doglover80 Escreveu:As duas vezes que fui mordido no canil, a primeira foi um cão que não gostava de ser manipulado e alterei esse comportamento, e todos os voluntários passaram a poder mexer-lhe... foram todos mordidos antes. A segunda foi um cão que nenhum voluntário ainda lhe fez festas e eu queria mudá-lo de box, fui mordido ao tentar colocar-lhe uma trela.
Eu sabia que acabava por me dar razão, mas não pensei que fosse tão depressa.
É que as vezes que o Cesar foi mordido foram precisamente nestas circunstancias (e eu vi os episodios todos).
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A nossa vantagem é o nosso cérebro,
Exactamente, concordo a 100%.
Doglover,
note bem, eu sou absolutamente contra o treino a murro e a pontapé.
Mas também sou contra o treino com base exclusiva na recompensa alimentar. É que se um dia acaba o biscoito, será que o cão obedece? Ou acaba ficando frustrado nas suas expectativas e começa a reagir mal?
Na minha opinião, a maior arma que possuimos para treinar um cão é o respeito mútuo.
Por exemplo o sharpei, uma raça muito mais dificil de treinar do que um pastor alemão. Tenho ouvido inúmeros treinadores chamarem-nos de estúpidos... mas eles até são muito inteligentes, só que só cedem quando querem. Bater num sharpei, nunca! é perigoso, torna-o agressivo. Dar biscoito? só resulta se lhe apetecer biscoito. Que fazer? usar a inteligencia e conquistar-lhes o respeito e o amor. A partir daí é fácil.
Não uso porrada, logo não pratico treino aversivo. Não uso recompensas alimentares, logo não pratico treino positivo.
Mas já treinei bastantes cães, portanto uso o quê? Treino neutro?
