Dignidade a tratar os restos dos animais
Moderador: mcerqueira
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Depois da discussão sobre cadáveres de animais e da forma como estes são dispostos e deixando de fora a publicidade encapotada por quem abriu o tópico, surge uma questão.
Foi diversas vezes abordada a "dignidade" a lidar com os restos
dos animais.
Isso faz-me uma certa confusão.
Se com os seres humanos, dignidade significa o respeito pelo corpo, seja mantendo a pudícia, as convenções e o minimo bom senso, e normas na forma como é transladado o corpo entre a casa funerária, a igreja e o cemitério não sei de facto como se demonstra dignidade pelos animais. A dita dignidade que parece fazer parte de uma mais valia para quem transporta os restos dos animais.
NA Eutanásia é fácil saber como é a dignidade.O animal é eutanasiado de forma rápida, indolor, se possível evitando stresse para que ele se aperceba do mesmo, em outras palavras, quer esteja o dono presnete ou não que ele se vá feliz e sem se enervar ou assustar, com umas festas e umas palavras meigas.
No transporte, é estranho valorizar essa suposta dignidade.~
Os animais como devem saber depois do abate são levados ( as suas carcaças) em sacos verdes, pretos ou caixotes. Depois são metidos em carrinhas ou carros e levados a um crematório. Terá o condutor de se vestir de forma especial evitando camisas coloridas ? Ou mais, terá ele de seleccionar no autorádio uma estação de música clássica. Ao chegar ao crematório, ele será levado de forma compungida ? Deve ser atirado para dentro do crematório ou colocado segundo um ritual ? Quando se retiram as cinzas do crematório, são mesmo retiradas todas ? De que forma se fecha o recipiente onde ele é colocado ? ( desculpem mas não uso o termo urna).
È que não consigo perceber para o cliente desses serviços fúnebres de que forma se passa o valor "dignidade" de valor acrescentado .
Foi diversas vezes abordada a "dignidade" a lidar com os restos
dos animais.
Isso faz-me uma certa confusão.
Se com os seres humanos, dignidade significa o respeito pelo corpo, seja mantendo a pudícia, as convenções e o minimo bom senso, e normas na forma como é transladado o corpo entre a casa funerária, a igreja e o cemitério não sei de facto como se demonstra dignidade pelos animais. A dita dignidade que parece fazer parte de uma mais valia para quem transporta os restos dos animais.
NA Eutanásia é fácil saber como é a dignidade.O animal é eutanasiado de forma rápida, indolor, se possível evitando stresse para que ele se aperceba do mesmo, em outras palavras, quer esteja o dono presnete ou não que ele se vá feliz e sem se enervar ou assustar, com umas festas e umas palavras meigas.
No transporte, é estranho valorizar essa suposta dignidade.~
Os animais como devem saber depois do abate são levados ( as suas carcaças) em sacos verdes, pretos ou caixotes. Depois são metidos em carrinhas ou carros e levados a um crematório. Terá o condutor de se vestir de forma especial evitando camisas coloridas ? Ou mais, terá ele de seleccionar no autorádio uma estação de música clássica. Ao chegar ao crematório, ele será levado de forma compungida ? Deve ser atirado para dentro do crematório ou colocado segundo um ritual ? Quando se retiram as cinzas do crematório, são mesmo retiradas todas ? De que forma se fecha o recipiente onde ele é colocado ? ( desculpem mas não uso o termo urna).
È que não consigo perceber para o cliente desses serviços fúnebres de que forma se passa o valor "dignidade" de valor acrescentado .
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
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O que deve ser digno é o tratamento que lhes damos enquanto vivos, a consideração que temos por eles enquanto nos fazem companhia, ou a morte com dignidade não os deixando sofrer e dando-lhes enquanto tiverem qualidade de vida um tratamento digno.
Depois de mortos, para mim é indiferente. Não tenho o culto dos mortos nem sequer com o ser humano, não vou por hábito ao cemitério, nem necessito de olhar para uma urna ou para uma campa para me lembrar dos que já partiram.
Faço, felizmente, parte dum grupo cada vez menor de gente que tem onde enterrar o cadáver dos seus animais, não necessito de pagar a ninguém para que mo façam e se eventualmente alguma vez tiver que os deixar no vet por não ter onde os enterrar, sinceramente não estou muito preocupada com o destino que levam.
