Obrigada Arguida, Sarina e Lunabloom.
Ontem fui visitar a Dumbinha. Estava muito bem-disposta, como é hábito, e estivemos um bom bocado a trocar miminhos, numa zona à parte dos seus colegas de boxe, o Lencinho e o Freud, que continuam cheios de energia e não nos dão o sossego necessário para conversarmos um bocadinho as duas cá das nossas coisas.
A Dumba continua a mesma cadelinha dócil e sossegada de sempre. Aqueles olhinhos castanhos dizem tudo, e dizem também da pena que têm de não poderem dedicar-se totalmente a um dono e de estarem quase há dois anos à espera dele.
Tem leishmaniose, é certo, mas é jovem e está saudável. A doença, felizmente, foi detectada a tempo de ser medicada e de se evitar que lhe afectasse órgãos vitais. Toma apenas um comprimido por dia, que é baratinho, ainda por cima...
Por tudo isto, tenho esperança de ainda lhe conseguir encontrar um dono. Foi a isso que me comprometi quando a retirei do canil de Lisboa. Ela está viva e está bem, é certo, mas um cão só está completo e feliz com um dono, e a Dumba tem ainda muitos anos de companheirismo e dedicação para oferecer.
Tenho vários animais para adopção à minha responsabilidade, individual ou conjunta, mas a situação da Dumba é aquela para que gostaria de encontrar uma boa solução mais rapidamente, dado o que expus acima.
Oxalá a hora de sorte da Dumba não continue a tardar em chegar.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke