È mesmo? Então leia...
http://maesdefelinos.blogspot.com.br/se ... date=falseABANDONADOS - O SILÊNCIO DOS INOCENTES (por Claudia Porto, em Gatos do Rio )
A dor dos abandonados se espalha de norte a sul do Brasil. Em praças, hospitais, parques, terrenos baldios e áreas abertas de todo o país, centenas de filhotes e adultos são despejados todos os anos, nas piores condições possíveis.
Sofrendo com a violência e a crueldade humanas, estes animais não recebem nenhum olhar generoso por parte da maioria da população. São perseguidos e capturados, condenados a viver uma vida de párias sob a acusação de transmitirem doenças, emporcalharem os parques e praças e destruírem a fauna nativa.
Discute-se muito se a violência contra os animais têm crescido nos últimos anos na mesma proporção em que cresce a violência contra a sociedade em geral. Sem dados estatísticos precisos, é difícil definir essa questão.
O que se sabe com certeza é que são cada vez mais freqüentes os casos de crueldade e maus tratos que vêm ao conhecimento público. A cada dia aparecem dezenas de novas denúncias e descobrem-se novas formas de barbárie. A imaginação humana parece não ter fim, não parece haver limites para o sadismo de nossa espécie... Não há nenhuma ética nessas mentes doentias.
São muitas as histórias, são muitos os relatos...
Em 2001, no Clube Militar, RJ, os gatos que moravam em um buraco foram perseguidos com um extintor de incêndio e tentou-se capturá-los utilizando pedaços de plástico, vedando em seguida a saída. Dois anos antes, a direção do Clube já havia tentado eliminar os gatos da mesma forma.
Em janeiro de 2003, um funcionário do Supermercado Nacional, em Rio Grande, RS, matou com requintes de crueldade um gato que havia entrado no estabelecimento. O crime, presenciado por um motorista de táxi, foi ordenado pelo gerente. O gato foi arrastado por uma corda presa ao pescoço, e atirado contra o meio fio da calçada em frente, como se fosse um pedaço de pano.
Em maio de 2003, em Mirassol, SP, a polícia prende um aposentado apanhado em flagrante enquanto tirava a pele de um gato siamês no quintal de sua casa. Dentro de casa, haviam mais dois gatos. O acusado confessou que tinha hábito de roubar os animais das vizinhanças e comê-los.
Na Praça Antero de Quental, RJ, existiam cerca de 14 gatos, a maioria extremamente mansos; todos castrados e vacinados. No dia 12 de junho de 2003, aproximadamente ao meio dia, um senhor branco, que aparentava ter cerca de 60-70 anos soltou um cachorro de grande porte, incitando-o contra os gatos, apesar dos apelos de transeuntes. O cão trucidou a gatinha mais velha, que não conseguiu fugir, e rosnava agressivamente em cima do corpo gato até para o proprio dono. O senhor conseguiu sair com o cachorro quando ameaçaram de matar o animal. No dia seguinte outro homem, que gostou da cena, ameaçou que, de madrugada, iria acabar com o restante dos felinos. Os dois individuos não foram identificados para que se pudesse tomar alguma outra providência. Mas a história não termina aqui. Cães foram e vem sendo usados incessantemente para destruir colônias de gatos em vários locais da cidade, como aconteceu no Extra Boulevard.
Em outubro de 2003, um policial mata uma gata no 23º Batalhão da PM, no Leblon, RJ. O policia segurou a gata pelo rabo acima da cabeça e a atirou na parede repetidas vezes, torturando-a até a morte. A violência foi tamanha que, ao se fazer a autópsia, constatou-se que a coluna da gata estava quebrada.
No início de maio de 2004, a polícia investigou envenenamento de animais em ruas da Tijuca, RJ. De acordo com o que foi divulgado, um serial killer atacou nas ruas do bairro, matando pelo menos 11 animais. Para envenenar os animais, o criminosos jogava dentro de todas as casas carne com chumbinho além de espalhar o petisco pelas calçadas para atrair os animais que passeiam pela vizinhança.
Na Flórida, EUA, um menino de 8 anos tortura um gato de 4 meses de idade, provocando fraturas no crânio e na boca do animal. O crime é considerado pelas autoridades um "delito menor".
No Colorado, EUA, pelo menos 42 gatos foram mutilados e mortos. Os órgãos foram retirados cirurgicamente e colocados enfileirados ao lado dos corpos. A polícia procurou o serial killer, em vão.
Uma senhora inglesa teve sua gata raptada e recebeu pedaços de sua orelha pelo correio. O animal voltou para a casa depois disso. Em outras ocasiões, a gata já havia sido queimada e envenenada.
Uma vez, voltando para casa, vi um automóvel acelerar apenas para passar por cima de um gato preto que se atreveu a atravessar a rua justamente naquele momento. Os segundos de agonia a que assisti ficarão marcados como um pesadelo que se repete para sempre.
Um filhote foi jogado da janela de um ônibus em meio ao trânsito; felizmente, sua vida não durou mais que poucos segundos.
Um persa, adulto, é jogado pela porta de um carro em uma rua movimentada do Rio de Janeiro.
Um gato aparece em sua casa pela manhã com uma flecha, disparada por um arqueiro anônimo.
Outro amanhece com a língua pela metade, cortada por algum lunático. Uma gatinha é encontrada queimada e com o rabo quebrado.
Um pequeno gato é girado pela cauda até arrancá-la.
Vários gatos de rua têm os olhos furados por adolescentes que fazem dessa prática um passatempo das tardes de sábado.
Animais são espancados, chacinados, torturados e envenenados diariamente em todo o país. A lista não parece ter um fim.
O abandono resulta em mais tragédias. A violência contra os animais de rua se amplia, apoiada no desamparo e na inocência dos mesmos, incapazes de reconhecer o perigo vindo de seres que aprenderam a não temer, mas a amar.
***********************
E aí, você ainda acha que seu filho merece ser livre?
Acha mesmo? Puxa....
O que ele te fez pra você o odiar tanto?