Ajudem-me a escolher que gato adoptar!!!
Moderador: mcerqueira
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Caro Miadores:
Entendo o seu espanto quanto ao insulto pois até eu estou admirada. O problema reporta-se a uma mensagem de CasadeAnaval que, a certa altura chamava-me «analfabeto funcional», além de ser pouco delicado no resto da mensagem. Fiquei indignada com o facto e reportei ao webmaster. Quando enviei a minha comunicação ao moderador, não mais apareceu a referida mensagem no Fórum. O que lhe aconteceu também eu não sei!!!!!????? Sei que, sem a referida missiva, a contextualização desaparece e as pessoas passam a não entender a sequência das respostas...
Lamento toda esta situação e espero podermos comunicar de uma forma mais saudável no futuro. Considero desagradável optarmos por responder de uma forma irónica, conotativa e provovatória. Não é a primeira vez que «observo» este tipo de respostas da parte deste forista e que conduziram a tristes trocas de palavras.
Felicidades
Entendo o seu espanto quanto ao insulto pois até eu estou admirada. O problema reporta-se a uma mensagem de CasadeAnaval que, a certa altura chamava-me «analfabeto funcional», além de ser pouco delicado no resto da mensagem. Fiquei indignada com o facto e reportei ao webmaster. Quando enviei a minha comunicação ao moderador, não mais apareceu a referida mensagem no Fórum. O que lhe aconteceu também eu não sei!!!!!????? Sei que, sem a referida missiva, a contextualização desaparece e as pessoas passam a não entender a sequência das respostas...
Lamento toda esta situação e espero podermos comunicar de uma forma mais saudável no futuro. Considero desagradável optarmos por responder de uma forma irónica, conotativa e provovatória. Não é a primeira vez que «observo» este tipo de respostas da parte deste forista e que conduziram a tristes trocas de palavras.
Felicidades
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Tenho seguido atentamente este interessante debate que muito se afastou do assunto inicial.
Quanto ao não ter existido linguagem ofensiva afirmo com toda a certeza que isso é falso, pois a certa altura numa das mensagens do casadeanaval, penso que em resposta ao topdown, aparecem as palavras «analfabeto funcional», mensagem essa que por magia desapareceu pouco tempo depois ou então por eu ser novo nestas coisas não tenho explicação para o que aconteceu.
Como conclusão só tenho pena que algumas pesoas que se julgam donos da razão tambem se achem no direito de ofender outros (se calhar por falta de argumentos).
Um bem haja a todos
Quanto ao não ter existido linguagem ofensiva afirmo com toda a certeza que isso é falso, pois a certa altura numa das mensagens do casadeanaval, penso que em resposta ao topdown, aparecem as palavras «analfabeto funcional», mensagem essa que por magia desapareceu pouco tempo depois ou então por eu ser novo nestas coisas não tenho explicação para o que aconteceu.
Como conclusão só tenho pena que algumas pesoas que se julgam donos da razão tambem se achem no direito de ofender outros (se calhar por falta de argumentos).
Um bem haja a todos

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Bem, eu não sou o Luís de Matos e as coisas não desaparecem "por magia"
. Analfabetos funcionais não diria, mas incapacidade de ouvir os outros e criar histórias para evitar sequer que alguém diga algo que seja vagamente contra a sua mente, isso, de certeza...
Agora que descontraímos e como este é um forum para troca de ideias, por vezes convergentes, por vezes divergentes...
Acho muito boa a situação que despoletou este tópico, um novo gatinho em casa....É de louvar e se isto divergiu foi por causa de alguams pessoas inventarem leituras....
Acho péssimo e quem quiser que se enerve por eu ter opinião própria, que pessoas que se dizem esclarecidas considerem que os gatos devem andar em liberdade.
Para mais e agora vou referir especificamente o/a Topdown é curioso que recorra a contracepção para a sua gata, o que significa que não quer gatinhos em casa, mas que para o gato não faça nada, ou seja, não se importa com as gatas dos outros nem nas coisas positivamente horríveis que podem acontecer quer a seu gato quer a crias deste.
Esta definição não é minha, quem fala deste estado de coisa sé a CATUS, uma associação idónea de defesa do gato que tem como uma de suas linhas directoras justamente mudar as mentalidades como a do/a Topdown...
Um dono responsável tem em atenção que deve proteger o seu gato. No meu entender, nesta república supostamente democrática, um gato de casa que ande à vontade na rua a gozar a sua liberdade, é um gato VADIO, por definição legal e moral.
Pode ser atropelado, envenenado, espancado, infectado por outros gatos.
Se uma pessoa assume estas situações com a ligeireza de serem riscos inerentes à "liberdade" do gato então não é dona nem tem nenhum contrato social com o animal, trata-se de alguém que dá de comer a animais da rua.
Geralmente a situações destas nem merecem, respostas mas como se trata de algo que prehudica os gatos em geral, nomeadamente as colónias de rua, não podia deixar de falar...
Fiquem bem.

Agora que descontraímos e como este é um forum para troca de ideias, por vezes convergentes, por vezes divergentes...
Acho muito boa a situação que despoletou este tópico, um novo gatinho em casa....É de louvar e se isto divergiu foi por causa de alguams pessoas inventarem leituras....
Acho péssimo e quem quiser que se enerve por eu ter opinião própria, que pessoas que se dizem esclarecidas considerem que os gatos devem andar em liberdade.
Para mais e agora vou referir especificamente o/a Topdown é curioso que recorra a contracepção para a sua gata, o que significa que não quer gatinhos em casa, mas que para o gato não faça nada, ou seja, não se importa com as gatas dos outros nem nas coisas positivamente horríveis que podem acontecer quer a seu gato quer a crias deste.
Esta definição não é minha, quem fala deste estado de coisa sé a CATUS, uma associação idónea de defesa do gato que tem como uma de suas linhas directoras justamente mudar as mentalidades como a do/a Topdown...
Um dono responsável tem em atenção que deve proteger o seu gato. No meu entender, nesta república supostamente democrática, um gato de casa que ande à vontade na rua a gozar a sua liberdade, é um gato VADIO, por definição legal e moral.
