FALTA DE HUMILDADE DE KEM PEDE

Pedidos de ajuda, de animais, entre outros devem ser feitos neste fórum. Aqui reflecte-se também sobre a adopção, o abandono e possíveis contributos para lutar contra este flagelo.

Moderador: mcerqueira

leonildecarvalho
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quinta set 10, 2009 6:49 pm

E para responder a dúvidas, colocarei em azul itálico, na citação abaixo, algumas frases minhas da mesma citação e outras que estavam omissas mas para melhor entendmento do meu ponto de vista e não explicação porque essa só a devo a quem eu entenda:


leonildecarvalho Escreveu: U206:

Estou de acordo com QUASE tudo o que referiu até porque, infelizmente, já tive um elemento (não do meu sangue) da família, toxicodependente, que por falta de cabeça morreu com 39 Anos de idade, deixando esposa e 2 filhos menores, a pagarem as suas dívidas! Contudo, se ler bem o início do Texto da TatiMatos, pode-se verificar que ela refere alguém que pedia para uma Associação dos Toxicodependentes. Não referiu ser um Toxicodependente a abordá-la e até porque, NUNCA são eles a pedirem para as Associações a que pertencem, porque, não são tidos em linha de confiança no que trata dinheiro...! :wink: Acredito que talvez (?) tenha sido um ex-toxicodependente mas, lá vem o mas: COM FALTA DE HUMILDADE, SIM! :wink:

Ainda, concordo que os ditos toxicodependentes, nos dias que decorrem com tanta informação disponível, não são os mesmos em linha de conta de há Anooooooooos atrás! Estes últimos, são-no porque foi o rumo de vida que escolheram. Obviamente que após ficarem dependentes... alteram completamente, tanto fisicamente como psicologicamente. Ficam com doença física e psicológica e mesmo após recuperação ficam sequelas destas mesmas doenças. Portanto são sim doentes. Obviamente que são doentes, por escolha/opção mas, são-no!

Mas, não foi na ignorância do que seria o seu futuro, que entraram pelo caminho errado e que escolheram!
Nem eu nem ninguém tem que arcar com a revolta e falta de qualidade de vida pelas escolhas deles próprios...!
No entanto, concordo que têm alturas (poucas) de reconhecimento mas que, em muitos, aliadas à falta de vontade de dar a volta dos 360º e aliado ao comodismo, continuam no caminho errado, a maioria sem retorno, infelizmente!

Claro que ninguém deve dizer desta água não beberei...! Mas daí a achar que TODOS os toxicodependentes são uns coitadinhos, isso não!
Para mim, são seres "doentes" (doentes entre aspas porque ficaram com doença por opção) como outros quaisqueres, que têm que assumir as suas fraquezas e responsabilidade ou inresposabilidade, como qualquer outra pessoa com qualquer outra doença!
Para mim não há coitadinhos porque são, por exemplo, deficientes, toxicodependentes, ou miseráveis! São únicamente pessoas das quais exijo respeito para que eu as respeite também! (Qualquer doente e não me refiro a doentes de grave doença mental incapacitante total da personalidade, são pessoas com sentimentos, bons e maus, com reconhecimento das suas responsabilidades e como tal são tratados e respeitados de acordo com a Sociaedade em que estão inseridos)
Se me respeitam, têm uma amiga para os ajudar em tudo o que eu possa, com a maior das vontades. Se me desrespeitam têm o meu completo desprezo!

Leo
Qualquer doente, seja de que ponto de partida surgiu a doença, sabe quais as suas responsabilidades perante a Sociedade em que está inserido e sabe quais as suas irresponsabilidades, caso as haja, e foi neste contexto que escrevi! Um "handicap" não deve dar capa de coitadinho a ninguém!!!

De resto, cada um está no seu direito de concordar ou discordar. Esta é a minha opinião e vale o que vale. Não é uma explicação na essência da crítica mas sim para clarificação da minha opinião. Para mim, não há coitadinhos! Para mim há é pessoas que dentro de outros contextos, possam ser infelizes, por, por exemplo: terem caído na miséria para valerem a uma doença ou por terem perdido o emprego ou por qualquer outro motivo. Agora coitadinhos, NÃO!

Para responder à Acena:

Ainda é das que se acredita que hoje em dia se entra na toxicodependencia de olhos fechados... apesar da informação por todos os meios sobre o assunto?

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p>&nbsp;</p>
<p>&nbsp;</p>
Acena
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quinta set 10, 2009 6:55 pm

LucNum acho que disse que era perigoso por considerar uma comparação despropositada, mas isso foi o que eu percebi… Isto no seguimento de se dizer que as pessoas tinham de assumir as responsabilidades pelas suas doenças.

