Eu pessoalmente não vejo grande mal em ter um substrato naturalista em ofideos, desde de que se tenham tomadas as medidas de segurança necessárias (como alimentar fora do terrário ou em local onde seja impossível ingerir substrato, utilizar um substrato onde facilmente se identifique as fezes e que possibilite verificar se estas estão normais, etc.)
Já nos saurios o caso muda de figura, são muito mais os contras do que os prós a favor do uso de substrato (salvo raras excepções de animais que realmente precisam de substratos para escavar, etc).
substracto ofideos
Moderador: mcerqueira
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Penso que não estão a perceber o alcance do meu post. Não se trata de ter um substrato naturalista, no sentido de parecer ser mais natural, trata-se de ter um substrato natural e bio-activo, capaz de, dentro das limitações decorrentes de não deixar de ser uma área pequeno e confinada, ser minimamente sustentavel, e no qual são introduzidos elementos que poderiam ser considerados de risco, como materia em decomposição, e mantida uma micro-fauna rica e activa.PedroC10 Escreveu:Eu pessoalmente não vejo grande mal em ter um substrato naturalista em ofideos, desde de que se tenham tomadas as medidas de segurança necessárias (como alimentar fora do terrário ou em local onde seja impossível ingerir substrato, utilizar um substrato onde facilmente se identifique as fezes e que possibilite verificar se estas estão normais, etc.)
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Thorgarth Escreveu:Penso que não estão a perceber o alcance do meu post. Não se trata de ter um substrato naturalista, no sentido de parecer ser mais natural, trata-se de ter um substrato natural e bio-activo, capaz de, dentro das limitações decorrentes de não deixar de ser uma área pequeno e confinada, ser minimamente sustentavel, e no qual são introduzidos elementos que poderiam ser considerados de risco, como materia em decomposição, e mantida uma micro-fauna rica e activa.PedroC10 Escreveu:Eu pessoalmente não vejo grande mal em ter um substrato naturalista em ofideos, desde de que se tenham tomadas as medidas de segurança necessárias (como alimentar fora do terrário ou em local onde seja impossível ingerir substrato, utilizar um substrato onde facilmente se identifique as fezes e que possibilite verificar se estas estão normais, etc.)
Era esta a parte k eu tava a dizer k achva interessante e como maçarica

Não digo isto para limparmos menos vezes o terráaio,mas porque num pequeno espaço conseguimos um micro clima.
E isso a meu ver é interessante

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Bem hoje tive aqui a fazer umas transferências de plantas para vasos com substrato novo aproveitei para fazer algumas alterações no terrario tropical. Como algumas plantas que não se estavam a aguentar, nomeadamente a carnivora (demasiada humidade e calor naquela zona do terrario), retirei-as e coloquei uns pezinhos de hortelâ da ribeira (que têm um cheirinho MUITO bom, e aproveitei para alterar o substrato daquela zona.
Retirei uma porção humus de coco e turfa, que já lá estava, adicionei um pouco de leca e esfagno cortado, e depois um pouco de húmus de minhoca para enriquecer o substrato. Por cima adicionei mais esfagno curtado em pedaço bem pequenos. Como estava com a mão na massa acabei por juntar um pouco deste húmus ao substrato do meu pandinus, que ficou bem mais apropriado para escavações.
A adição deste substrato resultante da "combustagem" levada a cabo pelas minhocas irá com certeza introduzir mais microfauna, ou assim espero eu.
Retirei uma porção humus de coco e turfa, que já lá estava, adicionei um pouco de leca e esfagno cortado, e depois um pouco de húmus de minhoca para enriquecer o substrato. Por cima adicionei mais esfagno curtado em pedaço bem pequenos. Como estava com a mão na massa acabei por juntar um pouco deste húmus ao substrato do meu pandinus, que ficou bem mais apropriado para escavações.
A adição deste substrato resultante da "combustagem" levada a cabo pelas minhocas irá com certeza introduzir mais microfauna, ou assim espero eu.
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a serio?, elas adoram bastante humidade, (se é aquela que postaste uma vez aqui)Thorgarth Escreveu:Bem hoje tive aqui a fazer umas transferências de plantas para vasos com substrato novo aproveitei para fazer algumas alterações no terrario tropical. Como algumas plantas que não se estavam a aguentar, nomeadamente a carnivora (demasiada humidade e calor naquela zona do terrario), retirei-as e coloquei uns pezinhos de hortelâ da ribeira (que têm um cheirinho MUITO bom, e aproveitei para alterar o substrato daquela zona.
Retirei uma porção humus de coco e turfa, que já lá estava, adicionei um pouco de leca e esfagno cortado, e depois um pouco de húmus de minhoca para enriquecer o substrato. Por cima adicionei mais esfagno curtado em pedaço bem pequenos. Como estava com a mão na massa acabei por juntar um pouco deste húmus ao substrato do meu pandinus, que ficou bem mais apropriado para escavações.