Pode ser atropelado, envenenado, espancado, infectado por outros gatos.
Se uma pessoa assume estas situações com a ligeireza de serem riscos inerentes à "liberdade" do gato então não é dona nem tem nenhum contrato social com o animal, trata-se de alguém que dá de comer a animais da rua.
Geralmente a situações destas nem merecem, respostas mas como se trata de algo que prehudica os gatos em geral, nomeadamente as colónias de rua, não podia deixar de falar...
Fiquem bem.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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As palavras «Analfabeto funcional» foram ou não porferidas?
Por favor esclareça-em porque neste momento estou com séris dúvidas quanto á minha sanidade mental, e pelos vistos não fui só eu que vi, parece-me que o topdown também viu e reagiu a isso.
Por favor esclareça-em porque neste momento estou com séris dúvidas quanto á minha sanidade mental, e pelos vistos não fui só eu que vi, parece-me que o topdown também viu e reagiu a isso.
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- Membro Veterano
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Assim é que é, Menix
!!!

<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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Porque este assunto me é muito “caro” apetece-me escrever algo neste tópico.
Quanto à questão inicial, antes de mais nada, quero dar os parabéns. É sempre com alegria que vejo alguém tomar a decisão de adoptar um gatinho. Quanto à idade isso será uma escolha sua, mas gostaria de lhe indicar um link http//felinus.ddi.pt/index.php?area=artigo&action=show&id=2
Se quiser dispor de um bocadinho de tempo leia este artigo que eu considero muito bom e elucidativo da minha opinião. Um gato forma a sua personalidade a partir dos 6, 7 meses. Um bebé é a coisa mais querida do mundo mas é sempre uma caixinha de surpresas. Nunca sabemos o que nos vai calhar na rifa -) Mas seja qual for a sua decisão se vai de encontro á sua vontade isso é que conta.
Quanto a algumas afirmações feitas neste tópico como por exemplo esta “Parece-me importante esclarecer estes foristas que, a minha posição face aos «meus» gatos é uma decisão pessoal” lamento informa-lo que a partir do momento em que o seu gato não é castrado já não está a decidir só a vida do seu gato. Está a decidir a vida de muitos gatinhos bebés que vão nascer devido aos “passeios” do seu. E garanto-lhe porque falo por experiência própria que alguns dos gatinhos que me vieram parar às mãos nascidos de gatos cujos donos decidem a vida deles seriam merecedores de melhor sorte. Se gatinhos bebes vitimas de maus tratos, de atropelamentos, de envenenamentos, de atrocidades cometidas por cães são um problema dos outros engane-se. É um problema seu também a partir do momento que tem um gato vadio.
Quando afirma nomeadamente que "Mesmo quando os nossos filhos são pequenos não os conseguimos separar do mundo exterior" Gostaria de saber se, no caso de ter filhos, não os protegeu dos perigos de “ lá de fora” tais como leva-lo à escola de carro, não o deixar atravessar a rua sozinho, proibi-lo de comer coisas dadas por estranhos, aceitar boleias e tantas outras coisas das quais as nossas crianças são protegidas enquanto não atingem a idade de se defenderam sózinhas. Pois o problemas é que os nossos gatos vão ser "crianças" até ao fim. Porque nunca vão saber sozinhos defenderam-se do mundo lá fora. Cabe-nos a nós esse papel a partir do momento que adoptamos um. E não se engane, o seu gato é vadio. Se passar a carrinha do Canil Municipal e o levar ao fim de um tempo é "adormecido" como qualquer outro gatinho de rua.
Quanto ao método contracetivo aconselhado pelo seu vet nao vou dizer nada porque já tudo foi dito neste forum, noutras tópicos, mas gostaria de um dia trocar umas impressões com o seu veterinário só para ver que argumentos ele daria como suporte de tão grande feito.
Esta minha mensagem não tem como fim atacar ninguem, apenas defender o meu ponto de vista, ponto de vista esse fundamentado, infelizmente ao vivo e a cores todos os dias.
Bem hajam
Fátima Rodrigues
Quanto à questão inicial, antes de mais nada, quero dar os parabéns. É sempre com alegria que vejo alguém tomar a decisão de adoptar um gatinho. Quanto à idade isso será uma escolha sua, mas gostaria de lhe indicar um link http//felinus.ddi.pt/index.php?area=artigo&action=show&id=2
Se quiser dispor de um bocadinho de tempo leia este artigo que eu considero muito bom e elucidativo da minha opinião. Um gato forma a sua personalidade a partir dos 6, 7 meses. Um bebé é a coisa mais querida do mundo mas é sempre uma caixinha de surpresas. Nunca sabemos o que nos vai calhar na rifa -) Mas seja qual for a sua decisão se vai de encontro á sua vontade isso é que conta.
Quanto a algumas afirmações feitas neste tópico como por exemplo esta “Parece-me importante esclarecer estes foristas que, a minha posição face aos «meus» gatos é uma decisão pessoal” lamento informa-lo que a partir do momento em que o seu gato não é castrado já não está a decidir só a vida do seu gato. Está a decidir a vida de muitos gatinhos bebés que vão nascer devido aos “passeios” do seu. E garanto-lhe porque falo por experiência própria que alguns dos gatinhos que me vieram parar às mãos nascidos de gatos cujos donos decidem a vida deles seriam merecedores de melhor sorte. Se gatinhos bebes vitimas de maus tratos, de atropelamentos, de envenenamentos, de atrocidades cometidas por cães são um problema dos outros engane-se. É um problema seu também a partir do momento que tem um gato vadio.
Quando afirma nomeadamente que "Mesmo quando os nossos filhos são pequenos não os conseguimos separar do mundo exterior" Gostaria de saber se, no caso de ter filhos, não os protegeu dos perigos de “ lá de fora” tais como leva-lo à escola de carro, não o deixar atravessar a rua sozinho, proibi-lo de comer coisas dadas por estranhos, aceitar boleias e tantas outras coisas das quais as nossas crianças são protegidas enquanto não atingem a idade de se defenderam sózinhas. Pois o problemas é que os nossos gatos vão ser "crianças" até ao fim. Porque nunca vão saber sozinhos defenderam-se do mundo lá fora. Cabe-nos a nós esse papel a partir do momento que adoptamos um. E não se engane, o seu gato é vadio. Se passar a carrinha do Canil Municipal e o levar ao fim de um tempo é "adormecido" como qualquer outro gatinho de rua.