Depois de mortos, para mim é indiferente. Não tenho o culto dos mortos nem sequer com o ser humano, não vou por hábito ao cemitério, nem necessito de olhar para uma urna ou para uma campa para me lembrar dos que já partiram.
Faço, felizmente, parte dum grupo cada vez menor de gente que tem onde enterrar o cadáver dos seus animais, não necessito de pagar a ninguém para que mo façam e se eventualmente alguma vez tiver que os deixar no vet por não ter onde os enterrar, sinceramente não estou muito preocupada com o destino que levam.
Para quem não entende, o que se segue é a minha assinatura
http://apterrariofilia.org/
Se algum dia sentir um vazio dentro de si ... vá comer que é fome !!!
Madalena Marques
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Olá...
Interessante o tópico!
Na minha opinião, dignidade é principalmente a forma com que os animais devem ser tratados em vida... Dignidade devemos nós também ter em assumir o momento em que esse animal deixou de ter qualidade de vida e dar-lhe essa dignidade pondo termo ao seu sofrimento...
Depois de morto, não vejo a necessidade desses "festejos" fúnebres... não entendo como necessário nem vejo que seja por isso que o sentimento de perda tenha mais ou menos valor! Por isso para mim, isso é indiferente...
No entanto respeito quem pense de maneira diferente... desde que tenha dinheiro para o pagar!
Interessante o tópico!
Na minha opinião, dignidade é principalmente a forma com que os animais devem ser tratados em vida... Dignidade devemos nós também ter em assumir o momento em que esse animal deixou de ter qualidade de vida e dar-lhe essa dignidade pondo termo ao seu sofrimento...
Depois de morto, não vejo a necessidade desses "festejos" fúnebres... não entendo como necessário nem vejo que seja por isso que o sentimento de perda tenha mais ou menos valor! Por isso para mim, isso é indiferente...
No entanto respeito quem pense de maneira diferente... desde que tenha dinheiro para o pagar!
O conceito de "dignidade" não existe no mundo animal. Acredito que o que quer que seja que está aqui em discussão, é algo que não tem minimamente a ver com os cães, mas sim com os donos. Não é algo que se faça a pensar nos animais, mas sim nos donos e naquilo que eles sentem. Nesta base, e tal como alguém disse, desde que se tenha dinheiro para isso, por mim podem até fazer um funeral com honras de Estado. Mas não digam que o fazem pela 'dignidade' ou lá o que for do animal, façam-no porque se sentem melhores ou porque não têm onde gastar o dinheiro.
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Olá
A minha resposta não vai adiantar nada de novo ao que já foi aqui dito. para mim o que vale é como somos tratados e como tratamos em vida. Uma grande parte dos meus animais são enterrados aqui no meu terreno, outros foram cremados no canil municipal de lisboa.
Até no que me diz respeito, não me preocupa o que possam fazer cmg depois de morta, o que é realmente importante é como aproveitamos a vida.
Mas sei que há pessoas para as quais uma sepultura, um "funeral" para o seu animais fazem mto sentido. Aceito isso mas não valorizo, não faz sentido na minha forma de estar na vida. De que vale colocar o cadaver do nosso animal se provavelmente nunca iremos visitar a campa, ou então será visitada enquanto a memoria e o desgosto forem frescos.
Tratar bem, acarinhar, dar liberdade e qualidade de vida isso sim, sempre que nos for possivel , mas em vida.
para quem tem outra opinião deixo aqui um contacto que talvez seja util, mas só para quem tem guita
funerariaanimal
A minha resposta não vai adiantar nada de novo ao que já foi aqui dito. para mim o que vale é como somos tratados e como tratamos em vida. Uma grande parte dos meus animais são enterrados aqui no meu terreno, outros foram cremados no canil municipal de lisboa.
Até no que me diz respeito, não me preocupa o que possam fazer cmg depois de morta, o que é realmente importante é como aproveitamos a vida.
Mas sei que há pessoas para as quais uma sepultura, um "funeral" para o seu animais fazem mto sentido. Aceito isso mas não valorizo, não faz sentido na minha forma de estar na vida. De que vale colocar o cadaver do nosso animal se provavelmente nunca iremos visitar a campa, ou então será visitada enquanto a memoria e o desgosto forem frescos.
Tratar bem, acarinhar, dar liberdade e qualidade de vida isso sim, sempre que nos for possivel , mas em vida.
para quem tem outra opinião deixo aqui um contacto que talvez seja util, mas só para quem tem guita

funerariaanimal
<p><strong>Sandra de Albuquerque</strong></p>
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Reportei a mensagem anterior à moderação para editar pois tem publicidade.
