CÃES AJUDAM DOENTES
Moderador: mcerqueira
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Olá,
A Maline colocou uma questão num outro tópico( em off topic), relativamente ao assunto em título, e como achei interessante, junto abaixo o link para uma explicação/tese cientifica que a Maline procurava e que lanço à discussão.
http://www.fcsaude.ubi.pt/thesis/upload ... esdeal.pdf
http://www.k94life.org/html/seizure_alert.htm
Um abraço
A Maline colocou uma questão num outro tópico( em off topic), relativamente ao assunto em título, e como achei interessante, junto abaixo o link para uma explicação/tese cientifica que a Maline procurava e que lanço à discussão.
http://www.fcsaude.ubi.pt/thesis/upload ... esdeal.pdf
http://www.k94life.org/html/seizure_alert.htm
Um abraço
Felicito-o pela boa ideia que teve ao criar este topico e, apesar de saber bem que nao o fez por mim, aproveito para agradecer que tenha compreendido que em determinadas situaçoes é realmente necessario aprofundar um tema e nao deixar no ar uma suposta facilidade na obtençao de resultados positivos no treino de caes de alerta.
Como deve imaginar este é um assunto que me interessa e ja li bastantes artigos a proposito do tema, evidentemente.
Penso que é inquestionavel a utilidade e beneficio dos caes em variadas situaçoes, dependendo de varios factores. Os varios estudos que li referem quase todos a necessidade de treinar um cao que ja demonstrou aptidao natural para o alerta. Alem disso, tambem depende muito da aptidao do dono para adquirir um cao e sensibilidade para interagir com ele. Existem pros e contras e muito provavelmente existirao mais pros, mas a mensagem que deve passar é mesmo essa: Nao é impossivel, pode ter inumeros beneficios e um dos factores determinantes é mesmo a segurança que um cao de alerta pode transmitir ao epileptico, mas nao é uma verdade absoluta e nem todos os caes podem realizar esta "tarefa": Nao depende so do treino. Alguns dos factores que provocam uma crise epileptica estao identificados e reconhecidos, mas também é verdade que muitos desses factores sao desconhecidos e que por vezes o ECG nao revela qualquer sinal de epilepsia, apesar da frequencia das crises. O meu sobrinho teve ECG's normais durante mais de um ano, por exemplo.
Pelos estudos que li, incluindo a Dissertação de Mestrado da Bruna Regado, existe a necessidade de prosseguir com os estudos e testes para poder fornecer dados cientificos comprovativos do beneficio dos caes de alerta nos doentes epilepticos.
Com isto nao pretendo de forma alguma "marginalizar" mais uma vertente positiva de treino de caes na ajuda de epilepticos e outras pessoas com necessidades especiais, pelo contrario: E uma mais valia que merece o estudo, interesse e empenho dos cientistas e profissionais interessados no sentido de aumentar as hipoteses de melhorar a qualidade de vida de quem realmente tem toda a vida limitada por uma doença ou uma deficiencia. Sao realidades que muitas vezes nos passam ao lado ate termos uma noçao exacta de como um gesto ou uma acçao de pura rotina podem ser um grande desafio para alguns.
O meu agadecimento sincero pelo topico, jofelix!
Como deve imaginar este é um assunto que me interessa e ja li bastantes artigos a proposito do tema, evidentemente.
Penso que é inquestionavel a utilidade e beneficio dos caes em variadas situaçoes, dependendo de varios factores. Os varios estudos que li referem quase todos a necessidade de treinar um cao que ja demonstrou aptidao natural para o alerta. Alem disso, tambem depende muito da aptidao do dono para adquirir um cao e sensibilidade para interagir com ele. Existem pros e contras e muito provavelmente existirao mais pros, mas a mensagem que deve passar é mesmo essa: Nao é impossivel, pode ter inumeros beneficios e um dos factores determinantes é mesmo a segurança que um cao de alerta pode transmitir ao epileptico, mas nao é uma verdade absoluta e nem todos os caes podem realizar esta "tarefa": Nao depende so do treino. Alguns dos factores que provocam uma crise epileptica estao identificados e reconhecidos, mas também é verdade que muitos desses factores sao desconhecidos e que por vezes o ECG nao revela qualquer sinal de epilepsia, apesar da frequencia das crises. O meu sobrinho teve ECG's normais durante mais de um ano, por exemplo.
Pelos estudos que li, incluindo a Dissertação de Mestrado da Bruna Regado, existe a necessidade de prosseguir com os estudos e testes para poder fornecer dados cientificos comprovativos do beneficio dos caes de alerta nos doentes epilepticos.
