Alguém recorda?

[mimivieira]

Hoje faz anos que o Carlos Paião faleceu num trágico acidente na A1 no dia 26/8/88, ele viva ao pé de mim e a situação da morte dele ainda hoje é falada, a familia e população diz que ele foi enterrado vivo e hoje quando de manhã fui comprar o jornal e beber o meu café já se comentava mais uma vez o assunto.
Era uma pessoa amada por toda a gente eu que o conhecia pessoalmente todos os anos nesta altura o recordo.

Já agora ontem dia 25/8/88 também foi o trágico incendio no Chiado

Desculpem mas eu prefiro recordar isto na arca do que pensar que qualquer dia temos a arca só com clones

[fang]

Hoje faz anos que o Carlos Paião faleceu num trágico acidente na A1 no dia 26/8/88, ele viva ao pé de mim e a situação da morte dele ainda hoje é falada, a familia e população diz que ele foi enterrado vivo e hoje quando de manhã fui comprar o jornal e beber o meu café já se comentava mais uma vez o assunto.
Era uma pessoa amada por toda a gente eu que o conhecia pessoalmente todos os anos nesta altura o recordo.

Já agora ontem dia 25/8/88 também foi o trágico incendio no Chiado

Desculpem mas eu prefiro recordar isto na arca do que pensar que qualquer dia temos a arca só com clones

Correcção:
Foi na Nacional 1, junto à ponte da Amieira (em frente à Quinta do Brinçal), a poucos quilómetros de ondo vivo...

Tenho uma grande amiga que cantava no coro dele (ainda criança na altura), que cada vez que passa por esse local, as lágrimas teimam em escorrer-lhe pela cara...

[mimivieira]

Pois fang se calhar é isso nacional 1, mas aqui as pessoas falam A1 e no dia de hoje por todo o lado aqui se comenta a morte dele e celebram sempre uma missa.

[Nici_girl]

Cinderela

"Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.


Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

[Refrão]
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,
vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.

Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.

Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele atéchorou...

[Refrão]

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitosplanos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.

E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."

Autor: Carlos Paião

Adoro cantar esta musica é o atributo que lhe dou

[mimivieira]

São lindas as letras e músicas

[leonildecarvalho]

Infelizmente fui ao funeral dele . Está no Cemitério de S. Domingos de Rana.
Vivia aqui em Tires, mimi
A viúva já refez a sua vida e é feliz que, aposto que era o que o Carlos Paião mais gostaria de ver, a sua esposa feliz!!!

Que esteja em Eterno descanso

Leo

[mimivieira]

Leo eu também fui ao funeral dele e ele depois de casado esteva sempre na vivenda aqui na madorna em frente onde comemos o cozido à portuguesa , a mulher ainda la teve o consultorio de pediatria muito tempo e refez a sua vida com um médico

[leonildecarvalho]

Bom dia.

mimi,

Pois eu não o conhecia pessoalmente. Fui ao funeral em consideração a um familiar dele.
Quanto à casa da Madorna, eu sei que a tinham ainda antes de adquirirem a de Tires. Depois mudaram-se para cá e algum tempo depois aconteceu o acidente.
A casa daqui ficou desabitada por imenso tempo, após a morte.... Só a da Madorna passou a ser utilizada pela viúva. Entretanto a moradia daqui, no Bairro Conde Monte Real, esteve à venda, já muito depois do falecimento... e uma amiga minha esteve quase a comprá-la. Entretanto a compra não se concretizou, por opção dela.

Eu evitei escrever o nome da viúva, uma vez que ela tem o direito à sua privacidade e não a ver o seu nome em foruns da internet... Quem era figura pública era o falecido Dr. Carlos Paião e por isso mesmo mais sujeito...!
Contudo, já que "escarrachaste" o nome da Drª (devias retirá-lo, por educação respeito ao falecido e à vida actual e privada da senhora! Deixa lá a senhora no seu cantinho...)..., então aqui vai: Ela casou com um Médico Psiquiatra. Que sejam muito felizes.

Leo

[Trucas]

Curiosamente recordo mais o incêndio do Chiado do que propriamente o acidente do Carlos Paião... Embora me recorde também dele... Cantava muito bem e as suas músicas tinham sempre uma mensagem.

Quanto ao incêndio, nessa altura trabalhava na Rua da Prata, e nesse dia estava de folga (pois trabalhava por turnos...). Ao ouvir as notícias, e ao ver a coluna de fumo que trouxe até Almada cinzas com fartura, nem pensei duas vezes... Fui a correr para Lisboa, pois caso fosse necessário evacuar o escritório onde trabalhava na altura, queria poder ajudar no que fosse preciso.

Felizmente isso não foi necessário, mas fiquei sempre com uma enorme saudade daqueles armazéns do Chiado e do Grandela onde costumava passar muito do meu tempo vago nas horas de almoço...