Nacionalismos bacocos - off topic

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

casadotrevo
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terça jun 15, 2004 3:53 pm

gary Escreveu: Mas porque raio o Afonso deu um estalo à mãe?!
Pois, se não tivesse dado, éramos todos Espanhois, viviamos em Monarquia e teríamos ganho o primeiro jogo do Euro. ;) 8)
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
Rainbow
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terça jun 15, 2004 4:45 pm

casadotrevo Escreveu:
gary Escreveu: Mas porque raio o Afonso deu um estalo à mãe?!
Pois, se não tivesse dado, éramos todos Espanhois, viviamos em Monarquia e teríamos ganho o primeiro jogo do Euro.
E como Vimaranense que sou,garanto-vos que o "Afonso" já me confidenciou que está muito arrependido de o ter feito :p :lol:
<p>Os animais s&atilde;o pessoas como as pessoas s&atilde;o animais</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
ladyxzeus
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terça jun 15, 2004 8:09 pm

Isto é inacreditável! Depois de estudar "Os Maias" vejo-os em toda a parte! Não é que esta conversa dos espanhóis e dos patriotas me parecem um discurso do Ega!? Estou a enlouquecer...

Para mim é difícil ser patriota com dupla-nacionalidade. Enfim... se é jogo toca a hastear a bandeira do pack "força Portugal"...
CasadeAnaval
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terça jun 15, 2004 8:14 pm

ladyxzeus Escreveu: Isto é inacreditável! Depois de estudar "Os Maias" vejo-os em toda a parte! Não é que esta conversa dos espanhóis e dos patriotas me parecem um discurso do Ega!? Estou a enlouquecer...

Para mim é difícil ser patriota com dupla-nacionalidade. Enfim... se é jogo toca a hastear a bandeira do pack "força Portugal"...
Obrigado por me lembrar do " Noivado do sepulcro". Já me tinha esquecido disso. Mas o patriotismo rafero era do Alencar e não do João da Ega.

bnfelizmente vivo num país onde hastear a bandera naconal é ridiculo a menso ue se trate de um campeonato que só serve para um bando de jogadores mimados ganhar mais dinheiro, onde já vai o orgulho na camisola.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Pedra
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terça jun 15, 2004 8:24 pm

PauloC Escreveu: deixo aqui uma frase de um senhor que até era americano, mas não pode ser melhor:
" Não perguntem ao vosso país o que pode fazer por vós, perguntem a vós próprios o que podem fazer pelo vosso país"

Cumprimentos
Paulo C.
Assim não brinco :D essa era minha ;)

Gary, coisas levantadas... pois 8) já sabemos...eu até já tinha admitido isso, não vale a pena ficar tristonho ;)

Fiquem bem, a torcer para aqui ou para acolá. Desde que não se baixe nunca a cabeça!
Isabel
aisd
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periquito FALCANITO

terça jun 15, 2004 8:29 pm

Hear ! Hear ! (exclamação de apoio a uma intervenção no parlamento inglês).

Penso que alguns jogadores portugueses são candidadtos a uma palmada.(para atinarem)
gary
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quarta jun 16, 2004 8:28 am

Gelly Escreveu:
Há dinheiro para apoiar os emigrantes de Leste, África, Brasil etc, - coitados, estão a fugir de uma miséria terrível! Gelly
Básicamente estou se acordo, excepto com este parágrafo!

Teimamos em renegar o que somos!

1º Os emigrantes só cá estão porque criam mais valias
2º quantos portuguses estão em:
Espanha
França
Itália
Belgica
Louxemburgo
Mónaco
Inglaterra e países associados
Suíça
Holanda
Alemanha
Alemanha
Argentina
Venezuela
Columbia
EUA (mais de 300 mil só das ilhas)
Africa do Sul
Angola
Moçambique
S.Tomé
Cabo Verde
Guiné
China
Coreia
Tailandia
Brasil, quantos estamos lá?
Enfim estamos em força em quase todo o planeta, não sei mesmo se um Tuga não foi a salto para a Lua

Vamos ver se os povos e os governantes destes países não se chateiam de lá terem tantos Portugas ;)
Um abra&ccedil;o
PauloC
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quarta jun 16, 2004 9:03 am

VALE A PENA LER ESTE ARTIGO DE UM ESCRITOR DO PRAVDA DA FEDERAÇÃO RUSSA...

