Temperamento, comportamento e confiança - Ofídios

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Thorgarth
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sexta abr 17, 2009 10:44 am

É usual vermos escrito em várias fontes que não obstante cada espécie ter um padrão de comportamentos e temperamento relativamente típicos ser normal exemplares específicos terem desvios comportamentais, em alguns casos extremos.

Também é usual lermos que na maioria das espécies os exemplares à medida que vão crescendo tornam-se mais calmos, confiantes e perdem, por vezes de forma bastante acentuada, a agressividade que demonstraram quando mais jovens.

Para além destes dois factores cada exemplar pode sofrer alterações de comportamento e temperamento circunstancial, em virtude de N factores e estímulos externos e internos.

Seria interessante, a meu ver, trocarmos experiências neste âmbito, nomeadamente que medidas ou processos utilizaram para "rectificar" ou minimizar algum traço do seu comportamento, que tipos de alteração experienciaram e que causas pensam estar na origem dessa alteração, etc.

Como exemplo gostaria de falar na minha L. g. holbrooki, A.K.A. Verdinha ou Green Dwarf.
Devo dizer que foi a minha primeira cobra e creio ser correcto afirmar que tive bastante sorte com a minha opção. Quando chegou a casa mostrou-se um exemplar relativamente calmo e confiante no faunário, tendo em conta que é uma Lampropeltis, a comer muito bem e sem qualquer problema de agrafar a presa directamente da minha mão e aplicar uma bela constrição.
Com calma fui pegando fui tentando manusear mas neste aspecto nunca foi uma cobra fácil já que era muito rápida e tentava, de forma por vezes obstinada, voltar para a sua toca, mas nunca de forma minimamente agressiva.
Dava-se bem no faunário com papel de cozinha mas quando a passei pela primeira vez para um substrato solto reparei uma alteração significativa do seu comportamento, passando a estar bastante mais tempo fora das tocas e a escavar com “contentamento”.
Mas claramente o ponto marcante em termos de alteração comportamental objectivamente isolável foi a introdução de outras espécies na sua zona imediata. Desde o momento desta introdução, o seu comportamento e temperamento sofreu uma alteração e uma inversão muito relevante, tornando-se menos confiante, bastante mais desconfiada, com influência directa no seu comportamento em sede de alimentação. A aceitação de alimento passou a ser bastante mais irregular, e não era raro estar 7 ou 8 dias sem aceitar alimento, quando antes facilmente aceitava de 4 em 4 ou 5 em 5 dias. Deixou de atacar o alimento passando a aceitar apenas (como regra geral) o alimento deixado no faunário, embora em algumas ocasiões aceitasse da mão ou pinça.

Este comportamento tem vindo a ser progressivamente ultrapassado não só com um manuseamento mais constante mas também dando-lhe um faunário que lhe permita sentir-se segura e ao mesmo tempo ser activa. Uma camada generosa de substrato, elementos interessantes como rochas, troncos, tocas diferentes e variação no alimento, bem como o processo natural de maturação e um manuseamento mais constante tem vindo progressivamente a torná-la mais confiante, calma e mais activa. Em termos de alimentação, e como já referi num outro post, ontem fiquei com a ponta da cauda na mão depois de ela me ter arrancado o rato da mão. Mais, não só aplicou uma forte constrição como teve a auto-confiança para não o libertar quando eu a testei e lhe dei uns toques e cheguei mesmo a pegar por instantes, que na verdade foram mais alargados que o pretendido já que ela sem pausar a ingestão da presa me prendeu os dedos com o quarto final do corpo. :twisted:

Um grande progresso...

E agora, como já vai longo o meu post deixo o caminho livre para darem as vossas opiniões e sobretudo experiências pessoais neste campo.
Psynapse
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sexta abr 17, 2009 3:16 pm

Na minha opinião, acho que todas as espécies têm um grau de potencial para serem trabalhadas, umas mais que outras.

Para além do próprio processo de maturação e habituação aos factores externos, se tiverem uma «rotina» de alimentação e de manuseamento, pode-se fazer muito até por cobras mais agressivas. O processo de dessensibilização face à nossa presença pode ser feito gradualmente, e nem sempre com o obrigatório manuseamento, mas até pela simples presença da nossa mão no terrário (vezes que as retiramos, vezes em que não). Aqui, vejo até com bons olhos o gancho que muitos donos usam para retirar uma determinada cobra.

No meu caso, nunca tive cobras que fossem agressivas (sorte a minha), nem com problemas de alimentação. De notar que é extremamente importante sabermos os padrões de muda ao longo do tempo, estação do ano e até a hora do dia de modo a identificar alguns dos porquês do comportamento das nossas cobras, para não cairmos na falácia: A minha cobra não come há duas semanas e está muito agressiva.

