Quanto ao resto: estereótipos, estereótipos, estereótipos...

Desde que o homem é homem que lhe é inerente o sentido estético. O vestuário, para além de proteger, sempre serviu para embelezar. Há achados arqueológicos que comprovam que, desde as eras mais remotas, as pessoas usavam maquilhagem e adornos.
A questão é que, até há pouco tempo, roupa bonita, adornos, cuidados estavam reservados a um círculo muito restrito, para os quais já existia uma pequena indústria de moda. A moda massificou-se e a indústria cresceu em conformidade.
A indústria da moda tem lados negativos, é certo, mas felizmente tomou-se consciência disso e está a tentar-se inverter a marcha (estou a pensar na anorexia, por exemplo). Cada vez mais vejo que se incentiva que as pessoas aprendam a gostar de si como são, a valorizar aquilo que têm de melhor. A própria cirurgia estética tende a ser mais ética, moderada e razoável.
O fenómeno da droga não deve ser mais acentuado no mundo da moda que noutros círculos artísticos.
Se um jovem for bem formado e tiver pais bem formados, não comete loucuras só para singrar rapidamente, quer no mundo da moda quer noutros. E, neste particular, como o que se vê por enquanto é o contrário (muitos pais até que desde cedo condicionam as criancinhas nesse sentido e meios de comunicação que o fomentam), a legislação devia ser mais apertada.
Como em tudo, a chave está no bom senso e no equilíbrio.