Pet Hoarders

[Terugkeren3]

O mau trato aos animais é apenas UMA das consequências do “Animal Hoarding”, e consequentemente uma dos elementos que o caracterizam. Aliás, para o Animal Hoarder este nunca está a praticar maus tratos, pelo contrário dá aos animais todo o seu “amor” e está convencido que não sobrevivem sem ele. No entanto os maus tratos resultantes do que os Pet Hoarders fazem são evidentes. Em relação aos comportamentos que refiro, embora eu me abstenha de comentar alguns casos que poderiam ilustrar o que disse , na prática, também muitos destes casos se traduzem em sofrimento dos animais e em graves negligências. Ou a LuMaria duvida que muitos dos animais que “são salvos” por pessoas que aqui aparecem, acabam por sofrer horrores mesmo sem nunca passarem pelas casas delas? Eu diria que apanhar um cão na rua e enfiá-lo numa boxe sobrelotada de uma associação ou de um “Hotel” numa qualquer mata, são maus tratos, a LuMaria não acha?
Mas volto a dizer pela enésima vez que o que estou a querer aqui introduzir a discussão é uma nova forma de “Animal Hoarding” (repare, porque é propositado, que não escrevo “Pet”), e esta passa por tudo aquilo que já escrevi e não vou repetir de novo . Estou ao fim e ao cabo a querer alargar o conceito ou, se quiser, a adaptá-lo aos tempos que correm e que, entre outras coisas, condenam cada vez mais social e culturalmente o “animal Hoarding” tradicional. É mais o conceito de Hoarding ( acumular) ligado aos animais que estou a querer aproveitar, do que limitar-me às definições restritas de “Pet Hoarder” que passam efectivamente pela acumulação física de animais e o consequentes maus tratos que a LuMaria refere.
Os Pet Hoarders nunca acham que estão a maltratar animais, acham sim que estão a assegurar a sua sobrevivência, que sem a ‘ajuda’ deles é impossível. Do mesmo modo, algumas pessoas que recolhem sob o seu cuidado, de forma repetida, animais moribundos para os sujeitarem aos mais violentos tratamentos e provações, no sentido de procurar “contra todas as expectativas’ uma cura e efectuarem assuim os salvamentos mais milagrosos para os casos mais difíceis, poderá ser entendido por muitos como algo semelhante. Envolve sofrimento dos animais, muitas das vezes e em acordo com os prognósticos sem um final compensador, e acha-se sempre que se está a ter o mais altruísta e nobre dos comportamentos

[Arguidaa]

Um pet-hoarder maltrata animais. Não pode atribuir maus tratos a outro tipo de compulsões. É incorrecto. Por muita volta que lhe queira dar.

Quando alguém anda a contar os tostões a meio do mês, apenas porque gastou o que tinha e o que não tinha a ‘ajudar’ animais, quando alguém anda em stress constante porque tem dívidas e contas para pagar em diversos Vets relativas a animais que “ajudou”, quando alguém vê amizades destruídas à conta de calotes ou compromissos desrespeitados, quando alguém tem a maior % do seu tempo envolvido em “salvar” animais e lida mais com animais do que com pessoas (Amigos, família, etc,), alguma coisa está mal na vida dessa pessoa! Desculpem, isto não é ser “altruísta” , um “bom ser humano” e “dedicado à causa”, isto é mesmo ter um problema sério do foro obsessivo/compulsivo. Chamem-lhe o nome que quiserem, chamem-lhe “Virtual Animal Hoarding” , “Rescue Hording” ou outra coisa qualquer.

Esta pessoa não é um pet-hoarder e precisa de ajuda.

LuMaria pode não ser um pet-hoarder na real acepção da palavras mas, pode ser considerada uma forma de pet-hoarder "dos tempos modernos" ou o que queiramos chamar.

É um facto inegável de que tudo quanto o Terugkeren descreveu existe e de certeza que se reflectirmos bem, encontraremos bem perto de nós pelo menos uns 2/3 casos.

Infelizmente e como também já tive oportunidade de escrever, quando "alertados" para este problema, os mesmos não só não o "assumem" como ainda se "indignam" com quem os quer fazer ver a realidade.

Não posso de forma alguma considerar correcto ou pelo menos normal que, para "ajudar" um animal, possa eventualmente faltar algo aos MEUS, aqueles com quem eu assumi um compromisso. 1º estão os meus e SÓ DEPOIS é que virão os outros, quaisquer que eles sejam e seja em que circunstâncias estivérem.