Última edição por TheGreatDane em domingo abr 12, 2009 9:23 pm, editado 1 vez no total.
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
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IMagem de um crematorio norte americano para animais
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in perpetuum.
Interssante o tópico.
A minha opnião em relação a este assunto é a seguinte: O mais importante, e tratarmos com dignidade qualquer ser quando este esta vivo, dando-lhe todas as condiçoes necessarias para ele viver o melhor possivel. Quando o animal, neste caso, refiro-me a cães morre, penso que se eu tiver condiçoes financeiras para o cremar e ficar com as cinzas, não tem problema, pois para mim é uma forma de estar mais proxima daquele cão/cadela que tantas alegrias me deu.
Mas como é obviu acho que é muito mais importante gastar-mos 600 euros, enquanto eles estão vivos, pois e ai que à dignidade por eles, quando eles morrem, independentemente do que fizermos, não traz eles de volta, nem atrasa nem avança para eles, mas para alguns de nós e importante.
É esta a minha opnião.
A minha opnião em relação a este assunto é a seguinte: O mais importante, e tratarmos com dignidade qualquer ser quando este esta vivo, dando-lhe todas as condiçoes necessarias para ele viver o melhor possivel. Quando o animal, neste caso, refiro-me a cães morre, penso que se eu tiver condiçoes financeiras para o cremar e ficar com as cinzas, não tem problema, pois para mim é uma forma de estar mais proxima daquele cão/cadela que tantas alegrias me deu.
Mas como é obviu acho que é muito mais importante gastar-mos 600 euros, enquanto eles estão vivos, pois e ai que à dignidade por eles, quando eles morrem, independentemente do que fizermos, não traz eles de volta, nem atrasa nem avança para eles, mas para alguns de nós e importante.
É esta a minha opnião.
Penso o mesmo.PauloC1 Escreveu:O conceito de "dignidade" não existe no mundo animal. Acredito que o que quer que seja que está aqui em discussão, é algo que não tem minimamente a ver com os cães, mas sim com os donos. Não é algo que se faça a pensar nos animais, mas sim nos donos e naquilo que eles sentem. ...
A um dono em pleno luto pelo animal que acabou de perder pode parecer-lhe indignidade tratar o corpo como aquilo que é: um invólucro vazio daquilo que o animou em vida e que tanto se fez amar por ele. É o nosso luto pessoal que nos faz criar rituais e chocar-nos por esses rituais não incidirem sobre os animais que amámos como sobre os humanos. E cada um de nós tem a sua maneira de lidar com esse luto.
Por isso mesmo, quando me morreram dois cães que tiveram uma parte importante na minha vida, cumpri esses rituais que me são necessários para ultrapassar o luto e amortalhei-os como o faria com um familiar. Envolvi-os num cobertor de que gostavam e acomodei-os numa caixa, que depois levei a Monsanto. O meu desgosto fez-me chocar com o carrinho ferrugento em que as depositei e com a frieza e desapego daqueles que trataram das "formalidades", mas essa foi uma reacção ilógica e natural. Estavam mortos, já nada os podia atingir, era eu que estava a viver o desgosto e suas consequências, a vida, afinal.
É claro que sei que um dia me será indiferente a maneira como me enterrem, o que façam desta minha casca. Mas sei que cá ficará alguém para tratar das coisas com a dignidade possível e desejável... para quem cá fica, não para mim. E isso em nada influencia a minha maneira de viver o desgosto de perder um animal querido.
Sim, é em vida que temos de os tratar com dignidade, mas também a devemos ter presente na morte. Não é a mesma coisa um cão morrer de doença em casa ou por eutanásia num veterinário, ou ser abatido a tiro, atropelado, devastado pela doença e pela fome por ninguém se ter dado ao trabalho de cuidar e tratar dele.
O resto, cerimónias fúnebres, cremações, dinheiro que se gasta ou não gasta, não passam de compensações para nós e de que depois há sempre alguém que se aproveita...
Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns!
Faço parte das pessoas que infelizmente perceberam talvez um pouco tarde, e por força das circunstâncias, que efectivamente é indiferente o que se faz ao cadáver dos nossos animais aquando da sua partida. E quando digo um pouco tarde, digo-o porque fui confrontada com a morte de uma cadela quando deixei de ter terreno para a enterrar... até essa data, todos os animais que me morreram, eu pude enterrar e mantê-los "junto a mim", seja lá o que isso for...
