prisioneiras de uma gaiola ou com liberdade limitada.
Fruto, afinal também, da exploração humana.
A única diferença para o animal é que não morre por degolação aos poucos meses de vida...

Dir-se-á: São animais domésticos, nascidos e criados em cativeiro ao longo de muitas gerações. São felizes assim porque não conhecem outra realidade. É verdade.
Mas qual é a diferença entre um periquito doméstico e uma vaca de estábulo?
<p>Francisco Barros</p>
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angeleyes20
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Três hamsters campbell

quarta mar 04, 2009 12:04 pm

"As condições de alojamento nem sempre são as melhores e as raças exploradas por vezes chegam ao limiar da aberração, com intuitos meramente produtivos. "

As vezes ultrapassam mesmo esse limiar. Mas isso são questões éticas....e há gente que tem o dinheiro como principio ético único. ... mas será assim tão simples?

Ex.: perú industrial... de preferência que tenha a pena branca. Incapaz de se reproduzir sozinho.... tem demasiado volume/peso no peito.
Se os perús tiverem instalações em condições até que ponto é pouco ética a sua utilização?
angeleyes20
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Três hamsters campbell

quarta mar 04, 2009 12:07 pm

"Mas qual é a diferença entre um periquito doméstico e uma vaca de estábulo?"

O afecto que temos ao piriquito e não à vaca. (se bem que há vacas de estimação)

O seu propósito....

Mas a situação é semelhante de facto fang, penso que nem um nem outro sobrevivem sem mão humana.
LuMaria
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quarta mar 04, 2009 1:27 pm

ChloeS Escreveu:A LuMaria é vegetariana mas contra algumas posições dos vegetarianos que considera exageradas, é isso?
Não são exageradas. São irracionais, impraticáveis, absurdas e acabam por revelar total desprezo pelo mundo que os rodeia e pela propria vida. Este parágrafo como é obvio não se aplica ao todo mas infelizmente aplica-se à generalidade.
ChloeS Escreveu:Deve admitir que para quem não conhece a sua posição à partida ela é um pouco difícil de entender à primeira :o
Não parto do principio nem do desejo que as pessoas precisem de entender os meus motivos. Felizmente deixar de comer carne, não me toldou o raciocinio. Pelo menos assim espero.

Acima de tudo, os vegans, principalmente os vegans têm um horror da morte quase Herculiano. É algo com que não sabem lidar. Temos pena, todos morremos e morrer podre de velho a largar pedaços aqui e ali não é necessáriamente o ideal de morte. Ou é?
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
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ChloeS
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quarta mar 04, 2009 6:17 pm

fang Escreveu:
ChloeS Escreveu:
Referia-me à espécie em si, já que era disso que se estava a falar: viabilidade de espécies. Como sabe os periquitos enquanto espécie sobrevivem por si e muito bem. Afinal não sou só eu que percebo mal algumas coisas :wink:
Pois sobrevivem por si lá na Austrália. ;)
As variedades domésticas que possui, só sobrevivem enquanto domésticas, prisioneiras de uma gaiola ou com liberdade limitada.
Fruto, afinal também, da exploração humana.
A única diferença para o animal é que não morre por degolação aos poucos meses de vida...

Dir-se-á: São animais domésticos, nascidos e criados em cativeiro ao longo de muitas gerações. São felizes assim porque não conhecem outra realidade. É verdade.
Mas qual é a diferença entre um periquito doméstico e uma vaca de estábulo?
Os animais domésticos que temos parece que - corrija-me Fang, se estiver errada -, havendo certas condições mínimas, conseguem sobreviver sem nós: não é verdade que há por aí periquitos a nidificar em países europeus (ou seja sobrevivem enquanto indivíduos)? E outras espécies, e não só aves, não chegam já a pôr em risco as espécies nativas (sobrevivendo enquanto espécie)? Não vieram com certeza dos seus países de origem! Escaparam do cativeiro e safaram-se, mesmo sem ajuda humana. Por isso pergunto-me se alguns (e não tão poucos assim) sem ajuda humana se safam, por que motivo com ajuda humana (ajuda semelhante à que se dá a espécies em perigo, entenda-se, e apenas essa), é totalmente inviável pensar-se na subsistência das actuais espécies domésticas de produção em determinadas zonas. Eu sei que uma vaca ou um porco não é o mesmo que uma ave :lol: , sei que o impacto é totalmente diferente, mas o que me pergunto é se já se sabe à partida que isso é totalmente impossível... Repare, não estou a perguntar isto com a utopia na cabeça, mas por mera curiosidade e para saber até que ponto quem diz que deixar de comer carne levaria è extinção das espécies domésticas (nem sequer dizem de algumas!!) só o diz porque já ouviu outros dizerem e como lhes parece sensato juntam-se ao coro, ou se têm bases para o dizer com tanta certeza. Para se afirmar isso, penso que terá de ser feito um estudo mínimo, não? Ou é uma coisa tão óbvia que até são dispensáveis estudos?