Leonilde, acredito que em alguns casos seja assim porque na minha adolescência corri riscos com informação mas com uma cabecinha muita estúpida… E eu sempre fui muito bem comportada e ajuizada :D
dinodane
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quinta set 10, 2009 7:00 pm

Sim, entra-se na toxicodependência de olhos fechados. Entra-se na toxicodependência pensando "ah, isto é bom, só de vez em quando não faz mal", passado uns tempos já é mais "no fim do mês dou um fuminho ou no fim de semana", até que há um dia em que se acorda com dores no corpo e uma ansiedade brutal e já lá se está.
Entra-se na toxicodependência de olhos fechados porque toda a gente acha que consegue controlar o consumo, porque se recusam a ver que é o consumo que controla o indivíduo e não o contrário.

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

LucNun
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quinta set 10, 2009 7:24 pm

leonildecarvalho Escreveu:Para mim, não há coitadinhos!
Para mim também não.
dinodane Escreveu:Sim, entra-se na toxicodependência de olhos fechados. Entra-se na toxicodependência pensando "ah, isto é bom, só de vez em quando não faz mal", passado uns tempos já é mais "no fim do mês dou um fuminho ou no fim de semana", até que há um dia em que se acorda com dores no corpo e uma ansiedade brutal e já lá se está.
Entra-se na toxicodependência de olhos fechados porque toda a gente acha que consegue controlar o consumo, porque se recusam a ver que é o consumo que controla o indivíduo e não o contrário.
É verdade, sim, mas isso já revela o tipo de carácter típico do toxicodependente. Porque é que entre vários irmãos, todos informados e educados de igual maneira, uns entram na droga e outros não?

O consumo traz a doença, mas o terreno fértil já estava preparado.
Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs!
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quinta set 10, 2009 7:59 pm

LucNun Escreveu:
LuMaria Escreveu:Entrar por esse ramo é entrar pelo ramo perigoso do obeso que ficou doente porque não controla a gula. O fumador que fuma e a pessoa que apanhou SIDA entre vários outros. É perigoso.
Desculpe, LuMaria, mas meter a sida no mesmo saco que um fumador e um toxicodependente é, no mínimo, revelador de ignorância.

A Sida é uma virose horrível que pode atingir qualquer um sem que a pessoa o controle. Se um indivíduo vai ter relações sexuais sem protecção e sabendo que está a correr um risco, não está a entrar num vício. Está a ter um comportamento de risco, mas não a criar uma dependência química. Tal como um outro indivíduo que é contaminado pelo vírus através de uma transfusão de sangue ou qualquer outro dos meios de transmissão do HIV. Todo e qualquer doente de Sida ou seropsitivo, mesmo que tenha assumido calculadamente um comportamento de risco, é um doente crónico com a morte aprazada que merece o nosso carinho e apoio.

Também está agora muito na moda comparar o tabagismo com a toxicodependência, mas são coisas que não se podem medir pela mesma bitola. Um tabagista não vai burlar, enganar, roubar e até assassinar para obter um cigarro, a sua dependência é meramente física e pode ser ultrapassada com alguma força de vontade - e nem é preciso muita. Por outro lado, a nicotina não lhe altera a personalidade e não lhe destrói células cerebrais, como as drogas duras. Pode causar cancro em vários pontos do seu organismo, principalmente aqueles que percorre o fumo, mas o cancro do pulmão também pode ser causado por outros fumos e em geral pela poluição.
Eu como fumadora levo sempre a mão à consciência quando se fala de vicios. Não há melhores nem piores. Há mais ou menos destruidores. Há legais e ilegais. Mas são todos vicíos.
Sim, com excepção da Sida, são todos vícios, falando mais correctamente, são dependências. Mas não estou de acordo quando diz que não há melhores nem piores. Pergunte a quem já teve um familiar próximo a devastar a família com a sua dependência se não preferia mil vezes que o vício da heroína, do crack ou da cocaína fossem substituídos pelo do tabaco...
LucNun, a transmissão do vírus da SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) pode ser controlado através do uso de preservativo. Este garante 99% de protecção, constituindo o meio mais eficaz na prevenção desta doença. Não garante 100% de protecção, porque o preservativo pode romper, por exemplo. Quando a pessoa tem comportamentos de risco a probabilidade de ficar infectada é elevada e o vírus, uma vez no interior do organismo multiplica-se rapidamente, destruindo o nosso sistema imunitário e consequentemente diminuindo as nossas defesas naturais contra os diferentes agentes bacterianos a que somos expostos todos os dias. Isto sim, não é possível controlar! Existem medicamentos que retardam a multiplicação do vírus, dando uma melhor qualidade de vida aos doentes, mas todos têm o mesmo triste fim, a morte. Hoje em dia a SIDA é encarada como uma doença crónica, devido aos muitos anos que os seropositivos podem viver. :wink:
<strong>Cumprimentos do F&aacute;bio ;)</strong>
Acena
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quinta set 10, 2009 8:05 pm