A partir dessa data, e tal como o disse no outro tópico, depois de consultar uma dessas empresas, caí na real e pensei em que raio estava eu a pensar, a transportar o "culto" da morte humana, que eu nem sou a favor, para a morte de um animal...
Portanto, subscrevo na íntegra as palavras da Kitten onde está tudo resumido e muito bem dito!
Xuga
A partir dessa data, e tal como o disse no outro tópico, depois de consultar uma dessas empresas, caí na real e pensei em que raio estava eu a pensar, a transportar o "culto" da morte humana, que eu nem sou a favor, para a morte de um animal...
Portanto, subscrevo na íntegra as palavras da Kitten onde está tudo resumido e muito bem dito!
Xuga
De facto é mesmo muito mais importante a forma com tratamos os animais enquanto vivos, e como o Paulo disse, esta questão tem muito mais haver com os donos que propriamente com a dignidade dos corpos dos animais.
Eu pura e simplesmente não consigo abandonar o corpo de um animal meu seja onde for, apesar da morte já os te levado, o corpo deles é importante para mim, pois foi atraves daqueles restos outrora palpitantes de vida com que brinquei, ri, chorei... apesar de simples despojos a verdade é que carregam com eles uma enorme carga emocinal. Eu não abandono os meus animais nem vivos nem mortos.
Não faço culto, nem volto ao local onde os coloco a descansar, não o faço nos meus quintais, mas por qualquer motivo, e sem explicação lógica, o facto de os amortalhar e enterrar parece-me o minimo que posso fazer.
A verdade é que não o faço por eles, mas sim por mim, pela minha consciencia, pelo meu luto, para me despedir deles.
Eu pura e simplesmente não consigo abandonar o corpo de um animal meu seja onde for, apesar da morte já os te levado, o corpo deles é importante para mim, pois foi atraves daqueles restos outrora palpitantes de vida com que brinquei, ri, chorei... apesar de simples despojos a verdade é que carregam com eles uma enorme carga emocinal. Eu não abandono os meus animais nem vivos nem mortos.
Não faço culto, nem volto ao local onde os coloco a descansar, não o faço nos meus quintais, mas por qualquer motivo, e sem explicação lógica, o facto de os amortalhar e enterrar parece-me o minimo que posso fazer.
A verdade é que não o faço por eles, mas sim por mim, pela minha consciencia, pelo meu luto, para me despedir deles.
Os meus olhos não vêm, as minhas mãos não tocam, mas o meu coração SENTE!
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- Membro Júnior
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- Localização: Flash 6 meses (Labrador) e Pinky 6 anos (Pastor Alemao)
Como em tudo na vida, há gente para tudo e para todas as ideias, por mais inconcebiveis que sejam: desde pagar centenas de euros para cremar um cão ou po-lo numa lista de testamento até vesti-lo com fatinhos ou comprar bijuterias.
Procurei o significado da palavra "dignidade" no dicionário, que diz: "consciência do próprio valor"... "princÃpio moral baseado na finalidade do homem, e não somente na sua utilização como meio".
Mais uma vez entramos em terrenos movediços. Entramos em terremos que falam da capacidade da racionalidade do homem; e não de um animal.
Já tive vários cães que morreram e estão algures enterrados em terra que me pertence, mas nem sei onde os puseram. O último ficou no vet por ter morrido lá, enquanto internado. Ele tratou do assunto. Nem me questionei.
Quando era pequenina metia os periquitos nas caixas de sapatos e pedia à minha Mãe para os enterrar no jardim.
Se há agências funerárias para cães é porque há procura para isso. Cada um faz à sua maneira.
Contudo, acho cada vez mais que as pessoas deveriam ter educação cÃvica sobre animais de estimação. Deviam ensinar à s criançinhas, logo na escola, o que é um pet. Que não é um ursinho, não é um bebé, não é uma pessoa - é uma animal que trazemos para dentro de casa e por isso precisa de regras e de civismo. E depois repetir essas mensagens pelos vets, meios especÃficos, etc...
Desculpem-me o desabafo mas eu leio cada coisa neste Blog: pessoas que dão sopinhas, papinhas, metem os bichos na cama... E estas são as que escrevem, porque deve haver ainda melhor por aÃ.
