O pombo, que na altura não me lembro, mas tinha nome de certeza.
A pomba que só durou um dia, mas era linda.
As rolas que 3 morreram de velhinhas.
O chico que alimentei por ele ter o bico partido, mas que o meu pai fez o favor de matar:evil:
(odiei-o sempre por causa disso).Os dois pombinhos que tb alimentei para os livrar das garras dos meus gatos, mas que depois tive que os soltar porque tinha que ir de férias e ninguém mais lá estava(apesar deles já estarem crescidos), mas acho que não se safaram, infelizmente.
O quicas que passado um tempo voltou para a minha casa, ao qual lhe limpo o pó e dou-lhe beijinhos.
A cuca que morreu velhinha
O nino que dei à minha irmã e o marido dela fez o favor de matar.
A calé que tb chegou a hora dela.
As filhas da cuca e do quicas, morreram, novinhas na minha mão, sem saber porquê.
O piriri, cantava que era uma beleza ouvir, não quanto mais barulho ouvia, mais cantava.
A farrusca, a gata que me ensinou a gostar de gatos.
A farrusquinha, filha da farrusca que morreu envenenada.
A joaninha que tb morreu envenenada, tudo por uma vizinha simpática
que tínhamos(só à biqueirada naquela boca)O marradinhas que morreu à pouco tempo, sem se saber porquê.
A minha pipoca que caiu da varanda.
O meu milho que ficou assado ao sol.
E depois todos aqueles que alimentei e que desapareceram ou morreram atropelados
Agora quando a minha luna e a minha havana se forem, é que eu não sei como vou reagir, tenho muito medo, acho que sofro por antecipação, mas não consigo deixar de pensar que elas infelizmente duram menos que eu e que vão acabar por irem primeiro.
Mas prefiro que seja eu a ter esse desgosto ao invés delas.
Nunca vos esquecerei a todos.
Até um dia, meus lindos.
Resolvi soltá-lo em casa e para meu espanto era só ele ouvir a minha voz que ía logo ter comigo e pousava na minha cabeça,mesmo eu estando noutra divisão da casa,eu estendia a minha mão e dizia: dá beijinho ,apróximava-o à minha cara e ele com o bico mordiscava devagar no meu nariz.Eu punha a gaiola na varanda todos os dias para ele apanhar ar,como era uma varanda comum aos outros vizinhos qualquer pessoa entrava ali,desde pedintes,familiares dos meus vizinhos,etc.Um dia quando vim da escola,vi a gaiola vazia,a minha mãe disse-me que o tinham roubado,fiquei tão triste que quase todas as noites sonhava o mesmo sonho,eu ía à varanda chamava:meu menino e ele vinha a voar para a minha cabeça,aprendi com isto que até os piriquitos sabem quem lhes faz bem. 