Com isto nao pretendo de forma alguma "marginalizar" mais uma vertente positiva de treino de caes na ajuda de epilepticos e outras pessoas com necessidades especiais, pelo contrario: E uma mais valia que merece o estudo, interesse e empenho dos cientistas e profissionais interessados no sentido de aumentar as hipoteses de melhorar a qualidade de vida de quem realmente tem toda a vida limitada por uma doença ou uma deficiencia. Sao realidades que muitas vezes nos passam ao lado ate termos uma noçao exacta de como um gesto ou uma acçao de pura rotina podem ser um grande desafio para alguns.
O meu agadecimento sincero pelo topico, jofelix!
<p>Elsa</p>
<p>"Todos os animais, com excepção do homem, sabem que a urgência da vida é aproveitá-la..." Samuel Butler</p>
<p>"Todos os animais, com excepção do homem, sabem que a urgência da vida é aproveitá-la..." Samuel Butler</p>
Muito interessante.Parabéns 
Ja tinha lido sobre cães ajudarem nos centros de toxicodependentes e hospitais e gatos também para os pacientes relaxarem,interagirem etc...
também vi e acho k mtos d nós viram documentários sobre varios animais desde cães a coelhinhos para interagirem com crianças com trissomia e autismo,assim como golfinhos etc...
Sobre alertar aquando a epilepsia é que acho k nunca tinha lido,mto interessante.
Os animais sao + que amigos,sao terapeutas naturais
Jocas caninas e felinas

Ja tinha lido sobre cães ajudarem nos centros de toxicodependentes e hospitais e gatos também para os pacientes relaxarem,interagirem etc...
também vi e acho k mtos d nós viram documentários sobre varios animais desde cães a coelhinhos para interagirem com crianças com trissomia e autismo,assim como golfinhos etc...
Sobre alertar aquando a epilepsia é que acho k nunca tinha lido,mto interessante.
Os animais sao + que amigos,sao terapeutas naturais

Jocas caninas e felinas
Boa noite,
Acho que os animais ajudam e muito a superar as doenças e a ultrapassar as mesmas.
Faz agora um ano que estive às portas da morte, no hospital, por causa de uma colite ulcerosa ou crohn ( nunca ficou bem definido, ou uma "mera" infecção), apesar de ter saído do hospital continuei sempre muito debilitada, com muitas crises e bastante debilitada. Até que em Março o meu namorado me ofereceu o meu Luca, um Beagle. Desde o momento em que o recebi que fui melhorando aos poucos e hoje em dia posso dizer que estou a 100%.
Não sei se foi por causa do Luquinha ou não, mas acredito que sim, que foi ele que me curou, com os seus mimos, brincadeiras e mesmo c as teimosias dele.
É o meu bebé, o meu pequeno tesouro e veio trazer-me a feicidade, calma e momentos de relaxamento que tanto precisava. Com ele consigo esquecer tudo o resto.
Cumprimentos.
Acho que os animais ajudam e muito a superar as doenças e a ultrapassar as mesmas.
Faz agora um ano que estive às portas da morte, no hospital, por causa de uma colite ulcerosa ou crohn ( nunca ficou bem definido, ou uma "mera" infecção), apesar de ter saído do hospital continuei sempre muito debilitada, com muitas crises e bastante debilitada. Até que em Março o meu namorado me ofereceu o meu Luca, um Beagle. Desde o momento em que o recebi que fui melhorando aos poucos e hoje em dia posso dizer que estou a 100%.
Não sei se foi por causa do Luquinha ou não, mas acredito que sim, que foi ele que me curou, com os seus mimos, brincadeiras e mesmo c as teimosias dele.
É o meu bebé, o meu pequeno tesouro e veio trazer-me a feicidade, calma e momentos de relaxamento que tanto precisava. Com ele consigo esquecer tudo o resto.
Cumprimentos.
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- Registado: domingo jun 21, 2009 12:03 am
Olá e parabéns, esta vertente de treino é a que me dá mais prazer por ser profissional de saúde e assim juntar os meus dois mundos, ajudar quem precisa e treinar cães.
Espero que possamos aprender muito neste tópico, e promover esta vertente.
Na minha opinião existem duas limitações a esta realidade da assistência com cães, a falta de informação da população e abertura para os contributos dos cães em determinadas circunstâncias e o monopólio de certas raças de cães em algumas vertentes de assistência, que acho injusta com tantos cães em abrigos de animais abandonados com aptidões para ajudar quem precisa.
