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Moderador: mcerqueira

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Camarera
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Registado: domingo jun 06, 2004 10:35 am

sábado jul 17, 2004 9:39 pm

"Descoberto em 1986 o FIV é uma das principais causas de eutanásia de gatos.O principal meio de transmissão dá-se através de dentadas pela saliva, e não por contacto sexual como no caso do HIV humano. Outras fontes de infecção são através de transfusão de sangue, da mãe para o filhote, caso ela se infecte durante a gestação, e através da amamentação. Acredita-se que ele também possa ser transmitido pelo contacto prolongado com animais seropositivos, por compartilhar comida e água, possibilitando o contacto com a saliva dos animais contaminados. mas esta hipótese é mais remota sem bem que ainda não se encontre colocada de parte.

Os animais mais susceptíveis são os machos inteiros (não castrados) e gatos de vida livre ou domésticos que têm acesso a rua, pois a transmissão por dentada pode ocorrer durante as lutas territoriais. Gatos que vivem em ambientes com muitos animais, com introdução frequente de gatos novos, também estão expostos.

O vírus infecta primariamente as células de defesa (linfócitos), destruindo-as lenta e gradualmente. O animal passa por cinco fases da doença até chegar a uma imunodepressão. Isto demora anos, e uma das características da doença é o longo período de latência, ou seja, o animal infectado não apresenta nenhum sintoma durante anos (portador assintomático).

Como suspeitar que o gato está infectado? Não existe um sintoma específico, o que vai chamar a atenção são sintomas de baixa imunidade. Animal que apresenta infecções frequentes, ou recorrentes, doenças incomuns, perda de peso, febre de origem desconhecida, são prováveis seropositivos. Pode também apresentar anemia e alguns tipos de tumor.

O diagnóstico é feito através de exame de sangue para confirmar a presença de anticorpos contra o FIV na corrente sanguínea. É importante frisar que uma vez soropositivo, o gato torna-se importante fonte de infecção para outros gatos, sendo ideal testar todos os animais da casa e manter os seropositivos isolados dos seronegativos. Outras medidas de controle são castrar o animal e evitar que ele tenha acesso a rua, além de rigorosos cuidados e visitas constantes ao veterinário. Existe vacina disponível desenvolvida nos Estados Unidos mas a sua eficácia não é de 100% e ainda se encontra no inicio de sua distribuição. "
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