LucNun Escreveu:
leonildecarvalho Escreveu:Para mim, não há coitadinhos!
Para mim também não.
dinodane Escreveu:Sim, entra-se na toxicodependência de olhos fechados. Entra-se na toxicodependência pensando "ah, isto é bom, só de vez em quando não faz mal", passado uns tempos já é mais "no fim do mês dou um fuminho ou no fim de semana", até que há um dia em que se acorda com dores no corpo e uma ansiedade brutal e já lá se está.
Entra-se na toxicodependência de olhos fechados porque toda a gente acha que consegue controlar o consumo, porque se recusam a ver que é o consumo que controla o indivíduo e não o contrário.
É verdade, sim, mas isso já revela o tipo de carácter típico do toxicodependente. Porque é que entre vários irmãos, todos informados e educados de igual maneira, uns entram na droga e outros não?

O consumo traz a doença, mas o terreno fértil já estava preparado.
Sendo assim, nem sequer seria uma questão de escolha. Tiveram a educação e informação, simplesmente o carácter deles, que pressuponho não foi escolhido por eles, os levou para a toxicodependência. Não acho que seja assim tão linear.
Tassebem
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quinta set 10, 2009 8:11 pm

De acordo com LuMaria quando diz:
«Entrar por esse ramo é entrar pelo ramo perigoso do obeso que ficou doente porque não controla a gula. O fumador que fuma e a pessoa que apanhou SIDA entre vários outros. É perigoso.
Eu como fumadora levo sempre a mão à consciência quando se fala de vicios. Não há melhores nem piores. Há mais ou menos destruidores. Há legais e ilegais. Mas são todos vicíos.»

Penso que LuMaria quis dizer que toxicodependência, obesidade, tabagismo e outras doenças do género (sim, porque são doenças, reconhecidas como tal pela OMS) resultam de comportamentos de risco. Daí o paralelo com a maior parte dos comportamentos que podem levar a que se contraia o VIH.

[Desculpem esta maneira tosca de fazer as citações, mas ainda não aprendi como se faz aqui no fórum.]

Também concordo com
Acena
e dinodane nas suas intervenções.

LucNun, o tabagismo não é apenas uma dependência física. Pelo contrário, a componente física é, de longe, a menor. A dependência psicológica do tabaco é das mais fortes, só comparável à da heroína, parece-me.
Além disso provoca, sim, alterações de personalidade. Já reparou como os fumadores ficam irritados quando não podem fumar ou, em muitos casos, intratáveis quando estão a tentar deixar o vício?
E quanto a não ser precisa muita força de vontade para deixar de fumar, isso varia muito de pessoa para pessoa. Sei de pessoas que deixam com quase nenhuma ou pouca dificuldade e de outras que têm de recorrer a uma vontade extrema.
E é bem sabido que quase todas as doenças são resultantes de comportamentos nossos, muitas vezes conscientes.
O “tipo de carácter típico do toxicodependente” também é uma afirmação não muito correcta. Não se trata de uma questão de carácter. Sabe-se hoje que a predisposição para as dependências é uma questão genética.
Dito isto, é claro que os vícios não são todos iguais em termos de consequências para o comportamento, para a saúde ou para a comunidade.

E sim, entra-se nas dependências de olhos fechados, por mais informação que haja. Não conheço nenhum dependente seja do que for que não tenha acreditado que controlava um consumo uma vez por outra. Depois, a predisposição genética e o ambiente fazem o resto.

E, para terminar, pelo que li acho que aqui ninguém quis fazer dos toxicodependentes “coitadinhos”.

