Olá Nel,nel Escreveu: Olá
Gostei muito sinceramente da intervenção do jcsousa.
Mas, noutra área, a nynf de cuja intervenção também gostei, referiu um aspecto que me deixou a pensar.
Contrariou um aspecto que eu tinha como dado adquirido, como uma verdade absoluta, que tem a ver com as coisas velhas que não se devem dar aos cães para eles brincarem por eles não terem a noção de serem velhas ou novas.
Quando se lhes dá um chinelo velho, será que eles "generalizam" mesmo? Isto é, em face de um sapato novo, será que eles classificam o sapato novo como um objecto da mesma categoria do chinelo? Não estará isso apenas na nossa cabeça? Estou a dar o exemplo do chinelo e do sapato, como poderia dar o exemplo da camisola nova e da camisola velha.
Atenção que é preciso mostrar-lhes o que é deles e o que é nosso com muita clareza e firmeza. Não é fácil nem de um dia para o outro, mas á custa da repetição e da paciência eles podem aprender sim
Bem, pelo menos a Shiva aprendeu, o que dá muito jeito quando se tem os cães dentro de casa. Mas eu investi muito tempo (e conto continuar a investir) a ensiná-la. Quando ela atacava os nossos sapatos era repreendida, o sapato era-lhe tirado, mas de seguida dáva-lhe o chinelo dela e brincava muito. Ela acabou por associar os nossos sapatos a confusão para o lado dela, e aquele chinelo a brincadeira com os donos
O mesmo aconteceu com a ganga, com uma camisa velha, etc.
Penso que há cães que pura e simplesmente não acham grande piada aos brinquedos que lhes compramos...
Lembram-se da historia da cama, que o cão tinha medo? E que preferia continuar a dormir no chão?
Os cães não ligam se o brinquedo custou uma pipa de massa, ou se é a ultima novidade, ou se é muito giro - nós é que ligamos a essas coisas
Mas o que resulta com um pode não resultar com outro. No fundo cada um de nós é que conhece o seu cão, e há coisas que para resultarem exigem muito tempo e uma grande interacção dono/cão.
Só uma notinha...como sabem eu tenho gatos, os meus gatos não arranham os sofás. Eles têm um sofá no quarto deles, e não está arranhado... foi muito dificil ensiná-los a não o fazerem, mas a verdade é que consegui e sem bater
Só mais uma coisinha, eu daria especial atenção á intervenção do José Carlos - muito acertada no meu ponto de vista.