Reportando-me ao que disse ao início, acredito que existem cobras com um maior ou menor potencial para serem «mais dóceis» dependendo não só do seu ambiente como da sua carga genética. No entanto, e não falando só na agressividade, mantêm muitos traços da sua personalidade mesmo após anos de trabalho. E ainda bem que assim o é, pois só se tornam mais interessantes.

Ex: Uso em reais californianas troncos nos terrários (coloquei um dia para experimentar) e qual não foi o meu espanto que apesar de eu saber que preferem o solo, o seu comportamento exploratório (vs a sua timidez natural) as levou a treparem, explorarem, e até descansarem em aportes de ramos largos. Claro que o tempo que passam lá não se compara ao tempo que passam nas tocas e no solo, ou mesmo enterradas. No entanto, aqui bate certo a teoria de que: Terrário mais complexo, comportamento mais complexo.
<p>"South and North Korea, stop the fight.&nbsp; After all, you are all chinese..." </p>
Thorgarth
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sexta abr 17, 2009 3:34 pm

Psynapse Escreveu:Na minha opinião, acho que todas as espécies têm um grau de potencial para serem trabalhadas, umas mais que outras.

Para além do próprio processo de maturação e habituação aos factores externos, se tiverem uma «rotina» de alimentação e de manuseamento, pode-se fazer muito até por cobras mais agressivas. O processo de dessensibilização face à nossa presença pode ser feito gradualmente, e nem sempre com o obrigatório manuseamento, mas até pela simples presença da nossa mão no terrário (vezes que as retiramos, vezes em que não). Aqui, vejo até com bons olhos o gancho que muitos donos usam para retirar uma determinada cobra.
Óbviamente que existe sempre uma margem de progressão no que toca à habituação de um determinado exemplar ao manuseamento ou presença quer do seu dono/tratador quer de outros elementos, mas essa margem varia muito consoante a espécie, e alguns individuos, independentemente do manuseio ou habituação à presença, continuam a demonstrar comportamentos agressivos/nervosos e imprevisiveis.

Em muitos casos estas tendências vão-se reduzindo ou diluindo à medida que a espécie vai sendo reproduzida em cativeiro, mas existem várias espécies reconhecidamente dificeis neste aspecto, embora existam provas de que até mesmo as mais brutais e agressivas podem tornar-se relativamente sociáveis, ou permitir um contacto de forma segura (caso dos Dragões de Komodo).

Pessoalmente prefiro utilizar as minhas mãos quer para alimentar quer para pegar nelas, mas em casos específicos ganchos são uma boa opção para facilitar o contacto inicial, e noutros casos são mesmo uma exigência.
Thorgarth
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terça abr 21, 2009 9:43 am

Um outro comportamento que a minha holbrooki tem vindo a desenvolver recentemente é a utilização efectiva do recipiente de água para se banhar (ainda que durante pouco tempo) coisa que só muito raramente o fazia, e sobretudo aproveitar essas situações para aí defecar, este sim um comportamento novo.
texuga
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terça abr 21, 2009 10:18 am

Thorgarth Escreveu:Um outro comportamento que a minha holbrooki tem vindo a desenvolver recentemente é a utilização efectiva do recipiente de água para se banhar (ainda que durante pouco tempo) coisa que só muito raramente o fazia, e sobretudo aproveitar essas situações para aí defecar, este sim um comportamento novo.
Não achas higiénico lavar o rabinho depois de arrear o calhau? 8)

Back to the topic :twisted: ...

Eu acho que só sei deseducar cobras :roll:
A minha tangerina, era dócil, agora morde... a anómala, desde que fugiu, virou fera, espetou-me uma dentada anteontem que me deixou 4 dentes cravados na mão, a "goma" (tangerina amelânica) é uma peste, espirra m**** de cada vez que pego nela, deve ser defeito das tangerinas 8) , só a corn se mantém dócil...
Eu não deixo de lhes pegar por elas me morderem, mas "educá-las" é mentira... :roll:
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Thorgarth
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terça abr 21, 2009 10:32 am

texuga Escreveu:
Thorgarth Escreveu:Um outro comportamento que a minha holbrooki tem vindo a desenvolver recentemente é a utilização efectiva do recipiente de água para se banhar (ainda que durante pouco tempo) coisa que só muito raramente o fazia, e sobretudo aproveitar essas situações para aí defecar, este sim um comportamento novo.
Não achas higiénico lavar o rabinho depois de arrear o calhau? 8)

Back to the topic :twisted: ...