Lamento, mas infelizmente não sou rica e como tal, não me posso dar a este tipo de "luxos".

Por outro lado, contar com "ajudas externas", acreditem que dá sempre mau resultado. Infelizmente sei-o por experiência não só com a Estrelita que foi adoptada pelos meus pais, assim como a Xiquinha, com a qual "fiquei pendurada" pois as ajudas "fugiram" qual D. Sebastião no nevoeiro.

Para muitos (como aliás já fui aqui acusada neste fórum) sou uma "pindérica" pois SÓ tenho uma afilhada em hotel e, para além dos meus, não tenho mais nenhum. Óptimo ... adoro ser pindérica e contar só comigo sabendo que aos meus animais (afilhada incluída) NADA LHES FALTA do que andar em "campeonatos" pelos canis, etc e depois não ter hipótese de lhes providenciar tudo quanto necessitam e, das duas uma ... ou não lhes dou ... ou conto com o ovo no cú da galinha o que, não raras vezes vemos por aqui.

[LuMaria]

Tudo o que o Terugkeren expôs existe, até existe muito mais, mas cada situação é uma situação e não se pode generalizar e meter tudo no mesmo saco e muito menos chamar-lhe pet-hoarder ou outro nome qualquer inventado à pressão.

Há que separar também, maus tratos e negligência, de dividas veterinárias e gastos acima de possibilidades financeiras, até porque se gasta, tendo ou não tendo, é porque não há incúria médica.

Meter tanto assunto diferente num tópico intitulado "pet-hoarder" só gera confusão, acabando inevitavelmente em injustiça, generalização e falta de informação.

Mais interessante sería abordar o que podemos fazer se nos depararmos com determinada situação.

[Arguidaa]

Tudo o que o Terugkeren expôs existe, até existe muito mais, mas cada situação é uma situação e não se pode generalizar e meter tudo no mesmo saco e muito menos chamar-lhe pet-hoarder ou outro nome qualquer inventado à pressão.

Há que separar também, maus tratos e negligência, de dividas veterinárias e gastos acima de possibilidades financeiras, até porque se gasta, tendo ou não tendo, é porque não há incúria médica.

Meter tanto assunto diferente num tópico intitulado "pet-hoarder" só gera confusão, acabando inevitavelmente em injustiça, generalização e falta de informação.

Mais interessante sería abordar o que podemos fazer se nos depararmos com determinada situação.

Acho que em parte tem razão pois a palavra pet-hoarder é conotada com os maus-tratos aos animais. No entanto penso que a palavra pode/deve evoluir para um sentido mais abrangente no qual, os aspectos que são referidos podem ser englobados.

[Terugkeren3]

Tudo o que o Terugkeren expôs existe, até existe muito mais, mas cada situação é uma situação e não se pode generalizar e meter tudo no mesmo saco e muito menos chamar-lhe pet-hoarder ou outro nome qualquer inventado à pressão.

Há que separar também, maus tratos e negligência, de dividas veterinárias e gastos acima de possibilidades financeiras, até porque se gasta, tendo ou não tendo, é porque não há incúria médica.

Meter tanto assunto diferente num tópico intitulado "pet-hoarder" só gera confusão, acabando inevitavelmente em injustiça, generalização e falta de informação.

Mais interessante sería abordar o que podemos fazer se nos depararmos com determinada situação.

Insisto que este comportamento partilha muito de "Animal Hoarding", ou pelo menos de um tipo de "Hoarding" qualquer. À falta de designação específica, chamo-lhe também "Animal Hoarding".
O tópico em si mesmo começa por falar no Pet Hoarding e é esse o seu título, mas depois no final pretende alargar a discussão e mesmo o conceito a esse tal "Animal Hoarding dos novos tempos" que a Arguida referiu.

[LuMaria]

São problemas compulsivos/obsessivos entre outros vários. Carências afectivas, "trepadores sociais?". Boas almas que perderam o controlo, psicopatas. Cada situação é uma situação e todos precisam de ajuda.

Tal como todas aquelas familias que se endividaram até ao tutano a comprar bens inúteis e agora no inicio do mês andam a contar tustos para comprar um Kg de batatas, entretanto o béu-béu já foi com os porcos por causa da crise e do consumismo, ou então passou a comer ração de galinhas e deixou de ir ao veterinário. Um assunto pertinente que também parece caber aqui.

