É só mesmo os foguetes.
O mês de Agosto foi o caos. Festarolas aqui em redor todos os fins de semana , com a respectiva foguetada.
O principio deste mês está a ir pelo mesmo caminho com as festas das vindimas....Já partiu uma porrada de

Moderador: mcerqueira
Bolas...dinodane Escreveu:Eu tive um cão com uma fobia irracional, incontrolável e violenta a trovoadas e fogo de artifício que nunca conseguimos debelar, até ao fim da vida dele, o Ajax.
Um dia fui ver um fogo de artifício, quando cheguei tinha arrancado a porta e a ombreira respectiva e estava coberto de sangue no afã de tentar fugir, esconder-se... as noites de trovoada eram noites de pesadelo.Era uma coisa mesmo atávica, irreprimível e incontrolável, nunca tinha visto uma fobia assim num animal.
O Simão por exemplo, não tem algum medo, ele tem pânico. É aflitivo ver o desespero deste canzarrão enorme a querer esconder-se nos buraquinhos mais pequenos que houver. E nessas tentativas desesperadas, claro, parte tudo, magoa-se, fica num estado terrivel...fang Escreveu: Bolas...
Já tive animais com algum medo de trovoadas e foguetes, mas nada comparado com isso!![]()
Alias, na maioria isso passou com o tempo.
Ok...quem diz uma criança diz um adulto daqueles que têm a mania de mexer sem pedir...(peço desculpa pela distração)Musky Escreveu:Vocês comem muito queijo, não é?c_saraiva Escreveu:Eu acho que é muito mais seguro o cão aceitar festas sem comandos para isso...se por acaso num momento de distração por parte do dono, uma criança se chega ao cão para fazer festas e ele morder, lá vai mais um para abate...Musky Escreveu:Se você condicionar a aceitação de festas a um comando seu, o seu cão será sociável e simpático com quem você quiser e estará a salvo de pessoas mal intencionadas.![]()
Leia o que já escrevi lá atrás, vai encontrar a resposta.
Se não tem nada de positivo e de novo para dizer, não poste e não arme confusões. Safa!!!
http://www.petplace.com/dogs/fear-aggre ... page1.aspxFear Aggression By Dogs Directed Toward People
Causes
Genetic factors. Some breeds and breed lines are quite well known for anxious and fearful behavior. In general, herding breeds may be more at risk of developing fearful behaviors than other breeds, though any dog may become fearful and aggressive to strangers if circumstances dictate.
Inherited fearfulness is known to occur. Hypothyroidism is one mechanism by which apprehensiveness and even frank fearfulness may be propagated.
Not absolute hypothyroidism, which is associated with lethargy and inactivity, but the subliminal state of "borderline hypothroidism," in which anxiety may be enhanced. Detecting this hormonal shortcoming and treating it by restoring thyroid hormone levels to an optimal level will often restore a dog's confidence and alleviate its fearfulness.
Environmental factors. Lack of socialization or unfortunate experiences with strangers during the "sensitive" period of development (3 to 12 weeks of age) sets the stage for fear aggression. Relative isolation from strangers leads to a global mistrust and suspicion of unfamiliar persons, whereas adverse experiences produce more targeted response. Men and children are most likely to be the subjects of dogs' fearfulness with respect to of people, probably because of their greater propensity for agonistic behavior toward animals. Although the early period of life provides the most rapid and indelible form of learning, extremely distressing incidents later in life can also result in permanent learning of the regrettable type. In their wisdom, dogs sometimes generalize their learning to include all men or all children, though fearful learning can be as specific as being associated with only men wearing tall hats or men with white beards.
A pup that is destined to become fear-aggressive is usually underconfident around strangers from an early age. As strangers approach and enter the dog's home ground, the pup will back up and bark at them and will flee to a safe distance if approached. Dogs that have been mistreated may become "hand shy" or agitated by the movement of strangers' feet. As the pup matures, he gains confidence. He also learns, from strangers' reactions, that a strategy of intimidation works, so he intensifies his repellent behavior. This learning accounts for the typical direction of fear-aggression toward people who are not comfortable around dogs. The dog perceives this uncertainty and capitalizes upon it. In the final stages of its evolution, fear aggression can be difficult to recognize as stemming from fear because the dog can develop confidence in his defensive strategy that he show little overt sign of his underlying anxiety.
