Muito interessante este post e sem dúvida uma mais valia nesta discussão.EduMatos Escreveu:Olá a todos! Em primeiro lugar gostaria de felicitar o Sr. Francisco Barros (fang) sem esquecer todos os outros. Registei-me neste fórum só para dizer eu como amante de aves em primeiro lugar e criador, depois de ler com muita atenção todo esse tópico, cheguei a conclusão do seguinte, o senhor “Tente Passarinho” não percebe nada de pássaros, é este o estilo dos passarinheiros em Portugal, li tanta parvoíce sem sentido, mas, tem legitimidade de expor as suas ideias, os fóruns é um meio ou se quiserem um instrumento para divulgação das ideias e debate das mesmas, ideias essas por mim não teriam resposta. Senhor passarinho, desconhece que criação de aves silvestres em Portugal é um sucesso, pois já se cria em cativeiro tentilhões, d. fafes, pintassilgos comuns, pintassilgos major, lugres, etc., e, devidamente anilhados, sem falcatruas. Também gostaria de dizer que sou contra as capturas de aves silvestres, nunca capturei aves, nunca vendi uma ave e lá de vez enquando troco por outras. Por outro lado lamento profundamente ligeireza como tratam estes assuntos até dá a impressão que alguns intervenientes neste fórum que só sabem trocar, não diria insultos, mas, são do contra por ser e estão ao lado da maioria, porque verdadeiramente, não sabem lidar com estes temas penso que o objectivo deste poste, colocado pelo senhor “Tente Passarinho” era criar uma troca de ideias entre todos, penso que os fóruns servem para isso mesmo, é um espaço de troca de ideias e de debate, ou não será assim, alguns dos intervenientes deviam primeiro saber o que representa estas aves no sentimento das pessoas. Em relação aos caçadores, esses estão se marimbando para a beleza do canto ou da plumagem, o que lhes interessa é o dinheiro esses não gostam de pássaros. Concordo absolutamente contudo o disse o Sr.Francisco Barros reconheço que é um verdadeiro defensor das aves silvestres, é de louvar o esforço e a dedicação deste senhor. Também queria dizer, ouve um interveniente que pediu ao Sr. Francisco um link relacionado com as espécies de aves da nossa fauna em declínio. Em relação a isto tenho a dizer o seguinte, caro senhor, deixo este desabafo, sobre a sua intervenção no debate, o senhor nada acrescentou de bom na sua infinita falta de percebas, as pessoas tem o direito de expor o que pensam de maneira aberta e sadia. Caro amigo em Portugal as espécies de aves que os caçadores capturam não estão ameaçadas, o senhor como defensor deveria saber, eu sou defensor e criador da fauna silvestre e sei perfeitamente que não estão ameaçadas. Peço desculpa se não percebi bem a sua ruidosa intervenção.
Agora, vou falar um pouco de mim..
Eu sou Eduardo Matos do Porto e criador de fauna silvestre, o meu lema é criar para preservar, tenho cerca de 40 aves silvestres, pintassilgos e outros nascidos em cativeiro, devidamente anilhados. Faço parte de um grupo de amigos criadores no escuro, ou seja, não podemos mostrar as nossas aves, investimos dinheiro e muito dinheiro nas melhores condições, condições que não ficam a dever em nada as melhores instalações por essa Europa fora, Bélgica, etc.
O problema das capturas de aves silvestres é a procura, à muita procura principalmente de pintassilgos, compram para tentar criar, o problema é o manejo destas aves. Eu aconselharia a todos interessados na criação de pintassilgos ou outras espécies, que adquirissem aves de cativeiro, posso assegurar que é bastante fácil criarem estas aves. Bom, estou convencido que vai ser legalizado a criação de espécies de aves autóctones, fiquei de facto mais convencido pelo que li neste decreto-lei. Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 168.o da Constituição,
Governo decreta, para valer como lei geral da República, o seguinte: Carnes, segundo as diferentes espécies: aves selvagens, incluindo codornizes, pombos, faisões e perdizes, reproduzidas e criadas em cativeiro, próprias para consumo humano.
Cumprimentos...
Edu.Matos - Viva o Porto Carago.
Pena que mais relatos como este , não apareçam e que tragam alguma luz a este debate.
Pena também que alguns, por necessidade de se manterem no anonimato, não possam ou não queiram dar o testemunho daquilo que eu considero que se pode denominar como preservação da espécie.
Vamos ver se este relato incentiva a outras participações e a uma renovação na partilha de ideias e experiências.
