Ehehehheheh
Há aqui histórias bem interessantes e como tal, aqui vão algumas passagens com os meus felinos
Aqui vão algumas das que me lembre:
Esta foi a minha primeira aventura ainda de dona inexperiente sobre felinos…
A Nina como alguns sabem era uma gata de rua que acarinhei desde bem pequenina.
Cá ficou na casa mas, só tinha como casa a garagem pois eu tinha receio dos Dobermans que possuía na altura, na medida em que o macho não admitia intrusos felinos.
Ora, como ela só podia ficar na outra parte do jardim, com uma rede plastificada que o dividia, estava em segurança dos cães…só que a nível de outras seguranças que pensei não precisar, não estava segura!
Uma bela noite, eu e meu marido saímos e só regressámos já lá para as tantas da matina…qual não é o meu espanto tinha o jardim invadido por dezenas de gatos. Havia-os de todas as cores e raças…
Eu, que nada percebia de gatos, entrei em pânico quando vejo um gato enorme tipo mesmo um ginete possante, a saltar para cima da minha indefesa gata. Ela com os olhos esbugalhados e eu com os meus a saltarem-me das orbitas…
Avanço para proteger a Nina e qual não é o meu espanto sou rodeada por esse “Tigre” e por um outro preto a assanharem-se a mim. O corpo deles parece ter aumentado de volume e tamanho para o triplo!
Peguei numa vassoura pensando que se amedrontavam e qual não é o meu espanto o “tigre” faz-me frente.
Não fosse a minha gata fugir, ele avançava para mim para me atacar! Invés disso ele preferiu persegui-la.
Com tanto alarido meu, a minha vizinha acordou e vinha em minha defesa mas assim que viu dezenas de gatos de pelo eriçado…ala para dentro e ia chamar os bombeiros…LOL
Claro que já não foi preciso pois eles tinham ido embora atrás da minha querida Nina. Anote-se que esta gata estava sempre no jardim e garagem…ora, como estava com o cio saltou os muros para o exterior levando atrás de si as “tropas” e lá vai a boa da Leo e marido a correr, ruas fora em perseguição do bando…
Claro que nada feito…não conseguimos trazer a Nina. Não dormi toda a noite em completo desespero de espera…
Entretanto passam umas horas e lá vem a nossa felina para casa completamente cansada e mal sabia eu que já com mais companhia…!
Pois…ela tinha sido fecundada e eu na minha ignorância ela com o passar do tempo, só estava mais gordita. Até porque tinha-lhe mudado de marca de ração e associei a engorda a esse facto…
Bem, lá chegou o dia de ter a ninhada na garagem.
O carro passou a dormir ao relento pois eu não queria correr riscos… mas, dava-me imensa pena a gata lá fechada com os bebés…até que um belo dia fui comprar o tão “famoso” peitoral e trela para a pobre poder apanhar Sol e poder ir à rua pois haviam obras na estrada e haviam belos montes de areia onde ela iria gostar de se espojar, etc…
Lá vai a bela da Leo com a sua siamesa pela trela, e tudo correu bem até chegar fora do portão.
Uma vez na rua, ela começa a puxar em direcção à dita areia e eu toda convencida que tinha acertado em cheio na minha decisão… até que ela desata aos rebolões, pensando eu que era para se espojar, mas afinal ela estava era numa luta tremenda com ela própria com o fim de retirar o dito peitoral!
Conseguiu mesmo! Assim que se desenvencilha dele, mando-me para cima dela, joelhos ao chão, calças rotas, sangue por todo o lado mas agarrei-a!!!
A minha filha que estava comigo na altura, ajuda-me a levantar-me comigo ainda a segurar a gata pelo cachaço. Ela (Nina) ao ver uma perna onde se agarrar, a da minha filha, agarrou-se com unhas e dentes ao ponto dela ter até largado o chinelo que tinha calçado.
Ora, como não podia andar normalmente pois a gata estava agarrada á perna dela e como eu já estava de pé com a gata agarrada pelo cachaço, não houve outra hipótese senão a dela vir com a gata agarrada à perna, com esta levantada, saltitando com a outra tipo a pé coxinho…e agarrada ao meu ombro para se apoiar.
Entretanto passa um homem com cara de espanto sem perceber o que se estaria a passar e foi a ele que lhe pedi que por favor metesse a mão no meu bolso a fim de retirar a chave do portão e abrir-mo!
Assim foi e lá continuámos o nosso trajecto rumo á garagem que ficava a uns escassos metros mas que mais pareceram Kms…!
Eu não podia era largar aquela gata que tinha crias para sustentar…tinha mesmo de levar o “barco a bom porto”…!
Acabada a aventura, será escusado dizer qual foi o meu rumo…isto com as dores que tinha num dos joelhos…
A gata ficou a alimentar as suas crias e a dona foi para o hospital fazer exames radiológicos.
Outra vez, também com a Nina…
Como ela até é obediente e sempre esteve habituada ao exterior, apesar que só o jardim da casa e já nessa altura estava já a viver dentro de casa com as outras, assustei-me de não a ver no jardim à hora de as chamar para dentro. Chamei, chamei e nada! Comecei a chorar conforme o tempo ia passando sem ela regressar.
Até que me lembrei que talvez tivesse entrado na primeira casa da ponta dum lote de 3 moradias, casa esta que não está habitada por os proprietários estarem para fora mas como havia um familiar que jardinava o quintal..pensei: - Bem…. Deve ter aberto a porta, a gata entrou, entretanto ele foi-se embora e a gata lá ficou trancada!
Não descansei enquanto não fui a casa do senhor, bem longe daqui, pedir-lhe para vir a casa dos familiares abrir a moradia pois a minha gata deveria de lá estar trancada e em pânico.
