Valor de cria de um cão.
Criar cães não significa multiplicar cães, mas sim melhorar uma raça.
Melhorar, manter, ou deteriorar uma raça ira depender da nossa escolha mais ou menos acertada dos animais a serem utilizados com valor para a cria.
Essa escolha só tem importância e efeito para os factores transmissíveis de interesso, sendo que estes infelizmente não são logo e directamente visíveis, e por isso temos que recorrer a alguns subterfúgios.
Existe antes de mais como é óbvio, o exame do indivíduo, da sua compleição, das suas aptidões (a examinar na tenra idade; pois não é um exame de treino ou de obediência) e das suas performances. O exame e avaliação da família de procriação são essenciais: os irmãos, as irmãs assim como os pais do individuo e sobretudo os próprios descendentes do individuo; são o que determina o valor de cria em primeira instância. No caso da procriação consanguínea, os avós podem também eles serem tidos em consideração.
Se queremos efectuar um trabalho construtivo para o futuro, devemos ter uma imagem da constituição hereditária dos dois progenitores a mais exacta possível.
Para tal eles devam de ser submetidos ao teste da procriação em estreita consanguinidade. Até os campeões apresentam defeitos, ao experimentarmos acasalamentos dos mesmos entre irmãos e irmãs, o resultado será frequentemente negativo, mas contudo de grande valor, não do ponto de vista financeiro, mas sim do ponto de vista da cria, porque o criador dar-se-á claramente conta do valor de procriação dos progenitores. Se porventura o resultado for positivo, o criador poderá ter aspirações a que os produtos destas ninhadas consanguíneas sejam de raça pura para um grande número de qualidades.
É vantajoso o criador poder diferenciar entre as características hereditárias puras, logo de dominância dupla, e as heterogéneas; elas manifestam-se quase completamente graças a força de imposição do gene dominante. Em vez da perda de tempo no empreender de ensaios avultadamente caros de criação, basta-nos na maioria dos casos inspeccionar com olho crítico os descendentes já existentes. Existe neles algum indevido que manifeste o defeito que interesse ao criador? Tratar-se-ia então de um genotipo heterozygoto. Se em varias ninhadas que comportam um numero aceitável de cachorros, não se encontrar nenhum cachorro que manifeste o citado defeito, podemos considerar com alguma garantia que o progenitor em causa é dominante duplo. Se os jovens manifestarem um defeito inexistente nos parentes, esse defeito é recessivo e os dois progenitores têm esse gene nas suas bagagens hereditárias. Um cão é somente um dos elos de uma corrente dentro da corrente que representa a sua raça; devam disto os nossos criadores estarem bem conscientes; os animais que de uma forma ou de outra não nos dêem satisfações na cria devem de ser eliminados da procriação. Economiza-se assim tempo e dinheiro, eleva-se o nível da selecção, reforça-se o valor dos exames de aptidões das exposições e de todos os géneros de exames de aptidões; estas eliminações têm também motivos pessoais em que as suas consequências são imperativas. Mais vale perder uma folha da coroa dos louros do que a coroa inteira segundo o dito de
Sewal Wright.
PS: segundo as normas da WUSV e do PACP a reproduçao entre parentes proximos esta proibida abaixo de 2-3 ou 3-2 assim sendo 2-2; 1-2 ; 2-1;1-3; 3-1; 1-4; 4-1; 1-5 ; 5-1 nao podem ser feitas. Logo a avaliaçao do valor dos exemplares para a procriaçao fica assim e aqui um boacado comprometida
Valor de cria de um cão.
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- Registado: quarta set 28, 2011 11:19 pm
Há uns anos um individuo deixou aqui um destes textos ressalvando que quando nascem mais cães do que se ache que a cadela pode tratar per si , se deve abatê-los.
Porque é que 2:3 é permitido e 4:1 ou 5:1 não? 

<p>I see dumb people. They don't see each other. They only see what they want to see. They don't know they're dumb. I see them all the time. They're everywhere. </p>