[Arguidaa]

São problemas compulsivos/obsessivos entre outros vários. Carências afectivas, "trepadores sociais?". Boas almas que perderam o controlo, psicopatas. Cada situação é uma situação e todos precisam de ajuda.

Tal como todas aquelas familias que se endividaram até ao tutano a comprar bens inúteis e agora no inicio do mês andam a contar tustos para comprar um Kg de batatas, entretanto o béu-béu já foi com os porcos por causa da crise e do consumismo, ou então passou a comer ração de galinhas e deixou de ir ao veterinário. Um assunto pertinente que também parece caber aqui.

Tem toda a razão e infelizmente bem mais real do que se possa pensar.

[LuluB]

...Já agora, espero bem contar com mais algum comentário da parte da Bronkas a este tema para além do facto de não ter sido feita referência às fontes. Ficaria muito desiludido se isso fosse a única coisa neste artigo que mereceu a sua atenção.

...Se é a semântica que lhe prende a atenção e a faz meditar, tal como disse à LuluB, lamento....

...

Lamento desiludir, Paulo, mas não vou intervir neste tópico, pois prevejo que isto se venha a tornar mais uma batalha de insultos e acusações como as dos últimos fins-de-semana e recuso-me a colaborar nisso, tal como faço vista grossa ao "desafio" a comentários a este tema. Porquê eu?

E sim, continuo a achar desonesto reproduzir textos sem citar a fonte, com a desculpa de que lhes demos uma volta.

[Terugkeren3]

São problemas compulsivos/obsessivos entre outros vários. Carências afectivas, "trepadores sociais?". Boas almas que perderam o controlo, psicopatas. Cada situação é uma situação e todos precisam de ajuda.

Tal como todas aquelas familias que se endividaram até ao tutano a comprar bens inúteis e agora no inicio do mês andam a contar tustos para comprar um Kg de batatas, entretanto o béu-béu já foi com os porcos por causa da crise e do consumismo, ou então passou a comer ração de galinhas e deixou de ir ao veterinário. Um assunto pertinente que também parece caber aqui.

Só não caberá aqui porque aqui se fala de animais, e mais concretamente de ajuda animal. Neste pressuposto, só mesmo dos problemas compulsivos/obsessivos neste ambito e não noutros cabe aqui discutir.
Não obstante o resto também seria uma discussão interessante.

[Terugkeren3]

Lamento desiludir, Paulo, mas não vou intervir neste tópico, pois prevejo que isto se venha a tornar mais uma batalha de insultos e acusações como as dos últimos fins-de-semana e recuso-me a colaborar nisso, tal como faço vista grossa ao "desafio" a comentários a este tema. Porquê eu?

E sim, continuo a achar desonesto reproduzir textos sem citar a fonte, com a desculpa de que lhes demos uma volta.

Porquê a Lulu? Bem, porque foi a Lulu a única pessoa que tinha respondido ao tópico na altura e se limitou a referir a questão “básica” das fontes e nada disse do conteúdo do tópico em si mesmo.
Fiquei desiludido porquê? Porque apesar de todas as divergência que temos continuo a achá-la uma pessoa inteligente, e decerto que a sua contribuição para esta discussão teria todo o interesse.
Mas se não quer comentar, também não a posso obrigar. Não diga é que é para não gerar insultos e acusações, porque o tópico já vai em 3 páginas e ainda não se viram por cá nenhuns, não obstante a escolha de alguns termos da sua parte a isso pudessem querer levar. Com efeito, nem sempre podemos lembrar-nos de coisas “básica”s como seja a referência ás fontes de usámos quando criamos tópicos, e confesso que não me soa bem que diga que fiz isso por “desonestidade” e que a justificação que dei para isso seja uma mera “Desculpa”. Mas pronto, neste aspecto ficamos então por aqui, e espero que quanto a si e aos demais foristas da Arca, mesmo que este tópico não suscite comentários, pelo menos que suscite reflexões.

[LuMaria]

São problemas compulsivos/obsessivos entre outros vários. Carências afectivas, "trepadores sociais?". Boas almas que perderam o controlo, psicopatas. Cada situação é uma situação e todos precisam de ajuda.

