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Em relação ao termo "activação", creio que se trata da insersão do nº do chip com os respectivos dados no SIRA. Ou seja, um chip pode estar activo (a funcionar bem) mas se não estiver na base de dados é o mesmo que nada.
A minha vet quando faz a "chipagem" dos dogs, dá-me o original do impresso, o triplicado fica no livro e o duplicado é enviado para o SIRA num envelope RSF para o efeito no prazo de 2/3 dias.
Não percebo como é que há vets que não enviam o respectivo duplicado, já que é obrigatório. Como justificam a ausencia de folhas no "livrinho" do SIRA com nº de ordem sem envio de informação??
É que eu tenho originais do impresso da insersão na base de dados do SIRA e não na base de dados de um vet.
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Realmente, essa questão é pertinente. A minha também faz assim: o papel é triplicado, um fica para ela, outro para mim e outro vai no envelope RSF. Então, mas e se ela não regista no livro? Ou seja, der sumiço no documento? (Claro que eu teria à mesma a contraprova e a base de dados do SIRA também, por isso, acho que nenhum vet teria interesse nisso, a não ser que ele próprio ficasse com o documento que segue no envelope RSF porque esse, sim, é que vai para a base de dados do SIRA). Por isso, não interessa realmente os duplicados que temos, quer o vet, quer eu... Basta um de nós não cumprir com o envio do documento para o SIRA que fica realmente registado na base de dados do SIRA, para esse registo não aparecer. É uma faca de dois gumes... ou o dono confia no vet ou o vet confia no dono. Por outro lado, se há legislação que é aplicada sob ética profissional e deontológica dos médicos veterinários acho que estes deveriam ser eles os responsáveis pelo envio; mas por outro, como dona responsável que sou pela minha cadela, prefiro mil vezes ser eu a enviar esse documento. E assim o fiz, pois a recepcionista do vet já se estava a fazer a ele...
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Quanto a alguns criadores colocarem chip, todos sabemos que é verdade. Mas como não são preenchidos (nem podem ser requisitados sem ser por vets) os respectivos impressos SIRA, logo nunca entram na base de dados deste. Apenas entram na base de dados do CPC, uma vez que não é exigido o dito impresso do SIRA (basta ser prenchido o campo no verso do registo provisório por um vet amigo, ou mesmo a assinatura e o nº de célula pode ser falsificada... digo eu...). Isto serve para identificar o exemplar perante o CPC mas de pouco serve se o animal se perder. Só mesmo através do CPC.
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Resta saber se essa base de dados é mesmo eficaz...
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E isso de distribuidores de chips mais leitores oferecerem material a pessoal não credenciado (não veterinários) é ilegal (creio) já que a colocação de chip é um acto médico. E o SIRA não distribui, penso eu, impressos a quem não é veterinário. Mal será se assim não for.
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Pois, mas se calhar em campanhas de chipagem gratuita acabam, se calhar, por pôr estagiários que não conferem tudo como deve ser, não poderá ser? E provavelmente é nisso que dão as confusões das campanhas... São tantos, que o erro humano pode acontecer com frequência, infelizmente (não sei, isto digo eu)...

E se há pessoal não autorizado a fazer chipagem acho que deveria ser proibido.

Mas mais uma vez há uma questão que se prende: há poucos veterinários dispostos a administrar chips à borla, como acontece na maior parte das campanhas. Sendo assim, o que se faz quando é necessário chipar vários cães que são adoptados numa determinada campanha e há vários voluntários das associações disponíveis?
Isto é só uma pergunta e acho que se torna pertinente, dado que é um facto adquirido que há poucos veterinários a fazer voluntariado com as associações...
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Voltando ao tema... Já contactaram o CPC?? [/quote]
Pergunto o mesmo e também se já sabem dos resultados da análise da Leishmaniose? (À minha também fizeram e eu soube logo no próprio dia). Porque está a demorar tanto?
