Questão sobre LOP

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Chamarrita
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quinta nov 18, 2010 1:32 pm

os gatos não correm perigo de extinção. As raças, salvo raras excepções, foram criadas pelo ser humano de forma a satisfazer certos requisitos (ou caprichos...) estéticos, e todas as raças criadas/apuradas pelo ser humano manifestam problemas e excesso de dependência.

Acho que todos nós temos uma preferência por esta ou aquela raça, seja pelo temperamento, seja pela aparência... mas perpetuar linhagens "não nobres" em nada beneficia as nossas raças favoritas. Independentemente de ser contra ou a favor da criação profissional, considero que esta deve ser feita com muitos escrúpulos e sempre em benefício do animal em questão. fazendo um paralelismo ousado, continuar linhagens de forma amadora é como criar bastardos na classe nobre e, na maioria das vezes, multiplicar e ampliar os problemas existentes.

Para mim, "deixar descendência" é algo perfeitamente suprimível, quer se trate de humanos, quer se trate de animais. E a criação amadora nada mais é do que uma tentativa burguesa de alcançar um título nobre, como os barões da revolução francesa... ou seja, pode conferir estatuto social ao dono, mas em nada beneficia o animal.
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NessieG
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quinta nov 18, 2010 1:37 pm

E porque diz que é perpetuar linhagem "não nobres" se for com um outro animal da mesma raça, com LOP e sem problemas genéticos possíveis dessa raça?
<p>Uma gata &eacute; uma princesa de casaco de peles.</p>
Chamarrita
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quinta nov 18, 2010 1:49 pm

NessieG Escreveu:E porque diz que é perpetuar linhagem "não nobres" se for com um outro animal da mesma raça, com LOP e sem problemas genéticos possíveis dessa raça?
eu não disse isso! A questão é que é preciso conhecimentos e dinheiro para criar animais. Não basta gostar de ver a "maternidade" e projectar os nossos anseios nos animais... As gatas sofrem com o cio, quando são boas mãe são-no porque o instinto assim o ditou. Pegando novamente nos persas, uma das raças mais apreciadas, a mortalidade infantil é muito elevada e a maioria dos partos tem de ser feito por cesariana, ou seja, a mãe corre sempre risco de vida - seja pelo parto natural, seja pela intervenção cirúrgica. Relativamente a testes, podem até ser feitos os despistes a FIV/FELV/FCoV (80% dos gatos persas são positivos a coronavírus e com altos índices, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de PIF) mas quantos fazem o despiste para PKD?

para além disso, são raros os casos em que ocorre uma relação mãe-filho para o resto da vida. os gatos criam laços, sim, mas não é necessário que existam laços de sangue. E não hesitam em cometer incesto, se as hormonas se agitarem... o que, já sabemos, também não é nada favorável à saúde dos descendentes, todos sabemos os problemas que traz a consanguinidade.

É por tudo isto que considero que a criação, já que tem de existir, deve ser deixada para profissionais competentes, responsáveis e escrupulosos.
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catrules
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quinta nov 18, 2010 1:52 pm

100% de acordo Chamarrita :wink:
S&oacute;nia
Tassebem
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quinta nov 18, 2010 2:04 pm

Um criador responsável e interessado de facto em preservar uma raça selecciona um bom exemplar de uma ninhada e cruza-o com um bom exemplar de outra ninhada, de uma linhagem diferente, para evitar problemas de consanguinidade. É isso que permite preservar a raça no seu melhor (se elas são preservadas ou modificadas por imperativos de outra ordem, isso já é outra conversa).

Trata-se de um hobby (não de um negócio, embora o dinheiro feito com a venda de gatinhos ajude o criador a manter o hobby e a contribuir para a preservação das raças).

É completamente diferente de querermos que o nosso gato ou gata se reproduza para que deixe cá neste mundo algo dele. Isso é transportarmos para os animais a vontade que, em geral, os humanos têm de constituir família e ter filhos. É a tal antropomorfização dos animais.

Os animais não têm vontade de ter filhos, os animais têm instinto sexual. A gata, quando grávida, sofre uma modificação bioquímica e de humor que a leva a proteger a sua ninhada, mas, por volta dos dois meses, normalmente aborrece os filhos e repele-os, e cada um, se for possível, vai à sua vida, reiniciando o ciclo.