Quanto ao método contracetivo aconselhado pelo seu vet nao vou dizer nada porque já tudo foi dito neste forum, noutras tópicos, mas gostaria de um dia trocar umas impressões com o seu veterinário só para ver que argumentos ele daria como suporte de tão grande feito.
Esta minha mensagem não tem como fim atacar ninguem, apenas defender o meu ponto de vista, ponto de vista esse fundamentado, infelizmente ao vivo e a cores todos os dias.
Bem hajam
Fátima Rodrigues
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Caro Fabriro:
Li a sua mensagem e vou finalmente esclarecer de vez a minha posição:
-Sou Lisboeta e lá vivi 25 anos;
-Em Lisboa tive um cão (que infelizmente morreu de doença), que estava «sempre» em casa mas era infeliz. Sentia-se preso e gania muitas vezes de tristeza, o que me afligia bastante. Jurei que, se voltasse a viver num apartamento jamais teria outro cão. Uma opção minha!;
-Actualmente vivo numa vila, aqui ninguém tem os seus gatos presos. Mesmo que um gato de outrem entre em nossa casa, não nos aborrecemos. Aqui, quase todos têm quintais ou jardins e os cães ou gatos circulam livremente. Se todos temos as mesmas opções, somos então todos responsáveis pelas consequências...;
-O número de animais abandonados é praticamente zero, geralmente há um ou dois cães abandonados pelos caçadores mas que rapidamente são adoptados por alguém;
-A minha gata (Maria) nem sempre toma a injecção (até são mais as vezes que não toma por esquecimento meu), e muitas vezes engravida. O que eu faço é procurar famílias para os gatinhos, o que tenho sido sempre bem sucedida. Não me aflijo com o facto;
- A minha gata Maria era pequenina quando a vi a primeira vez (estava a comer dos caixotes do lixo), ela seguia todos quanto passavam à procura de casa. Seguiu-me e entrou em minha casa, cheirou tudo e todos e deitou-se no sofá. Enquanto isto se procedeu, a porta da rua esteve sempre aberta - a escolha foi sempre dela e nunca minha. Se ela tivesse saído pela porta, nunca a impediria;
-Tenho uma filha pequena e o que faço é alertá-la sobre os perigos, nunca a poderei separar do mundo lá fora, apenas dar-lhe «armas» para se defender. Acredita que se fosse tão fácil essa protecção, existiria tanta desgraça no mundo??? Todos nós somos permeáveis a educações paralelas, para além da familiar, isto tudo somado com uma personalidade única;
-Nunca tive a veleidade de criticar quem prende os seus animais em casa, porque fui condenada??? Nunca ninguém perguntou o contexto em que se inseriam as minhas palavras, mas souberam concluir a partir de pouca coisa. Afinal...
-Apenas o que lamento não são, de forma nenhuma, as opiniões divergentes, mas apenas a linguagem incorrecta que foi usada e a forma como esta foi empregue durante o diálogo. Isso é que é chocante!!!!!
-Talvez o meu gato (Afonso) não seja tão «pai» como se pensa visto não ser o gato dominante na zona. Ou fica com o que «sobra» ou «passa fome»! Permita-me sorrir nesta parte...
Não encare nada do que disse como um ataque. Acho que foi bastante delicado na sua mensagem!
Obrigada e felicidades
Li a sua mensagem e vou finalmente esclarecer de vez a minha posição:
-Sou Lisboeta e lá vivi 25 anos;
-Em Lisboa tive um cão (que infelizmente morreu de doença), que estava «sempre» em casa mas era infeliz. Sentia-se preso e gania muitas vezes de tristeza, o que me afligia bastante. Jurei que, se voltasse a viver num apartamento jamais teria outro cão. Uma opção minha!;
-Actualmente vivo numa vila, aqui ninguém tem os seus gatos presos. Mesmo que um gato de outrem entre em nossa casa, não nos aborrecemos. Aqui, quase todos têm quintais ou jardins e os cães ou gatos circulam livremente. Se todos temos as mesmas opções, somos então todos responsáveis pelas consequências...;
-O número de animais abandonados é praticamente zero, geralmente há um ou dois cães abandonados pelos caçadores mas que rapidamente são adoptados por alguém;
-A minha gata (Maria) nem sempre toma a injecção (até são mais as vezes que não toma por esquecimento meu), e muitas vezes engravida. O que eu faço é procurar famílias para os gatinhos, o que tenho sido sempre bem sucedida. Não me aflijo com o facto;
- A minha gata Maria era pequenina quando a vi a primeira vez (estava a comer dos caixotes do lixo), ela seguia todos quanto passavam à procura de casa. Seguiu-me e entrou em minha casa, cheirou tudo e todos e deitou-se no sofá. Enquanto isto se procedeu, a porta da rua esteve sempre aberta - a escolha foi sempre dela e nunca minha. Se ela tivesse saído pela porta, nunca a impediria;
-Tenho uma filha pequena e o que faço é alertá-la sobre os perigos, nunca a poderei separar do mundo lá fora, apenas dar-lhe «armas» para se defender. Acredita que se fosse tão fácil essa protecção, existiria tanta desgraça no mundo??? Todos nós somos permeáveis a educações paralelas, para além da familiar, isto tudo somado com uma personalidade única;
-Nunca tive a veleidade de criticar quem prende os seus animais em casa, porque fui condenada??? Nunca ninguém perguntou o contexto em que se inseriam as minhas palavras, mas souberam concluir a partir de pouca coisa. Afinal...
-Apenas o que lamento não são, de forma nenhuma, as opiniões divergentes, mas apenas a linguagem incorrecta que foi usada e a forma como esta foi empregue durante o diálogo. Isso é que é chocante!!!!!