A adição deste substrato resultante da "combustagem" levada a cabo pelas minhocas irá com certeza introduzir mais microfauna, ou assim espero eu.
ui o pandinus vai adorar, o meu esta nas 7 quintas, apesar de não comer desde , ja nem me lembro, mas por volta da avisan creio eu

<p>é tudo uma cambada de parasitas</p>
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Pois... mas de facto o calor naquela zona é muito e o substrato está sempre muito saturado. Por outro lado é também bem mais rico do que seria óptimo para elas, até porque na sua maioria a água a que tinha acesso não era destilada, então agora com a adicção de húmus de minhoca....Disprasio Escreveu:a serio?, elas adoram bastante humidade, (se é aquela que postaste uma vez aqui)Thorgarth Escreveu:Bem hoje tive aqui a fazer umas transferências de plantas para vasos com substrato novo aproveitei para fazer algumas alterações no terrario tropical. Como algumas plantas que não se estavam a aguentar, nomeadamente a carnivora (demasiada humidade e calor naquela zona do terrario), retirei-as e coloquei uns pezinhos de hortelâ da ribeira (que têm um cheirinho MUITO bom, e aproveitei para alterar o substrato daquela zona.
Retirei uma porção humus de coco e turfa, que já lá estava, adicionei um pouco de leca e esfagno cortado, e depois um pouco de húmus de minhoca para enriquecer o substrato. Por cima adicionei mais esfagno curtado em pedaço bem pequenos. Como estava com a mão na massa acabei por juntar um pouco deste húmus ao substrato do meu pandinus, que ficou bem mais apropriado para escavações.
A adição deste substrato resultante da "combustagem" levada a cabo pelas minhocas irá com certeza introduzir mais microfauna, ou assim espero eu.
ui o pandinus vai adorar, o meu esta nas 7 quintas, apesar de não comer desde , ja nem me lembro, mas por volta da avisan creio eu
Ainda tenho que juntar um pouco mais daquele húmus ao faunário do Pandinus, mas já se nota nota uma diferença na qualidade do subrato, em termos de capacidade de retenção de água e capacidade para resistir a construções de túneis. Em relação ao alimento, parece que é mal geral dos Pandinus.... o meu nem sei quando foi a última vez que comeu!!! todoas as semanas tem 2 ou 3 grilos à disposição, mais uns tenébrios ou zophobas (ontem até experimentei um silk), mas nada!! Acabei por plantar lá 2 rebentos de hortelâ da ribeira também.... hehehehe
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heheheheheeh , se visses o meu faunario um dia destes, parecia um micro habitat, era um grilo, um escaravelho de zophobas e duas baratas ja feitas adultas ao lado do pandinus, a conclusao que cheguei era que o alimento fugia para a toca do scorp, pensando eu que tinham sido comidos
<p>é tudo uma cambada de parasitas</p>
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Pessoalmente, acho que o uso de substrato bio activo estará muito relacionado com o tipo de animal que temos. Estamos a falar de um animal que está quase em contacto permanente com este substrato? ou estamos a falar de um animal arborícola? Para algo terrestre, para uma dermatite de contacto não há melhor. Ou mesmo uma parasitose. Para um animal arborícola, será uma opção a pensar.
É que num verdadeiro substrato bioactivo, as fezes não são propriamente removidas, mas sim, recicladas. Ou seja, o teor de matéria em decomposição, favorece exponencialmente o desenvolvimento de bicharada e de outros microorganismos benéficos ou não para o nosso animal.
Para animais doentes, acho esse substrato para esquecer, pelo risco acrescido.
Thor, a PC não se deve ter aguentado exactamente pela água e pelos nutrientes do resto do solo...Mete-a num vaso e vais ver que escapa facilmente. Uma sarracenia é de ferro
No teu caso, e como já tinha dito, acho esse substrato bioactivo adequado. Só falta agora mais uns bichitos da conta e uns milípedes para se juntarem á festa.
É que num verdadeiro substrato bioactivo, as fezes não são propriamente removidas, mas sim, recicladas. Ou seja, o teor de matéria em decomposição, favorece exponencialmente o desenvolvimento de bicharada e de outros microorganismos benéficos ou não para o nosso animal.
Para animais doentes, acho esse substrato para esquecer, pelo risco acrescido.
Thor, a PC não se deve ter aguentado exactamente pela água e pelos nutrientes do resto do solo...Mete-a num vaso e vais ver que escapa facilmente. Uma sarracenia é de ferro

No teu caso, e como já tinha dito, acho esse substrato bioactivo adequado. Só falta agora mais uns bichitos da conta e uns milípedes para se juntarem á festa.