Tal como todas aquelas familias que se endividaram até ao tutano a comprar bens inúteis e agora no inicio do mês andam a contar tustos para comprar um Kg de batatas, entretanto o béu-béu já foi com os porcos por causa da crise e do consumismo, ou então passou a comer ração de galinhas e deixou de ir ao veterinário. Um assunto pertinente que também parece caber aqui.

Só não caberá aqui porque aqui se fala de animais, e mais concretamente de ajuda animal. Neste pressuposto, só mesmo dos problemas compulsivos/obsessivos neste ambito e não noutros cabe aqui discutir.
Não obstante o resto também seria uma discussão interessante.

Então no âmbito de ajuda animal questiono: Uma pessoa adopta um animal sabendo que não tem condições financeiras para suportar os encargos desse animal. Para tal, é adoptado com a ajuda financeira de terceiros. Em que categoria encaixa esta situação? Nas pessoas que contam os tustos a meio do mês? No pet-hoarder ou internet hoarder que deverá a meio mundo se as ajudas falharem? Nas palmadinhas nas costas pela boa acção? Esta pessoa sofre de algum tipo de distúrbio? Qual a sua avaliação de uma situação deste tipo terugkeren? Situação muito comum, diga-se.

[Terugkeren3]

No caso que refere, uma pessoa que adopta um animal sem ter condições financeiras para o adoptar e recorrendo a ajuda de terceiros, penso que não caberá na minha definição alargada de “Animal Hoarder” se o fizer apenas uma vez . Se o fizer de forma reiterada e recorrente, já começo a pensar que sim. Podemos-lhe chamar irresponsável ou outras coisas mais, mas Hoarder não me parece.
De resto, da mesma forma, penso que não caberão na classificação de um comportamentos obsessivos/compulsivo as pessoas que fazem aqui pedidos de ajuda monetária para fazer face a uma situação esporádica e urgentes de ajuda a um animal. Sobretudo casos em que estamos perante um animal cuja ajuda foi devidamente ponderada do ponto de vista racional. Agora quando for alguém que encontra animais a precisar de ajuda em cada esquina que dobra, e para todos eles abre pedidos de ajuda porque necessita de apoio monetário, e em poucos ou nenhum deles sabe muito bem qual vai ser o futuro do animal, ou sequer se tem futuro….alguma coisa está mal.

[LuMaria]

Então já abrimos uma excepção. Afinal não se pode colocar tudo no mesmo saco.

Então e se forem 2 animais. Mantém-se a excepção? Ou não?

E qual a diferença entre 1 e 3 animais adoptados nestas circunstâncias, partindo do principio, que a pessoa cuida dos animais que tem ao seu encargo com a ajuda monetária voluntária de terceiros que assim se dispuseram? O que separa 1 animal dos restantes? O principio não é o mesmo? Para 1, 2, 3, 4, 5 e etc, por aí fora?

[Arguidaa]

No caso que refere, uma pessoa que adopta um animal sem ter condições financeiras para o adoptar e recorrendo a ajuda de terceiros, penso que não caberá na minha definição alargada de “Animal Hoarder” se o fizer apenas uma vez . Se o fizer de forma reiterada e recorrente, já começo a pensar que sim. Podemos-lhe chamar irresponsável ou outras coisas mais, mas Hoarder não me parece.
De resto, da mesma forma, penso que não caberão na classificação de um comportamentos obsessivos/compulsivo as pessoas que fazem aqui pedidos de ajuda monetária para fazer face a uma situação esporádica e urgentes de ajuda a um animal. Sobretudo casos em que estamos perante um animal cuja ajuda foi devidamente ponderada do ponto de vista racional. Agora quando for alguém que encontra animais a precisar de ajuda em cada esquina que dobra, e para todos eles abre pedidos de ajuda porque necessita de apoio monetário, e em poucos ou nenhum deles sabe muito bem qual vai ser o futuro do animal, ou sequer se tem futuro….alguma coisa está mal.

Mais uma vez, totalmente de acordo.

[liliana28]

O conceito de obsessivo/compulsivo está a ser simplificado neste tópico. Imagine o forista Terugkeren3 (que presumo gosta de animais) que vê um animal doente ou atropelado na rua.

Que lhe faz?
Fecha os olhos?
Abre a carteira e faz contas à vida?
Não será mais humano e até correcto levar o animal a ser tratado mesmo que posteriormente peça ajuda monetária?