-Talvez o meu gato (Afonso) não seja tão «pai» como se pensa visto não ser o gato dominante na zona. Ou fica com o que «sobra» ou «passa fome»! Permita-me sorrir nesta parte...

Não encare nada do que disse como um ataque. Acho que foi bastante delicado na sua mensagem!
Obrigada e felicidades
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Agora que ambiente da discussão de tão interessante e polémico tema acalmou aproveito para contribuir com a minha opinião:
Começo relatando a minha experiência.
Fui criado até aos meus 15 anos numa aldeia do interior português, daquelas onde o tempo parou e onde o conceito de liberdade é encarado da forma mais pura, em que a habitação é o local onde as pessoas se protegem das intempéries e pernoitam, e a casa é mundo. Aí devido às dificuldades de sobrevivência que foram impostas ao longo dos tempos, todas as pessoas e animais tinham uma função, as pessoas mais novas contribuíam com a sua vitalidade física nos trabalhos do campo e os mais velhos com os seus conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, Quanto aos animais, também podemos dizer que cada um tinha o seu contributo para a sociedade, não vou enumerar as funções de cada um mas sim qual era a do gato:
O gato tinha como principal função o controle das populações de roedores que danificavam as culturas armazenadas para o resto do ano, depreende-se facilmente que estes gatos eram respeitados e admirados estando desta forma protegidos de actos hostis por parte dos humanos.
É certo que este sistema não era perfeito, pois a sobrevivência dos gatos também estava condicionada pela sua capacidade de adaptação aos restantes perigos mas, os que sobreviviam eram os gatos mais espectaculares que eu até hoje vi tanto em carácter como em robustez física, de certa forma viviam num estado selvagem mas em comunhão com o Homem.
Talvez o controle das populações seja o que mais choca a quem vive fora deste contexto espacial, e que até a mim choca. Quando os gatos bebés não eram mortos por outros gatos dominantes que tinham ganho o posto há pouco tempo, eram-no pelo Homem… mas havia alguns que sobreviviam. (como eu já disse atrás não é uma sociedade perfeita mas será que há alguma?)
Agora finalmente a minha opinião:
Quanto à questão se o gato deve ou não viver em liberdade, mesmo tendo um dono que se responsabilize da sua saúde, esterilização e alimentação, teremos primeiro de analisar o contexto espacial:
Se for um gato que viva num ambiente de elevado cariz urbano, acho muito bem que os seus donos os protejam fechando-os em casa, evitando assim atropelamentos e actos cometidos por alguns exemplares da espécie humana.
Não estou a ver um gato a desenrascar-se por exemplo numa Avenida da Liberdade.
Se for um gato que viva numa aldeia ou até numa daquelas pequenas vilas não vejo inconvenientes destes andarem em liberdade desde que esterilizados e vacinados, visto que todas as pessoas se conhecem e que qualquer mal feitor será facilmente identificado e condenado pela comunidade e quanto trânsito este é menos intenso diminuindo assim o risco de atropelamento.
Quanto aos gatos que vivem em liberdade ainda existe uma questão que ninguém referiu e que eu também não tenho conhecimentos para me prenunciar acerca disso:
Visto os gatos serem animais com elevado instinto de caça qual será o seu impacto sobre algumas espécies de aves e outros a animais que correm alguns riscos de extinção?
Desculpem o testamento
e bem haja
Começo relatando a minha experiência.
Fui criado até aos meus 15 anos numa aldeia do interior português, daquelas onde o tempo parou e onde o conceito de liberdade é encarado da forma mais pura, em que a habitação é o local onde as pessoas se protegem das intempéries e pernoitam, e a casa é mundo. Aí devido às dificuldades de sobrevivência que foram impostas ao longo dos tempos, todas as pessoas e animais tinham uma função, as pessoas mais novas contribuíam com a sua vitalidade física nos trabalhos do campo e os mais velhos com os seus conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, Quanto aos animais, também podemos dizer que cada um tinha o seu contributo para a sociedade, não vou enumerar as funções de cada um mas sim qual era a do gato:
O gato tinha como principal função o controle das populações de roedores que danificavam as culturas armazenadas para o resto do ano, depreende-se facilmente que estes gatos eram respeitados e admirados estando desta forma protegidos de actos hostis por parte dos humanos.
É certo que este sistema não era perfeito, pois a sobrevivência dos gatos também estava condicionada pela sua capacidade de adaptação aos restantes perigos mas, os que sobreviviam eram os gatos mais espectaculares que eu até hoje vi tanto em carácter como em robustez física, de certa forma viviam num estado selvagem mas em comunhão com o Homem.
Talvez o controle das populações seja o que mais choca a quem vive fora deste contexto espacial, e que até a mim choca. Quando os gatos bebés não eram mortos por outros gatos dominantes que tinham ganho o posto há pouco tempo, eram-no pelo Homem… mas havia alguns que sobreviviam. (como eu já disse atrás não é uma sociedade perfeita mas será que há alguma?)
Agora finalmente a minha opinião:
Quanto à questão se o gato deve ou não viver em liberdade, mesmo tendo um dono que se responsabilize da sua saúde, esterilização e alimentação, teremos primeiro de analisar o contexto espacial:
Se for um gato que viva num ambiente de elevado cariz urbano, acho muito bem que os seus donos os protejam fechando-os em casa, evitando assim atropelamentos e actos cometidos por alguns exemplares da espécie humana.
Não estou a ver um gato a desenrascar-se por exemplo numa Avenida da Liberdade.
Se for um gato que viva numa aldeia ou até numa daquelas pequenas vilas não vejo inconvenientes destes andarem em liberdade desde que esterilizados e vacinados, visto que todas as pessoas se conhecem e que qualquer mal feitor será facilmente identificado e condenado pela comunidade e quanto trânsito este é menos intenso diminuindo assim o risco de atropelamento.
Quanto aos gatos que vivem em liberdade ainda existe uma questão que ninguém referiu e que eu também não tenho conhecimentos para me prenunciar acerca disso:
Visto os gatos serem animais com elevado instinto de caça qual será o seu impacto sobre algumas espécies de aves e outros a animais que correm alguns riscos de extinção?