PORTUGAL: PESSIMISMO E PEDOFILIA

São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vida a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a realidade no país. Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas. Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são. Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano. No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país.



O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar. O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura.



A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo. A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis. Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente. Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.

Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele. A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu e com a não governação do primeiro ministro José Barroso, voltou. Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos. Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional ? o Euro 2004. O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal. É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola. Mas o que é que acontece? Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, se ouve em Portugal por todo o lado que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão preparados .



Disparate! Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí. Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles. Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.

Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfico aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.

Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004. Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando? Só se fossem as FP-25 de Abril. Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instilar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país? Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa.



Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais. Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com a cartaz "Comam o que quiserem por £5.45 - 9 Euros, ou um pouco menos. Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário. Se bem que Portugal é um país pequeno, também é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda.



Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas. Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.

O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais. O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta? Corta, corta, corta. O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de desemprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger.

Quão conveniente por isso que o país fale de pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou popular, da ausência do contacto ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos. O que fizeram? Absolutamente nada. Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se. Então, onde estão as políticas de salvação?



Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora. Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional. O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos? O José Barroso está a fazê-lo?

Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria de assola Portugal. Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se.



Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.



Timothy BANCROFT-HINCHEY

Director e Chefe de Redacção PRAVDA.Ru

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casadotrevo
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quarta jun 16, 2004 9:17 am

PauloC,

Obrigado por transcrever, esta excelente análise.
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
Gelly
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quarta jun 16, 2004 10:09 am

Gary, eu compreendo perfeitamente o que diz mas 3 coisas:

1º Ao não transcrever o total da frase cortou-lhe o sentido - ajudamos quem vem mas não levamos água e luz a certas partes do país!

2º por muito que digam a maior parte dos tugas emigrantes estão lá a fazer o que os nacionais não querem fazer

3º O que pretendia com isso é que primeiro deveríamos colmatar todas as necessidades básicas dos nacionais antes de podermos virar-nos para os outros!

Atenção que não tenho nada contra as pessoas de outras nacionalidades que queiram vir para Portugal trabalhar honestamente, refazendo as suas vidas com dignidade!

Gelly
PauloC
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quarta jun 16, 2004 10:48 am

Bem...vamos lá por partes.....
Que eu saiba não existe nenhuma 'ajuda económica especial' para imigrantes, sejam de leste ou de oeste! O que se faz é dar ajudas ( subsidios, casas, etc.) a pessoas de fracos recursos, nas quais se incluem imigrantes e não imigrantes. Não é a nacionalidade da pessoa que determina a ajuda, mas sim as respectivas necessidades económicas. Se este tipo de ajuda, de uma maneira geral, é justa ou não é justa, isso já é discutível ( porque já vi muita gente a receber subsidios e outras ajudas que precisa deles menos que eu que sou o contribuinte que lhes paga)!
Ora sendo este tipo de ajuda destinada a pessoas de fracos recursos que residam em Portugal, parece que seria discriminativo dizer que se dá um subsidio ao Joaquim que está desempregado há dois meses e contruibui para a S.S. durante 5 anos, mas não se dá ao Sasha porque ele, apesar de também estar desempregado e também ter contribuído 5 anos para a S.S., é "de Leste"!

Abraços
Paulo C.
chiaroscuro
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quarta jun 16, 2004 10:50 am

SarahKay Escreveu: Mas o que é que a abstenção tem a ver com o Euro?

O futebol é uma coisa simples e que mexe com as emoções, a politica é uma coisa complexa da qual o comum mortal pouco sabe...

Ou acham mesmo que os 40% de votos foram todos de pessoas que sabiam exactamente em quem votar e porquê... Talvez 20% até soubesse.... E como é que acham que o BE chegou onde chegou? Muito provavelmente graça a votos daquelas pessoas "não sei nada em quem votar... eles são todos uns gatunos.... olha vou votar aqui nestes... nem os conheço e também não devem chegar longe!"

Eu, por opção, ainda não conto para as estatísticas... Acho mais digno que ir votar sem saber sequer quem são os partidos ou o que eles defendem ou até quem é o cabeça de lista!

Quando a politica deixar de ser para elites... talvez...

Por enquanto: Viva Portugal!!!
Como alguém que assume não saber "sequer quem são os partidos ou o que eles defendem ou até quem é o cabeça de lista", é com muita segurança que fala daquilo que não sabe.