Como disse e bem, o que nos faz também confusão (para além de más condições em vida , mas isso faz confusão a todos, vegetarianos ou não!!) é criar para matar. Para a espécie e para a biodiversidade até pode ser positiva a criação extensiva e os animais criados assim, enquanto vivos, são bem mais felizes do que os meus periquitos, apesar de todos os meus esforços para os manter nas melhores condições possíveis. Reconheço isso e dou a mão à palmatória. Mas do ponto de vista do indivíduo repugna-me essa ideia: facilitar a vinda ao mundo de um indivíduo já lhe destinando à partida uma morte certa antes da hora (tendo em conta a esperança de vida para a espécie em causa). E mesmo que não fosse antes da hora....Não sendo mesmo necessário, não consigo ver isso com naturalidade, so por ser uma morte provocada por um ser que sabe que não necessita de matar para comer (ou para se vestir, divertir, etc.. o tópico não é sobre vegetarianismo :oops: )

Disse uma coisa muito acertada: a morte na natureza é muito mais cruel do que a provocada pelo Homem (na maioria dos casos, pelo menos). Mais uma vez lhe dou toda a razão. Mas eu tenho uma dada visão da morte e tenho a tendência para valorizar o indivíduo mais do que a espécie - talvez por fazer isso com a minha própria espécie, e não conseguir pensar de outra forma quando falo de outras que não a minha, entende? Ora com essa visão que tenho, se eu puder não ser responsável pela morte de outro ser, seja de forma mais ou menos cruel, tanto melhor (para mim, para a minha consciência)

Eu sublinho sempre isso (tratar-se de uma posição minha) porque a minha participação neste fórum foi no sentido de defender os meus motivos, não de atacar os de ninguém. Embora, claro, às vezes defender a nossa posição implique esticarmo-nos um pouco e criticar a do "adversário" :lol:


Para finalizar, e porque gosto de tentar sempre a via da moderação :lol: :P , vejamos se é possível uma posição intermédia entre os dois extremos...
Partindo do princípio que as informações dadas pela Angeleyes e pelo Fang (agradeço a paciência aos dois ) são imparciais, minimamente completas (quanto aos pontos específicos que tratámos) e verdadeiras, acho que podemos afirmar o seguinte: os vegetarianos, não prescindindo da sua dieta, têm de admitir que a criação extensiva traz benefícios à biodiversidade e poucos malefícios aos indivíduos a não ser talvez uma vida mais curta (cada um que dê o valor à morte que entender :wink: ). Os omnívoros, não prescindindo da sua dieta, têm de admitir que a criação intensiva, nada traz de bom aos indivíduos, à biodiversidade (e mesmo ao Homem..., tirando a satisfação da sua ganância...), pelo que para serem coerentes devem deixar de consumir produtos de origem animal oriundos de explorações intensivas.