Desculpem o testamento

e bem haja

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- Localização: siameses, europeus comuns, cadela SRD
Ora precisamente, há também essa questão. Houve um tópico aqui há tempos em que se falou disso. Não consigo lembrar-me de qual. Parece-me (acentuo o parece-me) que foi ligado à forista Biotz.vald Escreveu:Visto os gatos serem animais com elevado instinto de caça qual será o seu impacto sobre algumas espécies de aves e outros a animais que correm alguns riscos de extinção?
É óbvio que eu tinha também pressuposto a questão do espaço.
Uma coisa é o espaço urbano, outra o rural.
Mas alguns pontos mantêm-se, sobretudo este da reprodução, como é evidente. E não se trata assim tão simplesmente de só os gatos dominantes cobrirem as fêmeas.
E também não me parece que seja tão fácil dar as crias.
Nos espaços rurais às vezes há, pelo contrário, uma certa insensibilidade em relação a estas e acham a coisa mais natural do mundo matá-las (afogando-as, ou outras coisas)

Já tivemos aqui o testemunho de vários foristas a confirmá-lo.
E por favor, não me venham traçar um quadro idílico do campo, porque eu também conheço essa realidade. Sou citadina, nascida e criada numa cidade ainda grandinha, mas durante toda a minha infância e começo da adolescência passava férias na aldeia, e deu para perceber bem as mentalidades.
Aliás, foi mesmo o(a) topdown que falou do caso de envenenamento dum gato seu. Parece que não há só pessoas a respeitar os animais, não é?
Continua a persistir além disso o problema das doenças contagiosas: PIF, FIV e FELV.
Só gostaria que os foristas (nomeadamente topdown) abrissem as suas perspectivas a novas maneiras de encarar a situação e não se deixassem ir pelo hábito e/ou pelo costume das respectivas zonas.
Se não existissem mudanças e se estas não apresentassem aspectos positivos, ainda contnuaríamos nas cavernas a ser recolectores.
Isto continua a ser troca de perspectivas, e não sejam demasiado susceptíveis.
<p>MALHINHAS para sempre no meu coracao!</p>
<p>To the world you may be one, to the one you may be the world!</p>
<p> </p>
<p>To the world you may be one, to the one you may be the world!</p>
<p> </p>
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- Membro Veterano
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Tal como o Vald também eu vivi até aos meus 14 anos numa aldeia minúscula do Minho que de certeza nunca ouviram falar mas que já agora me vai saber bem referi-la. Chama-se Pedregais e pertence a Vila Verde – Braga. Também nessa altura vivia rodeada de animais, cães e gatos e outros de grande porte como vacas e cavalos. Também nessa altura os meus gatos eram livres e felizes, nem sequer tendo eu ouvido falar em esterilização. Certo que de vez em quando lá desaparecia um ou outro do qual nunca mais sabia-mos o destino, mas duma maneira geral morriam de morte natural e diga-se em abono da verdade por falta de assistência médica. Acho que naquela época levar um animal ao “Senhor Doutor” só se esse animal fosse a tal vaca ou o tal cavalo que eram sinónimo de dinheiro. Já agora um pequeno aparte. Mesmo na aldeia acontecem “acidentes”. Muito recentemente o gatinho dos meus sogros foi envenenado por um vizinho. Percebo é que numa aldeia é muito complicado manter os animais fechados porque as portas também não se fecham.
Agora vivo no Porto, e foi com base nesse facto que dei a minha opinião e que alertei permitam-me a expressão para os perigos inerentes ao deixar um animal solto na rua. Mantenho tudo o que disse sem tirar uma virgula
Bem mas sabendo agora que a Topdown vive numa aldeia não deixa de ser engraçado eu ter falado na “carroça do canil”. Vá lá este País à beira mar plantado ter canis espalhados assim pela província :p
Só mais uma coisinha Topdown porque não pensa seriamente em esterilizar a gatinha? O que gasta nas injecções ao longo da vida dela (esperemos que longa) dá de certeza para a operação e imagine que ela desenvolve tumores mamários. Pelo que percebi não a vai deixar sem tratamento. Vai de certeza absoluta gastar mais e sem garantias da sua (dela) sobrevivência. Pense nisso seriamente, tendo certeza que está a fazer o melhor para a Maria que até tem o meu nome e por isso já gosto dela -) E pronto com mais um esforcinho castrava o gatinho. Iam ser o “casal” mais feliz do mundo sem aquela “preocupação” de andarem a laurear a pevide nas épocas do cio.
para além de ficarem assim protegidos do contágio de muitas doenças que apanham muito frequentemente nas lutas territoriais.
E claro que também concordo consigo. Isto é uma troca de ideias, cada pessoa tem direito à sua, mas nunca devemos ficar fechados a sugestões e antes de dizer "não" pensar se realmente aquilo que nos está a ser dito, embora diferente do que pensamos, não será o certo?! Eu já várias vezes mudei de opinião e algumas delas por "ensinamentos" deste e doutros fóruns!
Fiquem bem
Fátima ( Maria)
Agora vivo no Porto, e foi com base nesse facto que dei a minha opinião e que alertei permitam-me a expressão para os perigos inerentes ao deixar um animal solto na rua. Mantenho tudo o que disse sem tirar uma virgula
Bem mas sabendo agora que a Topdown vive numa aldeia não deixa de ser engraçado eu ter falado na “carroça do canil”. Vá lá este País à beira mar plantado ter canis espalhados assim pela província :p
Só mais uma coisinha Topdown porque não pensa seriamente em esterilizar a gatinha? O que gasta nas injecções ao longo da vida dela (esperemos que longa) dá de certeza para a operação e imagine que ela desenvolve tumores mamários. Pelo que percebi não a vai deixar sem tratamento. Vai de certeza absoluta gastar mais e sem garantias da sua (dela) sobrevivência. Pense nisso seriamente, tendo certeza que está a fazer o melhor para a Maria que até tem o meu nome e por isso já gosto dela -) E pronto com mais um esforcinho castrava o gatinho. Iam ser o “casal” mais feliz do mundo sem aquela “preocupação” de andarem a laurear a pevide nas épocas do cio.