Gostaria de ouvir as vossas opiniões relativamente ao uso de cães de abrigos como cães de assistência.
Espero que possamos aprender muito neste tópico, e promover esta vertente.
Na minha opinião existem duas limitações a esta realidade da assistência com cães, a falta de informação da população e abertura para os contributos dos cães em determinadas circunstâncias e o monopólio de certas raças de cães em algumas vertentes de assistência, que acho injusta com tantos cães em abrigos de animais abandonados com aptidões para ajudar quem precisa.
Gostaria de ouvir as vossas opiniões relativamente ao uso de cães de abrigos como cães de assistência.
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Nem todos os cães o podem ser, o recurso a raças determinadas deve-se ao padrão comportamental das mesmas.doglover80 Escreveu:
Gostaria de ouvir as vossas opiniões relativamente ao uso de cães de abrigos como cães de assistência.
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- Registado: quinta fev 23, 2006 4:24 pm
Olá a todos
Acredito sim, por experiência própria que os cães ajudam nas doenças.
Dão afecto e puxam pela pessoa doente. Tenho em casa um familiar com alzimer e o tico ajuda muito e sabe quando não é altura de se aproximar.
Nunca pensei que um fofucho tão pequenino pudesse dar tanto afecto e alertar para quando algo não está bem, e sem qualquer treino.
Por isso eu cuido do meu cão como se fosse pessoa e fico muito chocada com algumas questões que se levantam aqui em como tratar isto ou aquilo, em vez de se consultar o vet.
Os cães são os nossos melhores amigos e devíamos todos, cuidar deles e não estragar raças.
Bom domingo para todos e façam o favor de serem felizes.
patanisca
Acredito sim, por experiência própria que os cães ajudam nas doenças.
Dão afecto e puxam pela pessoa doente. Tenho em casa um familiar com alzimer e o tico ajuda muito e sabe quando não é altura de se aproximar.
Nunca pensei que um fofucho tão pequenino pudesse dar tanto afecto e alertar para quando algo não está bem, e sem qualquer treino.
Por isso eu cuido do meu cão como se fosse pessoa e fico muito chocada com algumas questões que se levantam aqui em como tratar isto ou aquilo, em vez de se consultar o vet.
Os cães são os nossos melhores amigos e devíamos todos, cuidar deles e não estragar raças.
Bom domingo para todos e façam o favor de serem felizes.
patanisca
Penso que a questão levantada pelo doglover é pertinente. Sendo leigo no assunto, atrevo-me a dizer que, mais do que a raça, interessam as características do indivíduo, seja ele cão de abrigo ou de raça. Mais do que em qualquer outro tipo de actividade, julgo que, se o cão não tiver as qualidades requeridas,não haverá treino que o leve a desempenhar fiavelmente funções de assistência.
Já se falou noutro tópico de cães treinados para detectar cancros e alertar para ataques de epilepsia. Gostaria que o doglover, que parece familiarizado com o tema, aportasse alguma informação sobre o tipo de treino a que estes cães são sujeitos.
Já se falou noutro tópico de cães treinados para detectar cancros e alertar para ataques de epilepsia. Gostaria que o doglover, que parece familiarizado com o tema, aportasse alguma informação sobre o tipo de treino a que estes cães são sujeitos.
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Perfeitamente de acordo consigo. Veja bem o meu é um pequinês, que dizem não ter inteligência bla bla, no entanto é como referi na mens anterior.jcsousa Escreveu:Penso que a questão levantada pelo doglover é pertinente. Sendo leigo no assunto, atrevo-me a dizer que, mais do que a raça, interessam as características do indivíduo, seja ele cão de abrigo ou de raça. Mais do que em qualquer outro tipo de actividade, julgo que, se o cão não tiver as qualidades requeridas,não haverá treino que o leve a desempenhar fiavelmente funções de assistência.
Já se falou noutro tópico de cães treinados para detectar cancros e alertar para ataques de epilepsia. Gostaria que o doglover, que parece familiarizado com o tema, aportasse alguma informação sobre o tipo de treino a que estes cães são sujeitos.
Penso ainda que também depende do trato que eles terão por parte dos seus donos, pois se a ligação for bem trabalhada, em qualquer raça teremos um companheiro que só quem tem sabe o que estou a dizer.
patanisca
Olá
Recebi um mail com este texto e há aqui muita coisa que eu desconhecia.
Gostaria de partilhar!
http://www.cmdv.com.br/lermais_materias ... terias=567
Recebi um mail com este texto e há aqui muita coisa que eu desconhecia.