Eu acho que só sei deseducar cobras :roll:
A minha tangerina, era dócil, agora morde... a anómala, desde que fugiu, virou fera, espetou-me uma dentada anteontem que me deixou 4 dentes cravados na mão, a "goma" (tangerina amelânica) é uma peste, espirra m**** de cada vez que pego nela, deve ser defeito das tangerinas 8) , só a corn se mantém dócil...
Eu não deixo de lhes pegar por elas me morderem, mas "educá-las" é mentira... :roll:
Essa observação é muito interessante... a única vez que a minha holbrooki se mostrou verdadeiramente agressiva para mim foi exactamente quando a descobri fora do terrario (tinha fugido enquanto tive 3 ou 4 dias fora) e a tentei agarrar. Não foi fácil (já que o queria fazer sem arriscar causar-lhe qualquer tipo de danos), mas depressa lhe passou.

Pessoalmente penso que devemos adequar o tipo e a extensão do manuseamento tendo em conta a especificidades do animal, e por vezes é melhor mesmo abrandar o ritmo e deixar o exemplar acalmar um pouco durante uma ou duas semanas.

Como tenho vindo a defender, e ao contrário do que muitas vezes se afirma, penso que a alteração dos set-ups ou dos elementos interiores dos faunários/terrários pode ser utilizado como uma ferramenta para aliciar o comportamento exploratório, o que pelo que tenho observado acaba por ser bastante positivo para o animal e dá-lhe confiança e calma. Quando falo em alterações não digo transformações drásticas todas as semanas, mas o facto de ter estímulos novos é um factor que me parece muito importante. O que parece estar em contradição com a minha primeira observação, atinente ao facto de tal como a texuga observou parece poder haver ligação entre as fugas para o exterior e tendência para a agressão, mas de facto não existe... É que aqui a mudança é brusca e dramática, ficando as cobras expostas a um novo mundo de uma dimensão muito superior ao que até então tinham experienciado, e onde os parâmetros não são de todo os parâmatros a que estavam sujeitas dentro do ambiente controlado do faunário/terrário.
pavlo
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terça abr 21, 2009 11:31 am

O facto de se passar de papel de cozinha para um substracto, realmente animou as minhas, elas parecem adorar escavar, a minha snow ficou imediatamente com um sorriso pepsodent mal pôde escavar, a minha okeetee parece ter a noção de que se confunde com o fundo (eu uso coco husk), e sente-se muito segura de si mesmo camuflada.

O manuseamento, é de facto preponderante, no meu ponto de vista, para que elas fiquem dóceis, mas também reparei nas minhas que com a idade foram acalmando.

Outra coisa que reparei, eu recentemente comecei a criar ratazanas exclusivamente, disse adeus aos mus musculus, e elas, parecem estar com mais apetite, parece "cheirar" melhor a refeição, pode ser devido ao factor novidade ou então estar mesmo relacionado com preferências gourmet, mas, houve de facto uma ligeira mudança.
Dia 30 de Janeiro entrada gratuita aproveitem

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texuga
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terça abr 21, 2009 11:40 am

Thor,

Ela repousou durante mais de 1 semana depois de aparecer, só lhe voltei a pegar aí uns 10 dias depois de aparecer... :|

Estou a preparar os terrários com items naturais, como troncos, substrato, etc... Para a anomala vai ser um maiorzinho, pois ela adora trepar e explorar o terrário. Se ela me continua a morder, acho que a fecho num frasco com álcool :twisted:
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Thorgarth
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terça abr 21, 2009 11:40 am

pavlo Escreveu:Outra coisa que reparei, eu recentemente comecei a criar ratazanas exclusivamente, disse adeus aos mus musculus, e elas, parecem estar com mais apetite, parece "cheirar" melhor a refeição, pode ser devido ao factor novidade ou então estar mesmo relacionado com preferências gourmet, mas, houve de facto uma ligeira mudança.
As ratz têm de facto um odor mais activo que os mus, o que pode ser um pau de dois bicos. Se por um lado algumas cobras parecem preferir e ficar mais excitadas quando apanham o cheiro de uma ratz outras parece que até se sentem ofendidas com a ignominia de serem colocadas no mesmo espaço e chegam a fugir....
Thorgarth
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terça abr 21, 2009 11:46 am

texuga Escreveu:Thor,

Ela repousou durante mais de 1 semana depois de aparecer, só lhe voltei a pegar aí uns 10 dias depois de aparecer... :|

Estou a preparar os terrários com items naturais, como troncos, substrato, etc... Para a anomala vai ser um maiorzinho, pois ela adora trepar e explorar o terrário. Se ela me continua a morder, acho que a fecho num frasco com álcool :twisted:
Por curiosidade em que situações te morde ela? Quando lhe vais pegar ou mesmo depois de estar já na tua mão e fora do terrário?

