Sim, o mano, o Duda, já foi adoptado há algum tempo. As meninas ficaram

Inicialmente receosas, quando deixam de temer as pessoas são um vendaval de alegria total.
Só para dar uma ideia de como são a Didi e a Dadá:
O júbilo tomou a forma de cão. Ou melhor, de cadela. Melhor ainda, de cadelas - duas, irmãs, jovens, dois seres onde só cabe alegria. Um vendaval dela.
Elas não saem da boxe. Elas disparam, uma atrás da outra, uma encavalitando-se na outra e depois ao contrário e, sempre em corrida, toma lá dentadinha na parte de cima do cachaço e, sem parar a corrida, toma tu agora uma.
Engalfinham-se, misturam-se uma na outra, verdadeiro rebuliço de alegria, uma alegria total e totalmente física, uma vontade de brincar infantil que lhes toma o corpo todo.
Tem as duas grandes orelhas emboras elas mesmas não sejam grandes. Orelhas arrebitadas durante segundos naquele jogo da apanhada, não me apanhas, não me apanhas, oh apanhaste-me, agora sou eu a apanhar-te a ti. São furacões de alegria.
Depois acaba o recreio. É tempo de voltar à boxe. Deixam-se pegar ao colo. A Didi, abraça-nos, com as patas dianteiras uma de cada lado do nosso pescoço. Segue-se a Dádá, que vai debaixo do braço, qual grande ramo de flores coloridas, ainda espevitar as orelhas...
São lindíssimas. São puras rafeiras e talvez por isso ainda estão na União Zoófila