Não estou contra os criadores que referi acima, mas já não acho defensável que nós, simples amantes de gatos, façamos criações pelo gosto de sermos «avós». Eu fi-lo uma única vez, a gatinha que resultou ficou comigo e foi esterilizada logo que chegou a altura própria, apesar de ter ido a exposições e obtido muito boas classificações (algumas, as melhores, já depois de castrada). Mas na altura ainda não tinha lido o que li e visto o que vi, ou não o teria feito.

Para quem não tem posses para comprar o animal da raça da sua eleição, isso permanecerá um sonho, como tantos, que acabamos por não poder realizar (e não morremos por isso), ou então luta-se para o realizar, poupando para isso. Há, hoje em dia, uma outra alternativa: adoptar um animal de raça dos que, infelizmente, já vão aparecendo nos canis/gatis. Ou parecido. Ou canalizar essa vontade para a adopção de um rafeirinho, assim lhe salvando ou melhorando a vida -- o que, convenhamos, é a melhor das compensações.
&laquo;Ningu&eacute;m cometeu maior erro do que aquele que nada fez, s&oacute; porque podia fazer muito pouco.&raquo; Edmund Burke
Chamarrita
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quinta nov 18, 2010 2:06 pm

acrescento ainda outra raça muito apreciada, os siameses. Os siameses eram criados em mosteiros e em palácios, e NUNCA eram oferecidos (vender estava fora de questão...) senão a outros mosteiros e outros palácios. A partir do momento em que cairam nas mãos ocidentais, passaram a ser comercializados, tornaram-se longilíneos e esguios, passaram a ter problemas de pele... E os gatos siameses tradicionais, de cabeça redonda, passaram a ser vistos como gatos domésticos comuns com pelagem colourpoint, o que também é um erro. Há quem crie profissionalmente os siameses tradicionais, mas não têm um aspecto tão exótico...

Ou seja, todas as raças criadas pelo homem têm problemas associados aos genes, porque são os genes que conferem a forma e a pelagem aos gatos. Não é difícil perceber que um persinha com o nariz demasiado "esborrachado" irá ter problemas e infecções respiratórias e oculares e, se não for escovado diariamente, terá rastas e infecções na pele. Ainda que o animal seja de uma linhagem saudável, com todos os despistes feitos, se se perder ou fugir ou os donos falecerem e ninguém quiser/souber tomar conta dele, terá uma vida muito curta, triste e acabará por falecer em grande sofrimento.

Com respeito aos gatos azuis... há por aí muito azul rafeirinho de gema criado como Azul da Rússia ou como Chartreaux. A cor azul é apenas preto diluido; junte-se um macho e uma fêmea destas cores, e sairão lindos gatinhos rafeiros... mas azuis. Tal como a história da minha Joaninha amarela, a diferença é que não há Amarelos da Rússia como há os Azuis. :twisted:
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quinta nov 18, 2010 2:13 pm

Não tinha lido ainda a sua resposta, Tassebem. Era tudo isso que também tinha querido dizer. :) acrescento apenas que nem se trata exactamente de instinto sexual, mas tão e somente de preservação da espécie, o que permite a sobrevivência do grupo em detrimento do indivíduo. É algo natural, mas a partilha das vidas com os seres humanos, nos espaços cosmoplitas, obriga a toda auma série de procedimentos contra-natura, como as desparasitações, as vacinas, os medicamentos, as caminhas, as taças, a comida... tudo! natural mesmo... só o gato! :)
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quinta nov 18, 2010 2:13 pm

Quanto à questão referida pela Mary83, eu não sou muito versada em LOPs, mas possivelmente a gatinha que adquiriu não seria um excelente exemplar da raça, com que valesse a pena fazer reprodução, e por isso também lhe terá sido vendida a um preço inferior, como animal de companhia.
Daí, digo eu, que a criadora só tenha querido entregar o LOP depois da esterilização, para se assegurar, da forma que lhe é possível, de que não haveria reprodução com a gatinha, dando origem à proliferação de mais exemplares «não tão bons» da raça.
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quinta nov 18, 2010 2:21 pm