E claro que também concordo consigo. Isto é uma troca de ideias, cada pessoa tem direito à sua, mas nunca devemos ficar fechados a sugestões e antes de dizer "não" pensar se realmente aquilo que nos está a ser dito, embora diferente do que pensamos, não será o certo?! Eu já várias vezes mudei de opinião e algumas delas por "ensinamentos" deste e doutros fóruns!
Fiquem bem
Fátima ( Maria)
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- Localização: Trinca - cadelinha e Miss - Gatinha ambas já partiram e agora os meus amores Dandy, Gastão e Cherry,
Irra!!! Vocês às vezes enervam!!
Deram tudo menos o conselho pedido. Baralharam ainda mais a senhora!!
Livra dêem as vossas opiniões e fiquem por aí!
Este site está a perder qualidades
Menix se ainda não adoptou vá ao site Felinus - aí vai ter de certeza uma opinião segura e sem discussões.
Eu gosto muito de certos foristas daqui da arca, mas assim vocês perdem as vossas qualidades! Lamento dizê-lo, mas alguém tinha de o fazer!
Já repararam que a pessoa que vos pediu ajuda nem voltou a responder??
Há qualquer assunto haverá sempre divergências, mas cabe á senhora em causa tomar a sua decisão ou consultar algum veterinário que de certo lhe dará uma grande ajuda!
Beijinhos
Rita
Deram tudo menos o conselho pedido. Baralharam ainda mais a senhora!!
Livra dêem as vossas opiniões e fiquem por aí!
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Eu gosto muito de certos foristas daqui da arca, mas assim vocês perdem as vossas qualidades! Lamento dizê-lo, mas alguém tinha de o fazer!
Já repararam que a pessoa que vos pediu ajuda nem voltou a responder??
Há qualquer assunto haverá sempre divergências, mas cabe á senhora em causa tomar a sua decisão ou consultar algum veterinário que de certo lhe dará uma grande ajuda!
Beijinhos
Rita
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Ó Rita, esta não entendi, sinceramente!


Pergunto eu, leu todos os posts?
Então viu de certeza, que vários respondemos ao pedido formulado pela menix.
A questão que surgiu foi com topdown. E aqui a troca de ideias, porque foi isso que esteve a acontecer, esteve a ser feita devidamente.
O que espera dum Forum? Que estejamos todos de acordo? Além de ser irrealista, porque não corresponderia à verdade, seria uma "seca" pegada.
Pode-se dizer que se "invadiu" um tópico com outro assunto, mas, no meu entender (frisei "meu" já por causa de coisas), até pode ser útili para a menix ver que problemas se podem leevantar, e como existem diferentes perspectivas.
Estando a discussão, se assim se pode chamar, dentro das "normas", não vejo mesmo o que é que pode ofender alguém.
Pergunto eu: para que servem os Foruns senão para esta troca de ideias como foi aqui feita?
E quanto a mim, sobre um assunto importante e bem digno dessa mesma troca, quer pela sua actualidade quer pelas implicações.
Pudessem todas as "discussões" que se travam aqui ser como esta foi/tem sido.
<p>MALHINHAS para sempre no meu coracao!</p>
<p>To the world you may be one, to the one you may be the world!</p>
<p> </p>
<p>To the world you may be one, to the one you may be the world!</p>
<p> </p>
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- Membro Veterano
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- Registado: segunda nov 17, 2003 8:23 pm
- Localização: Gatas: Morgana e Adowa; Cadelas: Sioux e Shaka
[quote=Miadores]
Só gostaria que os foristas (nomeadamente topdown) [b]abrissem[/b] as suas perspectivas a novas maneiras de encarar a situação e não se deixassem ir pelo hábito e/ou pelo costume das respectivas zonas.
Se não existissem mudanças e se estas não apresentassem aspectos positivos, ainda continuaríamos nas cavernas a ser recolectores.
Caríssimos:
Algumas questões à volta das vossas questões...
Realmente existem diferenças entre o espaço urbano e rural (vivo numa vila e não numa aldeia). É difícil manter as portas fechadas e há menos receio de que os gatos desapareçam. Os perigos espreitam, como em qualquer outro lugar: as doenças, os maus vizinhos, os atropelamentos, etc. Concordo que existe uma mentalidade diferente face aos animais nos meios rurais mas isso está a mudar, embora lentamente. Afogam-se gatinhos à nascença, envenena-se o gato quando não se gosta do dono,...
Se esta mentalidade é condenável não tenho dúvidas mas também é importante contextualizar os problemas:
-no «campo», entre o Homem e o Animal existe uma relação estilo «troca de serviços», alterando talvez o conceito de «animal doméstico» tal como o concebemos nas cidades;
-o gato não é o «peludinho» mas apenas o «gato»;
-considero que são extremamente importantes as visitas ao veterinário de uma forma regular mas, se escasseiam os empregos e os ordenados são muito baixos no «meio rural», é porque [b]as pessoas não têm para si [/b] e consequentemente não têm para os seus animais - concorda que esta é uma questão complicada de resolver... não basta a vontade! Claro que existe o veterinário da Câmara, que é o único aliás, mas nem tudo é de graça lá...
Se é verdade a questão de afogarem os gatinhos no meio rural, dramático é também o assustador número de gatinhos abandonados nos meios urbanos, principalmente na época das férias. Aqui no campo, temos sempre alguém a quem recorrer, geralmente não se deixa o gato na casa do amigo ou vizinho mas é ele que vem tratar do animal a nossa casa... Nem tudo é mau! Muitos citadinos (também o sou) gostam muito de animais mas chega o período de férias não mais se lembram deles... e não têm escrupulos pelo que fazem...
Quanto à questão da reprodução, concordo que seja um problema mas nunca esterilizei a minha gata nem castrei o meu gato porque o meu veterinário nunca me deu esse conselho.
