A casa onde Annelisse Maria Frank (mais conhecida como Anne Frank) – a jovem judia que conta em diário a vida enquanto refugiada – viveu durante a II Guerra Mundial poderá agora ser visitado virtualmente. O museu Anne Frank, no centro de Amesterdão, já existe há 50 anos e tem anualmente um milhão de visitantes.
A adolescente alemã escondeu-se das forças Nazis, com a família e amigos, durante 25 meses, entre 1942 e 1944, nesse anexo de quartos – o Anexo Secreto – por cima do escritório do pai dela. O prédio comercial onde se escondiam tinha dois andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. Para disfarçar o esconderijo, colocaram uma estante de livros em frente à porta que dava para o anexo.
Anne escrevia no seu diário (recebido como prenda de aniversário), a que deu o nome de Kitty, para ajudá-la a passar o tempo. O Anexo Secreto tornou-se num famoso museu após a publicação do diário (1947) – que é actualmente um dos livros mais traduzidos no mundo.
A tragédia de Anne Frank tornou-se num dos símbolos do holocausto, segundo um artigo intitulado «Kinderstem» ("A voz de uma criança"), publicado no jornal holandês «Het Parool», que contava trechos do diário da menina. Annelise morreu aos 15 anos no campo de concentração de Bergen-Belsen, com febre tifóide.
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