Chamarrita Escreveu:Não tinha lido ainda a sua resposta, Tassebem. Era tudo isso que também tinha querido dizer. :) acrescento apenas que nem se trata exactamente de instinto sexual, mas tão e somente de preservação da espécie, o que permite a sobrevivência do grupo em detrimento do indivíduo. É algo natural, mas a partilha das vidas com os seres humanos, nos espaços cosmoplitas, obriga a toda auma série de procedimentos contra-natura, como as desparasitações, as vacinas, os medicamentos, as caminhas, as taças, a comida... tudo! natural mesmo... só o gato! :)
Claro, Chamarrita, o instinto sexual é consequência do instinto de preservação da espécie.
Mas ele justifica-se em situações em que os animais vivem na natureza, em que há predadores e, por isso, a sábia natureza foi ditando que, a espécie não desaparecer, as gatinhas deveriam ter cios de x em x tempo e ninhadas de x indivíduos.
Hoje, tirando os gatos silvestres que vivem nos campos (e já nem bem esses), os gatos não vivem em ambiente natural. São já muitos mais do que os que podemos albergar e os que vivem na rua adaptaram-se ao um ambiente que não é o seu e não estão muito preparados para enfrentar. Daí a necessidade de não deixar que o seu número aumente descontroladamente. E eu sei que não é o caso de quem aqui tem escrito, mas todos sabemos quantas pessoas deixam reproduzir os seus animais e depois bem pouco se importam com o que é feito deles. «A minha gata teve gatinhos e eles cresceram e depois desapareceram...» E isto parece natural ainda a muita boa gente.
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amus
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quinta nov 18, 2010 2:22 pm

Chamarrita Escreveu: eu não disse isso! A questão é que é preciso conhecimentos e dinheiro para criar animais. Não basta gostar de ver a "maternidade" e projectar os nossos anseios nos animais... As gatas sofrem com o cio, quando são boas mãe são-no porque o instinto assim o ditou. Pegando novamente nos persas, uma das raças mais apreciadas, a mortalidade infantil é muito elevada e a maioria dos partos tem de ser feito por cesariana, ou seja, a mãe corre sempre risco de vida - seja pelo parto natural, seja pela intervenção cirúrgica. Relativamente a testes, podem até ser feitos os despistes a FIV/FELV/FCoV (80% dos gatos persas são positivos a coronavírus e com altos índices, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de PIF) mas quantos fazem o despiste para PKD?
Chamarrita, em que estudos ou situações se baseia para afirmar isto? Confesso que nunca ouvi falar ou comentar tal coisa, mas gostava de saber (gosto de troca de conhecimentos :D ). Acho que esta situação deve acontecer com todos os gatos, sejam de raça ou não. Mas nenhum bom criador quer ter PIF no seu gatil, pelo que os testes são todos feitos, incluindo do pkd. Esta última doença agora é testada em todos os gatis. Antigamente nem se sabia da existencia, nem como era transmitida. Estou a falar de Criadores e não de reprodutores de gatos. Estes ultimos têm o meu desprezo completo.

Relativamente aos partos dos persas são frequentes as cesarianas, mas não são a maioria dos partos (alguns criadores nem uma cesariana tiveram no gatil :D). Acontecem mais que em outras raças por causa do tamanho das cabeças e o estreitamento da pélvis assim como pela inércia do útero (ou algo assim que agora não me lembro do nome exacto).

A mortalidade é sim muito elevada tanto nas mães como nso bebés e por vezes por coisas que nninguém se lembraria. A ida de fluxos para as vias respiratorias dos bebés é uma grande causa de morte destes.
Chamarrita Escreveu:
para além disso, são raros os casos em que ocorre uma relação mãe-filho para o resto da vida. os gatos criam laços, sim, mas não é necessário que existam laços de sangue. E não hesitam em cometer incesto, se as hormonas se agitarem... o que, já sabemos, também não é nada favorável à saúde dos descendentes, todos sabemos os problemas que traz a consanguinidade.
Eu tenho um exemplo perfeito disso em casa. A minha gata teve uma ninhada (na altura em que nem arca de noé havia) e eu fiquei com o macho. Dos 3 aos 6 meses as lutas eram tão constantes que tive de o dar. Anos depois fiquei com um bebé de uma ninhada dos gatos de uns amigos. São inseparáveis e têm uma ligação extremamente forte e coesa.
Chamarrita Escreveu:
É por tudo isto que considero que a criação, já que tem de existir, deve ser deixada para profissionais competentes, responsáveis e escrupulosos.
Sem dúvida alguma! A criação feita por curiosos é o pior que existe! Não se estudam linhagens, compatibilidades, testes só por vezes são feitos. Das coisas que nunca se devem fazer é ir cruzar "fora". nos gatos as doenças transmitidas nestas situações são decididamente mortais.