Eu, na minha família, tenho de tudo: uma prima que morreu há pouco mais de um mês e que nunca foi capaz de sair da droga (e nunca vi ninguém a quem fossem dadas tantas oportunidades, tanto pela família como no emprego), um outro que está em recuperação e outra ainda que está a tentar sair. São três irmãos e os meus únicos primos direitos. Mais uma vez, cada caso é um caso.
U206ImBack
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quinta set 10, 2009 8:19 pm

Exactamente, Tassebem! :wink:
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LucNun
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quinta set 10, 2009 8:37 pm

U206ImBack Escreveu:LucNun, a transmissão do vírus da SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) pode ser controlado através do uso de preservativo. Este garante 99% de protecção, constituindo o meio mais eficaz na prevenção desta doença. Não garante 100% de protecção, porque o preservativo pode romper, por exemplo. Quando a pessoa tem comportamentos de risco a probabilidade de ficar infectada é elevada e o vírus, uma vez no interior do organismo multiplica-se rapidamente, destruindo o nosso sistema imunitário e consequentemente diminuindo as nossas defesas naturais contra os diferentes agentes bacterianos a que somos expostos todos os dias. Isto sim, não é possível controlar! Existem medicamentos que retardam a multiplicação do vírus, dando uma melhor qualidade de vida aos doentes, mas todos têm o mesmo triste fim, a morte. Hoje em dia a SIDA é encarada como uma doença crónica, devido aos muitos anos que os seropositivos podem viver. :wink:
Tudo isso que diz está muito certo, mas é apenas parte do que se passa. O vírus pode ser passado de outras maneiras e de maneira nenhuma é produto de uma dependência.

Quanto ao resto estou perfeitamente a par, pois tenho um familiar próximo infectado, muito obrigada pela lição.
Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs!
colette
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quinta set 10, 2009 8:40 pm

Leo, não foi uma crítica, foi uma correcção. Quando damos meia volta, voltamos as costas e, nessa perspectiva, voltaríamos as costas à toxicodependência.
Quanto ao resto, não estou qualificada para me pronunciar, nem quero.
Felizmente, na minha família não há desses casos, os meus filhos são todos homens e mulheres, aliás, mulher, que é só uma, sem problemas desses. Terão outros, mas esses não. Serei, portanto, uma privilegiada, se quiser. E acrescento que, se os tivessem, por muito que me custasse, e eles não tivessem a força de vontade suficiente para se reabilitarem, as minhas portas se lhes fechariam, porque não estou disposta a ser roubada por ninguém, e muito menos, por filhos. Sempre fui uma mãe muito pouco tolerante para essas coisas, e não é agora que vou mudar a minha maneira de pensar. E digo-lhe mais: tenho-me dado muito bem com este sistema. Porque o respeitinho foi, é e sempre será uma coisinha muito bonita. Uma coisa é uma brincadeira como as que, por vezes, me dou ao trabalho de aqui fazer, outra, muito diferente é a falta de respeito e de consideração. E se um familiar chegado se droga e, para satisfazer o vício, me bate ou me rouba, isso é um ultraje inadmissível, e uma falta de consideração e eu nunca, mas nunca, dou a outra face. Não tenho essa humildade, ou lá como lhe chamam e, com certeza, a retaliação não se faria esperar.
E, por outro lado, não sou sado-masoquista. Não gosto de ver ninguém a caminhar, lenta e deliberadamente, para a morte. Muito menos, um filhos meu.
E não é só sobre isto que não sou tolerante: também não tolero o vício do tabaco do meu marido, que só o prejudica. Estou sempre a dar-lhe na cabeça. Se se querem matar, estejam à vontade, mas matem-se longe de mim. Já bastam as doenças com que nos deparamos sem as poder evitar e essa é perfeitamente evitável. E nada nem ninguém, alguma vez, me convencerá do contrário.
Esta é a minha maneira de ver. Outrs pensarão de outro modo.
Resumindo e concatenando: o assunto não me interessa. Uns drogam-se, outros atiram-se para debaixo do metro ou da ponte sobre o Tejo. Só posso dizer que estes últimos são mais avisados. Não dão chatices a ninguém. Acabam logo de vez com o assunto.
E termino com um chavão: quanto mais conheço os homens (estou a falar da raça humana em geral e não do sexo oposto) mais gosto dos meus cães, que até estão à espera que eu lhes vá dar a latinha de mimo nocturna, assim como tenho as liteiras dos gatos para limpar e a roupinha para estender, ainda não aprendeu a estender-se sozinha.
Última edição por colette em quinta set 10, 2009 8:46 pm, editado 1 vez no total.
U206ImBack
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quinta set 10, 2009 8:46 pm

LucNun, mas eu também não disse que o vírus da SIDA era produto de uma dependência, apenas quis responder ao que coloquei a negrito na sua mensagem, pois não é verdade. :wink: Não tem que agradecer! :wink: Em relação ao seu familiar, lamento, mas lembre-se que hoje em dia a ciência está evoluída e a SIDA já não é o que era. :wink:
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LucNun
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quinta set 10, 2009 9:06 pm

Tassebem Escreveu:...LucNun, o tabagismo não é apenas uma dependência física. Pelo contrário, a componente física é, de longe, a menor. A dependência psicológica do tabaco é das mais fortes, só comparável à da heroína, parece-me.