Com a minha Lamprophis por exemplo agora tenho que ter um grande cuidado quando coloca a mão dentro do faunário, especialmente de noite.... é que é incrivel a velocidade com que ela reage ao menor estimulo ou movimento. Mas assim que a retiro de lá é de uma calmia absoluta.

Neste aspecto devo confessar que tenho tido muita sorte :twisted:
texuga
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terça abr 21, 2009 12:24 pm

Thorgarth Escreveu:
texuga Escreveu:Thor,

Ela repousou durante mais de 1 semana depois de aparecer, só lhe voltei a pegar aí uns 10 dias depois de aparecer... :|

Estou a preparar os terrários com items naturais, como troncos, substrato, etc... Para a anomala vai ser um maiorzinho, pois ela adora trepar e explorar o terrário. Se ela me continua a morder, acho que a fecho num frasco com álcool :twisted:
Por curiosidade em que situações te morde ela? Quando lhe vais pegar ou mesmo depois de estar já na tua mão e fora do terrário?

Com a minha Lamprophis por exemplo agora tenho que ter um grande cuidado quando coloca a mão dentro do faunário, especialmente de noite.... é que é incrivel a velocidade com que ela reage ao menor estimulo ou movimento. Mas assim que a retiro de lá é de uma calmia absoluta.

Neste aspecto devo confessar que tenho tido muita sorte :twisted:
Dentro do frasco não morde 8)

No terrário ela foge e abana a cauda, sofre do síndrome da cascavel... mas não me mordeu no terrário, mordeu na mão mas na mão que não a estava a segurar. Ainda que eu achasse que ela me ia depois morder a mão que a agarrava. :roll:
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terça abr 21, 2009 12:48 pm

texuga Escreveu:Dentro do frasco não morde 8)

No terrário ela foge e abana a cauda, sofre do síndrome da cascavel... mas não me mordeu no terrário, mordeu na mão mas na mão que não a estava a segurar. Ainda que eu achasse que ela me ia depois morder a mão que a agarrava. :roll:

Presumo que a tua outra mão não estaria em contacto com ela, mas sim a uns 15 ou 20cm e em movimento? Foi assim que fui agrafado em Barcelona... Ainda que por vezes possa ser um pouco enervante para quem se está a iniciar com cobras quer-me parecer que elas muito dificilmente decidem atacar um "alvo" com que estejam em contacto próximo e que possam sentir ou mesmo dar algumas turras, mas gostava que saber opiniões sobre este elemento. Já alguém foi mordido nestas condições, e perceberam o que terá motivado esse comportamento?
pavlo
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terça abr 21, 2009 1:49 pm

A minha Okeetee, quando eu coloco a mão no terrário tenho de lhe dar um compasso de espera porque ela mal vê alguma coisa dentro do terrário fica logo de sentinela e com aquele posicionamento corporal em s, tipo preparada para o que der e vier, não sei se é mesmo para morder ou não porque por norma eu deixo-a "destressar", digo-lhe para ter calma e respirar fundo e ela lá deixa pegar nela. Isto pode ser provicado pelo facto de eu a alimentar dentro do terrário e não num recipiente à parte e ela associar inicialmente esses movimento com a hora da papa.
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texuga
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terça abr 21, 2009 2:42 pm

Thorgarth Escreveu:
texuga Escreveu:Dentro do frasco não morde 8)

No terrário ela foge e abana a cauda, sofre do síndrome da cascavel... mas não me mordeu no terrário, mordeu na mão mas na mão que não a estava a segurar. Ainda que eu achasse que ela me ia depois morder a mão que a agarrava. :roll:

Presumo que a tua outra mão não estaria em contacto com ela, mas sim a uns 15 ou 20cm e em movimento? Foi assim que fui agrafado em Barcelona... Ainda que por vezes possa ser um pouco enervante para quem se está a iniciar com cobras quer-me parecer que elas muito dificilmente decidem atacar um "alvo" com que estejam em contacto próximo e que possam sentir ou mesmo dar algumas turras, mas gostava que saber opiniões sobre este elemento. Já alguém foi mordido nestas condições, e perceberam o que terá motivado esse comportamento?
A tangerina morde a mão que a agarra... é a demonstração da sua suprema inteligência 8)
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Psynapse
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terça abr 21, 2009 5:12 pm

Não tenho experiência com cobras - mambas 8)

Pavlo, por falar naquilo que referiu, notei uma alteração bastante visível no comportamento das minhas antes de as alimentar na caixa de alimentação e no depois. Antes, ficavam sempre muito observadoras e quando me aproximava, adoptavam o síndrome cascavel e fugiam...depois, tornaram-se muito mais calmas...pode ter sido pela passagem de tempo, coincidência, ou então porque sabem que eu não as alimento lá dentro do terrário, portanto já não há confusões.
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