Os particulares que têm um/a gata/o e querem descendência, esqueçam isso. Por vezes o feitio ou as caracteristicas das crias nada têm a ver com o progenitor.

Desculpem o testamento, ams entusiasmei-me :oops: a criação é para mim um tema fascinante e que adoro.

Chamarrita desculpe ter citado e escrutinado o seu post, mas foi mais fácil para colocar as ideias em ordem e escrever tudo o que queria :wink: Achoq eu partilhamos uma boa parte das ideias :wink:
catrules
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quinta nov 18, 2010 2:30 pm

Pois, isso de pensarem que como são de família os gatos vão dar-se muito bem, é, na grande maioria das vezes totalmente o oposto, isso e serem do mesmo sexo :twisted:
S&oacute;nia
99smiles
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quinta nov 18, 2010 2:34 pm

mas isso é normal, quantos de nós também não andamos sempre as turras com as nossas mães?? LOLOLOL

Já estou mesmo a imaginar a gata a atazanar a cria.... "tu anda direito" Não faças xixi fora da caixa", "vai já tapar o que fizeste, porcalhão" :lol: :lol: :lol:
Chamarrita
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quinta nov 18, 2010 2:39 pm

amus Escreveu:
Chamarrita Escreveu: (80% dos gatos persas são positivos a coronavírus e com altos índices, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de PIF) mas quantos fazem o despiste para PKD?
Chamarrita, em que estudos ou situações se baseia para afirmar isto?
Tendo tido 3 mortes por PIF, pesquisei, pesquisei e pesquisei. Quis saber tudo sobre a doença. Então fiquei a saber que a grande maioria dos gatos é portadora do FCoV, com especial incidência nos gatos persa - talvez por que estes têm de viver mais confinados do que os outros devido às suas características... -, o que me foi confirmado por alguns veterinários com quem falei. Experimente fazer uma pesquisa por "gatos persa" e "coronavírus" e encontrará os números. :)
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Chamarrita
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quinta nov 18, 2010 2:40 pm

99smiles Escreveu:mas isso é normal, quantos de nós também não andamos sempre as turras com as nossas mães?? LOLOLOL

Já estou mesmo a imaginar a gata a atazanar a cria.... "tu anda direito" Não faças xixi fora da caixa", "vai já tapar o que fizeste, porcalhão" :lol: :lol: :lol:
basta ver como reagem as gatas aos bebés que não sejam seus! :twisted:
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amus
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quinta nov 18, 2010 2:48 pm

Chamarrita Escreveu:
amus Escreveu:
Chamarrita Escreveu: (80% dos gatos persas são positivos a coronavírus e com altos índices, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de PIF) mas quantos fazem o despiste para PKD?
Chamarrita, em que estudos ou situações se baseia para afirmar isto?
Tendo tido 3 mortes por PIF, pesquisei, pesquisei e pesquisei. Quis saber tudo sobre a doença. Então fiquei a saber que a grande maioria dos gatos é portadora do FCoV, com especial incidência nos gatos persa - talvez por que estes têm de viver mais confinados do que os outros devido às suas características... -, o que me foi confirmado por alguns veterinários com quem falei. Experimente fazer uma pesquisa por "gatos persa" e "coronavírus" e encontrará os números. :)
Foi mais ou menos o que fiz quando comecei a pensar adoptar o 3º gato, após a morte do meu persa (com problemas cardiacos e não pif). Como tenho os outros 2 gatos tinha imenso medo do pif e de lhes acontecer algo, mas não me lembro de ver referências relevantes ao persas. Mas vou pesquisar outra vez, não que duvide de si, mas para aprender :)

Entretanto a adopção do 3º gato foi adiada por causa dos meus roedores, que não pretendia que fossem fast-food :twisted:
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