Humm, acho que nao fui nada imparcial nesta tentativa de moderação :lol: :lol: Omnívoros façam lá as vossas correcções!! :P
angeleyes20
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Um beta splendens

Três hamsters campbell

quarta mar 04, 2009 7:26 pm

"Por isso pergunto-me se alguns (e não tão poucos assim) sem ajuda humana se safam, por que motivo com ajuda humana (ajuda semelhante à que se dá a espécies em perigo, entenda-se, e apenas essa), é totalmente inviável pensar-se na subsistência das actuais espécies domésticas de produção em determinadas zonas. "

Já lhe expliquei isso....
Mas admitindo que (e numa base muito teórico-inventada) sobrevivessem causariam um impacto tremendo nos ecossistemas. Arrisco dizer que mais valia, nesse caso, que se extinguissem.
dinodane
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quarta mar 04, 2009 10:01 pm

Eu não considero que a minha opinião sobre este e outros assuntos debatidos neste sub-fórum esteja em extremo nenhum... :|
...vejamos se é possível uma posição intermédia entre os dois extremos...

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

franxdaniele
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quarta mar 04, 2009 10:04 pm

pendragon Escreveu:
franxdaniele Escreveu:
pendragon Escreveu:mas, para quem se importa com estes animais, há mais formas de os "ajudarem", sem se converterem a uma dieta vegan, quem está mesmo preocupado com o sofrimento da carne que come, pode cria-la (assim sabe se a galinha sofreu ou não)!
- mas depois tem a triste missão de matar o bichano para o por no tacho!
Então e se criarem as galinhas e comerem os seus ovos, mas não comerem as galinhas? Assim não têm de matar as galinhas! (e, no caso de não conseguirem realmente largar a carne, até podem esperar que as galinhas morram de velhice e comê-las então, assim também não têm de as matar 8) )
lol
podem, é um facto, mas acho que a ideia de comer galinha "velhota" não vai agradar a muita gente!
isto é valido para todos os animais de consumo?
Sim. Os animais poderiam viver livres toda a sua vida (e com livres não quero dizer no meio selvagem, pois sou contra libertarem-se animais domésticos no meio selvagem) e quando morressem os seus cadáveres poderiam ser servidos em restaurantes para abutres, para que estes os comessem.
angeleyes20
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Um beta splendens

Três hamsters campbell

quarta mar 04, 2009 10:14 pm

Não é valido para todas as espécies de consumo. Nem para todas as produções.

Ex.: para haver leite, tem que haver reprodução. O que gera crias....para haver leite para a demanda.... a população de raças com aptidão leiteira cresceria indefinidamente para que morressem de velhice.

Explique-me a mim então, o que quer dizer com livres? tudo em extensivo? e as raças que simplesmente não se adaptam a este tipo de produção?




Ah.... se faz favor ao referir-se a consumidores de carne como abutres, pode estar a insultar alguém. Pessoalmente, considero ofensa. Não lhe chamei vaca pois não?
ChloeS
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quarta mar 04, 2009 10:28 pm

dinodane Escreveu:Eu não considero que a minha opinião sobre este e outros assuntos debatidos neste sub-fórum esteja em extremo nenhum... :|
...vejamos se é possível uma posição intermédia entre os dois extremos...

Extremos, no sentido de opiniões contrárias que não dão o braço a torcer em nada. Era só a isso que me referia :?
angeleyes20
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Um beta splendens

Três hamsters campbell

quarta mar 04, 2009 10:38 pm

ChloeS, repare, não é necessário o consumo de tanto. Tanto no geral...carne, alcool, tabaco, energia, água potável .... Admito facilmente que vivemos num mundo de excessos e consumismo.

Admito facilmente que nem todos os animais de produção têm uma vida boa. Muitos há que sofrem toda a sua existência. Não acredito que a solução passe por um "boicote" à carne. Não acredito que os produtores sejam uns cruéis insensíveis. Não acredito que os animais sofram quando o abate é feito em condições (como está determinado na lei)
Acredito que se deva lutar/exigir por melhores condições para os animais de produção dando condições aos produtores de as proporcionarem.

Admito que, para quem toma essa opção e as devidas precauções uma alimentação vegetariana possa ser satisfatória!
Não admito que me insultem tendo por base a minha alimentação.

Utopias são lindas... mas não concordo com elas e tendo a perder a atenção aos motivos de quem defende que sejam alternativas viáveis sem uma explicação coerente.

Eu cedo...se concordo...e se não concordo.....não cedo!
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