Gostaria de partilhar!
http://www.cmdv.com.br/lermais_materias ... terias=567
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- Membro Veterano
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- Registado: domingo set 16, 2007 10:54 am
- Localização: YODA, HOPI e KASHA
Olá,
Como resposta ao post da Lena1 e informação para todos, respondo com um extracto da legislação que evoluiu para todos os cães de assistência,
Como resposta ao post da Lena1 e informação para todos, respondo com um extracto da legislação que evoluiu para todos os cães de assistência,
Um abraçoDecreto-Lei N.º 74/2007
O Decreto-Lei n.º 118/99, de 14 de Abril, consagrou o direito de acesso das pessoas com deficiência visual acompanhadas de cães-guia a locais , transportes e estabelecimentos de acesso público.
No entanto, a evolução das técnicas de treino e de protecção sanitária dos cães permitiu igualmente o treino de cães como meio auxiliar das pessoas com deficiência mental, orgânica e motora independentemente da limitação de actividade e participação que enfrentam, pelo que a referida legislação passou a ser manifestamente insuficiente para garantir o direito das pessoas com deficiência que pretendem utilizar cães como meio auxiliar da sua mobilidade, autonomia e segurança.
Assim, decide-se alterar a legislação em vigor, alargando o regime consagrado no Decreto-Lei n.º 118/99, de 14 de Abril, às pessoas com deficiência sensorial, mental, orgânica e motora e reconhece-se expressamente o direito de estes cidadãos acederem a locais, transportes e estabelecimentos públicos acompanhados de cães de assistência.
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Olá,doglover80 Escreveu:Olá e parabéns, esta vertente de treino é a que me dá mais prazer por ser profissional de saúde e assim juntar os meus dois mundos, ajudar quem precisa e treinar cães.
Espero que possamos aprender muito neste tópico, e promover esta vertente.
Na minha opinião existem duas limitações a esta realidade da assistência com cães, a falta de informação da população e abertura para os contributos dos cães em determinadas circunstâncias e o monopólio de certas raças de cães em algumas vertentes de assistência, que acho injusta com tantos cães em abrigos de animais abandonados com aptidões para ajudar quem precisa.
Gostaria de ouvir as vossas opiniões relativamente ao uso de cães de abrigos como cães de assistência.
Se bem entendi o que escreveste, não concordo com o que dizes, ou melhor, só existem as limitações que mencionas, exactamente por falta de informação, tal como aconteceu com os cães-guia anteriormente, agora a escola de cães-guia não chega para as encomendas.
Quanto à abertura aos contributos, duvidas que se por exemplo houvesse um cão preparado para auxiliar o sobrinho/família da Maline e outros pais, eles não hesitariam em adquiri-lo.
Quanto ao monopólio das raças, logicamente que se uma determinada raça assistir melhor, ela terá que ser a eleita, independentemente de haver um ou outro SRD que também o possa fazer, mas tem que dar as mesmas garantias que o de raça, caso contrário, seria injusto para o doente.
Eu desconheço, por isso não me pronuncio, sobre o método de treino destes cães, mas quer-me parecer que embora o treino seja mais complicado e demorado, porque aprende inúmeras habilidades, independentemente do seu valor altamente meritório, se começou por treinar um cão-guia por dar mais visibilidade.
Agora um desafio aos treinadores: Porque não começar a treinar habilidades dirigidas a determinados doentes, publicitar e mostrar os contributos que tal cão pode dar na melhoria do nível de vida dos doentes e família.
Só a título de curiosidade, há mais epilépticos do que cegos em Portugal.
Um abraço
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Já vi dois documentários que abordavam esta temática, um que falava de uma parceria nos estados unidos, entre um instalação prisional e um abrigo. O que acontecia era que escolhiam reclusos que sofriam de epilépcia e estavam dispostos a treinar cães, e um voluntário do abrigo levava os cães para serem treinados por eles x vezes por semana. Os cães não tinham raça definida, como é obvio.
Na minha opinião existe um pouco a mania do labrador hoje em dia, e acho muito mau haver milhares de cães em associações e entre eles centenas com um comportamento exemplar (e eu que faço testes de temperamentos numa sei), e lá ficam sem nehum dono quando poderiam não só ter uma casa como contribuir ainda mais longe.
Existem labradores melhores que estes cães mas existem cães srd tão bons como qualquer cão de raça ou melhor.
O segundo documentário foi acerca de uma senhora com um fliho diabético que adquiriu um pastor alemão e treinou-o para alertar em situações de hipoglicémia, o que em termos de treino é igual.