E depois os cães não entram em lado nenhum porque são completamente incivilizados. Culpa dos donos, pois.
Só falta dizer que a culpa é do cão que come a sopinha, não?! ...
Excedi-me talvez, desviando-me do tópico, com um pouco de arrogância, mas ultimamente tenho pensado muito sobre isto. Sobretudo quando leio posts sem pés nem cabeça.
Obrigada, TheGreatDane, pelo tempo de antena.
Procurei o significado da palavra "dignidade" no dicionário, que diz: "consciência do próprio valor"... "princÃpio moral baseado na finalidade do homem, e não somente na sua utilização como meio".
Mais uma vez entramos em terrenos movediços. Entramos em terremos que falam da capacidade da racionalidade do homem; e não de um animal.
Já tive vários cães que morreram e estão algures enterrados em terra que me pertence, mas nem sei onde os puseram. O último ficou no vet por ter morrido lá, enquanto internado. Ele tratou do assunto. Nem me questionei.
Quando era pequenina metia os periquitos nas caixas de sapatos e pedia à minha Mãe para os enterrar no jardim.
Se há agências funerárias para cães é porque há procura para isso. Cada um faz à sua maneira.
Contudo, acho cada vez mais que as pessoas deveriam ter educação cÃvica sobre animais de estimação. Deviam ensinar à s criançinhas, logo na escola, o que é um pet. Que não é um ursinho, não é um bebé, não é uma pessoa - é uma animal que trazemos para dentro de casa e por isso precisa de regras e de civismo. E depois repetir essas mensagens pelos vets, meios especÃficos, etc...
Desculpem-me o desabafo mas eu leio cada coisa neste Blog: pessoas que dão sopinhas, papinhas, metem os bichos na cama... E estas são as que escrevem, porque deve haver ainda melhor por aÃ.
E depois os cães não entram em lado nenhum porque são completamente incivilizados. Culpa dos donos, pois.
Só falta dizer que a culpa é do cão que come a sopinha, não?! ...
Excedi-me talvez, desviando-me do tópico, com um pouco de arrogância, mas ultimamente tenho pensado muito sobre isto. Sobretudo quando leio posts sem pés nem cabeça.
Obrigada, TheGreatDane, pelo tempo de antena.
Don't make the mistake of treating your dogs like humans, or they'll treat you like dogs...
sim... é por mim, assim como também é por mim, por capricho meu (pois neste momento todos os meus cães são inúteis, não trabalham...) que os mantenho. Afinal baseia-se tudo no suprir das nossas necessidades e vontadesTexxuga Escreveu:Essa é a verdade, não o fazemos por eles mas por nóstarasofia Escreveu:(...)
A verdade é que não o faço por eles, mas sim por mim, pela minha consciencia, pelo meu luto, para me despedir deles..

É tudo uma questão de pontos de vista, eu não acho errado ninguem dispender seja que quantia for por serviços funebres, acho que cada um deve decidir por si, desde que não interfira no bem estar dos outros, e que saiba exactamente até onde pode ir... Há várias formas de superarmos as nossas mazelas sentimentais e cada um sabe de si.
rugeroni:
a humanização dos animais deve-se principalmente à solidão crescente das pessoas... isso é que me preocupa, não é o facto de dormirem ou não com os cães na cama

Os meus olhos não vêm, as minhas mãos não tocam, mas o meu coração SENTE!
para não variar eu concordo com o que já foi dito aqui, que o mais importante é a forma como tratamos os nossos animais em vida. o respeito e dedicação que lhes damos...
no entanto não sou capaz de criticar quem paga por um tumulo no cemitério de Lisboa para ter lá o seu animal, ou quem recorre a serviços "funebres" para o transporte do seu animal quer seja para um forno crematório quer seja para um cemitério de animais. no fim de contas, estas empresas que fazem o serviço funebre não fazem mais do que o transporte de um cadáver de um sitio para o outro, coisas que alguns donos não conseguem fazer!
no entanto não sou capaz de criticar quem paga por um tumulo no cemitério de Lisboa para ter lá o seu animal, ou quem recorre a serviços "funebres" para o transporte do seu animal quer seja para um forno crematório quer seja para um cemitério de animais. no fim de contas, estas empresas que fazem o serviço funebre não fazem mais do que o transporte de um cadáver de um sitio para o outro, coisas que alguns donos não conseguem fazer!