Pois Fang, no Ajax essa fobia durou 10 anos.nicasxi Escreveu:O Simão por exemplo, não tem algum medo, ele tem pânico. É aflitivo ver o desespero deste canzarrão enorme a querer esconder-se nos buraquinhos mais pequenos que houver. E nessas tentativas desesperadas, claro, parte tudo, magoa-se, fica num estado terrivel...fang Escreveu: Bolas...
Já tive animais com algum medo de trovoadas e foguetes, mas nada comparado com isso!![]()
Alias, na maioria isso passou com o tempo.
Sinceramente , compreendo a Dino, é mesmo um pesadelo.
Musky Escreveu:Doglover
Efectivamente você não percebeu o que eu escrevi. Exemplos:
Eu escrevi: "Idade do cão: 3 meses. Comportamento totalmente corrigido em 30 dias. Sem biscoitos nem miminhos. Sem castigos nem ralhos."
Você comenta: "por se opor ao treino positivo"
Ora só existe UM método rápido, seguro e eficaz de tirar medos a cães. Agir com naturalidade, descontração e à vontade perante o objecto do medo. E deixar o cão observar a nossa atitude, cuja ele irá absorver, relaxando progressivamente.
Qualquer outro método, seja o positivo "biscoito+miminho" ou o negativo "ralho+palmada" só irá agravar a situação.
Eu tinha escrito: "Não permitir cumprimentos de desconhecidos"
Você comenta: "não permitir nenhuns cumprimentos"
Ora não confunda "desconhecidos = gente que você não conhece" com "pessoas suas conhecidas a quem você apresenta o seu cão".
Se você permite que qualquer desconhecido na rua faça festas ao seu cão, arrisca-se a que ele seja roubado com facilidade (e há por aí vários tópicos sobre este perigo). Se você condicionar a aceitação de festas a um comando seu, o seu cão será sociável e simpático com quem você quiser e estará a salvo de pessoas mal intencionadas.
Está a ver as diferenças?
Outra confusão que você faz é entre ser-se frontal e ser-se grosseiro. Mas neste caso não vou entrar em explicações para não aborrecer a Zitapets, que até tem razão.
Era precisamente aqui que queria chegar ... é preferivel pecar por excesso neste caso do que por defeito.c_saraiva Escreveu:Bem, eu vou explicar direitinho porque não concordo com a musky.
Aparece aqui um forista que nunca tenho visto por cá, diz que tem um cachorro novo que se mostra timido e se tenta esconder perante festas.
Parto do principio que a experiencia do forista a nivel de treino não seja muita, caso contrario resolveria o problema ele mesmo.
Parto tambem do principio que se o comportamento do cachorro se mantiver, estamos perante um cão timido e medroso.
Como sabemos (quem tem experiencia com este tipo de cães ou pelo menos quem já leu alguma coisa sobre o assunto) cães medrosos podem tornar-se agressivos e reagir violentamente contra aquilo que lhes causa medo e este é o tipo de agressão mais dificil de corrigir (ainda por cima com um dono inexperiente).
As causa, podem ser genéticas ou ambientais (má sociabilização ou experiencias negativas vividas pelo cão)
http://www.petplace.com/dogs/fear-aggre ... page1.aspxFear Aggression By Dogs Directed Toward People
Causes
Genetic factors. Some breeds and breed lines are quite well known for anxious and fearful behavior. In general, herding breeds may be more at risk of developing fearful behaviors than other breeds, though any dog may become fearful and aggressive to strangers if circumstances dictate.
Inherited fearfulness is known to occur. Hypothyroidism is one mechanism by which apprehensiveness and even frank fearfulness may be propagated.
Not absolute hypothyroidism, which is associated with lethargy and inactivity, but the subliminal state of "borderline hypothroidism," in which anxiety may be enhanced. Detecting this hormonal shortcoming and treating it by restoring thyroid hormone levels to an optimal level will often restore a dog's confidence and alleviate its fearfulness.
