Não Rita, geralmente não vão para fat.
Fica aqui também a resposta da responsável da adopção, autorizada por ela a ser publicada.
Vânia
" Vi o tópico que me indicou e sei qual é o caso, foi o contacto de uma srª que tem uma Husky com 8 ou 9 anos que não tem contacto com outros cães.As afirmações sobre as crianças e o apartamento não correspondem à verdade pois a conversa não se passou assim.
O que referi é que a Kia é uma cadela desconfiada que tende a reagir mordendo o que é bem verdade como sabemos.Ora nós já sabemos o que acontece aos cães deste tipo quando começam a morder nas crianças se as famílias não estão previamente avisadas.Como sabe, nunca nesta Associação se mente quanto ao estado de saúde, idade, ou caracter de um cão, dentro do conhecimento que temos deles.
A minha experiência diz-me que uma cadela sénior habituada a ser filha única sem contacto nenhum com outros cães , a viver em apartamento, dificilmente iria aceitar, como bem sabemos, a chegada de uma intrusa a disputar-lhe o território, a acrescer o facto de se tratar de uma Husky , da Kia ter um feitio dificil e de serem de tamanhos totalmente diferentes. Informei a srª que se queria ter um 2º cão a aconselharia a optar por um macho, pois a aceitação de sexos opostos é muito mais fácil e quase sempre bem sucedida.
A srª disse-me que não podia por a Husky não estar esterilizada, daí eu a ter informado que os nossos machos estão.Convidei-a a ir ao nosso site conhecê-los e me contactar no caso de estar interessada em falar sobre algum deles.Em caso algum "empurramos cães". Não coloquei em causa o facto de a srª ser uma boa adoptante, apenas o de estar a optar pelo cão errado à sua situação.
Que juizo faria de nós a srª se levasse confiantemente a Kia para casa e de repente se visse confrontada com uma luta entre cadelas que não saberia de certeza gerir e que poderia terminar muito mal?
Quanto ao "abarrotar", nas Patas Errantes os cães vivem e são tratados dignamente.O abrigo terá de ser uma fase transitória na vida de cada um mas qualquer dos nossos acolhidos tem o direito de nele viver o tempo necessário até que nos cruzemos com a família que julguemos indicada a ele e vice-versa.
A nós cabe-nos ter o cuidado de assegurar que à partida estão reunidas as condições para que as adopções sejam bem sucedidas a bem dos cães e das famílias e tambem de que as adopções cumpram os critérios internos existentes na Associação.
Cada adopção é uma aposta numa nova etapa na vida de um cão ao qual nos dedicámos . Tambem as famílias adoptantes nos merecem o maior respeito, daí ser nossa obrigação ajudá-los no sentido da escolha mais adequada.
Ninguém é infalivel ,a perfeição máxima não existe, mas o resultado do trabalho que fazemos com os cães e as suas adopções, está patente nos 100% de sucesso conseguidos na adopção de adultos, de 98% na dos cachorros e no grau de satizfação das famílias adoptantes.
Esse é um compromisso que assumimos com os nossos Patas Errantes."
Mª de Lurdes P.L. de Oliveira
Associação Patas Errantes
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www.errantes.org