Além disso provoca, sim, alterações de personalidade. Já reparou como os fumadores ficam irritados quando não podem fumar ou, em muitos casos, intratáveis quando estão a tentar deixar o vício?
E quanto a não ser precisa muita força de vontade para deixar de fumar, isso varia muito de pessoa para pessoa. Sei de pessoas que deixam com quase nenhuma ou pouca dificuldade e de outras que têm de recorrer a uma vontade extrema.
Não é uma dependência igual à da heroína, não, Tassebem. Nem o consumo continuado de tabaco leva a alterações de personalidade. O que causa essa irritabilidade que refere, e que é real, é a descida da taxa de nicotina no sangue e ao nivel do fígado. É uma reacção fisiológica de habituação que suscita reacções psicológicas e até mesmo físicas, mas que passam sem tratamento específico ao cabo de poucos dias. Sou tabagista e conheço por dentro e por fora tudo isso. A nicotina também não ataca nem destrói as células cerebrais, como é o caso das drogas duras.

Não quero com isto dizer que o tabaco é inofensivo, note-se. Acho mesmo que devia ser banido e que eu tenho toda a obrigação de acabar com o hábito. Só digo é que não deve ser confundido com as drogas duras, nem equiparado aos seus efeitos e consequências. Além disso, é um vício social, começa-se a fumar por imitação e para fazer companhia, as razãoes que levam a fumar são de todo diferentes das que levam a experimentar drogas. E há fumadores de muitos tipos, desde aqueles que não podem passar sem fumar até àqueles que apenas fumam de vez em quando e nunca sentem a falta dele.


Outro vício de que todos estão a esquecer-se é o do alcoolismo, que faz muito mais sentido ser metido aqui entre as grandes dependências do que doenças como a Sida e a obesidade. Porque ser obeso não depende da nossa vontade nem da falta dela para dominar a gula - a obesidade não é só causada por comer demais. E pode-se ser infectado pelo HIV mantendo um comportamento certinho. As estatísticas estão aí, e por muito que não confiemos nelas e as desdenhemos, os factos são confirmados pelos médicos que diariamente lidam com a doença: têm aumentado os casos de infectados entre aqueles que não têm os tais comportamentos de risco.

Comportamentos de risco? Viver já é em si mesmo um comportamento de risco. Para mim não faz sentido falar-se em comportamentos de risco, quando muito, apenas nos riscos de certos comportamentos, o que é diferente.
Ol&aacute;, eu sou a Bronkas de outros f&oacute;runs!
LucNun
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quinta set 10, 2009 9:21 pm

U206ImBack Escreveu:LucNun, mas eu também não disse que o vírus da SIDA era produto de uma dependência, apenas quis responder ao que coloquei a negrito na sua mensagem, pois não é verdade. :wink: Não tem que agradecer! :wink: Em relação ao seu familiar, lamento, mas lembre-se que hoje em dia a ciência está evoluída e a SIDA já não é o que era. :wink:
Informe-se melhor, U206ImBack. Pode-se contrair o HIV sem se saber nem controlar as situações em que tal pode ocorrer, sim.
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U206ImBack
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quinta set 10, 2009 9:24 pm

Vou-me informar então, pois realmente não estou a par dessa realidade... :wink:

Pode indicar-me alguns sites por favor? :wink:
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Bondage2010
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quinta set 10, 2009 9:49 pm

LucNun Escreveu:
U206ImBack Escreveu:LucNun, mas eu também não disse que o vírus da SIDA era produto de uma dependência, apenas quis responder ao que coloquei a negrito na sua mensagem, pois não é verdade. :wink: Não tem que agradecer! :wink: Em relação ao seu familiar, lamento, mas lembre-se que hoje em dia a ciência está evoluída e a SIDA já não é o que era. :wink:
Informe-se melhor, U206ImBack. Pode-se contrair o HIV sem se saber nem controlar as situações em que tal pode ocorrer, sim.
tem de haver contacto sanguineo para o virus sobreviver, tem de haver alguma negligencia ou falta de cuidado lou algum tipo de acidente, quer a prestar serviços de socorro, quer relações de verão em que os dois estão com os copos ou tão euforicos que na altura não se pensa na borrachinha porque ainda se continua a acreditar no aspecto saudavel do parceiro com quem se vai dar a escapadinha ;)
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