Em pânico estava eu, afinal!
O senhor gentilmente acedeu ao meu pedido, deixou-me entrar e procurar a gata e nada…! Até que me lembrei que talvez estivesse assustada por debaixo de algum móvel ou sofás e lá ando eu de gatas… procurando em tudo que houvessem espaços…e…mais uma vez, nada!
Desisti das buscas, pedi desculpa ao senhor e vim para casa com o coração nas mãos…!
Chego a casa desfeita em lágrimas pois para mim, a minha Nina tinha desaparecido…nunca antes havia feito isto!
Passados uns minutos venho à cave pôr uns sapatos mais confortáveis com o fim de começar as buscas pelo bairro e qual é o meu espanto oiço um miar diferente e muito baixo…tipo chiadeira. Ah, pois…aquilo era miar de um bebé felino e não o da minha gata Nina. Mas, não podia ser! A Nina já havia sido esterilizada logo após o desmame das suas crias, portanto não podia ser um bebé…
Mas, claro que podia mesmo! Era mesmo! A Nina sem que eu me apercebesse tinha ido à rua a um terreno enfrente à casa, buscar uma cria duma gata de rua e estava no divã da cave a acarinhar a cria desde o início ou até mesmo antes do meu chamamento…!
Fui colocar a cria no ninho da progenitora mas acabei por ficar com um fardo pois ela mudou todas as suas crias para outro local mas abandonou/rejeitou a que lhe tinha sido roubada!
Tive que a acabar de criar e arranjar-lhe dono.
Depois desta aventura…a Nina passou a ser fechada sem hipóteses de ir ao exterior cada vez que eu soubesse ou desconfiasse que haviam gatas nas redondezas, com crias!
Outra ainda e também com a Nina.
Volta a desaparecer e eu volto a ficar em ânsias…até que ao fim de muitas buscas acabei por desistir por essa noite.
No dia seguinte, lá me estou a preparar com papeis e fotos para espalhar quando já na minha saída para a rua, vejo a Nina a entrar casa dentro com os olhos a saltarem-lhe das orbitas e um miúdo que vem em direcção a mim para me falar!
Então ele começa a desbobinar sobre a gata…
Ela tinha entrado por um cano das águas pluviais, cano este que começa com a abertura na rua sem qualquer tipo de protecção (na altura pois agora tem graças à minha insistência para com a Câmara) e vai em labirinto ao encontro de muitos outros do sistema de escoamento pluvial, por debaixo da lage que predomina esta zona.
Claro que escusado será dizer-se que o cano é estreito e ela não tinha hipótese de dar a volta, então andou horas por aquele labirinto de túneis em busca da saída sem nunca dar com ela até que foi dar a uma caixa de saneamento e de lá miava como uma desalmada pois via a luz solar através dum orifício da tampa da dita caixa. Felizmente que era Verão e não haviam águas… e com tanto miar, o miúdo e um homem é que levantaram a tampa e a boa da Nina lá vem direitinha a casa…e por isso o ar esgazeado que ela trazia…!
Agora, com a Leo ( a minha gata mais nova)
Tinha ela ainda só uns 3 meses quando estou muito bem na cozinha e oiço um splash para dentro da piscina.
Aflita, corro em direcção da dita sem saber qual animal ou alguém que lá tivesse caído. Olho para dentro da água e não vejo algum animal…olho em meu redor e vejo todas as gatas, Nina, Nanocas, Sasha, Matateu e o cão a olharem em direcção da água…mas como assim se nada lá estava dentro?
Nunca me tinha passado pela cabeça que me faltava ter avistado a Leo até que começo a ver água espalhada em volta do piso exterior da piscina e logo penso na Leo mas como não a via na água mais aflita fiquei e comecei a chamar, gritando que nem uma louca, pelo meu marido… ele que estava no 1º andar, responde-me a perguntar qual era a aflição ao que lhe digo que a Leo tinha caído à piscina e ele vem em auxílio sem se aperceber que conforme ia descendo os degraus de madeira envernizada, que estes estavam molhados e só teve de descer 3 pois os restantes desceu-os da pior forma… escorregou e desceu-os de “Sku” um a um e ainda são bastantes…!
Chegado ao rés do chão e sem se lembrar de se queixar de alguma dor…vai direito à piscina e da mesma forma que eu, fica abismado pois não há lá gata alguma…até que ambos caímos em nós e conseguimos perceber que a queda dele e a água nos degraus dizia-nos que ela depois de cair à água fugiu para dentro de casa e subiu ao 1º andar…!
A Leo estava que nem uma rata dos canos….toda molhada, em completo pânico mas lá se deixou pegar e enxugar…!
Outra, também ainda com a Leo, no Natal passado:
Véspera de Natal, familiares em convívio para a célebre Ceia de Natal e todos me elogiam o facto da Leo estar muito bem comportada e não saltar para a mesa…entretanto acaba-se o jantar e levanto a loiça para começar a servir a doçaria tradicional…com as tarefas divididas, uns levantam-se para ajudar, outros levam rumo em direcção ao bar e a mesa fica desprotegida de “segurança” contra felinos atrevidos…
De repente oiço um grito da minha sobrinha, olho e vejo uma chuva de leite creme por todo o lado…
Era então a boa da Leo que metia as patas dentro da travessa e as sacudia…dando banho aos convidados, chão, móveis e cadeiras, mas o banho maior estava para acontecer quando o dono vai em direcção a ela para a parar e leva com uma colher de servir o dito leite creme, na testa! Isto porque ela quando viu que o dono a vai retirar dali, salta para cima do cabo da colher e zás!!! Lá vai a colher em pirueta e bem cheia… direitinha à testa do dono!
Leo

<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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