Environmental factors. Lack of socialization or unfortunate experiences with strangers during the "sensitive" period of development (3 to 12 weeks of age) sets the stage for fear aggression. Relative isolation from strangers leads to a global mistrust and suspicion of unfamiliar persons, whereas adverse experiences produce more targeted response. Men and children are most likely to be the subjects of dogs' fearfulness with respect to of people, probably because of their greater propensity for agonistic behavior toward animals. Although the early period of life provides the most rapid and indelible form of learning, extremely distressing incidents later in life can also result in permanent learning of the regrettable type. In their wisdom, dogs sometimes generalize their learning to include all men or all children, though fearful learning can be as specific as being associated with only men wearing tall hats or men with white beards.
A pup that is destined to become fear-aggressive is usually underconfident around strangers from an early age. As strangers approach and enter the dog's home ground, the pup will back up and bark at them and will flee to a safe distance if approached. Dogs that have been mistreated may become "hand shy" or agitated by the movement of strangers' feet. As the pup matures, he gains confidence. He also learns, from strangers' reactions, that a strategy of intimidation works, so he intensifies his repellent behavior. This learning accounts for the typical direction of fear-aggression toward people who are not comfortable around dogs. The dog perceives this uncertainty and capitalizes upon it. In the final stages of its evolution, fear aggression can be difficult to recognize as stemming from fear because the dog can develop confidence in his defensive strategy that he show little overt sign of his underlying anxiety.
Como o cachorro em questão se mostra timido, possivelmente esta propensão genética já estará presente. E o meu conselho foi fazer a melhor sociabilização que for possivel e apresentar ao cachorro tantas situações novas quanto possiveis para que deste modo os medos do cachorro se dissipem e ele cresça saudavel e equilibrado.
A musky diz para não se exagerar na sociabilização para que o cachorro não se torne "maria-vai-com-todas", mas na minha opinião, caso estejamos perante um forista sem grande experiencia de treino canino, não vai ser facil para ele quantificar a medida em que deve deixar o cachorro ser abordado por desconhecidos para ter uma sociabilização perfeita, certo?E sendo um cachorro timido/medroso, acho preferivel a sociabilização pecar por excesso que por defeito...É muito mais facil para um dono inexperiente controlar um cão brincalhão que só quer festas de toda a gente do que um cão que reaja violentamente contra pessoas porque estas lhe causam medo...
Não vejo a preto e branco, mas em relação ao preconceitos tem razão ... é ridiculo mas acontecem situações dessas ... o melhor é mesmo ensinar o cão a ignorar os estranhos... mas no caso deste forista terá de primeiro acabar com o medo dos estranhos coisa que só acontecerá com alguma associação positiva aos mesmos, por isso não dá para passar de uma fase para a outra e deixar o intermédio.Musky Escreveu:Doglover
E lá vamos nós outra vez....
Vocês veem tudo a preto e branco. Esquecem-se dos cinzentos...
Sabia que há pessoas que teem medo de cães? Sabia que há muitas pessoas que não conseguem distinguir entre uma aproximação amistosa e uma aproximação agressiva?
Pecar por excesso?
Olhe, tenho uma vizinha que mandou treinar a sua pitbull para ser super-amistosa. E já perdi a conta aos problemas graves que isso que lhe causado. Ainda ante-ontem houve mais uma cena macabra, com ameaças de queixa à polícia e etc., só porque a cadela ergueu o focinho para um desconhecido à espera de uma festa e o tipo desatou aos berros "estes cães são perigosos", "não podem andar na rua" "eu dou um tiro no cão" e etc.... foi de tal ordem que acabei por atravessar a rua e ir-me meter na conversa armada em árbitro, mandei a vizinha embora e ferrei uma descompostura no homem.
Serve de exemplo para a vantagem de treinar certos cães por excesso?
E que tal treinar o cão para ignorar (não ter qualquer reacção) os desconhecidos?
É mais fácil controlar um PA brincalhão (ou um pitbull, ou um rottweiler) do que um agressivo, em termos de problema social?
Com os actuais estigmas, meu caro, venha o diabo e escolha. Porque no computo final, o resultado=problema é o mesmo.