<p>"South and North Korea, stop the fight. After all, you are all chinese..." </p>
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No tópico que tenho acompanhado este tipo de substrato foi já utilizado em espécies de repteis terrestres com bastante sucesso. Lembro-me de falarem tanto em corns como em tartarugas, e não apenas em experiências de pequeno prazo mas como opção de longo prazo, e sem qualquer tipo de problema. Em qualquer caso a remoção das fezes, ou pelo menos da sua maior parte, parece-me a melhor opção, para não sobrecarregar o sistema, especialmente se estiver-mos a falar de espécies de grande porte ou de metabolismo especialmente acelerado, que produzem uma enorme quantidade de materia.Psynapse Escreveu:Pessoalmente, acho que o uso de substrato bio activo estará muito relacionado com o tipo de animal que temos. Estamos a falar de um animal que está quase em contacto permanente com este substrato? ou estamos a falar de um animal arborícola? Para algo terrestre, para uma dermatite de contacto não há melhor. Ou mesmo uma parasitose. Para um animal arborícola, será uma opção a pensar.
É que num verdadeiro substrato bioactivo, as fezes não são propriamente removidas, mas sim, recicladas. Ou seja, o teor de matéria em decomposição, favorece exponencialmente o desenvolvimento de bicharada e de outros microorganismos benéficos ou não para o nosso animal.
Para animais doentes, acho esse substrato para esquecer, pelo risco acrescido.
Por outro lado, o contacto do animal com estes agentes acaba por ter um efeito positivo no seu sistema imunitário.
Em qualquer caso temos que reconhecer que este tipo de opção acarreta sempre alguns riscos, temos que o reconhecer, MAS um sistema bem montado e equilibrado, e introduzindo exemplares de boa saúde, penso que é uma opção muito viável, e que claramente traz beneficios para o animal em termos dos estimulos, experiências e qualidade de vida em geral.
<p><a href="http://img101.imageshack.us/img101/5893 ... e2copy.jpg[/IMG">http://img101.imageshack.us/img101/5893 ... e2copy.jpg[/IMG</a>]</p>
Podes ter muitas opções: um animal que adoece muita vez e morre. Um animal que adoece uma vez e morre. Um animal que adoece muitas vezes e fica com um sistema imunitário mais competente por ter sido exposto a outros agentes patogénicos. Um animal que nunca adoece e cujo sistema imunitário se torna mais competente por exposição.Thorgarth Escreveu:
Por outro lado, o contacto do animal com estes agentes acaba por ter um efeito positivo no seu sistema imunitário.
A questão do mais perigoso, melhor sistema imunitário não é assim tão linear e podemos ter o revés da medalha. O sistema imunitário depende de muitos factores, não só ambientais. Se é um risco acrescido? É. Se poderá funcionar bem? Pode. Mas também pode funcionar muito mal e obter esse equilíbrio dentro do terrário é difícil e na minha opinião, demora algum tempo a ser concretizado, de forma a ter a fauna e a flora necessárias. Faz-me lembrar a história das algas nos lagos, que desaparecem quando o «equilíbrio» se instala entre os elementos do mesmo.
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É como te digo, é um assunto que estou a seguir, e no caso concreto algumas das opiniões e os exemplos são dados são por pessoas já MUITO experientes na manutenção de repteis, alguns dos quais algo sensiveis.
De facto a questão não é linear nem eu a coloquei nesses termos. Aliás nem faria sentido. O que penso é que é uma situação muito interessante e uma opção viável para quem esteja disposto ou tenha tempo disponivel para acompanhar quer a evolução do animal quer do terrario, pelo menos nos primeiros momentos.
Pessoalmente não arriscaria pela opção de um terrário completamente autónomo e autosuficiente, pelo menos quando estamos a falar de espaços pequenos (uma "terrário" com a dimensão de um quarto já seria diferente, e o efeito de maximização de agentes patogénicos em áreas confinadas seria drásticamente reduzido), mas estou convicto que a introdução de variados elementos biológicos num terrário é bastante positivo.
De facto a questão não é linear nem eu a coloquei nesses termos. Aliás nem faria sentido. O que penso é que é uma situação muito interessante e uma opção viável para quem esteja disposto ou tenha tempo disponivel para acompanhar quer a evolução do animal quer do terrario, pelo menos nos primeiros momentos.
Pessoalmente não arriscaria pela opção de um terrário completamente autónomo e autosuficiente, pelo menos quando estamos a falar de espaços pequenos (uma "terrário" com a dimensão de um quarto já seria diferente, e o efeito de maximização de agentes patogénicos em áreas confinadas seria drásticamente reduzido), mas estou convicto que a introdução de variados elementos biológicos num terrário é bastante positivo.
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