É interessante que fale com essa certeza de um partido que não conhece. Ao afirmar que quem votou no BE não sabia o que estava a fazer, está a passar um atestado de ignorância a quem votou nesse partido. Está a passar-me um atestado de ignorância a mim, à minha família e às outras pessoas que votaram nesse partido sabendo bem o porquê de o fazer. Se houve pessoas que votaram no BE por não saberem em quem votar? Certamente que as houve. Tal como houve aquelas que votaram nos outros partidos por não saberem em quem votar. Portanto, não generalizemos, muito menos acerca daquilo do qual pouco ou nada sabemos.

Já o Paulo Portas parece que sabia o que dizia quando se desculpava com a abstenção dos eleitores do PP. Mas o que podemos nós fazer, quem foi votar não sabia o que fazia enquanto os que sabiam foram para a praia...

O que é preciso de tão extraordinário para perceber de política afinal? Se calhar basta interessarmo-nos um pouco e ter alguma vontade de contribuir para um futuro melhor (não estou a dizer que seja isso que os políticos fazem, estou a dizer que é isso que cada cidadão deve fazer).

Quanto à sua opção de não votar, já ouviu falar no voto em Branco? Ou até mesmo no voto Nulo? É que não votar por opção é o mesmo que passar um atestado de incompetência a nós próprios. Não votar não é ser contra, não é ser a favor, muito menos é um protesto, é simplesmente tanto faz. E se para si tanto faz, nós só podemos ter pena.
PauloC
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quarta jun 16, 2004 11:01 am

Quanto à sua opção de não votar, já ouviu falar no voto em Branco? Ou até mesmo no voto Nulo? É que não votar por opção é o mesmo que passar um atestado de incompetência a nós próprios. Não votar não é ser contra, não é ser a favor, muito menos é um protesto, é simplesmente tanto faz. E se para si tanto faz, nós só podemos ter pena
Olá,
Independentemente do que é a minha opção pessoal, não posso deixar de comentar esta afirmação. É que, de facto, o 'tanto faz' também é marcar uma posição. Pode ser para dizer aos nossos políticos, e à Sociedade em Geral, que a ideia da 'Europa' simplesmente não diz nada à pessoa em questão. Por exemplo, não me faz nenhuma confusão que um monárquico não vote para as eleições presidenciais! Porque me haveria de fazer confusão que uma pessoa que não concorde com a UE não vote nas eleições europeias?! Faz-me confusão é que os partidos que são contra a UE tenham lá deputados!!
Talvez com toda a abstenção que houve por essa europa fora fosse altura dos politicos entenderem o recado, e tentarem perceber o porquê da 'indiferença' das pessoas em relação a esta 'Europa' que temos.

Abraços
Paulo C.
casadotrevo
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quarta jun 16, 2004 11:31 am

PauloC Escreveu: Porque me haveria de fazer confusão que uma pessoa que não concorde com a UE não vote nas eleições europeias?! Faz-me confusão é que os partidos que são contra a UE tenham lá deputados!!
Aí discordo consigo, isso é o mesmo que dizer que, como vivemos num Regime Capitalista, faz-lhe confusão que os Partidos comunistas candidatem-se à assembleia da Republica.
A forma legitima de se combater algo, é a politica, e essa tem o seu resultado através das eleições, a outra forma é a armada e há quem a classifique de terrorismo. Qual a melhor, então ?
<p>Cumprimentos,</p>
<p>Diamantino</p>
PauloC
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quarta jun 16, 2004 11:57 am

Aí discordo consigo, isso é o mesmo que dizer que, como vivemos num Regime Capitalista, faz-lhe confusão que os Partidos comunistas candidatem-se à assembleia da Republica.
Isso é muito diferente ;) No caso que fala estamos a falar em diferenças ideológicas e politicas e essa é mesmo a razão de ser de existirem partidos diferentes! Se queremos um regime capitalista votamos no Partido A, se queremos um comunista votamos no B....não vejo aqui nada estranho!
Até aceito, e não me faz consuão que exista um Partido Monáquico para defender os respectivos ideias, mesmo num regime republicano.
O que me faz confusão é que se queira D. Duarte para Rei e se vá votar no Jorge Sampaio ou noutro candidato a Presidente da Republica!
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