Se isto fosse uma questão de cavernas seria fácil de resolver mas as questões económicas, sociais e ideológicas são as mais difíceis e demoradas de estruturar e modificar. Não pense que me falta abertura de espírito... nunca vos condenei pela vossa opções e compreendo as vossas preocupações. Tenho notado é pouca abertura da vossa parte a outras ideias ou formas de viver porque têm tentado sempre «obrigar-me» a proceder de maneira diferente. Da forma como o têm tentado fazer duvido que se chegue a bom porto. A arte de convencer alguém passa por também ouvir esse alguém. Isso ainda não fizeram... até agora só ouviram as vossas próprias opiniões e julgaram as minhas pelos vossos parâmetros. Excluindo a linguagem ofensiva em mensagens anteriores, [b]tenho apreciado este debate onde tenho aprendido algumas coisas, com pena de não ter ensinado nada aos demais.[/b]
Obrigada por tudo
Haja compreensão entre nós
Só gostaria que os foristas (nomeadamente topdown) [b]abrissem[/b] as suas perspectivas a novas maneiras de encarar a situação e não se deixassem ir pelo hábito e/ou pelo costume das respectivas zonas.
Se não existissem mudanças e se estas não apresentassem aspectos positivos, ainda continuaríamos nas cavernas a ser recolectores.
Caríssimos:
Algumas questões à volta das vossas questões...
Realmente existem diferenças entre o espaço urbano e rural (vivo numa vila e não numa aldeia). É difícil manter as portas fechadas e há menos receio de que os gatos desapareçam. Os perigos espreitam, como em qualquer outro lugar: as doenças, os maus vizinhos, os atropelamentos, etc. Concordo que existe uma mentalidade diferente face aos animais nos meios rurais mas isso está a mudar, embora lentamente. Afogam-se gatinhos à nascença, envenena-se o gato quando não se gosta do dono,...
Se esta mentalidade é condenável não tenho dúvidas mas também é importante contextualizar os problemas:
-no «campo», entre o Homem e o Animal existe uma relação estilo «troca de serviços», alterando talvez o conceito de «animal doméstico» tal como o concebemos nas cidades;
-o gato não é o «peludinho» mas apenas o «gato»;
-considero que são extremamente importantes as visitas ao veterinário de uma forma regular mas, se escasseiam os empregos e os ordenados são muito baixos no «meio rural», é porque [b]as pessoas não têm para si [/b] e consequentemente não têm para os seus animais - concorda que esta é uma questão complicada de resolver... não basta a vontade! Claro que existe o veterinário da Câmara, que é o único aliás, mas nem tudo é de graça lá...
Se é verdade a questão de afogarem os gatinhos no meio rural, dramático é também o assustador número de gatinhos abandonados nos meios urbanos, principalmente na época das férias. Aqui no campo, temos sempre alguém a quem recorrer, geralmente não se deixa o gato na casa do amigo ou vizinho mas é ele que vem tratar do animal a nossa casa... Nem tudo é mau! Muitos citadinos (também o sou) gostam muito de animais mas chega o período de férias não mais se lembram deles... e não têm escrupulos pelo que fazem...
Quanto à questão da reprodução, concordo que seja um problema mas nunca esterilizei a minha gata nem castrei o meu gato porque o meu veterinário nunca me deu esse conselho.
Se isto fosse uma questão de cavernas seria fácil de resolver mas as questões económicas, sociais e ideológicas são as mais difíceis e demoradas de estruturar e modificar. Não pense que me falta abertura de espírito... nunca vos condenei pela vossa opções e compreendo as vossas preocupações. Tenho notado é pouca abertura da vossa parte a outras ideias ou formas de viver porque têm tentado sempre «obrigar-me» a proceder de maneira diferente. Da forma como o têm tentado fazer duvido que se chegue a bom porto. A arte de convencer alguém passa por também ouvir esse alguém. Isso ainda não fizeram... até agora só ouviram as vossas próprias opiniões e julgaram as minhas pelos vossos parâmetros. Excluindo a linguagem ofensiva em mensagens anteriores, [b]tenho apreciado este debate onde tenho aprendido algumas coisas, com pena de não ter ensinado nada aos demais.[/b]
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Só gostaria que os foristas (nomeadamente topdown) [b]abrissem[/b] as suas perspectivas a novas maneiras de encarar a situação e não se deixassem ir pelo hábito e/ou pelo costume das respectivas zonas.
Se não existissem mudanças e se estas não apresentassem aspectos positivos, ainda continuaríamos nas cavernas a ser recolectores.
Caríssimos:
Algumas questões à volta das vossas questões...
Realmente existem diferenças entre o espaço urbano e rural (vivo numa vila e não numa aldeia). É difícil manter as portas fechadas e há menos receio de que os gatos desapareçam. Os perigos espreitam, como em qualquer outro lugar: as doenças, os maus vizinhos, os atropelamentos, etc. Concordo que existe uma mentalidade diferente face aos animais nos meios rurais mas isso está a mudar, embora lentamente. Afogam-se gatinhos à nascença, envenena-se o gato quando não se gosta do dono,...
Se esta mentalidade é condenável não tenho dúvidas mas também é importante contextualizar os problemas:
-no «campo», entre o Homem e o Animal existe uma relação estilo «troca de serviços», alterando talvez o conceito de «animal doméstico» tal como o concebemos nas cidades;
-o gato não é o «peludinho» mas apenas o «gato»;
-considero que são extremamente importantes as visitas ao veterinário de uma forma regular mas, se escasseiam os empregos e os ordenados são muito baixos no «meio rural», é porque [b]as pessoas não têm para si [/b] e consequentemente não têm para os seus animais - concorda que esta é uma questão complicada de resolver... não basta a vontade! Claro que existe o veterinário da Câmara, que é o único aliás, mas nem tudo é de graça lá...
Se é verdade a questão de afogarem os gatinhos no meio rural, dramático é também o assustador número de gatinhos abandonados nos meios urbanos, principalmente na época das férias. Aqui no campo, temos sempre alguém a quem recorrer, geralmente não se deixa o gato na casa do amigo ou vizinho mas é ele que vem tratar do animal a nossa casa... Nem tudo é mau! Muitos citadinos (também o sou) gostam muito de animais mas chega o período de férias não mais se lembram deles... e não têm escrupulos pelo que fazem...