O treino não é complexo, é moroso e se for a familia a treinar o cão é preciso muita disponibilidade e a presença do epiléptico, porque para efectuar o treino precisamos dos episódios de ataque epileptico.
Nunca treinei nenhumcão de assistência mas tenho interesse no tema e os comportamentos mais importantes para alerta de ataque epiléptico é avisar o dono de que vai ter o ataque de forma a se proteger de possiveis ferimentos ou pedir ajuda. Outro comportamento é chamar ajuda, ou ficar junto do dono calamamente, dependendo do que a pessoa prefere.
Um dos prjectos para a associação onde sou voluntário é treinar alguns cães para cães de assistência no futuro, ajudando as pessoas e os cães, seria optimo.
Na minha opinião existe um pouco a mania do labrador hoje em dia, e acho muito mau haver milhares de cães em associações e entre eles centenas com um comportamento exemplar (e eu que faço testes de temperamentos numa sei), e lá ficam sem nehum dono quando poderiam não só ter uma casa como contribuir ainda mais longe.
Existem labradores melhores que estes cães mas existem cães srd tão bons como qualquer cão de raça ou melhor.
O segundo documentário foi acerca de uma senhora com um fliho diabético que adquiriu um pastor alemão e treinou-o para alertar em situações de hipoglicémia, o que em termos de treino é igual.
O treino não é complexo, é moroso e se for a familia a treinar o cão é preciso muita disponibilidade e a presença do epiléptico, porque para efectuar o treino precisamos dos episódios de ataque epileptico.
Nunca treinei nenhumcão de assistência mas tenho interesse no tema e os comportamentos mais importantes para alerta de ataque epiléptico é avisar o dono de que vai ter o ataque de forma a se proteger de possiveis ferimentos ou pedir ajuda. Outro comportamento é chamar ajuda, ou ficar junto do dono calamamente, dependendo do que a pessoa prefere.
Um dos prjectos para a associação onde sou voluntário é treinar alguns cães para cães de assistência no futuro, ajudando as pessoas e os cães, seria optimo.
Nos USA existem bastantes parcerias dessas, entre estabelecimentos prisionais de baixa segurança e os muitos abrigos espalhados pelo país, para treino de cães de assistência. Tentam assim recuperar os detidos e promover um serviço muito requisitado hoje em dia. Ah, e durante o periodo de treino os cães não regressam aos abrigos, ficam na prisão com os treinadores, até serem colocados junto dos doentes necessitados.doglover80 Escreveu:Já vi dois documentários que abordavam esta temática, um que falava de uma parceria nos estados unidos, entre um instalação prisional e um abrigo. O que acontecia era que escolhiam reclusos que sofriam de epilépcia e estavam dispostos a treinar cães, e um voluntário do abrigo levava os cães para serem treinados por eles x vezes por semana. Os cães não tinham raça definida, como é obvio.
Nem todos os cães são SRD, pois eles escolhem os cães que apresentam mais aptidões para serem treinados para os diversos tipos de assistência (cegos, surdos, paraplégicos, etc) sem olhar à raça.
O programa que viu foi baseado num caso excepcional nascido do facto de uma prisioneira treinadora de cães de assistência ter tido um ataque epiléctico que foi pré-detectado pelo cão que ela estava na altura a treinar. E o que mais impressionou foi que ela até aquele momento nem sabia que tinha essa doença. Esse cão ficou com ela e nunca falhou numa pré-detecção.
Este acontecimento fez nascer uma esperança, e até à presente data continua em estudo, mas ainda não se conseguiram resultados concretos. A ciência actualmente acredita que haja cães que conseguem detectar a alteração da energia eléctrica do ser humano, mas tudo ainda não passa de suposições.
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- Membro Veterano
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- Registado: domingo jun 21, 2009 12:03 am
Exactamente, já foi há alguns anos que vi esse documentário, é esse mesmo.
Eu sei que existem raças em que a percentagem de cães aptos para certas tarefas é maior, no entanto, dado o número de animais em canis, deveriam ser avaliados e dar-se importância ao cão individualmente, se este tiver a capacidade e o temperamento adequado a desempenhar o papel de cão de assistência, não deveriam permanecer num canil até morrer, e andarem criadores a criar labradores para cães guia por exemplo.
Eu sei que existem raças em que a percentagem de cães aptos para certas tarefas é maior, no entanto, dado o número de animais em canis, deveriam ser avaliados e dar-se importância ao cão individualmente, se este tiver a capacidade e o temperamento adequado a desempenhar o papel de cão de assistência, não deveriam permanecer num canil até morrer, e andarem criadores a criar labradores para cães guia por exemplo.