Texxuga Escreveu:Por muito que nos possa custar, o importante é tratar bem deles em vivos, aí é que se devem concentrar as nossas preocupações. Depois de mortos façam o que quiserem. É esta a realidade.
Julgo que esta é a atitude mais correcta "por muito que nos possa custar".
Quando morreu o meu Fozzy e ao entregá-lo no veterinário, a minha intenção (ingénua) foi a de lhe dar um destino "digno".
Uma das alternativas (bastante cara) era ele ser cremado individualmente; outra era ele ser recolhido e ser cremado juntamente com outros animais.
Estas situações são muito dolorosas e da nossa parte há uma natural tendência de tentar compensar a perda com um maior cuidado no destino a dar ao corpo. Há uma natural tendência de se sobrepor a emoção à razão.
Já me bastou assistir à sua morte. Assistir também à cremação para ficar com a certeza de que ele não tinha ido para o monte e sido levado sabe-se lá como e para onde, achei, mesmo sendo duramente afectado nesse dia pelo aspecto emocional, que era paranóia.
Assim, preferi fazer de conta que ele foi muito "bem tratado"...
E ponto final.
Recordo-o com muita saudade, com muita ternura e dificilmente deixarei de lamentar a sua perda, por muito tempo que passe.
Mas, sinceramente, estou-me nas tintas para o destino que lhe deram. Aliás, aqui para nós que ninguém nos ouve, prefiro não pensar nisso.
Que interessa? Ele continua vivo na minha cabeça...