Quanto à questão da reprodução, concordo que seja um problema mas nunca esterilizei a minha gata nem castrei o meu gato porque o meu veterinário nunca me deu esse conselho.
Se isto fosse uma questão de cavernas seria fácil de resolver mas as questões económicas, sociais e ideológicas são as mais difíceis e demoradas de estruturar e modificar. Não pense que me falta abertura de espírito... nunca vos condenei pela vossa opções e compreendo as vossas preocupações. Tenho notado é pouca abertura da vossa parte a outras ideias ou formas de viver porque têm tentado sempre «obrigar-me» a proceder de maneira diferente. Da forma como o têm tentado fazer duvido que se chegue a bom porto. A arte de convencer alguém passa por também ouvir esse alguém. Isso ainda não fizeram... até agora só ouviram as vossas próprias opiniões e julgaram as minhas pelos vossos parâmetros. Excluindo a linguagem ofensiva em mensagens anteriores, [b]tenho apreciado este debate onde tenho aprendido algumas coisas, com pena de não ter ensinado nada aos demais.[/b]
Obrigada por tudo
Haja compreensão entre nós
Só gostaria que os foristas (nomeadamente topdown) [b]abrissem[/b] as suas perspectivas a novas maneiras de encarar a situação e não se deixassem ir pelo hábito e/ou pelo costume das respectivas zonas.
Se não existissem mudanças e se estas não apresentassem aspectos positivos, ainda continuaríamos nas cavernas a ser recolectores.
Caríssimos:
Algumas questões à volta das vossas questões...
Realmente existem diferenças entre o espaço urbano e rural (vivo numa vila e não numa aldeia). É difícil manter as portas fechadas e há menos receio de que os gatos desapareçam. Os perigos espreitam, como em qualquer outro lugar: as doenças, os maus vizinhos, os atropelamentos, etc. Concordo que existe uma mentalidade diferente face aos animais nos meios rurais mas isso está a mudar, embora lentamente. Afogam-se gatinhos à nascença, envenena-se o gato quando não se gosta do dono,...
Se esta mentalidade é condenável não tenho dúvidas mas também é importante contextualizar os problemas:
-no «campo», entre o Homem e o Animal existe uma relação estilo «troca de serviços», alterando talvez o conceito de «animal doméstico» tal como o concebemos nas cidades;
-o gato não é o «peludinho» mas apenas o «gato»;
-considero que são extremamente importantes as visitas ao veterinário de uma forma regular mas, se escasseiam os empregos e os ordenados são muito baixos no «meio rural», é porque [b]as pessoas não têm para si [/b] e consequentemente não têm para os seus animais - concorda que esta é uma questão complicada de resolver... não basta a vontade! Claro que existe o veterinário da Câmara, que é o único aliás, mas nem tudo é de graça lá...
Se é verdade a questão de afogarem os gatinhos no meio rural, dramático é também o assustador número de gatinhos abandonados nos meios urbanos, principalmente na época das férias. Aqui no campo, temos sempre alguém a quem recorrer, geralmente não se deixa o gato na casa do amigo ou vizinho mas é ele que vem tratar do animal a nossa casa... Nem tudo é mau! Muitos citadinos (também o sou) gostam muito de animais mas chega o período de férias não mais se lembram deles... e não têm escrupulos pelo que fazem...
Quanto à questão da reprodução, concordo que seja um problema mas nunca esterilizei a minha gata nem castrei o meu gato porque o meu veterinário nunca me deu esse conselho.
Se isto fosse uma questão de cavernas seria fácil de resolver mas as questões económicas, sociais e ideológicas são as mais difíceis e demoradas de estruturar e modificar. Não pense que me falta abertura de espírito... nunca vos condenei pela vossa opções e compreendo as vossas preocupações. Tenho notado é pouca abertura da vossa parte a outras ideias ou formas de viver porque têm tentado sempre «obrigar-me» a proceder de maneira diferente. Da forma como o têm tentado fazer duvido que se chegue a bom porto. A arte de convencer alguém passa por também ouvir esse alguém. Isso ainda não fizeram... até agora só ouviram as vossas próprias opiniões e julgaram as minhas pelos vossos parâmetros. Excluindo a linguagem ofensiva em mensagens anteriores, [b]tenho apreciado este debate onde tenho aprendido algumas coisas, com pena de não ter ensinado nada aos demais.[/b]
Obrigada por tudo
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- Registado: sábado fev 01, 2003 12:25 pm
- Localização: Duas gatinhas persas (Amélia e Emilia) 4 Tartarugas (Margarida, Mafalda, Mariana e Alex)
Olá
Só agora li este tópico. Gostava só de deixar a minha opinião. Se um modo geral sou contra que se deixe animais andar livremente na rua. Entendo que num sitio pequeno e pouco movimentado não seja tão perigoso. De qualquer forma o perigo das doenças existe.
Mas, se a topdown quer deixar os seus gatos andarem livremente, pense na esterilização da gata e castração do gato. Eu até entendo que o vet não lhe tenha falado nisso. Uma vez que nesse meio provavelmente ninguém está disposto a gastar esse dinheiro. Mas é uma opção melhor do que a pilula (que acaba por trazer problemas graves) e o gatinho não anda a deixar ninhadas.
Quanto á forista que queria adoptar o gatinho, sempre o fez? que gato escolheu?
Beijokas
Kathleen
Só agora li este tópico. Gostava só de deixar a minha opinião. Se um modo geral sou contra que se deixe animais andar livremente na rua. Entendo que num sitio pequeno e pouco movimentado não seja tão perigoso. De qualquer forma o perigo das doenças existe.
Mas, se a topdown quer deixar os seus gatos andarem livremente, pense na esterilização da gata e castração do gato. Eu até entendo que o vet não lhe tenha falado nisso. Uma vez que nesse meio provavelmente ninguém está disposto a gastar esse dinheiro. Mas é uma opção melhor do que a pilula (que acaba por trazer problemas graves) e o gatinho não anda a deixar ninhadas.
Quanto á forista que queria adoptar o gatinho, sempre o fez? que gato escolheu?
Beijokas
Kathleen